PRM ACUSA MÉDICOS TRADICIONAIS COMO MENTORES DE ASSASSINATOS DE “CARECAS”
A
Polícia moçambicana (PRM) aventa a possibilidade de os médicos
tradicionais serem coniventes no assassinato de três pessoas portadoras
de calvície, vulgarmente chamados de careca, ocorrido semana finda no
distrito de Morrumbala, província central da Zambézia.
O facto foi avançado hoje, em Maputo, pelo porta-voz do Comando-Geral da PRM, Inácio Dina, durante o habitual briefing semanal, à imprensa, sobre as actividades operativas da corporação.
Dina disse não saber as reais causas que moveram o assassinato dos carecas.
Do trabalho que está sendo realizado, a incidência vai para os médicos tradicionais, afirmou Dina, sublinhando ser interesse da PRM identificar os envolvidos, para responsabiliza-los.
Aventou ainda a hipótese de o assassinato de indivíduos carecas poder estar associado a fenómenos culturais.
Os indivíduos com calvície poderiam estar sendo perseguidos porque tinham algum suposto poder e que se se transferisse esse poder para outros indivíduos daria um certo enriquecimento. É um pensamento bastante errado, frisou.
O facto foi avançado hoje, em Maputo, pelo porta-voz do Comando-Geral da PRM, Inácio Dina, durante o habitual briefing semanal, à imprensa, sobre as actividades operativas da corporação.
Dina disse não saber as reais causas que moveram o assassinato dos carecas.
Do trabalho que está sendo realizado, a incidência vai para os médicos tradicionais, afirmou Dina, sublinhando ser interesse da PRM identificar os envolvidos, para responsabiliza-los.
Aventou ainda a hipótese de o assassinato de indivíduos carecas poder estar associado a fenómenos culturais.
Os indivíduos com calvície poderiam estar sendo perseguidos porque tinham algum suposto poder e que se se transferisse esse poder para outros indivíduos daria um certo enriquecimento. É um pensamento bastante errado, frisou.
Posted at 20:47 in Antropologia - Sociologia, Justiça - Polícia - Tribunais, Saúde | Permalink
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Renamo promove mega-encontro envolvendo quadros do partido em Sofala
O
Secretário-Geral do partido Resistência Nacional Moçambicana (Renamo),
Manuel Bissopo, orientou na cidade da Beira um mega-encontro envolvendo
os quadros do partido ao nível da província central de Sofala,
considerada como a principal zona de maior influência da “perdiz”.
Manuel Bissopo encontra-se a trabalhar na província de Sofala, por período de uma semana, no quadro da monitoria das actividades do partido com enfoque a preparação dos dois próximos pleitos eleitorais, nomeadamente autárquicas de 2018 e gerais de 2019.
Numa conferência com a imprensa que concedeu nesta segunda-feira (05), na cidade da Beira, Manuel Bissopo explicou que o objectivo da actividade de monitoria visa preparar a consolidação das estruturas de base do partido, com vista a encontrar caminhos viáveis para a recuperação do Município da Beira nas próximas eleições autárquicas.
Bissopo referir constituir um imperativo no seio do seu partido a recuperação do Município da Beira, a capital provincial de Sofala.
“Temos a pura convicção de que vamos recuperar o Município da Beira, por se tratar de uma vontade e decisão dos nossos militantes e a população em geral residente nesta autarquia”.
Manuel Bissopo encontra-se a trabalhar na província de Sofala, por período de uma semana, no quadro da monitoria das actividades do partido com enfoque a preparação dos dois próximos pleitos eleitorais, nomeadamente autárquicas de 2018 e gerais de 2019.
Numa conferência com a imprensa que concedeu nesta segunda-feira (05), na cidade da Beira, Manuel Bissopo explicou que o objectivo da actividade de monitoria visa preparar a consolidação das estruturas de base do partido, com vista a encontrar caminhos viáveis para a recuperação do Município da Beira nas próximas eleições autárquicas.
Bissopo referir constituir um imperativo no seio do seu partido a recuperação do Município da Beira, a capital provincial de Sofala.
“Temos a pura convicção de que vamos recuperar o Município da Beira, por se tratar de uma vontade e decisão dos nossos militantes e a população em geral residente nesta autarquia”.
Posted at 20:05 in Eleições 2018 Autarquicas, Política - Partidos | Permalink
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Suécia confiante no trabalho da PGR moçambicana sobre dívidas ocultas
A
Embaixada da Suécia em Maputo manifestou hoje confiança na forma como a
Procuradoria-Geral da República de Moçambique (PGR) está a tratar dos
resultados da auditoria às dívidas ocultas, defendendo a divulgação do
documento o mais breve possível.
A embaixada sueca financiou a realização da auditoria exigida por um grupo de parceiros internacionais para retomar os apoios ao Estado moçambicano, depois de há um ano terem sido reveladas dívidas ocultas de 1,4 mil milhões de dólares.
"[O relatório da auditoria à dívida pública] está nas mãos das autoridades, acho que eles é que vão publicar. Temos uma colaboração muito boa com a PGR e temos plena confiança no trabalho deles", disse aos jornalistas, em Maputo, o conselheiro político e comercial da embaixada da Suécia, Andreas Perez Fransius.
