Sunday, June 25, 2017

A palavra dada pelos libertadores



Eusébio A. P. Gwembe adicionou 2 fotos novas.
25/6 às 8:49 ·



A palavra dada pelos libertadores

Em 1962, eles prometeram que era necessário libertar a terra e o homem, para que Moçambique pudesse trilhar o caminho de modernização e do desenvolvimento. A terra e o homem foram libertados há 42 anos, mas até o último presidente da geração de libertadores sair, em 2015, a modernização e desenvolvimento ainda não tinham ocorrido. O que está a falhar e como/que deve ser feito?

Feliz 25 de Junho!



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Comentários

El Patriota Está a faltar o patriotismo, o que resulta em corrupção excessiva ao mais alto nível da direcção do país. É uma lástima/vergonha 42 anos depois continuarmos entre os 10 países mais miseráveis do planeta. Há quem disse que estamos entre os cinco, eu prefiro inventar que estamos entre os 10, para não chorar!

GostoMostrar mais reações · Responder · 8 · 25/6 às 9:07 · Editado
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Agostinho Augusto Amigo estamos nas tangas, no túnel, somos piores, estamos na cauda.

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 9:42

Eusébio A. P. Gwembe Agostinho Augusto, nem imagino como se sentem os nossos PR quando estao nas reunioes internacionais conscientes de que dirigem paises da cauda do Mundo!!! Havera consciencia?

GostoMostrar mais reações · Responder · 2 · 25/6 às 9:48

Agostinho Augusto Nem tão pouco.

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 9:59

Agostinho Augusto Quando estão nesses encontros cada um vai pensando na sua mansão, mercedes, uma conta bancária saudável e reforma milionária.

GostoMostrar mais reações · Responder · 4 · 25/6 às 10:06

Eusébio A. P. Gwembe Agostinho Augusto e no dia da saida, quando questionados como se sentem, nao hesitam em responder "missao cumprida". lol

GostoMostrar mais reações · Responder · 2 · 25/6 às 10:07

Agostinho Augusto Sim missão cumprida mesmo.

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 10:10

Joaquim Gove Eu não compactuo a ideia de que não se observa nenhuma modernização e nenhum desenvolvimento. Aliás, tanto uma como outro, não são coisas que acontecem de repente, tipo tudo ao mesmo tempo já está e já pode dizer-se moderno e desenvolvido. A modernização e o desenvolvimento são processos. Talvez, se o carissimo Eusébio A. P. Gwembe contextualizasse sobre o que refere de modernização e desenvolvimento, fosse encontrar maior sentido.

A história de estar na cauda, é mais uma dessas coisas com relatividade. Porém, ocorre-me relembrar aos compatriotas que depois da proclamação independência, o nosso país passou anos a gerir conflitos de sabotagens, mais do que a gerir o próprio desenvolvimento e a modernização que seria o desejável. Tampouco poderia ter logrado alcançar grande patamares para comparar-se aos outros que ou nunca tenham passado por circunstâncias idênticas ou que tenham entrado à tais situações mas em estágios de desenvolvimento diferentes.

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 10:16

Eusébio A. P. Gwembe Joaquim Gove, nao nego que algo esteja sendo feito, mas é lento do que somos capazes de fazer. Existem três principais elementos que devem caracterizar o processo de desenvolvimento. Esses elementos são; (i) Desenvolvimento econômico: a prosperidade e a felicidade das pessoas aumentarão ao produzir bens e serviços que as pessoas precisam em uma estrutura econômica desenvolvida. (ii) Desenvolvimento Social: são principalmente aspectos de desenvolvimento que foram feitos para melhorar as condições de vida social: Saúde, educação, infra-estrutura, urbanização, questões ambientais. (iii) Desenvolvimento Humano: uso individual e social do potencial de desenvolvimento de todas as pessoas e garantir que eles desempenhem um papel construtivo no desenvolvimento do país na direção positiva. Dito isto, devo recorda-lo que, 42 anos depois, menos de 30% do povo, o maravilhosos povo, possui energia, mas temos a maior barragem hidroeléctrica da Africa Austral. Temos carvão a ser explorado, gás natural, uma costa com mais de 2000 kms, três melhores vales para agricultura, açúcar, etc. Falou de gerir conflito do que o desenvolvimento. Recorda-se do "escangalhamento do aparelho colonial" e suas implicações para o presente momento? Alguns conflitos foram criados para servirem de justificativo. No tempo de Samora a liberdade diminuiu e recuperar a liberdade é algo difícil de se conseguir. A liberdade e o desenvolvimento caminham juntos.

GostoMostrar mais reações · Responder · 6 · 25/6 às 10:30

Mario Albano Este é camarada Eusébio A. P. Gwembe que conheço, resumiu tudo em poucas palavras. Ninguém nega que Moçambique evoluiu neste 42 anos mas é preciso saber se está evolução espelha a realidade do país ou podíamos ter feito mas. Eu olho para Educação como exemplo, hoje mandamos os nossos filhos até para Malawi para busca de melhor estudo...

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 10:43

Joaquim Gove Certo, carissimo Gwembe. Pelo menos eu e o meu caro amigo (virtual) concordamos que as coisas estão a acontecer. Concordo contigo que podia ser melhor.
Ora, julgo, neste momento, mais importante olhar para frente e dizer: o que pode ser feito ou o que devemos fazer para promover o desenvolvimento e a modernização... Me parece mais pertinente que julgar o passado, embora, o passado possa servir para dar as lições (positivas ou negativas), que por sua vez vão ajudar na tomada das escolhas.
Boa reflexão.

