domingo, 12 de maio de 2013

Cleveland: Michelle Knight não quis voltar para a casa da família

 
Por Redação

Michelle Knight, uma das três mulheres que foram reféns de Ariel Castro durante mais de dez anos, já teve alta hospitalar, mas recusou voltar para a casa da família, tendo sido acolhida pela família de Gina DeJesus, uma das outras reféns.

A vítima, agora com 32 anos, não aceitou receber a mãe, nem a avó no hospital, tendo apenas recebido o irmão Freddie, que não sabia que a irmã tinha sido raptada.

«A sua pele estava branca como um fantasma», disse, salientando que a irmã «está animada em começar uma nova vida.

A família de Michelle mudou-se para a Florida depois do seu desaparecimento, em 2002, segundo disse a avó, Deborah Knight, à CBS, as agressões a que foi sujeita em cativeiro provocaram-lhe perda de audição num dos ouvidos. Além disso, Michelle terá sido mordida na cara pelo sequestrador e «poderá necessitar de uma reconstrução do rosto», adiantou.

Michelle terá sido a mais torturada das três reféns, tendo sofrido cinco abortos por ser agredida e submetida a vários jejuns.

Em comunicado, o hospital MetroHealth apenas refere que Michelle teve alta e que pedia o respeito da sua privacidade, não tendo especificado por que razão passou mais tempo no hospital.

Uma amiga da família de Gina, Lupe Collins, afirmou que Michelle «foi irmã da Gina durante dez anos naquela casa e ainda é».

«Eles vão tomar conta dela como se fosse um membro da família», disse.
23:04 - 11-05-2013

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