Thursday, September 14, 2017

Infelizmente sugerem que os dirigentes da época eram ignorantes, irresponsáveis ou corruptos. Aconselho-te a informares-te melhor

Caro José Mendes
Estou a ver o vídeo que se tornou viral, das tuas declarações no programa do Gilberto. Infelizmente sugerem que os dirigentes da época eram ignorantes, irresponsáveis ou corruptos. Aconselho-te a informares-te melhor.
(1). 6 milhões de Gj, correspondiam a 5% do imposto sobre a produção, quando ainda era de 120 milhões(MM) de Gj. Depois que passou para 183MM Gj é necessário considerar 5% desse valor.
(2). O governo pode receber os 5% em dinheiro ou em espécie, conforme estime conveniente.
(3). Apesar de não existir mercado interno na altura, o Governo conseguiu que fossem reservados 27MMGj para Moçambique. Assim, somados aos 6MMGj de imposto, iniciamos o processo com uma reserva de 33MMGj.
(4). Tomou-se como referência para essa quantidade as necessidades do projecto muito falado da altura de construção de uma unidade de processamento de ferro que viria de Palaborwa, na RSA, por emulação, através do chamado Slarry Pipeline.
(5). Esse projecto não aconteceu mas o gás está a ser usado para diversos fins como Produção de Energia eléctrica; alimentação de viaturas, produção de alumínio, cinento e outras indústrias, tendo mais recentemente justificado a construção de uma rede de distribuição em Maputo. Em todas essas aplicações o gás ganha valor acrescentado e contribui para a criação de postos de trabalho.
(6). Certamente saberás que para além do imposto sobre a produção já referido de 5% há lugar ao pagamento da contribuição industrial sobre os lucros, apesar de ter beneficiado dos benefícios fiscais previstos na lei para a fase inicial.
(7). Certamente está a par de que para além do dinheiro pago ao governo como imposto, a ENH tinha 30% do projecto. Desta percentagem ficou com 25% através da CMH e cedeu 5% ao IFC, international Finance Corporation, do Grupo do Banco Mundial. Mais tarde, a CMH vendeu 10% a moçambicanos através da Bolsa de Valores.
(8). Como empresário certamente estás a par de que os bancos só financiam um projecto que faça sentido do ponto de vista económico, a menos que no interesse público seja financiado com dinheiro dos contribuintes. Não havendo mercado em Moçambique ficaria grato em elucidares-me de que forma deveríamos ter feito para trazer a maior parte do gás para Moçambique.
(9). Esta foi seguramente a razão que fez com que o gás descoberto na década de 60 só viesse a ser comercializado em 2004, após a construção da planta de processamento em Temane e de cerca de 900Km de gasoduto.
(10). Para além de quadros moçambicanos de reconhecida reputação e seriedade, na altura contamos com o aconselhamento dos melhores consultores disponíveis a nível mundial, entre Noruegueses, Britânicos outros, para além da troca de experiências com países amigos como a Argélia.
(11). Certamente te recordas de que o acordo com a SASOL veio no seguimento de um tremendo braço de ferro com a empresa americana ENRON que contava com apoio de uma certa imprensa nacional mas que pouco tempo depois veio a provar-se que se tratava de grandes vigarista.
(12). Escrevi de memória mas existe documentação e estou disponível para o que julgares de utilidade para não deixar mal entendidos perniciosos na sociedade.

Abraço!
Castigo Langa
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34 comentários
Comentários
Armando David Katawala Castigo Langa é político?
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Responder12/9 às 13:09
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Helder Hugo A questão e ser político ou ser conhecidor
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Responder12/9 às 17:15
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Mussagi Cassamo Politico ou nao mas ele tras novos dados para analise e julgo que merece a mesma atencao que foi dado ao Jose Mendes.
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12/9 às 13:11
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Mauro Galvao bem dito.
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12/9 às 14:22
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Cândido Soares Castigo Langa foi ministro dos recursos minerais e energia. Como é lógico, tem melhor informação sobre esse assunto.
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12/9 às 17:07
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Gilda Monjane Sem dúvida. Muito esclarecedor!
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Ontem às 5:39
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Fatima Mimbire Ele podia fazer uma coisa boa para a nação: publicar tais documentos. É fácil e vir disser essas coisas aí que ele diz, que eles eram clarividentes. Mas quem não sabe que a Sasol ganha cinco vezes mais que Moçambique e que o Banco Mundial previu como ganhos nunca e penso que jamais chegarao a ser realidade.
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12/9 às 13:28
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Lyndo A. Mondlane Isso mesmo Fatima Mimbire, esta confirmar aqui q o.negocio foi mal feichado, porque nao tinhamos.mercado entre outras razoes...aqueles numeros daquela tabela nao.andam longe da realidade
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12/9 às 13:36
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Lenon Arnaldo Francamente! Com que então, qualquer cidadão que algum dia tenha sido confiado tarefas públicas, zangado ou porque afrontado com dados em sentido contrário (desfavorável), pode recorrer ao baú/informação classificada do estado é partilha-la a seu bem prazer para satisfazer certo seguimento da sociedade/opinião. E assim que funciona lá .... ou é uma inovação.