Em relação aos resultados da auditoria, prosseguiu, o sistema de justiça em Moçambique tem de atuar tal como noutros Estados soberanos, tomando as medidas adequadas ao caso.
"São eles [sistema judicial] a tomar as medidas. Seria inoportuno para mim fazer comentários sobre que medidas deveriam tomar, confio neles para levarem a cabo este processo", realçou o diplomata.
A embaixada sueca financiou a realização da auditoria exigida por um grupo de parceiros internacionais para retomar os apoios ao Estado moçambicano, depois de há um ano terem sido reveladas dívidas ocultas de 1,4 mil milhões de dólares.
"[O relatório da auditoria à dívida pública] está nas mãos das autoridades, acho que eles é que vão publicar. Temos uma colaboração muito boa com a PGR e temos plena confiança no trabalho deles", disse aos jornalistas, em Maputo, o conselheiro político e comercial da embaixada da Suécia, Andreas Perez Fransius.
Em relação aos resultados da auditoria, prosseguiu, o sistema de justiça em Moçambique tem de atuar tal como noutros Estados soberanos, tomando as medidas adequadas ao caso.
"São eles [sistema judicial] a tomar as medidas. Seria inoportuno para mim fazer comentários sobre que medidas deveriam tomar, confio neles para levarem a cabo este processo", realçou o diplomata.
Posted at 17:42 in Cooperação - ONGs, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink
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Criminalidade global e insegurança local – o caso de Moçambique por Augusto Raúl Paulino (Coimbra2003)
Introdução
O fenómeno da globalização não é exclusivo de algumas actividades lícitas de reconhecida utilidade social. Ele estende-se à criminalidade, extensão que se mostra mais célere nos nossos dias, devido à evolução tecnológica e a um papel cada vez mais interventor dos meios de comunicação.
A globalização compreende, no caso da criminalidade, a internacionalização de actos e práticas criminosas e a extensão dos tentáculos de grupos organizados para a prática de crimes pelos vários países. Tal como o livre comércio, o mercado financeiro ou as telecomunicações, para referir apenas algumas das actividades lícitas que conheceram um rápido desenvolvimento nas últimas décadas, também o crime organizado tem sido capaz de tirar vantagem da intensificação das interacções transnacionais, ocorrida na segunda metade do séc. XX.
Leia tudo aqui Download AugustoPaulino_Coimbra2003
NOTA: Foi em 2003 que este texto foi apresentado. Hoje, em 2017, seria muito diferente?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
O fenómeno da globalização não é exclusivo de algumas actividades lícitas de reconhecida utilidade social. Ele estende-se à criminalidade, extensão que se mostra mais célere nos nossos dias, devido à evolução tecnológica e a um papel cada vez mais interventor dos meios de comunicação.
A globalização compreende, no caso da criminalidade, a internacionalização de actos e práticas criminosas e a extensão dos tentáculos de grupos organizados para a prática de crimes pelos vários países. Tal como o livre comércio, o mercado financeiro ou as telecomunicações, para referir apenas algumas das actividades lícitas que conheceram um rápido desenvolvimento nas últimas décadas, também o crime organizado tem sido capaz de tirar vantagem da intensificação das interacções transnacionais, ocorrida na segunda metade do séc. XX.
Leia tudo aqui Download AugustoPaulino_Coimbra2003
NOTA: Foi em 2003 que este texto foi apresentado. Hoje, em 2017, seria muito diferente?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted at 17:25 in Justiça - Polícia - Tribunais, Letras e artes - Cultura e Ciência | Permalink
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Odebrecht subornou membros do Governo brasileiro para agilizarem empréstimo para construção do aeroporto de Nacala
Novos
documentos tornados públicos no âmbito da maior investigação de
corrupção no Brasil, a operação Lava Jacto, mostram que a construtora
Odebrecht subornou membros do Governo brasileiro para agilizarem o
empréstimo do BNDES que permitiu a construção do aeroporto de Nacala.
Esses documentos, que o @Verdade teve acesso no âmbito de uma grande investigação colaborativa envolvendo outros 22 jornalistas de vários países da América do Sul(onde
a construtora brasileira também realizou empreitadas que envolvem
esquemas de corrupção), revelam que o financiamento inicial de 80
milhões de dólares foi todo gasto na aquisição de bens e serviços
exportados do país sul-americano deixando uma infra-estrutura que não
serve o povo moçambicano e acumula prejuízos todos os dias.
A vontade do Governo de Moçambique de transformar o aeroporto militar que existia na cidade de Nacala numa infra-estrutura aeroportuária civil data de há cerca de duas décadas, todavia não havia disponibilidade financeira para a sua materialização.
Com a chegada do investimento privado do Brasil ao nosso país, ancorados na multinacional Vale do Rio Doce, que em 2004 ganhou uma concessão para a exploração de minas de carvão mineral na província de Tete, e o início da governação do Partido dos Trabalhadores, liderado por Luís Inácio Lula da Silva, abriu-se também a possibilidade do país irmão sul-americano disponibilizar linhas de crédito para o desenvolvimento de Moçambique em condições favoráveis.
A vontade do Governo de Moçambique de transformar o aeroporto militar que existia na cidade de Nacala numa infra-estrutura aeroportuária civil data de há cerca de duas décadas, todavia não havia disponibilidade financeira para a sua materialização.
