Iker Casillas usou o Twitter para dizer que não acredita que o homem tenha pisado a Lua em 1969. O ministro espanhol da Ciência (que é astronauta e esteve duas vezes no Espaço) respondeu-lhe.
Iker Casillas já nos habituou a muita atividade nas redes sociais. Foi por lá que anunciou a renovação com o FC Porto, que criticou o vídeoárbitro na final do Mundial, ou que se mostrou solidário com o também guardião Lorius Karius pelas críticas ao jogador ou que se assumiu fã da banda Maroon 5. São muitas e variadas as publicações do guarda-redes que, esta semana, voltou a incendiar a Internet: publicou um post dizendo que não acreditava que o homem tivesse mesmo chegado à Lua. E o curioso é que o ministro da Ciência, Inovação e Universidades de Espanha lhe respondeu.
“No ano que vem cumprem-se 50 anos (suspostamente) que o homem pisou a Lua. Estou num jantar com amigos… a discutir o assunto. Levo o debate ao público. Acreditam? Eu não“, escreveu o guarda-redes na sua conta de Twitter.
Na mesma publicação, o guarda-redes lançou uma sondagem para conhecer a opinião dos seguidores. 310.277 pessoas participaram, mas não deram razão a Casillas: 58% acredita na veracidade da missão Apollo 11, ao passo que 42% têm uma posição mais cética.
A opinião do guarda-redes espanhol gerou muita discussão — uns chamaram-lhe “ignorante”, outros sublinharam que não se deve “acreditar sem questionar”. Mas houve uma reação que saltou à vista: o ministro espanhol da Ciência, Inovação e Universidades escreveu uma resposta às palavras de Casillas. Pedro Duque foi reconhecido pela Agência Espacial Europeia como astronauta, em 1992, e já esteve duas vezes no Espaço: uma a 29 de outubro de 1998, a bordo do vaivém Discovery, sendo responsável por cerca de 30 estudos científicos durante nove dias; a outra em 2003, quando partiu na nave Soyuz e passou dez dias na Estação Espacial Internacional.
“Os factos não mudam, opinem as pessoas o que opinarem. Os aparelhos que levaram, as impressões digitais, os refletores a laser continuam a estar lá. A fotografia que despertou o sentimento de conservação da Terra continua a existir”, escreveu o ministro.