A Frelimo não é pela fraude
Como já afirmei mais do que uma vez, não vejo na Frelimo intenções de cometer fraudes eleitorais. Para a oposição, esta intenção nunca lhe faltou. Apenas a oportunidade, esta é que demora chegar. Uma das oportunidade seria a «paridade». Vendo o que aconteceu nestes dois dias de campanha eleitoral, estou convicto de que o período de desavenças acusatórias está finalmente encerrado. No passado, a Frelimo também não hesitou em entregar o poder a quem por direito o teria. Falo da Beira e de Quelimane. Para os adeptos da oposição, nestes dois municípios as eleições foram livres, justas e transparentes. Por outras palavras, existe uma ideia de que as eleições só são justas se a oposição as ganha. No entanto, não existe nenhuma prova que indique ser a Frelimo uma força menos democrática que as restantes; não há provas que coloquem a Frelimo no clube dos maus a não ser as ideias preconcebidas e espalhadas por alguma imprensa. A única coisa que tem envenenado e prejudicado a convivência pacífica entre os políticos é a completamente insuportável campanha da imprensa que nos partidos da oposição se tem feito sentir sob a máxima «liberdade de opinião». Nestas eleições, a Frelimo deseja a limitação dos insultos aos seus líderes. A Frelimo deseja que o povo se exprima de modo a encontrar soluções certas para problemas certos. Há que apresentar ideias e não se limitar apenas a criticar a governação. Eu próprio propus a mesma coisa há algum tempo atrás. Contudo, também sugeri então que o mais importante era prevenir o envenenamento da opinião pública nacional através de opiniões e de artigos infames na imprensa dita independente, mas que de independência nada tem porque falta-lhe a isenção. Uma dessas opiniões que é repetida muitas vezes dá a entender que a Frelimo vai perder o poder aqui e acolá, nas eleições de 20 de Novembro, e até os mais optimistas da oposição dizem que será em todo o lado. Mas tal como a oposição defende os seus interesses em todo o país, a Frelimo de hoje saberá proteger os seus interesses mais importantes. A estes interesses da Frelimo, pertence também a protecção do povo ainda que não se encontra em posição de defender sozinho a sua liberdade política e filosófica, quando se lhe apresentam o prémio envenenando. A política do Estado e a política da imprensa devem andar de mãos dadas. Existem mais almas que não leêm o Facebook e quando se diz que a Frelimo já perdeu as eleições sem nenhuma base de sustentação, ou baseando-se apenas no descontentamento, pretende-se criar uma confusão, quando os resultados forem divulgados, dando a entender que houve fraude. O povo moçambicano não é burro, a ponto de deixar que o seu voto lhe seja roubado. Se assim fosse, estaria na rua de forma permanente. Mas não é apenas a opinião nacional que pode ser enganada. Ao dizerem isto, pretendem preparar a moral dos doadores cortarem parte da ajuda ao Orçamento Geral do Estado, sob a capa de que não houve transparência no processo eleitoral nacional e assim criar uma instabilidade na função pública, a causa da grande agitação, visto ser o Estado, o maior empregador. Pedimos, e é tempo de pedir ao mundo que não se deixe enganar. Uma oposição que mendiga catástrofes ao seu próprio governo e povo não merece crédito. Em nenhuma parte! Não se deve punir o Estado Moçambicano por causa de informações intencionalmente elaboradas e difundidas para esse propósito. Não entrem na deles. As fraudes que se falam estão mais na cabeça dos seus propaladores do que no terreno. Fala-se, por exemplo, que o MDM fora excluído de muitos círculos eleitorais. É evidente que, quer o quiséssemos ou não, poderia ter-se desenvolvido uma situação intolerável e potencialmente catastrófica na qual o país guiar-se-ia pelos apetites dos doadores. Algum embaixador sugeria que se fechasse olho para permitir que a oposição concorresse mesmo com irregularidade detectadas. Não está nas mãos do homem parar o curso de um destino que, por negligência ou falta de censo, foi desencadeado. Naquela vez, a oposição não estava preparada, e foi desqualificada. Hoje, preparou-se melhor e entrou na corrida. O que resta é deixar que o povo faça o seu melhor julgamento.