Com a chegada do investimento privado do Brasil ao nosso país, ancorados na multinacional Vale do Rio Doce, que em 2004 ganhou uma concessão para a exploração de minas de carvão mineral na província de Tete, e o início da governação do Partido dos Trabalhadores, liderado por Luís Inácio Lula da Silva, abriu-se também a possibilidade do país irmão sul-americano disponibilizar linhas de crédito para o desenvolvimento de Moçambique em condições favoráveis.
SELO: Ex-ministro da Justiça em julgamento, mais um cordeiro sacrificado ou justiça verdadeira? - Por Miguel Luís
Tenho
exprimido nas minhas reflexões semanais que o estado das coisas que
caracterizam a nossa democracia não é dos melhores. Para dar razão a
estas expressões desprovidas de ciência, o cenário político nacional me
veio dar razão, na semana passada, com o início do julgamento de mais um
escândalo de uso indevido do fundo público. E porque até o padre é
pecador, desta vez, o escândalo tem como protagonista o titular da pasta
que deve zelar pelo cumprimento das leis.
Depois de Almerino Manhenje, António Munguambe e Diodino Cambaza, todos altos funcionários do Estado, envolvidos em problemas com a justiça, por corrupção ou uso indevido de fundos públicos, somos, agora, brindados pelo recente caso do antigo ministro da Justiça, Abduremane Lino de Almeida.
Partindo do pressuposto de que vivemos num Estado, onde a separação de poderes não é algo claro não sei se dou crediblidade a este julgamento, pois do jeito como as coisas andam não me posso dar o luxo de acreditar em tudo o que acontece. Já que de todos os casos de corrupção e uso indevido de fundos públicos o sistema judicial só tem levado ao banco dos réus quem quer e quando o faz é imbuído por algum motivo pouco claro, e depois de cumpridas as penas de prisão alguns são bonificados com a sua "reintegração no local do crime", o meu pensamento ziguezagueia em dois eixos: será que se trata de justiça verdadeiramente dita ou se trata de um caso em que reina uma tentativa de mostrar trabalho, sacrificando até gente de casa?
Depois de Almerino Manhenje, António Munguambe e Diodino Cambaza, todos altos funcionários do Estado, envolvidos em problemas com a justiça, por corrupção ou uso indevido de fundos públicos, somos, agora, brindados pelo recente caso do antigo ministro da Justiça, Abduremane Lino de Almeida.
Partindo do pressuposto de que vivemos num Estado, onde a separação de poderes não é algo claro não sei se dou crediblidade a este julgamento, pois do jeito como as coisas andam não me posso dar o luxo de acreditar em tudo o que acontece. Já que de todos os casos de corrupção e uso indevido de fundos públicos o sistema judicial só tem levado ao banco dos réus quem quer e quando o faz é imbuído por algum motivo pouco claro, e depois de cumpridas as penas de prisão alguns são bonificados com a sua "reintegração no local do crime", o meu pensamento ziguezagueia em dois eixos: será que se trata de justiça verdadeiramente dita ou se trata de um caso em que reina uma tentativa de mostrar trabalho, sacrificando até gente de casa?
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Lançada a oitava edição do concurso “Vida Selvagem”
A Administração Nacional das Áreas de Conservação lançou o concurso de fotografia “Vida Selvagem”.
Aberto ao público até 30 de Setembro, o concurso que vai na sua 8ª edição e tem como objectivo mostrar a diversidade e beleza da vida selvagem de Moçambique, consciencializar o público e despertar nele o interesse pela conservação da natureza e criar o gosto pela fotografia.
O concurso foi lançado na semana passada, durante as celebrações dos seis anos da ANAC, que, este ano, decorreram sob o lema “Seis anos celebrando a vida selvagem”, em referência aos esforços de restauração, protecção e conservação da biodiversidade nas áreas de conservação.
O director dos Serviços de Turismo e Utilização Sustentável na ANAC, Samiro Magane, apresentou as regras do concurso de fotografia e disse que poderão participar na competição fotógrafos amadores e profissionais residentes em Moçambique, com idade igual ou superior a 12 anos, divididos em duas categorias, nomeadamente, dos 12 aos 18 anos e dos 18 anos em diante.
Segundo os procedimentos, o vencedor na primeira categoria (12 a 18 anos) receberá uma câmara fotográfica digital, um fim-de-semana no “Balule Lodge” para duas pessoas, com direito a alojamento, alimentação, um “game-drive” e um certificado. O vencedor na segunda categoria receberá um cheque no valor de 75.000,00 meticais, um fim-de-semana no Parque Nacional da Gorongosa para duas pessoas, com direito a alojamento, alimentação, dois “game-drives” e um certificado.
Aberto ao público até 30 de Setembro, o concurso que vai na sua 8ª edição e tem como objectivo mostrar a diversidade e beleza da vida selvagem de Moçambique, consciencializar o público e despertar nele o interesse pela conservação da natureza e criar o gosto pela fotografia.
O concurso foi lançado na semana passada, durante as celebrações dos seis anos da ANAC, que, este ano, decorreram sob o lema “Seis anos celebrando a vida selvagem”, em referência aos esforços de restauração, protecção e conservação da biodiversidade nas áreas de conservação.
