segunda-feira, 23 de julho de 2018

Maior avião comercial do mundo aterra pela 1.ª vez em Portugal em Beja e atrai curiosos


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Um Airbus A380, o maior avião comercial do mundo, aterrou pela 1.ª vez em Portugal, no aeroporto de Beja, atualmente o único português capaz de o receber.
NUNO VEIGA/LUSA
Autor
  • Agência Lusa
Um Airbus A380, o maior avião comercial do mundo, aterrou esta segunda-feira pela 1.ª vez em Portugal, no aeroporto de Beja, atualmente o único português capaz de o receber, atraindo centenas de curiosos para ver o “gigante dos céus”. Trata-se do Airbus A380 que a companhia aérea europeia Hi Fly, sediada em Lisboa e que se dedica ao aluguer de aviões com tripulação, manutenção e seguros, comprou este mês, tornando-se a 1.ª companhia do seu modelo de negócio, a 4.ª da Europa e a 14.ª a nível mundial a operar um avião do género.
O avião, vindo de Inglaterra, onde participou na edição deste ano de um dos maiores eventos internacionais de aviação, o Festival Aéreo de Farnborough, que decorreu na semana passada, aterrou às 16h57 no aeroporto de Beja, o que atraiu centenas de curiosos e provocou congestionamentos no trânsito nos acessos à infraestrutura.
Trata-se de “um momento histórico para a aviação civil” em Portugal, já que é “a primeira vez” que aterra em solo nacional um Airbus A380, “um gigante dos céus e o maior avião comercial do mundo de sempre”, disse à agência Lusa o presidente da Hi Fly, Paulo Mirpuri. A Hi Fly está “muito satisfeita” por ter sido Beja a receber a primeiro voo do A380 em Portugal, “o que demonstra a capacidade” e “evidencia a potencialidade” do aeroporto “como veículo dinamizador” da região, frisou.
Em declarações aos jornalistas, o administrador da Hi Fly Sérgio Bagorro disse que o A380 aterrou no aeroporto de Beja porque, atualmente, é o único em Portugal capaz de o receber e é onde a companhia tem uma das suas bases para estacionamento e manutenção de linha dos seus aviões. Segundo Sérgio Bagorro, o Airbus A380 pode aterrar em três aeroportos portugueses, nomeadamente os de Beja, no Alentejo, e das Lajes, nos Açores, que resultam do aproveitamento civil e usam pistas de bases militares, e o de Lisboa.
Mas, atualmente, “somente o de Beja” está “preparado” para receber o Airbus A380 e ainda é preciso “ultimar alguns procedimentos” para o avião poder aterrar nos outros dois aeroportos. “Lisboa é um aeroporto extremamente congestionado e Beja é a melhor opção” e é onde a Hi Fly está “mais à vontade” para estacionar o A380 para fazer as ações necessárias antes de o avião entrar em operação comercial, explicou Sérgio Bagorro.
De acordo com informações prestadas à Lusa pela Hi Fly, o A380, que deverá entrar em operação comercial no final deste mês, fica no aeroporto de Beja “alguns dias” para “familiarização” das tripulações com a base e treino e formação das equipas de operações de terra, engenharia e manutenção da companhia sediadas em Portugal.
Entre as centenas de curiosos presentes no aeroporto para assistirem à aterragem do “gigante dos céus” estava Hélder Coelho, de 42 anos, que é de Moura e deslocou-se a Beja “de propósito” com a mulher e o filho a Beja para ver o A380 “o mais perto possível”. Trata-se de “um momento único que não quis perder por nada, porque foi a primeira vez que um A380 aterrou em Portugal e logo no aeroporto da minha região”, contou à Lusa Hélder Coelho.