PS: perdemos-nos no acessório e deixamos o essencial.
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12/9 às 15:11
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Fatima Mimbire Na verdade Lenon Arnaldo essas informações deveriam ser do domínio público pq são do interesses dos moçambicanos. Eles na qualidade de gestores públicos ou servidores públicos ou governo apenas são guardiões da informação. A informação não lhes pertence.

Se a gente não entende que aqueles que estão no governo e que um dia passam (Como passaram todos- Chissano, Guebuza é companhia) e deixamos que eles tomem como quiserem decisões que nos afectem hoje e sobretudo no futuro, lamento e aí vai dizer que temos o governo que merecemos mas há quem nem tem esse governo porque não o atura todos os dias.
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12/9 às 15:32
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Fatima Mimbire Qual é o acessório e qual seria o essencial?
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Responder12/9 às 15:32
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Lenon Arnaldo Fatima Mimbire mais uma vez a desviar-se do essencial!

O que disseste no seu primeiro e no último comentário, tem a sua razão de ser, melhor, nunca esteve em causa - devia ser pratica.

Agora, coisa diversa e pedir que alguém (ele) torne público informação/documento que obteve enquanto servidor público e a título individual, não parece-me ser um exercício inteligente. A menos, ele seja ingênuo e caia nessa armadilha/emboscada.

PS: entenda de uma vez por toda, que apoio a ideia de que os contratos que o estado celebra com demais parceiros, sobretudo, sobre as grandes decisões estruturantes do país, devem ser público ou pelo menos publicadas passados alguns anos para permitir a sua fiscalização.
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Responder12/9 às 15:40
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Lenon Arnaldo Fatima Mimbire já agora, é estranhamente, porque cargas de água acredita-se no tal ..... com que bases. Óbvio, especulação.
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Responder12/9 às 15:41
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Lenon Arnaldo Fatima Mimbire neste debate o essencial é saber quem está informar com isenção e verdade. Questionar os números apresentados até que ponto são reais ou refletem a que período.

PS: que os contratos são na sua maioria desfavoráveis aos interesses nacionais e, em benefícios as grandes multinacionais, isso, é mais que evidente. O ponto é como ultrapassar. Se fossemos nos seria possível fazer diferente? Não basta publicar ou tornar público os contratos, é necessário verificar os contornos que contratos desta natureza implicam, sobretudo, na nossa posição. Agora, era ou é possível torná-los vantajosos a médio e longo prazo, isso também parece-me fazível. Enfim .... muito fácil criticar sentados na poltrona.
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Responder12/9 às 15:47
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Fatima Mimbire Lenon Arnaldoos dados que em Avanca não estão s todo correctos. Por exemplo, não é possível que pande-temane gere gere 2 biliões por ano. Porque o preço máximo de gás nesta transacção são 7 dólares aplicado na venda na África do Sul. Isso é um detalhe, importante. Me mais importante é que o preço a que vendemos o gás aqui é muito baixo e permite que a Sasol tenha mais ganhos que nos.

De facto, nos moçambicanos temos o direito de saber dos detalhes envolta do negócio do nosso gás. É castigo langa e todos outros nos devem isso. Que escreva livro se for o caso, como fez a Luisa Diogo e nos contou na sua sopa de madrugada os contornos das negociações com a Breton woods e sobre as nossas dívidas.

Se ele quer rebater e promete disponibilizar documentos pq não o fez para todos e não apenas para o José?
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12/9 às 15:50
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Fatima Mimbire Sobre o último ponto que levanta, é possível sim renegociando os contratos, obviamente que deve haver acordo e resta saber se a Sasol está disposta a largar a sua galinhas dos olhos.