O director dos Serviços de Turismo e Utilização Sustentável na ANAC, Samiro Magane, apresentou as regras do concurso de fotografia e disse que poderão participar na competição fotógrafos amadores e profissionais residentes em Moçambique, com idade igual ou superior a 12 anos, divididos em duas categorias, nomeadamente, dos 12 aos 18 anos e dos 18 anos em diante.
Segundo os procedimentos, o vencedor na primeira categoria (12 a 18 anos) receberá uma câmara fotográfica digital, um fim-de-semana no “Balule Lodge” para duas pessoas, com direito a alojamento, alimentação, um “game-drive” e um certificado. O vencedor na segunda categoria receberá um cheque no valor de 75.000,00 meticais, um fim-de-semana no Parque Nacional da Gorongosa para duas pessoas, com direito a alojamento, alimentação, dois “game-drives” e um certificado.
Posted at 11:07 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink
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Ministro da Justiça de Angola "estupefacto" com Portugal
Em
causa está o fato do Ministério Público português ter avançando para a
fase de instrução no processo que envolve o vice-Presidente Manuel
Vicente, sem esperar pela resposta de Angola.
"Fico estupefacto e até incrédulo, na medida em que são situações que demonstram um certo desrespeito pelas nossas autoridades judiciárias, e em especial pelo Tribunal Constitucional da República de Angola", afirmou o ministro da Justiça e Direitos Humanos, Rui Mangueira, esta segunda-feira (05.06), em Luanda.
Segundo a agência de notícias Lusa, o Ministério Público (MP) português já enviou para o Tribunal de Instrução Criminal o caso "Operação Fizz", apesar de o vice-Presidente angolano, Manuel Vicente, não ter sido ainda notificado da acusação.
"Esta situação, obviamente a ser verdade, por aquilo que nos foi dado a conhecer, é uma questão que assume uma gravidade muito grande e vai-nos levar, certamente, a fazermos uma avaliação e uma apreciação de todo o trabalho que deve ser feito nos termos deste acordo" de cooperação judiciária entre os dois países, afirmou Rui Mangueira.
"Fico estupefacto e até incrédulo, na medida em que são situações que demonstram um certo desrespeito pelas nossas autoridades judiciárias, e em especial pelo Tribunal Constitucional da República de Angola", afirmou o ministro da Justiça e Direitos Humanos, Rui Mangueira, esta segunda-feira (05.06), em Luanda.
Segundo a agência de notícias Lusa, o Ministério Público (MP) português já enviou para o Tribunal de Instrução Criminal o caso "Operação Fizz", apesar de o vice-Presidente angolano, Manuel Vicente, não ter sido ainda notificado da acusação.
"Esta situação, obviamente a ser verdade, por aquilo que nos foi dado a conhecer, é uma questão que assume uma gravidade muito grande e vai-nos levar, certamente, a fazermos uma avaliação e uma apreciação de todo o trabalho que deve ser feito nos termos deste acordo" de cooperação judiciária entre os dois países, afirmou Rui Mangueira.
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05/06/2017
Moçambique não conseguiu 800 milhões de dólares para FLNG de Coral Sul e endividou-se com ENI, CNPC, Kogas e Galp
O
Estado moçambicano não conseguiu financiamento bancário de 800 milhões
de dólare norte-americanos para realizar o capital relativo a sua
participação de 10% no consórcio que está a construir a fábrica
flutuante de gás natural liquefeito(FLNG no acrónimo em língua inglesa)
no campo de Coral Sul, na província de Cabo Delgado. A solução, revelada
ao @Verdade pelo presidente do conselho de administração(PCA) da
Empresa Nacional de Hidrocarbonetos de Moçambique(ENH), Omar Mithá, foi
pedir dinheiro emprestado aos parceiros da própria Área 4, a ENI, a
CNPC, a Kogas e a Galp. Um modelo de contrato de exploração vai
continuar nos restantes três projectos em curso na bacia do Rovuma,
evidentemente devido aos empréstimos inconstitucionais e ilegais de
Proindicus, EMATUM e MAM que colocaram Moçambique no rol dos países
caloteiros.
Questionado pelo @Verdade, à margem do histórico evento da assinatura do primeiro “project finance” alguma vez realizado para a construção de uma FLNG em todo mundo, Mithá começou por esclarecer que “não estão correctas as notícias que andam a ser veiculadas em alguns meios de comunicação dizendo que a ENH não consegue subscrever a sua participação, isso não corresponde a verdade. Porque se isso fosse a verdade não teríamos hoje assinado estes acordos todos e nomeadamente os de financiamento com os bancos, porque para que os acordos de financiamento com os bancos sejam executados a condição precedente é que todos realizem a sua participação social”.
“Do ponto de vista das fases, houve uma fase de estudo e concepção do projecto e a ENH conseguiu com a sua própria liquidez na fase inicial. Evidentemente que o contratado de concessão já dita de que na fase de exploração, em que começa a fazer o furo, e que é uma fase de alto risco, as concessionárias que o fazem tem a parte que corresponde a participação do Estado seja financiada pelos outros parceiros, determinado no contrato de concessão a custo de Libor +1%, isso está ditado sempre que se assina um contrato de exploração. Na fase de desenvolvimento é outra fase onde é preciso nós olharmos para o mercado, vermos qual era a apetência das instituições financeiras e estruturarmos a opções que existiam. Das várias opções que existiam vimos que não existia tanta apetência, por que o mercado estava muito amortecido nos anos passados e por essa razão não havia muita apetência para investir no sector energético. Tivemos que ir para o último recurso que era os nossos operadores obter os financiamentos desejados”, revelou o PCA da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos que representa do Estado neste empreendimento inédito na África sub-sahariana.
