Publicado hoje às 06:21
Ferreira Leite diz que o Governo reagiu com dramatismo e teatralização ao chumbo de 4 normas do Orçamento. A ex-ministra afirma que por este caminho teremos um país em cinzas.
Na TVI24, Manuela Ferreira Leite diz que quanto menos o Governo fizer melhor.
«Se neste momento não fosse feito nada, que era aquilo que eu pensava que ia acontecer (...) os resultados no final do ano seriam bem melhores do que aqueles que serão caso o Governo e a troika insistam em compensar estes valores que foram neste momento aliviados», refere.
A ex-ministra das Finanças confessa que chegou a acreditar que o acórdão do Tribunal Constitucional seria aproveitado pelo primeiro-ministro Passos Coelho para mudar de rumo.
«Talvez ingenuamente, mas genuinamente, fiquei convicta de que tinha saído a sorte grande ao Governo, com o chumbo, porque retirava um pouco a pressão de mais 1.300 milhões de euros nos cortes das despesas públicas e nas receitas que eram cobradas. Achei que isso era uma ajuda, que seria um bom pretexto», salienta.
Ferreira Leite lembra também que o valor 'cortado' é apenas 1 % da despesa.
«Este valor que está em causa representa pouco mais de 1 % de toda a despesa pública. Se lhe disserem em sua casa que precisa de reduzir a despesa em 1 %, pensa que vai desabar o mundo lá em sua casa? Qualquer um de nós é capaz de reduzir a despesa em 1%», frisou em entrevista à TVI24.
Em declarações ao programa "Política Mesmo" da TVI24, a ex-líder do PSD compara o esforço do executivo a um tapete rolante.
Por isso, Manuela Ferreira Leite considera que o buraco criado pelo chumbo não devia ser tapado com mais cortes.
Ferreira Leite afirma ainda que o Governo devia exigir à "troika" que explicasse como imagina Portugal no final do programa de ajustamento. A ex-ministra das Finanças acredita que por este caminho - teremos um país em cinzas.
«Se neste momento não fosse feito nada, que era aquilo que eu pensava que ia acontecer (...) os resultados no final do ano seriam bem melhores do que aqueles que serão caso o Governo e a troika insistam em compensar estes valores que foram neste momento aliviados», refere.
A ex-ministra das Finanças confessa que chegou a acreditar que o acórdão do Tribunal Constitucional seria aproveitado pelo primeiro-ministro Passos Coelho para mudar de rumo.
«Talvez ingenuamente, mas genuinamente, fiquei convicta de que tinha saído a sorte grande ao Governo, com o chumbo, porque retirava um pouco a pressão de mais 1.300 milhões de euros nos cortes das despesas públicas e nas receitas que eram cobradas. Achei que isso era uma ajuda, que seria um bom pretexto», salienta.
Ferreira Leite lembra também que o valor 'cortado' é apenas 1 % da despesa.
«Este valor que está em causa representa pouco mais de 1 % de toda a despesa pública. Se lhe disserem em sua casa que precisa de reduzir a despesa em 1 %, pensa que vai desabar o mundo lá em sua casa? Qualquer um de nós é capaz de reduzir a despesa em 1%», frisou em entrevista à TVI24.
Em declarações ao programa "Política Mesmo" da TVI24, a ex-líder do PSD compara o esforço do executivo a um tapete rolante.
Por isso, Manuela Ferreira Leite considera que o buraco criado pelo chumbo não devia ser tapado com mais cortes.
Ferreira Leite afirma ainda que o Governo devia exigir à "troika" que explicasse como imagina Portugal no final do programa de ajustamento. A ex-ministra das Finanças acredita que por este caminho - teremos um país em cinzas.
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