E penso que se pode evitar isso nos outros contratos com a Sasol e outros projectos. Isto significa aprendermos algo dos erros sejam da nossa incompetência, inexperiência ou deliberados
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12/9 às 15:54
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Lenon Arnaldo Fatima Mimbire quanto a saber a verdades sobre este e outros contratos, estamos juntos. Aliás, como havia-me referido no comentário anterior deve ser pratica, sobretudo nos mega projectos.

No caso da Sasol e Mozal, se queres saber a minha opinião, a vigorarem as isenções, por conta dos supremos interesses (crise e mais) e, o decurso do tempo e a sua inflação, deviam ser pontualmente revisto em alta. O importante, como fazer isso sem colocar em causa outros interesses e, haver uma clareza o que fazer com receita dai cobradas, pois, as experiências anteriores não me parecem terem sido boas.
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12/9 às 15:56
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Joaquim Gove Concordo consigo Fatima Mimbire, no ponto de vista de que Castigo Langa (in: Paulo Bouene) poderia trazer junto provas, pois é informação de domínio público e facilitaria a compreensão de todos.
Mas, olha que quando o vídeo viral andou por aí a infestar ninguém questionou a veracidade e rigor da informação transmitida. Acho que não estamos a ser muito justos e coerentes. Acho que devemos começar a criar o hábito de pedir que as pessoas provêm o que dizem, antes de iniciarmos as discussões e de julgamos e condenamos.
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Ontem às 8:03Editado
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Pedro Mavula O Langa ja diz que tem documentos para fins que se julgarem necessarios. Precisa mesmo publicar? Ou pode ser solicitado por qualquer entidade publica para melhor analise. Todos os dias nos tomamos decisoes em nossas casas ou em nossas vidas, talves as melhores olhando para a dinamica do momento. As mesmas decisoes podem nao ter corum hoje pelas dinamicas socio economicas. A pergunta que se coloca é: ha alguma possibilidade de renegociar os contatos?
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ResponderOntem às 7:08
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Pedro Mavula Pelo trecho do video que virou viral nas redes socias, o Mendes nao tras nenhuma prova fisica sobre o que disse. Falou de numeros o que achei interessante como ponto de partida para discussao de factos. Exige se que o Mendes prove o que disse e o langa apresente provas de algual forma para defender a sua posicao.
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Ontem às 7:12
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Fatima Mimbire Pedro Mavula, o CIP fez estudos sobre isso c base em documentos vários disponíveis. Em Novembro são uma actualização com informações que nos vão chocar mais ainda.
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ResponderOntem às 9:55
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Fatima Mimbire Mais elementos para debate
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12/9 às 13:34
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12/9 às 13:35
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Responder12/9 às 16:12
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Ontem às 7:14
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Xandu Inguane E MENTIRA, rasgar o contrato actual e fazer outro com intenvencao da sociedade civil
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12/9 às 13:39
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Maria Angela Kane E assim falou o meu cunhado!
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Responder12/9 às 14:41
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Nacer Choy Eu sabia que tarde ou cedo viria o autor daquele negócio que devia ir ao Book Ganes pra se explicar melhor. Aquilo foi uma oferta e esquemas de corrupção. O castigo Langa não tem argumentos.
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12/9 às 15:07
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Mulopwana Murrom'pwe Melhor ler e calar.. .patrão está de olho
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Ontem às 0:11
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Anisia Carla Manhica Nhampule 🤣🤣🤣🤣😂😂😂😂 Mulopwana Murrom'pwe
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Responder13 h
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Muzila Wagner Nhatsave sinceramente isto esta virar um autentico combate e pior comentado por adeptos e nao pessoas que se deram o trabalhor de analisar a substancia. Em nenhum momento Castigo Langa com todo seu sentimento de ofendido rebate os numeros. Onde estao esse 33 milhoes de Magajoules? porque se importa ainda gas da Malasia? A que custo esta energia e vendida ca dentro ? Porque Moçambique recebe somente 1/5 de produçao e valor de compra aqui e nao de venda no cliente final? que sao tambem essas empresas de produçao de energia que vendem a preços altos a EDM e aos gendes projectos, e onde por coinscidencia ele hoje e PCA. O que o Castigo Langa devia ter dito era simples. Dado o contexto passado e a inexperiencia do pais na negociaçao dessas materias fizemos o acordo possivel. Hoje as coisas sao diferentes temos uma lei de petroleos bastante melhor, temos quadros formados e em processo de formaçao com a especialidade de tributar este tipo de empreendimentos, e que acreditasse que a amteria colectavel sera mais significativa. E que aprendemos a liçao e que doravante sera feito melhor. Sentiu se ofendido sem ninguem chamar lhe de corrupto ou incopetente. Uma coisa e ter conselheiros e outra e acatar tais conselhos. Desculpe se ofendi alghuem , mas estou apenas a ser honesto com a minha consciencia e capacidade de analise
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12/9 às 15:54
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Fatima Mimbire Obrigado Muzila Wagner Nhatsave. O país agradece essa honestidade, não só a tua consciência. Kkkkkk.... e os outros é que se atém ao acessório
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12/9 às 15:57
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Muzila Wagner Nhatsave e nao vao ao cerne da questao
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12/9 às 15:58
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Fatima Mimbire Até porque negociamos mal, ok. Era o contexto. Okay. Agora... a questão é: quando vamos fazer diferente? Recentemente foi aprovado plano de desenvolvimento para outro projecto de Sasol é não há partilha de produção. O nosso regime é de partilha de produção e nos estamos a voltar a 83, aquela lei obsoleta que regeu o contrato da Sasol.kkkk...

