“Pena que não continuemos a ter campos de reeducação”, diz Joaquim Chissano (Repetição)
Para Joaquim Chissano, ex-Presidente de Moçambique, não foram medidas impopulares tomadas pela FRELIMO que levaram a uma rebelião contra o governo e, portanto, à guerra civil. A guerra foi, para ele, de desestabilização.
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“Guerra civil é uma guerra que nasce por causa de um conflito interno dentro de um país, entre duas partes da população ou entre entidades políticas. Não foi o que aconteceu no nosso país.” Em 1986, depois da morte de Samora Machel, Joaquim Chissano assumiu a presidência de Moçambique.
A 4 de outubro de 1992, Chissano assinou, pela FRELIMO, a Frente de Libertação de Moçambique, o Acordo Geral de Paz com a RENAMO, a Resistência Nacional Moçambicana.
DW África: Há quem diga que a guerra civil em Moçambique só foi possível, porque outros países interferiram e financiaram os dois lados da guerra. Concorda?
A 4 de outubro de 1992, Chissano assinou, pela FRELIMO, a Frente de Libertação de Moçambique, o Acordo Geral de Paz com a RENAMO, a Resistência Nacional Moçambicana.
DW África: Há quem diga que a guerra civil em Moçambique só foi possível, porque outros países interferiram e financiaram os dois lados da guerra. Concorda?
Joaquim Chissano (JC): Não concordo. Se tivesse sido só a Rodésia e terminasse com a independência da Rodésia, já estávamos quase a resolver tudo. Mas a África do Sul tomou o comando e continuou. Portanto não se tratou apenas de financiar. Tratou-se de preparar todas as condições: desde a conceção, treinamento, toda a logística e a direção das operações. E as primeiras bases daquilo que podemos chamar – para facilitar a compreensão – de rebeldes foram criadas por oficiais das forças militares rodesianas, por sinal, brancos. E os primeiros ataques foram realmente conduzidos no terreno por eles. Moçambique defendeu-se como um país soberano e utilizou as forças armadas que tinha e procurou os apoios em armamento nos países com que tinha relações e felizmente já tínhamos relações com um certo número de países sobretudo os países socialistas que nos apoiaram para aguentarmos com essa guerra.
DW África: Então quais foram os papéis da RENAMO e da FRELIMO?
JC: Os países que eram hostis a Moçambique utilizaram este movimento anti-independência, recrutaram pessoas, utilizando métodos psico-sociais, em que se formam as mentalidades de um certo número de moçambicanos que saem de Moçambique e vão oferecer-se para serem treinados na Rodésia. E mais tarde, muitos deles foram raptados e instrumentalizados e assim ingressaram no que depois veio a chamar-se de RENAMO.
E o papel deles era fazer aquilo que eram instruídos para fazer, muitos foram feitos crer que tinham um movimento próprio. Eles dizem que estavam a opor-se ao comunismo, à ditadura, mas esta guerra de desestabilização começa apenas seis meses [depois de proclamada a independência], não tinham visto como a FRELIMO ia governar, portanto estavam já com ideias pré-concebidas e começam a lutar contra nós. E se calhar essa luta obrigou-nos a ir mais depressa e a definir-nos como aliados dos países comunistas, porque tinham mobilizado toda uma força contra nós e nós tínhamos aquela proteção.
Bom, e o papel da FRELIMO era defender o país, era um país soberano, só tem um papel. A luta não foi entre a RENAMO e a FRELIMO. A luta foi entre a RENAMO com os países do exterior contra o governo, contra o Estado moçambicano. Muita gente fala da guerra entre RENAMO e FRELIMO, está errado.
DW África: Em qualquer conflito há violações dos direitos humanos. Tendo em vista as atrocidades cometidas pela RENAMO durante a guerra, como se explica a adesão sobretudo no centro do país?
