EM NACALA PORTO
17 DE OUTUBRO DE 2018
JORRA ÁGUA COM REGULARIDADE E POLÍTICOS DISTANCIAM-SE DO BOATO
Na verdade, alguns bairros de Nacala e sobretudo gestores de fontanários, tomaram a iniciativa pessoal de destruir, trancar ou boicotar o fornecimento de água potável a população de Nacala. Um deles é a família Moti, esta que ao ouvir dizer que populares da Matola, em grande número, não votaram no partido Frelimo, foi mandar fechar torneiras aonde aquela família provia água gratuita para todo aquele Bairro e concretizou também, a expulsão de alguns dos seus trabalhadores que ao longo da campanha, se mostraram salientes e é o caso do contabilista do armazém / oficina expulso há dias, depois de uma década de trabalho.
Por estes e outros rumores cujos quais os munícipes partilham de boca em boca, a direcção da Renamo em Nacala Porto e na pessoa do Joaquim Alfredo, Delegado Politico Distrital, diz ter se deslocado para o FIPAG de Nacala e falou com o Director Distrital sobre aquelas restrições de fornecimento de água Potável, de forma aleatória em Nacala Porto. O mesmo diz que saiu satisfeito com a resposta de Agostinho Dava, Director do FIPAG primeiro pela calorosa recepção para depois, prometer e mandar abrir comportas dos bairros declarados como sendo de escassez de agua potável.
Contudo, mais uma chamada telefónica efectuada pelo Joaquim Marques, Delegado Político da Renamo, ao actual Presidente do Município, Rui Chong Saw, resultou no distanciamento e indignação total, pela carência de água potável e prometeu reunir-se com cada estrato dos bairros de Nacala, para sensibiliza-los a não sabotagem de bens públicos, tal como os Munícipes já os acusam em nome do Partido Frelimo, facto que os sofredores, são de todos os partidos Políticos ora, Munícipes.
Recorde-se que quando há carência de água Potável em Nacala, mulheres de todas as idades e sobretudo em idade escolar, são as que percorrem longas distâncias e riscos a procura deste precioso líquido, nas zonas baixas ou a preços altos, chegando mesmo a se envolverem sexualmente com guardas de grandes depósitos e água, em troca de um galão de água potável para o consumo familiar.
Fotos: Artur Ferreira - Jornalista
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