Não aprendemos nada por isso somos eternos errantes
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12/9 às 16:03Editado
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Nacer Choy Tudo dito. O último parágrafo único.
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12/9 às 16:01
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Muzila Wagner Nhatsave A minha preocupaçao e agora saber se os termos mudaram ou nao. ou seja qual foi a base do novo contracto. Isso e que importa.kk
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Responder12/9 às 16:06
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Nacer Choy Mas meu caro falaste tudo. No teu último parágrafo é aquilo que ele devia ter dito e ponto final. Usar do passado p'ra se socorrer. E um sábio fala como o Muzila Wagner Nhatsave narrou.
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12/9 às 16:09
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Fatima Mimbire Não mudaram. Por essa razão estou a dizer que não aprendemos nada, nadica de nada meu caro.
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12/9 às 16:36
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Lyndo A. Mondlane Muzila Wagner Nhatsave, falaste, disseste tudo.. o q dizia antes , ele nao.nega que aquilo esta mal assinado...pelo q aquelea numeros sao proximos da realidade
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Responder12/9 às 16:58
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Fidelia Chemane Pois, nem mais uma vírgula.
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ResponderOntem às 4:43
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Matias De Jesus Júnior Bom, vindo do PCA da empresa que está a colonizar o Estado moçambicano e o ator principal dos contratos precários não há nada de novo. Quem acompanha o Castigo desde sempre não vai achar nada de extraordinário nisso. Perguntem se quanto é que ganha o Castigo por mês (para o bolso dele) porcausa dos contratos precários. Se eu fosse o Castigo continuava a embrutecer o povo...Mas calado.
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12/9 às 17:23Editado
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De Lacerda Machado 😨😯 "ESCREVI DE MEMÓRIA"!!??.tsc 😆😅 Essas "memórias" agora não vão constituir documento, quer que se registe assim mesmo?
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12/9 às 17:22
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Black Ebony Angelina Conceição , veja o comentário do nosso ex PCA. 👏👏👏👏
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12/9 às 17:33
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Filimao Suaze Muito obrigado mais velho. Sempre intervindo de forma oportuna e didática. O resto, diz um certo ditado, já é resto mesmo e será sempre isso.
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Responder12/9 às 18:42
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Antonio Mauvilo Infelizmente, h'a tanta gente que diz o que menos sabe...por'em pensa que sabe Muito!!!!!!!
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12/9 às 18:57
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Responder12/9 às 19:24
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Cossito Freitas E agora?