JC: Não sei se isso corresponde à verdade. Mas o impacto das próprias atrocidades tornou muita parte da população, nos princípios, subserviente à RENAMO, sobretudo onde eles pareciam ser mais fortes do que a FRELIMO. Porque o critério era: “Ou você está connosco ou vocês está morto”. E, como a FRELIMO não fazia a mesma coisa, diziam “esses são mais fortes, nós temos de nos encostar aos mais fortes”. Mas isso depois desapareceu.
DW África: Acha que a FRELIMO optou por algumas medidas consideradas impopulares que terão levado ao descontentamento de parte da população?
JC: Eu não estou a ver quais medidas impopulares é que podiam ter sido tomadas. Alguns erros podem ter sido cometidos, sim, quando foi da criação das aldeias comunais. Em algumas zonas do país, o processo não teria sido bem esclarecido à população e a população pareceu sentir-se constrangida a aderir às aldeias comunais quando não era nada compulsivo. Tratava-se de uma reorganização da população para lhes dar melhores condições de vida. Mas isso foi levado pelos nossos detractores de má fé e fez-se uma campanha em volta.
DW África: Agora à distância, como avalia a existência de campos de reeducação?
JC: Campos de reeducação, para nós, significavam exatamente isso: reeducação, reabilitação das pessoas. Foi pena que nós não [continuássemos] a ter campos de reeducação. Porque não eram campos de tortura, eram realmente de reeducação. A pessoa regenerava-se. Nós criámos campos para pessoas criminosas, pessoas que tinham roubado ou até tinham assassinado. E eram reabilitadas. Era um lugar onde as pessoas faziam a sua agricultura, tinham o seu rendimento, refaziam a sua vida, tinham alfabetização, aprendiam ofícios. E então viu-se que ali estávamos a criar um modelo de reeducação de pessoas que haveriam de ser inúteis na vida e poucos países fazem isto. Mas houve uma campanha muito forte contra isto. Mas o pior é que em 1980, a guerra alastrou-se a esses sítios e tiveram de ser descontinuados.
DW África: Mas pessoas como, por exemplo, Uria Simango, que chegaram a ser da FRELIMO, foram também enviadas para campos de reeducação. Que crime cometeram?
JC: (suspiro) Deu o exemplo de Uria Simango: é a traição. Desse grupo aí é a traição da própria luta de libertação. O caso do nome que indicou, mais alguns, enquanto nós estávamos a negociar a independência em Lusaka, com a delegação portuguesa, eles estavam aqui em Maputo a organizar-se com os mais renitentes dos portugueses para se opor à proclamação da independência nacional. Chegaram a tomar a Rádio Mocambique, o aeroporto de Maputo para ir pedir que se proclamasse a independência e hastearam a bandeira portuguesa na Rádio Moçambique e fizeram a sua reunião. Um golpe de estado antes da proclamação da independência. Para não falar das traições anteriores.
Mas também aí havia alguma esperança de reabilitar essas pessoas, podia ter acontecido se não tivesse havido a desestabilização que depois precipitou o que aconteceu com eles, foram mortos por causa deste ambiente de desestabilização.
DW África: Desde a independência de Moçambique, o país tem sido governado por um só partido, a FRELIMO. A que acha que se deve isso?
JC: Deve-se à génese desse partido que é um partido de todo o povo. E continua a ser o partido de todo o povo. E com a introdução do multipartidarismo parecia ser impossível que continuasse a ser partido de todo o povo, mas as evidências mostram que o povo ainda não se esqueceu da sua génese. E portanto o povo sente-se identificado [com] este partido. Nós não tivemos uma reunião para definir que éramos um sistema monopartidário. O que aconteceu é que havia só um partido político.
DW África: Hoje em dia há mais partidos. O maior partido da oposição continua a ser a RENAMO. A que acha que se deve o enfraquecimento da RENAMO como maior partido da oposição, um enfraquecimento que se tem vindo e verificar nos últimos anos?
