segunda-feira, 20 de maio de 2013

Deputado Ismael Mussa candidato a edil de Maputo

 

O DEPUTADO e docente universitário, Ismael Mussá, anunciou a sua intenção de concorrer à Presidência do Município de Maputo nas eleições autárquicas de 20 de Novembro próximo como candidato independente.
 
Maputo, Terça-Feira, 21 de Maio de 2013:: Notícias
                 
Mussá é deputado da Assembleia da República (AR) há 10 anos, no primeiro mandato representou a bancada parlamentar da Renamo, o maior partido da oposição. Desde 2010, Mussá é deputado pela bancada do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), a menor no parlamento moçambicano. Ele  anunciou a sua intenção através do seu portal da rede social “Facebook”, tendo depois reiterado tal desejo ao “Notícias”. 
“O futuro da Cidade de Maputo depende não somente dos recursos financeiros e materiais disponíveis, mas também da nossa capacidade de análise, do nosso rigor, da nossa exigência, da nossa lucidez e do nosso desejo de gerir e de construir uma cidade para os munícipes”, disse Mussá.
Para a sua candidatura, Mussá apresenta duas razões, sendo a primeira o facto de, segundo ele, o Conselho Municipal da Cidade de Maputo enfrentar graves problemas de carências e de gestão de infra-estruturas sociais e económicas básicas.
 
Por outro lado, Mussá justifica que a sua candidatura surge em resposta a “inúmeros pedidos feitos pelos moçambicanos residentes na cidade de Maputo desejosos de ver a capital do nosso país como uma cidade viável, limpa, segura, próspera e inclusiva”. Mussá notabilizou-se na esfera política nacional na sua primeira legislatura (2004/2009) como deputado da AR pela bancada parlamentar da Renamo, onde foi um dos membros mais interventivos.
 
Contudo, ele saiu da Renamo em 2009 para se juntar ao MDM, formação política fundada pelo edil da Beira, Daviz Simango, depois de ser expulso da Renamo, por ter avançado com uma candidatura independente para as autárquicas de 2008. A Renamo havia preterido Daviz Simango a favor de Manuel Pereira.
 
No MDM, Ismael Mussá chegou a ser Secretário-geral do partido, mas depois foi exonerado do cargo, acusado de “tratar assuntos internos” do partido na imprensa. Na mesma ocasião, Mussá foi acusado ser um espião infiltrado no MDM ao serviço do partido no poder, a Frelimo. Hoje, Mussá é o único dos 250 deputados da AR sem direito palavra durante as plenárias e só se encontra no parlamento por imperativos da lei.
 
Lembre-se em: http://ambicanos.blogspot.pt/2013/05/ismael-mussa-anuncia-intencao-de.html

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