Estou confuso, o vídeo diz que houve má negociação e Sua excelência Castigo Langa rebate isso, quanto a mim, com argumentos convincentes.
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12/9 às 19:30
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Fidalgo Salomao Mauai Veja o comentário de Muzila Wagner.
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Ontem às 7:53
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Cossito Freitas Já li Fidalgo Salomao Mauai, de facto é esclarecedor. já formei a minha opinião.
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Ontem às 8:07
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Cossito Freitas Mara hi phazamile Madala. Fidalgo Salomao Mauai
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Ontem às 8:07
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Fidalgo Salomao Mauai Ficarás mais confuso madala. Kkkkkkk
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Ontem às 8:14
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Constantino Joao O que não entendi até agora é o porque África do Sul factura mais com o nosso gás e nós facturamos menos.
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Responder12/9 às 20:07
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Luciano Cauiane Moçambique e os recursos naturais!!!
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Responder12/9 às 20:33
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Fidelia Chemane Não percebo a reacção. Parece ter se sentido na cadeira de réus. Totalmente desnecessário, na minha opinião. O ponto é, o que essa experiência nos informa e que licoes devem estar presentes no debate, na mesa de negociações no cenário actual. Essa mania generalizada de matar o pensamento diferente é doentia. Para que concentrar esforços a justificar o passado perante uma oportunidade dourada de fazer melhor e acertar, dada a experiência. Santo DEus.
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Ontem às 4:41
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Gisela Fernanda Sitoie O problema é k o público gosta de viver de especulação principalmente quando é para mal dizer. Gostei da intervenção do dr. Langa
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Responder22 h
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Fatima Mimbire E o Langa disse bem? O que ele disse muda a realidade? Vai la a pande e temane ver o que é que os 10 anos de exploração do gás natural trouxe.

Gostamos de defender coisas sem sentido.

O que é que o Langa disse de útil que não seja verdade do que se disse oh Gisela Fernanda Sitoie?
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17 h
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Gisela Fernanda Sitoie A senhora tem a Informatica que tem. Não disse que o negócio foi bom. Mas sim o possível. E não diga que estou a defender coisas. Porque a senhora vive de especulação e não pode provar nada
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Responder13 h
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Gisela Fernanda Sitoie Tenho sim as minhas razões para o apoiar. No lugar dele a senhora Fatima talvez até fizesse pior. Não atire pedras sem ter conhecimento interno dos processos
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Fidel Macete A informação de assuntos que alicerçam o País não é publica. É nisso que dá quando se sentem cutucados...os governantes precisam perceber que o povo acordou!
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ResponderOntem às 7:58
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Nito Quelimane Apoiado José mendes !!! ajude sempre a dispertar o povo menos esclarecido !!!
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Ontem às 8:10
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Gisela Fernanda Sitoie Ajudar na ignorância para frente o caminho. Para quem percebe de contas não cai na lábia dele do José Mendes. Quem não percebe cai na lábia dele para mais uma especulação
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Responder22 h
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Fatima Mimbire Sobre as contas de facto ele Est enganadissimo. O preço do gás teria de estar muito acima do que se pratica no mercado internacional. Portanto inflacoonou os 2 biliões. Mas quanto aos ganhos, eles está certíssimo. Não ganhamos nada com esse gás aí. 50 milhões em 10 anos em impostos é muito pouco
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17 h
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Gisela Fernanda Sitoie Esses dados foram buscar onde??????
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Gisela Fernanda Sitoie Quais os ditos impostos que pagam???? Incide sobre o quê?????
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Gisela Fernanda Sitoie Você em Moçambique tem que saber que para além de recursos naturais não tem mais nada a oferecer, não tem Know How, não tem infraestrutura. O que daria em troca para atrair investimento daquela envergadura???
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Gisela Fernanda Sitoie Um projecto daquela dimensão não vem sozinho traz consigo outras empresas então a análise do ganho não pode ser avaliada directamente
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Fatima Mimbire Os contratos publicados, os dados de receitas publicados no relatório de execução do orçamento do estado é até na cont a geral do estado, relatórios de contas da Sasol e finalmente eiti.

Desafio te a ir lá fazer a tua análise e vir contrariar o q se diz. ...Ver mais
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Fatima Mimbire Quais são essas outras empresas? As sulafricanas q constroem até casinhas? Não há capacidade aqui?

Desculpe me mas as vezes vivemos num mundo irreal onde só vemos a ponta do nosso nariz. Eu me nego a aceitar que um projecto daqueles tenha benefícios mínimos.
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Fatima Mimbire Qual know how. O teu "defendido" castigo Langa está a dizer que eles eram muito iluminados por isso foram negociar o que negociaram.