Como já afirmei mais do que uma vez, não vejo na Frelimo intenções de cometer fraudes eleitorais. Para a oposição, esta intenção nunca lhe faltou. Apenas a oportunidade, esta é que demora chegar. Uma das oportunidade seria a «paridade». Vendo o que aconteceu nestes dois dias de campanha eleitoral, estou convicto de que o período de desavenças acusatórias está finalmente encerrado. No passado, a Frelimo também não hesitou em entregar o poder a quem por direito o teria. Falo da Beira e de Quelimane. Para os adeptos da oposição, nestes dois municípios as eleições foram livres, justas e transparentes. Por outras palavras, existe uma ideia de que as eleições só são justas se a oposição as ganha. No entanto, não existe nenhuma prova que indique ser a Frelimo uma força menos democrática que as restantes; não há provas que coloquem a Frelimo no clube dos maus a não ser as ideias preconcebidas e espalhadas por alguma imprensa. A única coisa que tem envenenado e prejudicado a convivência pacífica entre os políticos é a completamente insuportável campanha da imprensa que nos partidos da oposição se tem feito sentir sob a máxima «liberdade de opinião». Nestas eleições, a Frelimo deseja a limitação dos insultos aos seus líderes. A Frelimo deseja que o povo se exprima de modo a encontrar soluções certas para problemas certos. Há que apresentar ideias e não se limitar apenas a criticar a governação. Eu próprio propus a mesma coisa há algum tempo atrás. Contudo, também sugeri então que o mais importante era prevenir o envenenamento da opinião pública nacional através de opiniões e de artigos infames na imprensa dita independente, mas que de independência nada tem porque falta-lhe a isenção. Uma dessas opiniões que é repetida muitas vezes dá a entender que a Frelimo vai perder o poder aqui e acolá, nas eleições de 20 de Novembro, e até os mais optimistas da oposição dizem que será em todo o lado. Mas tal como a oposição defende os seus interesses em todo o país, a Frelimo de hoje saberá proteger os seus interesses mais importantes. A estes interesses da Frelimo, pertence também a protecção do povo ainda que não se encontra em posição de defender sozinho a sua liberdade política e filosófica, quando se lhe apresentam o prémio envenenando. A política do Estado e a política da imprensa devem andar de mãos dadas. Existem mais almas que não leêm o Facebook e quando se diz que a Frelimo já perdeu as eleições sem nenhuma base de sustentação, ou baseando-se apenas no descontentamento, pretende-se criar uma confusão, quando os resultados forem divulgados, dando a entender que houve fraude. O povo moçambicano não é burro, a ponto de deixar que o seu voto lhe seja roubado. Se assim fosse, estaria na rua de forma permanente. Mas não é apenas a opinião nacional que pode ser enganada. Ao dizerem isto, pretendem preparar a moral dos doadores cortarem parte da ajuda ao Orçamento Geral do Estado, sob a capa de que não houve transparência no processo eleitoral nacional e assim criar uma instabilidade na função pública, a causa da grande agitação, visto ser o Estado, o maior empregador. Pedimos, e é tempo de pedir ao mundo que não se deixe enganar. Uma oposição que mendiga catástrofes ao seu próprio governo e povo não merece crédito. Em nenhuma parte! Não se deve punir o Estado Moçambicano por causa de informações intencionalmente elaboradas e difundidas para esse propósito. Não entrem na deles. As fraudes que se falam estão mais na cabeça dos seus propaladores do que no terreno. Fala-se, por exemplo, que o MDM fora excluído de muitos círculos eleitorais. É evidente que, quer o quiséssemos ou não, poderia ter-se desenvolvido uma situação intolerável e potencialmente catastrófica na qual o país guiar-se-ia pelos apetites dos doadores. Algum embaixador sugeria que se fechasse olho para permitir que a oposição concorresse mesmo com irregularidade detectadas. Não está nas mãos do homem parar o curso de um destino que, por negligência ou falta de censo, foi desencadeado. Naquela vez, a oposição não estava preparada, e foi desqualificada. Hoje, preparou-se melhor e entrou na corrida. O que resta é deixar que o povo faça o seu melhor julgamento.
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