Em declarações à Lusa, o “spotter” português Luís Salgueiro, que se deslocou “de propósito” de Lisboa para fotografar a aterragem e teve acesso privilegiado ao interior do aeroporto, disse que já fotografou vários voos de um A380, mas o desta segunda-feira foi “um momento único”, porque tratou-se do primeiro realizado em Portugal e por uma companhia sediada no país.
Em declarações aos jornalistas, o porta-voz do movimento de cidadãos “Beja Merece +”, Florival Baiôa, que também estava presente, disse que a aterragem do A380 foi “extremamente importante”, porque “demonstra algumas potencialidades do aeroporto de Beja”.
Poderia ter sido uma aterragem “banal”, não tivesse sido a primeira no país e feita na pista que serve o aeroporto de Beja, que “consegue receber os aviões de maior porte” e, atualmente, é a única em Portugal capaz de o receber e, por isso, foi “um dia muito importante” para a infraestrutura aeroportuária alentejana, disse Florival Baiôa. Segundo a Hi Fly, “o Airbus A380 é um avião significativamente maior do que todos os outros e carece de equipamento específico para poder ser assistido”.
Por isso, frisa a companhia, para ser possível operar o Airbus A380 num aeroporto têm de se verificar “várias condições” técnicas, como o comprimento e a largura da pista e haver uma área de estacionamento “suficientemente ampla” e meios para assistência ao avião.
Segundo a Hi Fly, a companhia e a Airbus realizaram “exaustivas” análises técnicas e de ‘performance’ à capacidade do aeroporto de Beja para receber o A380, mas “não foi necessário fazer qualquer alteração ou obras”. No entanto, foi preciso “reajustar alguns dos procedimentos operacionais para permitir a operação” do avião na infraestrutura, explicou a empresa.
Segundo a Hi Fly, o A380, que voará por todo o mundo e está equipado com tecnologia e acabamentos de última geração e motores Rolls Royce Trent 900, tem capacidade para 471 passageiros distribuídos por três classes (primeira, económica e executiva), mas numa configuração de alta densidade poderá transportar até 853 passageiros.
A performance do A380 “vai ao encontro do compromisso de sustentabilidade da Hi Fly”, porque produz “apenas 75 gramas” de dióxido de carbono por passageiro por quilómetro e “reduz emissões de gás nocivas, transportando mais pessoas com um menor impacto para a atmosfera”, refere a companhia.
A compra do A380, que tem 11 anos e foi o sexto exemplar construído pela Airbus, é “uma aposta certa” da Hi Fly, porque “consegue transportar mais passageiros com menos emissões de dióxido de carbono e de uma forma mais eficiente a nível de custos e de combustível”, frisou Sérgio Bagorro.José Montargil
Que anormalidade de notícia, que anormalidade de aeroporto que não serve para nada.
Brada aos céus este tipo de notícias. 
Querem justificar o quê?
Amora Bruegas
3 h
Irónico..., um aeroporto construído há mais de 50 anos, 1964 (Base Aérea n.º 11)! E se não tivesse sido construído na altura, tê-lo-ia sido depois, mesmo com esmolas?
Xico da Cuf
4 h
Pronto!
o Sócrates está perdoado e o dinheiro esbanjado no aeroporto justificado 
Sois Trumpa
5 h
- Tão mas o Melhor do MUNDO não é o Madeirense? Já num tou a peceber nada, expliquem-me lá ou cá com'é qu'é isso, mas afinal agora é um tubo de lata....e em Beja! Atão num era na Juventus de Turim? Ai que raiva! ai que inBeja!
Rosa Sanhá Muleque
5 h
Tudo o qui possa ser boa notícia para u Portugal é deitada abaixo pelos comentadores de notícias deste jornal vão todos ao médico tratar o rissabiamento. 
Antonio AlvesRosa Sanhá Muleque
5 h
Leia correctamente os comentários.
Trata-se de um avião que ia para a sucata!
Basta de uma cega vanglória!
PortugueseMan .Antonio Alves
3 h
"...Trata-se de um avião que ia para a sucata!..."