É quando não tens know how vais buscar onde há. Minha pergunta é: fez anoa depois da Sasol continuamos sem know how? P...Ver mais
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Gisela Fernanda Sitoie Tenho acesso directo
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Gisela Fernanda Sitoie Olha gostaria de te ver naquele lugar
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Gisela Fernanda Sitoie Não vou perder tempo consigo
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Mussa Assane Ilustre... melhor se se mantivesse calado!
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Fidelia Chemane tudo isto sao lateralidades para nos distrair do essencial. o essencial e que foram cometidas falhas, mas nem tudo esta perdido. havendo vontade politica 'e possivel reencontrar o percurso. Julgar os governantes 'e legitimo, sim, a isso chama-se participacao. Vivemos 40 anos de sucessoes de erros e alguns sucesso, claro, mas que nao podem ser repetidos. que se abandone o secretismo, que se alargue o espaco de debate de ideias, que cada mocambicano, querendo possa partilhar a sua visao relativamente ao destino e desafios do pais, sem medo ou receio de represalias e incompreensoes. Abaixo esse estado de mente doentio que percebe e trata todos que tem opinioes diferentes como inimigos. Nada de justificacoes de treta, aqui. aprender as licoes, valorizar as contribuicoes do outro generalizado, firmar compromissos e fazer melhor. o resto 'e treta.................
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13 h
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Constantino Joao Em busca de seriedade nos negócios do Estado...

Ainda sobre o custo do gás e o negócio do gás de Pande e Temane, partilho a seguir uma resposta do José Mendes ao Castigo Langa.

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"Caro Castigo,

"Aconselho-o a ver o programa Conexões do Gyl e enquadrar as minhas declarações no contexto da nossa conversa. Em momento algum sugerimos Ignorância, irresponsabilidade ou Corrupção de dirigentes; nunca se adjectivou quem quer que fosse. Infelizmente a sua precipitação em concluir sem ter ouvido a conversa como um todo, na qual abordamos não só problemas, mas também soluções, nos põe agora em praça pública a debater este assunto.

"Vizinhos que somos poderia este assunto ser debatido na casa de um de nós, sem as repercussões que o mesmo acabou tomando ao tornar-se público, com a disseminação da mensagem que recebi de si e que ingenuamente pensei que fosse de fórum privado! Por fim Caro Castigo, a minha abordagem nunca foi pessoal e só realizei quem era o Ministro da altura quando veio para frente e se "apresentou". Penso que é da diversidade que se faz uma nação. Estou disponível a uma conversa de troca ideias e pontos de vista. Abraço, José Mendes

"Caro Castigo,

"Na eventualidade de não ter disponibilidade para um encontro, porque acredito que, tal como eu, gosta de expor e discutir ideas, gostaria de partilhar consigo que: Como Engenheiro, Geólogo com especialização em Hidrocarnonetos(Note que fui professor de Geologia de Hidrocarbonetos na UEM) na qual me licenciei com a tese" O Potencial de Gás no horizonte G-6 do Jazigo de Pande"; e homem de negócios, posso dizer com alguma propriedade que o Acordo de produção de Petróleo de Outubro de 2000(PPA )Não é um Negócio Win-Win!

"Vamos pois, ao que nos separa.

"1) Moçambique já sabia da existência das reservas há muito tempo, fiz parte (Como quadro da ENH) das equipes de perfuração de vários furos em Pande, ainda no tempo da Guerra Civil, tinhamos sísmica 2D e furos suficientes para sabermos que havia muito Gás em Pande/Temane/Inhassoro/Govuro. A única razão porque o Gás só saiu em 2004 foi a Guerra de desestabilização, nada mais!

"2) A primeira fragilidade do acordo foi Moçambique ter cedido ao bloqueio da Sasol à construção de uma Unidade de LPG em Temane onde a pressão do Gás é hoje maior que em Pande, também muito por força do P4 (Furo Pande4) que jorrou Gás durante muitos anos. Moçambique sujeitou-se assim a mandar o Gás apenas livre de impurezas para Sasolburg a 1.4 usd/Gj e a compra LPG de volta a 8usd /Gj; Isto na minha opiniao não é um negócio de ganho - ganho. Os nossos dirigentes têm de perceber que é preciso fazer melhor e negociar para isso!