JC: É devido à sua génese. Assim como a FRELIMO ficou forte por causa da sua génese, a RENAMO não tinha base de sustentabilidade. Nasceu não pelo interesse da população, então à medida que o tempo passa, vai caindo.
DW África: Depois do fim da guerra em 1992, Moçambique tornou-se no menino dos olhos de muitos países doadores. Contudo, estes investimentos não têm tido muitas repercussões ao nível da economia local aqui em Moçambique. Será que o país realmente beneficiou deste apoio?
JC: Eu penso que sim.
DW África: Em que medida?
JC: Eu só posso dar exemplos: na minha aldeia não havia energia elétrica. Hoje, muita gente na minha aldeia beneficia da luz elétrica. Portanto, a economia tem, sim, impacto nas populações. (...) A estrada que vai para a minha aldeia nao era alcatroada. Hoje, passam muitos carros, levam mercadorias, as pessoas visitam-se mais. Na minha aldeia nao havia água. Hoje, há água canalizada em muitas casas. A minha aldeia fica a 300km de Maputo, nao é uma cidade. (...)
DW África: Perante o exemplo da sua aldeia, acha que o país se tornou dependente da ajuda externa?
JC: comecou por estar dependente da ajuda externa em 70% ou mais. Hoje, está dependente da ajuda externa em cerca de 40, 45%. Isso significa que há um avanco tremendo nesse aspeto de auto-suficiência. Nós hoje já nao andamos a importar milho para comer. E vamos fazer a mesma coisa com o arroz. Hoje, nós temos mais de 40 universidades no país. Portanto, a dependência está a diminuir em vários setores.
DW África: Que balanço faz destes 20 anos de paz?
JC: Os 20 anos de paz é que facilitaram o desenvolvimento rápido do país. Porque antes, logo que ascendemos à independência, em 1975, nós começámos com um desenvolvimento espetacular: no domínio da educação, triplicámos o número de escolas, o número de alunos. Mas depois vimos essas escolas e esses alunos serem dizimados pela guerra. Portanto, a paz era necessária para o desenvolvimento do nosso país.
Nota da redação: Em 2007, Joaquim Chissano venceu o Prémio Ibrahim de boa governação. O prémio, atribuído pela fundação do magnata sudanês Mo Ibrahim, pretende distinguir antigos chefes de Estado ou de Governo africanos que tenham mostrado excelência durante a execução do seu cargo.
Autora: Marta Barroso
Edição: António Rocha
Mas também aí havia alguma esperança de reabilitar essas pessoas, podia ter acontecido se não tivesse havido a desestabilização que depois precipitou o que aconteceu com eles, foram mortos por causa deste ambiente de desestabilização.
DW África: Desde a independência de Moçambique, o país tem sido governado por um só partido, a FRELIMO. A que acha que se deve isso?
JC: Deve-se à génese desse partido que é um partido de todo o povo. E continua a ser o partido de todo o povo. E com a introdução do multipartidarismo parecia ser impossível que continuasse a ser partido de todo o povo, mas as evidências mostram que o povo ainda não se esqueceu da sua génese. E portanto o povo sente-se identificado [com] este partido. Nós não tivemos uma reunião para definir que éramos um sistema monopartidário. O que aconteceu é que havia só um partido político.
DW África: Hoje em dia há mais partidos. O maior partido da oposição continua a ser a RENAMO. A que acha que se deve o enfraquecimento da RENAMO como maior partido da oposição, um enfraquecimento que se tem vindo e verificar nos últimos anos?
JC: É devido à sua génese. Assim como a FRELIMO ficou forte por causa da sua génese, a RENAMO não tinha base de sustentabilidade. Nasceu não pelo interesse da população, então à medida que o tempo passa, vai caindo.
DW África: Depois do fim da guerra em 1992, Moçambique tornou-se no menino dos olhos de muitos países doadores. Contudo, estes investimentos não têm tido muitas repercussões ao nível da economia local aqui em Moçambique. Será que o país realmente beneficiou deste apoio?
