Procuradoria Provincial de Sofala arquiva o caso do rapto e assassinato do cidadão português Américo Sebastião.
. A Procuradoria Provincial de Sofala anunciou hoje, sexta-feira (26), que mandou de vez para gaveta o caso do crime de rapto e posterior assassinato do cidadão e empresário português ocorrido em Julho de 2016 junto das bombas de abastecimento de combustível de Nhamapaza, distrito de Maringue ao nível daquela província central moçambicana, crime perpetrado por esquadrões de morte que prestavam serviços ao partido Frelimo. Foram esquadrões da morte, sim, porque os testemunhas oculares no local dizem terem visto a cena em que obrigaram a vítima a entrar na viatura de marca Mahindra que traziam e sumiram para a parte incerta. Sabe-se que a vítima, antes do rapto e assassinato vinha se queixando de uma suposta perseguição de indivíduos desconhecidos que o acusavam sem qualquer prova evidente de fornecer logísticas a Afonso Dhlakama e sua guarda nas matas da Gorongosa, já que ele era um empresário e atuava no ramo agrícola.
. De salientar que o governo português na pessoa do seu presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, tem feito grandes exigência ao seu homólogo de Maputo para o esclarecimento cabal e urgente desde crime hediondo, porém, tem se redundando em tremendos fracassos. A Frelimo sempre dá voltas em esclarecer este crime dando-se de inocente, tendo inclusive chegado ao cúmulo de afirmar que os autores deste assassinato foram os guerrilheiros da Renamo, mas o povo sabe que é esse partido ( Frelimo) que criou e espalhou esquadrões da morte em todo o país para perseguir, raptar e balear mortalmente suas vítimas previamente identificadas sob diversas alegações: ou de serem simplesmente membros da posição, em especial da Renamo, ou sob alegação de as vítimas terem alguma simpatia com este partido e, que, por via disso, estejam supostamente a canalizar apoios para logística da guerrilha, oque é uma afirmação verdadeiramente falaciosa, mentirosa e sem qualquer tipo de base para ser sustentada. Importa ainda sublinhar que o caso do rapto e morte de Américo Sebastião tem gerado ambientes azedos e de crispação nas relações diplomáticas entre os dois países lusófonos. O caso dos 7 etíopes encontrados mortos na mata, também teve o mesmo destino, ou seja, vai igualmente para o arquivo.
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