Questionado pelo @Verdade, à margem do histórico evento da assinatura do primeiro “project finance” alguma vez realizado para a construção de uma FLNG em todo mundo, Mithá começou por esclarecer que “não estão correctas as notícias que andam a ser veiculadas em alguns meios de comunicação dizendo que a ENH não consegue subscrever a sua participação, isso não corresponde a verdade. Porque se isso fosse a verdade não teríamos hoje assinado estes acordos todos e nomeadamente os de financiamento com os bancos, porque para que os acordos de financiamento com os bancos sejam executados a condição precedente é que todos realizem a sua participação social”.
“Do ponto de vista das fases, houve uma fase de estudo e concepção do projecto e a ENH conseguiu com a sua própria liquidez na fase inicial. Evidentemente que o contratado de concessão já dita de que na fase de exploração, em que começa a fazer o furo, e que é uma fase de alto risco, as concessionárias que o fazem tem a parte que corresponde a participação do Estado seja financiada pelos outros parceiros, determinado no contrato de concessão a custo de Libor +1%, isso está ditado sempre que se assina um contrato de exploração. Na fase de desenvolvimento é outra fase onde é preciso nós olharmos para o mercado, vermos qual era a apetência das instituições financeiras e estruturarmos a opções que existiam. Das várias opções que existiam vimos que não existia tanta apetência, por que o mercado estava muito amortecido nos anos passados e por essa razão não havia muita apetência para investir no sector energético. Tivemos que ir para o último recurso que era os nossos operadores obter os financiamentos desejados”, revelou o PCA da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos que representa do Estado neste empreendimento inédito na África sub-sahariana.
Mais uma vez uma sapataria chamada “Savana”!
Na
sexta-feira finda, o jornal “Savana” abriu o seu pasquim com a foto do
juiz Trindade na capa e com o título “'Caso Nini' é o cúmulo da podridão
no sistema ”. Por esta capa, o jornal, que só tira qualquer coisa como
dois mil exemplares, esgotou. E ainda houve uma segunda impressão. Festa
na aldeia!
Poderão ver nos anexos, que o jornal fez uma entrevista ao juiz Trindade, publicada nas centrais com o título “Há interesses alérgicos às reformas na administração da justiça”. Não era nada sobre Nini Satar, mas porque parece que sou o único em Moçambique que critica a promiscuidade existente no sistema, colocaram perguntas sobre mim ao Trindade. Teve que as responder. Puseram-no na boca.
Se forem atentos, irão perceber que Trindade até lamenta-se dizendo que “optou por se jubilar porque não havia ambiente para continuar no sector, já que a evolução que esperava nunca mais acontecia por falta de vontade política”.
Ora bem, interessava- e muito- ao “Savana” falar sobre Nini Satar para poder vender o jornal. Dai que fez as perguntas que julgou necessárias e o juiz Trindade as respondeu. Começo por dizer que este senhor não é nenhum farol de integridade. Sobre a sua conduta já me debrucei e os que acharem oportuno podem ler aqui mesmo no meu mural. São textos antigos.
Eu, Nini Satar, fui condenado em dois processos, nomeadamente “Caso BCM” e “Caso Cardoso”. Nunca em nenhum outro processo fui condenado e mesmo pronunciado. Quem souber de um outro processo que tenha que ver com Nini Satar, que o prove. Se eu tivesse qualquer processo, para além dos dois mencionados, não teria merecido a liberdade condicional. Repito: não existe nenhum processo contra mim nos tribunais moçambicanos.
E importa referir que a liberdade condicional é um direito que assiste aos condenados. O juiz Trindade não pode contrariar este princípio. E mais: não cabe a um juiz dizer se o recluso tem ou não direito à liberdade condicional. Quem define isso é a cadeia que guarda o recluso. Ela é que sabe se o recluso tem ou não um bom comportamento. Merece ou não a liberdade condicional. Se julgar que sim, propõe ao juiz e este só tem de chancelar. Se não o fizer, será por má-fé ou outra coisa qualquer.
Poderão ver nos anexos, que o jornal fez uma entrevista ao juiz Trindade, publicada nas centrais com o título “Há interesses alérgicos às reformas na administração da justiça”. Não era nada sobre Nini Satar, mas porque parece que sou o único em Moçambique que critica a promiscuidade existente no sistema, colocaram perguntas sobre mim ao Trindade. Teve que as responder. Puseram-no na boca.
Se forem atentos, irão perceber que Trindade até lamenta-se dizendo que “optou por se jubilar porque não havia ambiente para continuar no sector, já que a evolução que esperava nunca mais acontecia por falta de vontade política”.