JC: Eu penso que sim.
DW África: Em que medida?
JC: Eu só posso dar exemplos: na minha aldeia não havia energia elétrica. Hoje, muita gente na minha aldeia beneficia da luz elétrica. Portanto, a economia tem, sim, impacto nas populações. (...) A estrada que vai para a minha aldeia nao era alcatroada. Hoje, passam muitos carros, levam mercadorias, as pessoas visitam-se mais. Na minha aldeia nao havia água. Hoje, há água canalizada em muitas casas. A minha aldeia fica a 300km de Maputo, nao é uma cidade. (...)
DW África: Perante o exemplo da sua aldeia, acha que o país se tornou dependente da ajuda externa?
JC: comecou por estar dependente da ajuda externa em 70% ou mais. Hoje, está dependente da ajuda externa em cerca de 40, 45%. Isso significa que há um avanco tremendo nesse aspeto de auto-suficiência. Nós hoje já nao andamos a importar milho para comer. E vamos fazer a mesma coisa com o arroz. Hoje, nós temos mais de 40 universidades no país. Portanto, a dependência está a diminuir em vários setores.
DW África: Que balanço faz destes 20 anos de paz?
JC: Os 20 anos de paz é que facilitaram o desenvolvimento rápido do país. Porque antes, logo que ascendemos à independência, em 1975, nós começámos com um desenvolvimento espetacular: no domínio da educação, triplicámos o número de escolas, o número de alunos. Mas depois vimos essas escolas e esses alunos serem dizimados pela guerra. Portanto, a paz era necessária para o desenvolvimento do nosso país.
Nota da redação: Em 2007, Joaquim Chissano venceu o Prémio Ibrahim de boa governação. O prémio, atribuído pela fundação do magnata sudanês Mo Ibrahim, pretende distinguir antigos chefes de Estado ou de Governo africanos que tenham mostrado excelência durante a execução do seu cargo.
Autora: Marta Barroso
Edição: António Rocha
NÓS todos vamos correr com a FIRlimo.
Fungula masso iué (abram os olhos).
A LUTA É CONTÍNUA
to put him in concentration camps that Frelimo leaders created to put Simangos and group. All foreigners are not interested what Mozambicans are demanding but they are interested the resources. See
what is going in the Congo today, Rwanda and Uganda
leaders are being used to keep Congo like that for "COLTON". Colton is used in airplanes,cell phones,radios,communications,telvisions, and more comes from Congo. Mozambicans must expect to suffer.
Dr.Jaime Mauricio Khamba, November 7,2013-USA.
Uma hipóteses NUNCA a excluir.
RISCO MUITO SÉRIO.
Nem dá para facilitar.
Na luta do povo ninguém se cansa.
E sempre a dizer, sem cansar,
_________
AQUI ESTÁ DIFERENÇA DE UM TSONGA/CHANGANA E XINGONDO. VALE SER PRESIDENTE?????
A LUTA É CONTÍNUA
OS CAMPOS DA VERGONHA - A história inédita dos "centros de reeducação" em Moçambique(Repetição)
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ÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ´......
A LUTA É CONTÍNUA
Dessa vez penso que ficamos mais aproximados!
1) A fundação de uma entidade se dá a partir da intenção de fundá-la, manifestado por um grupo de pessoas em reunião. Lógicamente, essa reunião tem uma ATA onde é relatada essa intenção, o que se discutiu e os nomes dos presentes.
Antes de responder às tuas pertinentes perguntas, queria referir que os meus comentários visavam esclarecer o equívoco que aqui foi levantado, segundo o qual a Frelimo havia sido fundada em Acra em Fevereiro de 1962, conforme alegara o Jaime.
Devo salientar que o anúncio público da unificação da Udenamo e MANU, e sua constituição em Frente de Libertacao de Moçambique, Frelimo, foi feita 4 dias depois, isto é, em 29 de Maio de 1962 em Acra ,para onde Adelino e outros dirigentes haviam seguido para participar na reunião do All Africa Peoples Conference.