Ia para a sucata porquê?
Antonio SoaresPortugueseMan .
2 h
Leia o que se passa com a aviação comercial no mundo e perceberá que a tendência é matar todos os quadrimotores. Os jumbos estão a ser convertidos para carga. Este nem para isso serve. Não fosse a EMIRATES encomendar mais 36 e a AIRBUS com o rabito entre as pernas iria matar o bicho.
Mesmo assim vamos ver.
Mas claro wue há sempre um tuga para brilhar com o lixo dos outros.
E os media embarcam e demonstram total ignorância com o mercado da aviação.
Resumindo: Sucata sim, adiada por uns anitos. 
O mundo é do 777 -300ER em breve ainda mais forte com o 777X. Imbatíveis no longo curso. Qual 350 - 1000 qual quê?

Daniel Rodrigues
5 h
A propaganda, invariavelmente, é assinada pela agência Lusa. Já é hora de o Observador filtrar este tipo de “notícias”.

Antonio Alves
5 h
Grande notícia!
Miserável apresentação.
Este avião ia para a sucata! Alias outros mais novos já estão a ser vendidos em peças!
Vejam notícia e link:
E a nossa imprensa apresenta-o novinho... e com grande performance...
Lopez Turrillo
6 h
onde está o Marcelo?
José Martins
6 h
AERPORTO de BEJA
Beja, como capital de Distrito, tem direito a boas ligações rodoviárias, gratuitas e de qualidade.
É criminoso que ainda não as tenha.
Comboio rápido, como alguns defendem, seria acrescentar uma manada de elefantes brancos ao elefantesinho branco que é o aeroporto de Beja.
O aeroporto de Beja não é, nem nunca será viável seja com comboio, TGV ou Vai-Vem espacial, OK?
A questão central dum aeroporto não é a pista nem a Gare.
É o MERCADO. 
É o HINTERLAND que gera procura.
Caso contrário os aeroportos construiam-se no deserto do Sara que tem óptimas condições para fazer pistas.
Um território de baixa densidade tem que fazer investimento é no aproveitamento e valorização das potencialidades de qualidade de vida que caracterizam esses territórios.
Não pode é ter essas QUALIDADES e andar sempre a INVEJAR as "facilidades" dos territórios de alta densidade.
Não é sustentável.
Não é viável. 
É contra-natura.
Não se pode ter sol na eira e chuva no nabal.
Pedro CardosoJosé Martins
6 h
Muito confuso. Por um lado, diz que o distrito de Beja tem direito a ter acessos como os outros distritos, por outro lado seriam elefantes brancos. As pessoas de Beja não pagam impostos como os outros distritos? Quanto à sustentabilidade, com autoestrada e comboios como os que existem no resto do país, o aeroporto estaria a 1 hora de Lisboa e Faro. Quantos aeroportos low-cost existem a distâncias maiores dos destinos por toda a Europa. O investimento seria de poucas dezenas de milhões (só para os acessos, que beneficiaram também toda a região). Ao contrário da solução montijo que é má a todos os níveis, custaria mais de 900 milhões e, pelo que se houve, só vai beneficiar alguns... Gostaria de ver esta discussão feita com seriedade. 
José MartinsPedro Cardoso
2 h
Uma linha de caminho de ferro não se viabiliza com dois ou três comboios diários semi-vazios!!!
Comboio de alta velocidade em Beja seria um SATU gigante.
O SATU fechou quando tinha mais de 30 milhões de prejuizos.
O "SATU de BEJA" fecharia depois dos contribuintes terem esbanjado 3 mil milhões de euros.
Beja, como capital de distrito, tem direito a acessos rodoviários de qualidade e gratuitos porque o Plano Rodoviário Nacional, aprovado na Assembleia da República, assim o prevê, e muito bem, para todas as capitais de Distrito, como obrigação de "Serviço Público".
OK?
Isto não pode ser "uma sopa da pedra" onde até a pedra (o aeroporto) já ficou bem cara aos contribuintes.
Pedro CardosoJosé Martins
1 h
Mas quem é que falou em alta velocidade? Não conhece a existente, certo? A electrificação da linha seria suficiente. Neste momento, na viagem Beja - Lisboa, existe uma automotora a diesel, sem ar condicionado, com temperaturas superiores a 40 graus no verão e 0 graus no Inverno. A meio da viagem é necessário trocar de composição, num apeadeiro sem sombras nem bar. O tempo de espera nesse local é muitas vezes superior a 45m.
A autoestrada que ligaria Sines (também acha que é um elefante branco?) a Espanha está programada há décadas. Foram feitas expropriações e terraplanagens, agora abandonadas. O prejuízo desse abandono ninguém conta. Neste momento existem 16 km prontos, a estrear, a aguardar há 8 meses que alguém os vá inaugurar (esperam-se eleições  talvez ). Convido-o a sair da A2 naquele nó e depois me diga o que acha dos acessos a uma capital de distrito.
Retribuindo-lhe a sua simpática forma de debater, deixo-lhe um conselho e uma pergunta :
Informe-se antes de sentenciar soluções para zonas e problemas que não conhece 
OK?
Em Beja a comida é óptima, mas sopa da pedra não se faz. Quanto muito, se quisesse fazer essa fraca analogia, diria que a carne é os legumes já lá estão. Só falta a água, que até pode ser da torneira. 
Fly Man
6 h
Se calhar, em vez de dizerem que o único aeroporto a poder receber este avião é Beja, deveriam antes dizer, que é mais correcto, Beja é o único aeroporto onde temos a placa de estacionamento só para nós, O A380 pode aterrar em Lisboa, Porto e creio que também em Faro (não tenho presente a dimensão da pista de Faro). O problema é placa para estacionar (e o preço, já agora). Lisboa está congestionada, o Porto vai a caminho e Faro não fica atrás. Não dá mesmo jeito nenhum ter o monstrinho ali a ocupar espaço, à espera.
Rodrigo FerreiraFly Man
5 h
Certo. 
O de Faro têm 2490 metros de pista.

