Vendida
pelos bancos VTB, BNP Paribas da França e o Credit Suisse com altos
juros de rentabilidade, a serem pagos pelo Estado moçambicano, a dívida
da Proindicus e EMATUM atraiu investidores internacionais como o banco
Danske, da Dinamarca, o banco Vontobel AG, da Suíca, o fundo de
investimento da maior empresa de seguros europeia o Allianz Global
Investors Europe GmbH e até quatro fundos de pensão dinamarqueses
(Unipension, Pension Danmark, Industriens Pension, Nordea Liv & Pension).
Não se sabe o que atraiu os bancos a operarem em Moçambique, pois se os
estrangeiros deixaram-se iludir pela expectativa da alta rentabilidade
dos juros(as taxas de juros iniciais eram de 6,305%, mas que podiam
gerar retorno de até 8,5%) a serem pagos por umas das economias que mais
tinha crescido nesses anos, os banqueiros moçambicanos estavam a par
que pelo menos a emissão das Garantias Soberanas não tinha decorrido
dentro das leis, quiçá o tenham feito por patriotismo!
O facto é que o Banco Comercial e de Investimentos na altura ainda presidido por Celso Correia, o actual ministro da Terra e Desenvolvimento Rural, adquiriu 30 milhões em dívida da Proindicus e mais 25 milhões em dívida da EMATUM. O então empresário que se tornava influente no partido Frelimo, considerado próximo ao ex-Presidente Armando Guebuza, saberia não só das ilegalidades que foram cometidas na emissão das Garantias Soberanas como também da falta de viabilidade quer do projecto de protecção costeira assim como do projecto de pesca de atum.
Outra instituição que investiu nas dívidas foi o Moza Banco, presidido pelo experiente economista e banqueiro Prakashchandra Ratilal, antigo Governador do Banco de Moçambique e importante membro do partido no poder, que comprou quatro lotes dela. Três da Proindicus, um inicial de 20 milhões de dólares norte-americanos, depois mais 3 milhões e depois outro 10 milhões. Adicionalmente o Moza adquiriu mais 13 milhões em dívida da EMATUM. O total de 46 milhões de dólares norte-americanos ronda montante que tornou insustentável as operações do Moza e culminaram com a intervenção do banco central.
Outro banco liderado por outro experiente economista e influente membro do partido Frelimo que investiu nas dívidas ilegais foi o Millennium bim, na altura liderado por Mário Machungo, que comprou 37,2 milhões de dólares em dívidas da Proindicus.
Também o ABC Bank, presidido na altura pelo “super” gestor dos interesses do partido no poder, Benjamim Alfredo, comprou 7 milhões de dólares norte-americanos em dívida da Proindicus.
Independentemente dos motivos que levaram os banqueiros nacionais a comprarem estas dívidas outro facto inegável é que em 2013 todos eles sabiam que Moçambique tinha emitido Garantias Soberanas para empréstimos sem a imperativa aprovação da Assembleia da República, portanto 3 anos antes da sua descoberta.
http://www.verdade.co.mz/tema-de-fundo/35/63342
O facto é que o Banco Comercial e de Investimentos na altura ainda presidido por Celso Correia, o actual ministro da Terra e Desenvolvimento Rural, adquiriu 30 milhões em dívida da Proindicus e mais 25 milhões em dívida da EMATUM. O então empresário que se tornava influente no partido Frelimo, considerado próximo ao ex-Presidente Armando Guebuza, saberia não só das ilegalidades que foram cometidas na emissão das Garantias Soberanas como também da falta de viabilidade quer do projecto de protecção costeira assim como do projecto de pesca de atum.
Outra instituição que investiu nas dívidas foi o Moza Banco, presidido pelo experiente economista e banqueiro Prakashchandra Ratilal, antigo Governador do Banco de Moçambique e importante membro do partido no poder, que comprou quatro lotes dela. Três da Proindicus, um inicial de 20 milhões de dólares norte-americanos, depois mais 3 milhões e depois outro 10 milhões. Adicionalmente o Moza adquiriu mais 13 milhões em dívida da EMATUM. O total de 46 milhões de dólares norte-americanos ronda montante que tornou insustentável as operações do Moza e culminaram com a intervenção do banco central.
Outro banco liderado por outro experiente economista e influente membro do partido Frelimo que investiu nas dívidas ilegais foi o Millennium bim, na altura liderado por Mário Machungo, que comprou 37,2 milhões de dólares em dívidas da Proindicus.
Também o ABC Bank, presidido na altura pelo “super” gestor dos interesses do partido no poder, Benjamim Alfredo, comprou 7 milhões de dólares norte-americanos em dívida da Proindicus.
Independentemente dos motivos que levaram os banqueiros nacionais a comprarem estas dívidas outro facto inegável é que em 2013 todos eles sabiam que Moçambique tinha emitido Garantias Soberanas para empréstimos sem a imperativa aprovação da Assembleia da República, portanto 3 anos antes da sua descoberta.
http://www.verdade.co.mz/tema-de-fundo/35/63342
@Verdade BCI, MOZA, BIM e ABC compraram 145 milhões de dólares das dívidas ilegais da Proindicus e EMATUM Banco Comercial e de…
verdade.co.mz
Um novo recorde mundial foi estabelecido para o maior carregamento de canecas de cerveja, no sudeste da Alemanha.
http://www.verdade.co.mz/internacional/63345
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