António
Da parte do MANU havia dificuldades porque até Setembro (altura do fecho da sede da UDENAMO) ainda encontrava-se com poderes repartidos conforme os representantes de filiais: Mateus Mmole (natural de Newala) - em Dar-es-Salaam; Mfaume Mueva – em Zanzibar e Samuli Ndiacar – em Naiorobi. O primeiro passo da União, pelas conversações de 1961, devia ser em vista a encontrar uma personalidade de consenso entre estes três que tinham como outros destacados, macondes e residentes em Dar-Es-Salaam: Tomas Mujajaura, Peres, Saidi Calomba, Lucas, Francisco Mandenga e Muchequesa, incluindo um ex-auxiliar do Posto Sanitário de Diaca, Manuel Carvalho, natural de Inhambane e Pangalate Nhungua, em Zanzibar. Acontece que depois do fecho da sede da UDENAMO, foi o MANU que caiu na graça de Nyerere. Entretanto, não conseguiu impedir que o encontro de Fevereiro se materializasse.
O impulso veio de Marcelino dos Santos, apresentado por Afonso Ivens Ferraz Freitas, a 27 de Maio de 1961, como «o mesmo mestiço e natural do Mossuril, sendo filho de Firmino dos Santos e de Teresa Salina dos Santos, e portador do bilhete de identidade nº 648.523/A, emitido em Lisboa, cuja fotografia foi publicada no o Brado Africano de 13 de Março de 1960». Freitas diz mesmo que Marcelino dos Santos foi «elogiado e incitado a regressar à província para semear os seus conhecimentos, dizendo que havia concluído os seus estudos na Sorbonne, onde se formou em Ciências Económicas e Sociologia» e termina com uma convicção profunda: «estou convencido que mantém relações com indivíduos residentes na Província, está ligado à João Cabral e recentemente escreveu ao Lucas Nehuza dizendo da sua presença em Londres e da sua disposição em se deslocar à África Oriental com objectivo de tomar contactos com os movimentos ali existentes e unificar-lhes as causas».
E quanto ao meu Português Colonial, peço a sua alta indulgência.
Dear Mr. Khamba, don't please waste your time with people who want to contradict you for the sake of contradicting you to advance Frelimo's propagandistic goals. You lived that story and you made that story.
there and they are still living: Marcelino dos Santos,and David Jose
Mauricio Mabunda,who was first secretary of FRELIMO at elections. Zamora,
Mondlane,Chissano, Geubuza, and the rest were not there. Even the day of
elections June 25,1962, these people were not there, and only Dr.Mondlane
was there.Both Zamora, Chissano, Mocumbi,and Gebuza joined Frelimo in 1963.
At that time,Chissano,Nocumbi,Sergio,were in Algeria as leaders of UNIAO
NACIONAL DAS ESTUDIANTES MOCAMBICANOS (UNEMO). Today, many journalists and
they interview lies and spare Marcelino who was in Ghana, and selected name of front which was rejected by delgates. The cousin of late Dr.Mondlane,Dr.Alfrado Jose Mondlane who is with me knows.
Portanto, este documento fala no "desejo de formar uma frente". Não fiz que nesse dia foi fundada essa frente unida.
Além disso, o documento é assinado, individudalmente, pelos dirigentes da MANU e da UDENAMO. Não é assinado pelos dirigentes da Frelimo.