Ora bem, interessava- e muito- ao “Savana” falar sobre Nini Satar para poder vender o jornal. Dai que fez as perguntas que julgou necessárias e o juiz Trindade as respondeu. Começo por dizer que este senhor não é nenhum farol de integridade. Sobre a sua conduta já me debrucei e os que acharem oportuno podem ler aqui mesmo no meu mural. São textos antigos.
Eu, Nini Satar, fui condenado em dois processos, nomeadamente “Caso BCM” e “Caso Cardoso”. Nunca em nenhum outro processo fui condenado e mesmo pronunciado. Quem souber de um outro processo que tenha que ver com Nini Satar, que o prove. Se eu tivesse qualquer processo, para além dos dois mencionados, não teria merecido a liberdade condicional. Repito: não existe nenhum processo contra mim nos tribunais moçambicanos.
E importa referir que a liberdade condicional é um direito que assiste aos condenados. O juiz Trindade não pode contrariar este princípio. E mais: não cabe a um juiz dizer se o recluso tem ou não direito à liberdade condicional. Quem define isso é a cadeia que guarda o recluso. Ela é que sabe se o recluso tem ou não um bom comportamento. Merece ou não a liberdade condicional. Se julgar que sim, propõe ao juiz e este só tem de chancelar. Se não o fizer, será por má-fé ou outra coisa qualquer.
Investigador moçambicano defende que cooperação Moçambique-Brasil tem sido “uma decepção” ao nível da transparência
A
cooperação entre Moçambique e Brasil tem sido "uma decepção" para quem
esperava uma parceria com mais transparência e menos negócios, disse
hoje à Lusa um investigador moçambicano, coautor de um livro sobre o
tema.
"A ideia que há por detrás desse paradigma de cooperação sul-sul é a de estabelecer um novo tipo de parceria, para nos ajudarmos uns aos outros, diferente daquilo que tem sido feito pelo ocidente", mais empresarial, referiu Sérgio Chichava, investigador do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE) de Moçambique.
Deste ponto de vista, "se formos ver, tem sido uma deceção a presença do Brasil em Moçambique. Não está, por exemplo, a mudar a forma de ser e de estar dos políticos moçambicanos", referiu em entrevista à Lusa.
"Criando parcerias ou produzindo dependência?" é a questão que serve de título à publicação, a lançar em setembro, e que reúne 13 artigos de autoria individual e conjunta, envolvendo 21 investigadores.
"Na década de 2000, na presidência de Lula da Silva, o Brasil passou a ter presença forte em África e quisemos perceber que relações se estavam a estabelecer", referiu Sérgio Chichava.
"A ideia que há por detrás desse paradigma de cooperação sul-sul é a de estabelecer um novo tipo de parceria, para nos ajudarmos uns aos outros, diferente daquilo que tem sido feito pelo ocidente", mais empresarial, referiu Sérgio Chichava, investigador do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE) de Moçambique.
Deste ponto de vista, "se formos ver, tem sido uma deceção a presença do Brasil em Moçambique. Não está, por exemplo, a mudar a forma de ser e de estar dos políticos moçambicanos", referiu em entrevista à Lusa.
"Criando parcerias ou produzindo dependência?" é a questão que serve de título à publicação, a lançar em setembro, e que reúne 13 artigos de autoria individual e conjunta, envolvendo 21 investigadores.
"Na década de 2000, na presidência de Lula da Silva, o Brasil passou a ter presença forte em África e quisemos perceber que relações se estavam a estabelecer", referiu Sérgio Chichava.
Primeiro Moçambicano a escalar o pico do segundo ponto mais alto de Africa
Me
Chamo Leonelo Felizmino Lucas de 32 anos de Idade, activista e músico
de nome artístico ʺLeo Wonderboss que me encontro actualmente residindo
no Kenya em missão de trabalho desde 2016.
No último final de semana de 1-4 de Junho me tornei no primeiro Moçambicano a escalar o pico do segundo ponto mais alto de Africa e a maior escalada a montanha via Ferrata do mundo. Falo do Mount Kenya.( o primeiro é o monte Kilimanjaro com uma diferença de cerca de 700 metros).
Foram 4 dias de caminhada numa distância de aproximadamente 70 Km cruzando a floresta equatorial, para uma altitude de 5199 metros, onde a temperatura varia dos 10 a 2 graus negativos . A escalada iniciou às 15 horas do dia 1 de Junho e terminou a 4 de junho às 12 horas. As caminhadas eram realizadas durante o dia, noite e madrugadas( das 02horas às 20horas). Este e o monte mais perigoso de se escalar em África pois várias pessoas já perderam a vida tentando chegar ao pico do mesmo. Mas lá cheguei...
Fiz este sacrifício e aventura em nome da minha moçambicanidade.
Lembro-me que em 2014 jovem Moçambicano de nome Júlio Messa escalou o monte Kilimanjaro em nome da paz, solidariedade e perseverança no país se tornando-se no primeiro jovem conseguindo o tal feito. Nele me inspirei e fui buscar um outro feito. O Segundo ponto mais alto de África, Maior via Ferrata do Mundo e o Mais perigoso de África.
O objectivo da minha escalada foi de manifestar a minha indignação com a actual situação económica do meu país por conta das chamadas dívidas ocultas contraídas pelas empresas EMATUM Proíndicus e Moçambique Asset Management com garantias do Estado e sem o conhecimento do Parlamento, em 2013 e 2014. Estas dívidas, no dia 26 de Abril de 2017 passaram a ser soberanas. Eu estou devendo o que não devo.
