Quem não tem plano, nem plano B consegue inventar.
A recente declaração da Renamo, em ameaçar suspender os processo de desarmamento e reintegração dos seus soldados é demonstradora de uma organização que enfrenta sérias dificuldades em se adaptar e avançar e crescer como uma instituição civil que persegue fins lícitos.
Os comandos que guiam o processo de desmobilização são conhecidos. O que guia os processos eleitorais também. O princípio que orienta a desmobilização é de que na República de Moçambique deve existir apenas uma força do estado. Em aditamento ao AGP, as forças residuais serão reintegradas ou desmobilizadas à luz do que foi alcançado. O que foi alcançado está em curso, incluindo as eleições autárquicas. Não se combinou entregar cidade X ou Y a partido X ou Y. Combinou-se fazer eleições autárquicas dentro de um comando constitucional novo.
As eleições foram feitas, os resultados começam a chegar. Existem mecanismos legais para disputar os resultados. Existe a justiça eleitoral. Devemos recordar que esta constituição é grandemente contribuição da Renamo.
Vamos separar as coisas. Sem confusão.
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