Em declarações à imprensa, à saída de uma audiência com o seu homôlogo angolano, Georges Chikoti, afirmou que essas relações "são excelentes", mas é importante dinamiza-las, num espaço curto de tempo.
"Estamos em condições de relançar rapidamente a cooperação, dado o crescimento nos dois países. Moçambique teve agora uma instabilidade militar que criou alguma perturbação e sem a instabilidade vai continuar a crescer", expressou.
Disse que com essa estabilidade política, fruto do recente acordo entre o Governo e Renamo, há um "vasto campo para a criação de sinergias na cooperação entre os dois países e no crescimento da sua contribuição para o crescimento da região".
Mostrou-se satisfeito com os resultados das conversações, sublinhando que os acordos a serem assinados devem ser tratados com cuidado.
"Os acordos a que o ministro se referiu são absolutamente necessários. Quer nós em Moçambique, quer o Governo em Angola têm estado sob pressão da sociedade civil, em relação à questão dos vistos", expressou.
Reforçou que esta questão é delicada e deve ser tratada de forma faseada, privilegiando a facilitação dos vistos, para a posterior atender à supressão dos vistos, assim que estiverem criadas as condições, nos dois países.
"Isso de vistos celebra-se com um país e depois tem de celebrar com todos os outros. Nós conhecemos a porosidade das nossas fronteiras, os riscos que ainda os nossos países correm para consolidarem as suas independências e integridade territorial", afirmou.
Quanto à garantia do candidato da Renamo às eleições presidenciais de Moçambique de aceitação dos resultados, disse ser "um sinal positivo" e augurou que a garantia seja mantida.
"É um sinal bastante positivo e de coerência. Espero que persistam", concluiu o governante moçambicano.
-- Angop
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