No último final de semana de 1-4 de Junho me tornei no primeiro Moçambicano a escalar o pico do segundo ponto mais alto de Africa e a maior escalada a montanha via Ferrata do mundo. Falo do Mount Kenya.( o primeiro é o monte Kilimanjaro com uma diferença de cerca de 700 metros).
Foram 4 dias de caminhada numa distância de aproximadamente 70 Km cruzando a floresta equatorial, para uma altitude de 5199 metros, onde a temperatura varia dos 10 a 2 graus negativos . A escalada iniciou às 15 horas do dia 1 de Junho e terminou a 4 de junho às 12 horas. As caminhadas eram realizadas durante o dia, noite e madrugadas( das 02horas às 20horas). Este e o monte mais perigoso de se escalar em África pois várias pessoas já perderam a vida tentando chegar ao pico do mesmo. Mas lá cheguei...
Fiz este sacrifício e aventura em nome da minha moçambicanidade.
Lembro-me que em 2014 jovem Moçambicano de nome Júlio Messa escalou o monte Kilimanjaro em nome da paz, solidariedade e perseverança no país se tornando-se no primeiro jovem conseguindo o tal feito. Nele me inspirei e fui buscar um outro feito. O Segundo ponto mais alto de África, Maior via Ferrata do Mundo e o Mais perigoso de África.
O objectivo da minha escalada foi de manifestar a minha indignação com a actual situação económica do meu país por conta das chamadas dívidas ocultas contraídas pelas empresas EMATUM Proíndicus e Moçambique Asset Management com garantias do Estado e sem o conhecimento do Parlamento, em 2013 e 2014. Estas dívidas, no dia 26 de Abril de 2017 passaram a ser soberanas. Eu estou devendo o que não devo.
Frelimo suspende primeiro secretário da província de Maputo
Comissão Política da Frelimo suspende primeiro secretário provincial de Maputo
A Comissão Política do Partido Frelimo decidiu, na sua última sessão, suspender o primeiro secretário daquela formação política ao nível da Província de Maputo, Lote Maueia. A decisão foi comunicada aos membros do Comité Provincial, na última sexta-feira, na abertura de uma sessão extraordinária daquele órgão pelo membro da comissão política que assiste a província de Maputo, Eduardo Mulémbwè.
“Foi uma decisão soberana da direcção do nosso partido, mas precisamente da Comissão Política, depois de analisar o desempenho da direcção do nosso partido na nossa província. Nós queremos estabilizar aquilo que é o desempenho e funcionamento do nosso partido e a direcção achou que havia algo que não estava a correr a contento e decidiu, no seu livre arbítrio, proceder de acordo com os Estatutos, a suspensão de exercício de funções do camarada primeiro secretário Lote”, disse Mulémbwè.
A reunião, que decorreu ao longo do último fim-de-semana, tinha por objectivo preparar a 11ª Conferência Provincial a ter lugar no próximo fim-de-semana que deverá, entre vários temas, avaliar o desempenho do Comité Provincial entre 2012 e 2017, eleger novos órgãos e delegados para o 11º Congresso que terá lugar no próximo mês de Setembro.
A Comissão Política do Partido Frelimo decidiu, na sua última sessão, suspender o primeiro secretário daquela formação política ao nível da Província de Maputo, Lote Maueia. A decisão foi comunicada aos membros do Comité Provincial, na última sexta-feira, na abertura de uma sessão extraordinária daquele órgão pelo membro da comissão política que assiste a província de Maputo, Eduardo Mulémbwè.
“Foi uma decisão soberana da direcção do nosso partido, mas precisamente da Comissão Política, depois de analisar o desempenho da direcção do nosso partido na nossa província. Nós queremos estabilizar aquilo que é o desempenho e funcionamento do nosso partido e a direcção achou que havia algo que não estava a correr a contento e decidiu, no seu livre arbítrio, proceder de acordo com os Estatutos, a suspensão de exercício de funções do camarada primeiro secretário Lote”, disse Mulémbwè.
A reunião, que decorreu ao longo do último fim-de-semana, tinha por objectivo preparar a 11ª Conferência Provincial a ter lugar no próximo fim-de-semana que deverá, entre vários temas, avaliar o desempenho do Comité Provincial entre 2012 e 2017, eleger novos órgãos e delegados para o 11º Congresso que terá lugar no próximo mês de Setembro.
04/06/2017
SERIA UM “ERRO ESTRATÉGICO” ACEITAR A RETIRADA DAS FORÇAS DE DEFESA E SEGURANÇA DA SERRA DA GORONGOSA
Centelha por Viriato Caetano Dias (viriatocaetanodias@gmail.com)
Todos os tempos são bons para a procura da verdade. Pe. Manuel Maria Madureira da Silva, in Questões Fraturantes, 2016, p. 8.
Seria um “erro estratégico” aceitar a retirada das forças de defesa e segurança da Serra de Gorongosa, porque sem dúvida incubaria novos conflitos. Não gosto deste cotejo, mas sou forçado a fazê-lo. Seria o mesmo que os malfeitores da Mafalala, para garantir sossego aos seus habitantes, pedissem a retirada da esquadra da polícia ali instalada. Para que houvesse diálogo, entre eles e a polícia, a condição seria tornar Mafalala um bairro sem lei.