"3) 17 Anos depois do PPA, (Acordo de produção de Petróleo) não temos uma planta de LPG (Gás de Cozinha)em Moçambique e embolsamos muito menos que a Sasol pois não só temos uma quota 6X inferior a da Sasol no nosso mercado, assim como eles vendem o Gás que transformam em Sasolburg a 12 usd/Gj para os seus clientes e nos pagam à saida de Temane quase 10X menos.

"4) Os meus números têm o mérito de ter despertado a consciência das pessoas para o que é o PPA. Este modelo de negócio HOJE não faz sentido se é que em algum momento fez!

5) A Sasol Petroleum International (SPI)criou a Sasol Petroleum Moçambique(SPM) que é a que detém os direitos de exploração de Pande-Temane juntamente com a ENH e a que vende a SPI um produto barato para que esta, por sua vez, venda no seu mercado um produto bem melhor que o que Moçambique oferece. "Isto sim, é um negócio enorme" engendrado pela Sasol. Em consequência, disso Moçambique só taxa 17.5% de IRPC sobre os rendimentos de venda do produto em Temane. Os Ganhos da CMH e da CGM são subjectivos e embora acrescentem valor agregado ao Gás, criando postos de trabalho, a receita do Estado é o IRPC que cobra a estas empresas, algo que é independente da exploração da Sasol e que continuaria a ser captado se tivessemos tido a ousadia de impor um contrato melhor.

6) No fundo a nossa inaptidão para renegociar está a custar-nos muito dinheiro que a Sasol esta a embolsar.

7) Quando o Eng. Castigo vir o programa do Gyl, vai entender que em nenhum momento disse que a maior parte do Gás deveria vir para Moçambique. Clamo por um negócio melhor onde ganhemos tanto quanto à Sasol!

8) O projecto (PPA)incluindo a unidade de processamento e o Pipeline custou 1200 M Usd e os investimentos de manutenção e operação do mesmo rondam os 400 M Usd. O PPA prevê que retirados os 5% do imposto, obtém-se a produção disponível; 65% desta produção é usada para amortizar o investimento, sobrando o "lucro" que é partilhado e sobre o qual se paga o IRPC aos preços de venda do Gás em Mocambique; Como Moçambique pode encaixar mais sem renegociar esta modalidade?

9) Moçambique importa hoje cerca de 1,5 MGj de LPG que não são suficientes para as necessidades dos Moçambicanos, isto a preços elevadíssemos e 14 anos depois do primeiro Gás ter saido de Temane, não poderiamos estar a produzir algum cá dentro e diminuir o defíce da balança de pagamentos com menos importação?

10) A conversa começou com a pergunta porque é o Gás doméstico é caro? A resposta foi dada numa linguagem para fazer todos entenderem, e não visava atingir ninguem.

11) Esperava eu que a experiência adiquirida servisse também para que projectos de futuro fossem melhor negociados, o que faria com que Acordos de partilha de produção fossem bem mais favoráveis e lucrativos para a nação, salvaguardando os interesses de todo um país. O Acordo do PSA da Sasol que já inclui Inhassoro e mais áreas de Temane, no qual temos para além do Gás e Condensado, Petróleo Leve está a ser tratado dentro dos termos do acordo do PPA negociado em 2000; Isto só é possivel porque há os que "teimam em não mudar a forma de lidar com os nossos recursos e entendem que quem tem opinião diferente "É do Contra"

"12) Moçambique tem uma das maiores reservas mundiais de Grafite que será o novo "Ouro Negro a partir de 2025; por causa da Indústria de baterias , dos carros eléctricos e da Industria Aeronáutica sedenta de ter aviões mais leves; uma vez que e o teor de Carbono na Grafite de Balama é elevado e pode produzir "Graphene" um composto de átomos de carbono mais resistente e leve do que a fibra de carbono; Moçambique poderá exportar 100 M Ton métricas/Ano, equivalente a cerca de 120 mil M de USD, sendo as reservas provadas superiores a 1,1 BTM. A pensarmos que Pande/Temane está correcto, quem vai negociar melhor os próximos contratos?
Reitero minha disponibilidade para um encontro para desmistificar o mal entendido.

"Abraço,
"José Mendes".

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Eu não imagino agora qual vai ser a resposta do destinatário da mensagem. Alguém imagina?...
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4 h
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Tomo Valeriano Paulo Bouene traga também as respostas do Mendes
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Gerir
Cortez Malaquias Escreveu 2 paginas as palavras: "COMEMOS, ROUBAMOS"?
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