quinta-feira, 16 de maio de 2013

Estirpe da gripe perigosa foi trazida da China para Rússia: Voz da Rússia

16.05.2013, 15:27, hora de Moscou
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China, gripe, saúde, cientistas, Vírus
EPA

Especialistas do Centro de Virologia e Biotecnologia deverão inventar uma vacina contra o perigoso vírus H7N9, cuja estirpe já foi trazida da China. Está última continua afetada pela epidemia de larga escala a abranger cerca de 130 pessoas, das quais 36 morreram.

O Departamento de Vigilancia Sanitária da Rússia (Rospotrebnadzor) recomenda aos turistas absterem-se de viagens àquele país.
Nota-se que o vírus H7N9 colocara à beira de falência muitos restaurantes chineses. O novo tipo da famigerada gripe das aves privou-os de um dos pratos mais celebres da cozinha chinesa – pato à maneira de Pequim. Por isso, a ave tem sido a única fonte de contaminação sem haver dados exatos de o H7N9 poder contagiar o homem.
Apesar disso, o número de doentes está a superar uma centena, sendo elevado o índice de mortalidade por terem morrido quase 30% dos contagiados.
A situação vai-se agravando na ausência de vacina que está sendo elaborada em vários países. A última estirpe já foi trazida para a Rússia, os cientistas do Centro de Virologia e Biotecnologia de Novossibirsk procederam aos testes.
Pelo visto, não deve haver muita dificuldade em criar a vacina necessária, avalia a virologista Elena Burtseva, segundo a qual "a tecnologia foi elaborada, estando a mudar apenas a cepa do vírus".
Por outro lado, não há uma necessidade vital em tal vacina, podendo ela fazer parte de preparados a usar no caso de progressivo alastramento da doença no meio de pessoas, constata Elena Burtseva.
"As tentativas empreendidas pelo H5N1 que, a partir de 1997 procura infiltrar-se na população humana, não têm perspectivado a sua propagação entre os homens. Este vírus não passa de uma variante do H7N9".
No momento na Rússia não foi registrado nenhum caso de infecção. Para que a situação se mantenha estável, o chefe do Rospotrebnadzor, Guennadi Onisсhenko, apelou aos turistas russos para se absterem de visitas à China.
O mesmo se refere à Arábia Saudita onde se assiste a um flagelo de uma infecção de coronavírus, salienta o doutor em ciências médicas, perito na área de imunoterapia Mikhail Kostikov.
"Os que já estiveram ali e regressaram devem informar sobre isso aos seus próximos. Se houver sinais de doenças respiratórias, convém ficar em casa e chamar o médico que saiba dar respectivas recomendações".
Tais medidas são indispensáveis. Os contaminados estão sofrendo de sintomas semelhantes à pneumonia atípica. Dos 30 doentes, 18 morreram. O pique da mortalidade coube ao início de maio. Por isso, o Rospotrebnadzor pediu a estirpe de novo coronavírus. Tudo indica que em breve os virologos russos terão mais trabalho.

1 comentário:

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