Houve uma reunião posterior em Acra (Junho de 1962), em que foi publicamente anunciado que os 2 movimentos (MANU e UDENAMO) haviam decido unir-se, em resposta a um apelo de Nkrumah. Mas essa unificação da MANU e da UDENAMO só foi formalmente assinada, em Dar es Salam, a 25 de Maio de 1962, antes, portanto, da declaração pública feita em Acra no mês seguinte. Existe este documento pois já o consultei.
http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2011/11/sobre-a-funda%C3%A7%C3%A3o-da-frelimo-em-accra-ghana3.html
Será este aqui:
http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2011/01/revela%C3%A7%C3%B5es-de-jaime-khamba-ensombram-hist%C3%B3ria-da-frelimo-e-mondlane.html
are the ones who departed fromthe truth of Frelimo to suit their ambition.
Before mutetela geoncide, Frelimo ministers of education were ordered to
cut off scholarships held by Mozambicans in Africa, Asia,Europe (EAST-WEST),
South America and North America. Some of the students whose scholarshops
were cut off are there in Mozambique but they can not talk. Francisco Nota
Mosies, first wrote it in SAVANA in 1990's about cutting of scholarships.
Por muito que doa/magoe/se sofra.
Ainda não passou.
E PODE VOLTAR, E PODE VOLTAR, E PODE VOLTAR,...
A ser enganada, manipulada.
Estes, os campos de concentração, são realidades duras e verdadeiras da história do Povo Moçambicano.
Não dão para esconder.
Realidade.
Eles só querem extrair, coisa de pegar e ir embora, só mais nada.
Pagam as comissões, e levam o produto.
Compram.
Porque há quem vende. Porque há quem compre. Comércio.
Como antigamente, lembram?
NÃO, JAMAIS, NUNCA ESQUECER.
Fungula masso iué (abram os olhos).
A LUTA É CONTÍNUA
É bom reservar, com antecipação antecipada.
Penso de que está firme.
Os métodos dos discípulos, porém ultrapassaram em muito os dos mestres: Lá... simples e imediatos fuzilamentos, o tal "paredón". Em Moçambique, PRIMEIRO A TORTURA MORAL, DEPOIS A FÍSICA, DEPOIS A MORTE LENTA DIANTE DOS RISOS E CHACOTAS DOS ALGOZES!!!!
- > "O negro é indolente e preguiçoso, e gasta o seu dinheiro em frivolidades ..." - Ernesto "Che" Guevara
"Os mexicanos são bando de índios analfabetos." - Ernesto "Che" Guevara, Junho de 1956
* http://www.oficinadesociologia.blogspot.pt/2013/03/ungulani-responde-tres-perguntas-1.html
Comments
Estados Unidos da America.
In my new book: DEATH OF EDUARDO MONDLANE, it will tell why and what was the reason of killing these headed by Marcelino and Veloso.Jaime Khamba,July 2,2013,USA
Mabote and Chipande were considered zero in those documents of which some of us still have copies up to now. July 2,2013-USA.
A LUTA É CONTÍNUA
Esta afirmação não é inocente e é digna de um verdadeiro FACÍNORA!!!
Se este pudesse ser considerado o "melhor" da Frelimo, imaginemos os outros, o resto.
Eu percebo estas afirmações nesta altura.
Nota-se que o terreno lhes começa a fugir debaixo dos pés, a dita "democracia" está a falhar.
Pelo sim e pelo não, vou aconselhando outros "Simangos" e "Araujos" que vivam em zonas costeiras, a ter um barquinho preparado, ao largo da costa para que, a qualquer momento, tenham alguma hipótese de fuga. Senão, serão esses "bandidos", "ladrões de votos", a estrear os novos "Campos de Reeducação". 1+1=2.
Ainda querem mais?
JC: (suspiro) "Deu o exemplo de Uria Simango: é a traição."
Se por ou lado Uria Simango traiu a Frelimo e esta não tardou em fazer-se pagar (com a morte) pelo "atrevimento". Resta saber o que é que acontecerá à Frelimo por ter traido e martirizado o povo Moçambicano.
Matolinha.
Até hoje nem devolveram os restos mortais às Famílias para encerrarem o luto.
Ao Povo Moçambicano.
Fungula masso iué (abram os olhos).
A LUTA É CONTÍNUA