Somam-se quatros (4) anos sem que haja
um pronunciamento coerente por parte do tribunal judicial de Quelimane,
cidadãos e familiares do jovem moçambicano, Jaime Paulo conhecido nos
meandros artísticos por Max-Love clamam por justiça. Max Love foi
baleado mortalmente na cabeça em 2013, precisamente a 21 de novembro por
um agente da polícia de proteção de altas individualidades em frente a
residência oficial do governador da província da Zambezia. Um dia depois
do anúncio dos resultados das eleições Municipais que deram a vitória a
Manuel de Araújo, candidato à presidência do Conselho Municipal de
Quelimane pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Max-Love
festejava a vitória do partido quando foi alvejado.
Fontes seguras afiançaram ao Semanário
Txopela de que o processo continua “engavetado” naquela instituição e
que passos sólidos ainda não foram dados com vista a apurar a veracidade
dos factos e condenação dos possíveis culpados daquele crime tido como
homicídio qualificado.
O caso encontra-se registado com o
número de processo 55/2014 cujo arguido chama-se Manuel João. Entretanto
sabe-se que existem provas em vídeo e fotografias submetidas ao
tribunal que mostram o momento do baleamento e o presumível autor.
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