Na sequência do encontro com a Renamo.
O Ministério da Defesa Nacional (MDN) recomendou a Renamo para não perigar a paz e tranquilidade em Moçambique. “As Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) recomendaram à Renamo a parar com atitudes que periguem a paz e a tranquilidade no país”, disse o director Nacional da Política de Defesa no MDN, Cristóvão Chume, falando no término de um encontro entre representantes do MDN e da Renamo, a principal força da oposição em Moçambique.
Chume garantiu que as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) continuarão a preservar a paz no país, independentemente das discussões de natureza política.
“Nós vamos deixar que os políticos continuem a discutir todos os assuntos do processo democrático estabelecido no país”, disse aquele quadro, que fez parte do grupo de quatro elementos do exército, encabeçado por Graça Chongo, inspector-geral das Forças Armadas, incumbido para receber uma delegação da Renamo.
Segundo a fonte, as preocupações que a Renamo apresentou incluem questões de natureza política, tais como a revisão da Lei Eleitoral, que os militares não discutiram por se tratar de um outro fórum.
Refira-se que a Renamo tem vindo a boicotar todo o debate que tem a ver com a revisão do pacote eleitoral e já anunciou que não tenciona participar e que vai impedir a realização dos próximos pleitos.
Sobre as questões de âmbito militar, tais como a “despartidarização” das forças armadas, “nós respondemos que as FADM são apartidárias”, asseverou Chume. Prosseguindo, Chume disse que o MDN explicou com factos que nunca houve discriminação dos homens provenientes da Renamo no exército nacional.
“Convivemos num clima de amizade, unidade e camaradagem dentro do exército”, disse.
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