Líder da Renamo exige garantias do Presidente moçambicano antes de "limpar" eleições
"Esse encontro é muito importante para mim e para o próprio Presidente da República, porque ele vai deixar o poder", afirmou o presidente do maior partido de oposição em Moçambique, em entrevista por telefone à Lusa.
Dhlakama disse que, no encontro entre os dois líderes, ainda por marcar, exigirá garantias de que o Presidente Armando Guebuza deixe instruções, no fim do seu mandato, ao partido no poder para preservar o acordo de cessar-fogo e o entendimento com o Governo, assinados pelas delegações das duas partes no domingo, salientando que "foi sempre a Frelimo que atacou a Renamo e violou os acordos".
O Presidente da Renamo pediu a criação de uma comissão da verdade para investigar mortes de civis na recente crise militar em Moçambique, afirmando que os confrontos provocaram milhares de baixas no exército e apenas 25 no seu partido.
Em entrevista por telefone à Lusa, Afonso Dhlakama anunciou o desejo de criar "uma comissão da verdade, à semelhança do que fizeram na África do Sul, com [Nelson] Mandela, depois do fim do 'apartheid'".
"Podemos criar uma comissão da Renamo, da Frelimo, do MDM [os três partidos representados no parlamento], mesmo alguns oficiais, para investigar nas zonas afetadas por esses confrontos militares", afirmou Dhlakama, que declina responsabilidades nas baixas de civis.
Líder da Renamo diz que aceitará resultados das eleições em Moçambique
Maputo, 27 ago (Lusa) - O líder da Renamo disse à Lusa que reconhecerá, pela primeira vez na história da democracia em Moçambique, os resultados das próximas eleições gerais, acreditando que a nova lei eleitoral é credível e garante uma votação transparente.
"Com certeza. Por isso, andámos a lutar por uma lei credível, para permitir que as coisas sejam transparentes", declarou Afonso Dhlakama, em entrevista à Lusa por telefone, quando questionado se, após a alteração da lei eleitoral, no âmbito das negociações da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) com o Governo, o maior partido de oposição reconhecerá os resultados em qualquer cenário.
"Se todos os moçambicanos e os partidos seguirem as regras da lei eleitoral, quem vier a ganhar as eleições, mesmo que seja um partido pequenino, queremos ser os primeiros a reconhecer a derrota", afirmou Dhlakama, que espera, porém, uma vitória nas presidenciais e do seu partido nas legislativas e assembleias provinciais.
LUSA – 27.08.2014
"Podemos criar uma comissão da Renamo, da Frelimo, do MDM [os três partidos representados no parlamento], mesmo alguns oficiais, para investigar nas zonas afetadas por esses confrontos militares", afirmou Dhlakama, que declina responsabilidades nas baixas de civis.
Líder da Renamo diz que aceitará resultados das eleições em Moçambique
Maputo, 27 ago (Lusa) - O líder da Renamo disse à Lusa que reconhecerá, pela primeira vez na história da democracia em Moçambique, os resultados das próximas eleições gerais, acreditando que a nova lei eleitoral é credível e garante uma votação transparente.
"Com certeza. Por isso, andámos a lutar por uma lei credível, para permitir que as coisas sejam transparentes", declarou Afonso Dhlakama, em entrevista à Lusa por telefone, quando questionado se, após a alteração da lei eleitoral, no âmbito das negociações da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) com o Governo, o maior partido de oposição reconhecerá os resultados em qualquer cenário.
"Se todos os moçambicanos e os partidos seguirem as regras da lei eleitoral, quem vier a ganhar as eleições, mesmo que seja um partido pequenino, queremos ser os primeiros a reconhecer a derrota", afirmou Dhlakama, que espera, porém, uma vitória nas presidenciais e do seu partido nas legislativas e assembleias provinciais.
LUSA – 27.08.2014
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