Leitor Registado
6 h
É só carregar de m.... e manda-lo seguir!
Fernando Fernandes
6 h
Caro Sérgio Bagorro
Não sei qual a sua capacidade de gestão, mas devem-lhe ter pago bem para dizer tantos disparates.
O A380 é um fiasco dos antigos.
Quando as empresas que gastaram centenas de milhões a desenvolver este monstro para fazer figas ao B747, já os americanos tinham decidido por aviões mais leves, mas económicos, mais rápidos e menos poluentes.
O A380 é fiasco nas vendas. Certo que a Emirates comprou alguns, mas unicamente porque se trata duma gestora da Hub mais concorrida da Ásia. Os normais compradores, voltaram atrás porque não é um avião rentável.
 Leva o dobro dum 777, mas para as empresas isso não deixa de tornar os 777 mais versáreis. Uma coisa é ter um 777 a voar com metade dos passageiros, outra coisa é ter um A380 com metade dos passageiros.
Nota: Quanto ao A380 levar quase 900 pessoas, só um incompetente pode dizer uma coisa dessas. Essa ideia de enlatar as pessoas, foi chão que deu uvas. Pelo mesmo preço, continuaremos a ir para a concorrência...
Se mantiverem qualidade, vale a pena andar nele (na Emirates e em executiva), mas se é para criar mais uma lata de salsichas, vá-se lixar, sff.
Não desejo mal nenhum a este projecto megalómano, mas imaginem que há um acidente com um monstros destes... nem quero pensar...
Luis Faria
7 h
Somos mesmo burgessos. Porque não chamaram a Madonna para apadrinhar o evento? E o Marcelo e o Costa? Que palhaçada 
Fernando FernandesLuis Faria
6 h
Consta que a mulher do Tosta, queria, mas...
Pedro Sousa RodrigoLuis Faria
6 h
Oh Luis já agora podia também lá ter ido juntamente com o Coelho 
ver os 3 estarolas a assistir na poltrona ao rock in Lisboa já foi tortura suficiente…. 

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