- 17 Abril 2013
- Opinião
Brasil - Não foi só o club-k que acusou e denunciou José Pedro de Morais Júnior como ladrão, malfeitor e assaltante dos cofres públicos; bocas recheiantes de informações e autorizadas para falarem o que quiserem, longe dos canais protetores de corrupção ( Jornal de Angola, TPA e RNA) e que têm como proprietário os defensores do regime corrupto souberam com elegância difundir as malvadezas daquele quadro, criado e concebido sobre os princípios ideológicos que o MPLA fortaleceu ao longo dos quase 38 anos de independência.
Fonte: Club-k.net
Pedro de Morais é o típico quadro que não morre, profissionalmente, em vida. Mesmo que sua sanha corrupta esteja acima de qualquer outra mediocridade governamental e supere as expectativas nacional. Afinal corrupção em Angola nunca foi problema. Problema mesmo é criticar quem está no poder: o MPLA, o Governo e o seu Presidente corrupto; que a agora para surpresa de todos descobriu–se que pode ser considerado e envolvido pelo sistema jurídico, até mesmo nacional, como um delinquente comum, pelo que fez e faz; pelo que protege e deixou de proteger; por suas omissões que consistem em fazer do tráfico de influência o Capital a ser Subscrito em todos os seus negócios e empreendimentos que o mesmo tem.
Superar expectativas é coisa dos quadros do MPLA. Eles são maiores em tudo, principalmente na hora de se esquivarem de suas responsabilidades. A propósito, eles são “inocentes até provas serem encontradas”, máxima de nossa civilização, em que o MPLA e os seus queridos quadros souberam agarrar-se. O proverbio aqui mencionado é na verdade, agora, o maior princípio ideológico que o MPLA defende; o marxismo era tão frágil em suas argumentações que foi superado pelo mesmo; o neoliberalismo de Margaret Thatcher e Ronald Reagan ajudam a sustentar os artifícios de um sistema corrupto protegido pelo que há de mais ridículo: todos são inocentes mesmo quando existe crime consumado; provas nunca são encontradas, mesmo porque vivemos num sistema sem habilidades para investigar o que quer que seja. Investigar, aqui, no sistema a que nos referimos, só se for o inimigo, o crítico, o opositor, ou mesmo, quem fez do MPLA a estante onde se guardam todos os livros de desenho animado.
O perigo contra o Estado e a Unidade Nacional sempre vêm dos outros, nunca de quadros do tamanho de Pedros, Morais, Eduardos, Santos e até de seus herdeiros que vivem zombando dos cidadãos que continuam acreditando numa ordem social suja, concebida por delinquentes, e corrupta por natureza.
O MPLA é assim, precisa de quadros, sempre precisou, e vai precisar enquanto esse regime de aloprados, bárbaros e desiquilibrados estiverem no comando do país. Porque em qualquer ambiente social, refiro-me este aí, principalmente o angolano, só se mantem os quadros aqui caraterizados e descritos quando se opta pela barbárie.
O lixo naquele Movimento partidário já não é reciclado, chega a ser usado e até mesmo consumido na sua forma mais natural. Chega a ser uma grosseria de espantar o mestre das maldades: o Diabo!
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