É exactamente isso que a Renamo pretende fazer. Adormecer a Constituição da República para depois reagrupar-se e voltar a fazer estragos de proporções gigantescas.
Eu era pequeno quando ouvi a minha querida mãe (de pouca graduação académica, mas honrada e bússola moral de muitas mulheres e homens desta Pátria Amada) dizer-me o seguinte verbo “O homem é o factor determinante de uma guerra, mas quem tiver a Serra de Gorongosa em sua posse tem condições necessárias para tornar o conflito interminável.” De facto, a Serra da Gorongosa proporciona a Dhlakama espaço de manobras para tornar o conflito um carrossel. Defendi na minha tese de mestrado que uma espiral de conflito não acaba nem com a guerra convencional nem tratados. A natureza geopolítica tende a ser interminável, porquanto trata-se de conflitos internacionalizados. Alguém alimenta Dhlakama e a fonte dessa alimentação deve ser cortada ou negociada.
Todos os tempos são bons para a procura da verdade. Pe. Manuel Maria Madureira da Silva, in Questões Fraturantes, 2016, p. 8.
Seria um “erro estratégico” aceitar a retirada das forças de defesa e segurança da Serra de Gorongosa, porque sem dúvida incubaria novos conflitos. Não gosto deste cotejo, mas sou forçado a fazê-lo. Seria o mesmo que os malfeitores da Mafalala, para garantir sossego aos seus habitantes, pedissem a retirada da esquadra da polícia ali instalada. Para que houvesse diálogo, entre eles e a polícia, a condição seria tornar Mafalala um bairro sem lei.
É exactamente isso que a Renamo pretende fazer. Adormecer a Constituição da República para depois reagrupar-se e voltar a fazer estragos de proporções gigantescas.
Eu era pequeno quando ouvi a minha querida mãe (de pouca graduação académica, mas honrada e bússola moral de muitas mulheres e homens desta Pátria Amada) dizer-me o seguinte verbo “O homem é o factor determinante de uma guerra, mas quem tiver a Serra de Gorongosa em sua posse tem condições necessárias para tornar o conflito interminável.” De facto, a Serra da Gorongosa proporciona a Dhlakama espaço de manobras para tornar o conflito um carrossel. Defendi na minha tese de mestrado que uma espiral de conflito não acaba nem com a guerra convencional nem tratados. A natureza geopolítica tende a ser interminável, porquanto trata-se de conflitos internacionalizados. Alguém alimenta Dhlakama e a fonte dessa alimentação deve ser cortada ou negociada.
MILHARES DE PESSOAS MANIFESTARAM SE EM LUANDA-ANGOLA NUM PROTESTO CONVOCADO PELA UNITA!
Boa tarde países da Palop!
Numa manifestação convocada pela UNITA contra a contratação de duas empresas há muito conotadas com o regime dictatorial do MPLA para a preparação das eleições gerais de agosto, que o partido como a própria sociedade apelida de "fraude eleitoral", teve milhares de pessoas no local da manifestação.
Em causa estão as ilegalidades no procedimento contractual de duas empresas, SINFIC, a portuguesa mais ligada a capitais angolanas e a INDRA, espanhola para a elaboração dos cadernos eleitorais e o credenciamento dos agentes eleitorais e o fornecimento de material de votação e de solução tecnológica respetivamente, e que já participaram (com os efeitos fraudulentos que se conhecem) nas eleições de 2012.
"Sinfic fora, Indra fora" ou " empresas amigas do regime" foram as criticas mais ouvidas durante o protesto de Luanda que se iniciou cerca das 13:30, levando vários milhares de pessoas a marchar a Pé, com cartazes e palavras de ordem também contra o governo, liderado pelo MPLA desde 1975 e tendo há 38 anos como líder máximo, despótico e corrupto, José Eduardo dos Santos.
In https://www.facebook.com/afonsochicuare.chicuare
NOTA: Em Moçambique o POVO é sereno!
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Numa manifestação convocada pela UNITA contra a contratação de duas empresas há muito conotadas com o regime dictatorial do MPLA para a preparação das eleições gerais de agosto, que o partido como a própria sociedade apelida de "fraude eleitoral", teve milhares de pessoas no local da manifestação.
Em causa estão as ilegalidades no procedimento contractual de duas empresas, SINFIC, a portuguesa mais ligada a capitais angolanas e a INDRA, espanhola para a elaboração dos cadernos eleitorais e o credenciamento dos agentes eleitorais e o fornecimento de material de votação e de solução tecnológica respetivamente, e que já participaram (com os efeitos fraudulentos que se conhecem) nas eleições de 2012.
"Sinfic fora, Indra fora" ou " empresas amigas do regime" foram as criticas mais ouvidas durante o protesto de Luanda que se iniciou cerca das 13:30, levando vários milhares de pessoas a marchar a Pé, com cartazes e palavras de ordem também contra o governo, liderado pelo MPLA desde 1975 e tendo há 38 anos como líder máximo, despótico e corrupto, José Eduardo dos Santos.
In https://www.facebook.com/afonsochicuare.chicuare
NOTA: Em Moçambique o POVO é sereno!
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
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