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 13:43

Mario Albano Caro Jaoquim Gove olha para frente sem se referir o passado seria um grande erro,nós já não precisamos de "curandeiros" experts de casaco e gravata para sabermos onde está o erro. Para mi esta na liderança deste País, olhemos para os países de África que tem uma liderança forte veremos que algo está a mudar, aqui em Moçambique ja mudamos os líderes por diversas vezes continuamos na mesma ladainha de sempre, o culpado são sempre os outros... Chegamos ao cúmulo de culpar ate a mãe Natureza pelos nos fracassos.

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 13:52

Joaquim Gove Claro, Mario Albano! Deve ter reparado do que eu digo que pode servir escola para as escolhas do futuro... Acho que se depreende que são o problema está na liderança, então, quem foram, como foram ou tem sido as lideranças. E, o que digo é que (se o problema está com a liderança - exemplo) de que liderança precisamos...?!

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 14:18

Calton Cadeado Mario Albano!
Pode, por favor, apresentar exemplos da África onde houve liderança forte e, consequentemente, "algo está a mudar"? Além disso, pode dizer um pouco mais o que significa "algo está a mudar"? Isso significa modernização e desenvolvimento que o amigo Eusébio A. P. Gwembe diz que Ainda não está a ocorrer, em Moçambique 🇲🇿? Por último, o que significa "liderança forte"? Em Moçambique nunca tivemos liderança forte?
Eu só estou a colocar perguntas para perceber o seu ponto!

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 16:07

Mario Albano Calton Cadeado, Botswana, Quênia, Malawi ,Tanzânia so para citar alguns países o nível de vida é melhor que Moçambique, educação, saúde. Liderança forte , quando se diz que vamos combater a corrupção vê se na prática, ja estamos no 3 presidente quem é que não sabe a corrupção aumentou? Convido para visitar alguns distritos como Maluco, Nangade e Namuno olhando para Moçambique (cidades capitas) vai parecer que não estamos a falar do mesmo país. Podia enumerar vários exemplos que durante os 42 anos de Moçambique seria parte de história deste País mais infelizmente tudo levar a crer que ainda teremos que levar mais tantos anos a falar destes assunto. Espero ter respondido.

GostoMostrar mais reações · Responder · 2 · 25/6 às 16:40

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Eduardo Domingos É so remover a casta bandida que desvirtuou os objectivos da libertaçao, Eusebio Eusébio A. P. Gwembe

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 9:19

Santos Alfredo Como fazer? Nao tenho fe nas nossas eleições.

GostoMostrar mais reações · Responder · 2 · 25/6 às 9:45

Eduardo Domingos Certo. Esse é o dilema actual, a casta bandida controla todo o sistema eleitoral mas podemos remove los ademais sao humanos como nós, vamos remove los, sim.

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 9:52

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Siachukeni Lucas Deve-se desenhar políticas que vão ao encontro da realidade Moçambicana, e que sejam para um desenvolvimento universal e não particular como se assiste. Há que combater a corrupção, nepotismo entre outros males, para além de equipar o aparelho de Estado com quadros qualificados comprometidos com o desenvolvimento, e não que estão interessados em encher os seus bolsos.

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 9:29

Eusébio A. P. Gwembe El Patriota, podes ter razao. Um grande clássico, Lipset (1967), também falou da falta de patriotas no Governo como um dos factores que impede a criação de condições-motriz para o desenvolvimento e modernização que deve manifestar-se em (industrialização, escolarização e urbanização). Até hoje, mais de 65% da população vive no meio rural (não é mau viver no meio rural) em condições deploráveis, sem luz, partilhando agua com os animais domésticos e selvagens. Eduardo Domingos, o problema pode ser social pelo que a mudança de uns pode ser a continuidade acelerada (para o pior) do caminho até aqui seguido. Bata ver a questão dos Mercedez-benz para ver a qualidade com que se cose o saco da farinha politica moçambicana. Siachukeni Lucas, a corrupção e o nepotismo não são problema que nos impede de nos desenvolvermos. Há países com mais mafiosos e corruptos que nós, mas bem desenvolvidos (Itália) e há países com nepotismo oficial (Qatar ou Marrocos) muito mais modernos que nós. Mas o seu ponto levanta a questão clássica: quem aperfeiçoa quem? A política é quem deve criar condições para o desenvolvimento ou o desenvolvimento é quem deve criar condições para as boas práticas politicas?

GostoMostrar mais reações · Responder · 6 · 25/6 às 9:43

Eduardo Domingos Nao, Eusebio Eusébio A. P. Gwembe perderam o foco esses canalhas, o pais tem tdo para se atingir o desiderato concebido por nacionalistas em 1962, infelizmente foi sequestrado por 5 cinco bandidos vindos do paralelo 27.

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 9:48

Eusébio A. P. Gwembe Sim, temos tudo para trilhar, Eduardo Domingos, mas o problema não é apenas das lideranças mas sim de todo um sistema no qual mesmo a oposição não consegue mostrar-se alternativa. É, no fundo, um sistema que come seus filhos. Pessoas que fora do Governo brilham em ideias, assim que entram nele acabam engolidas.

GostoMostrar mais reações · Responder · 7 · 25/6 às 9:54

Mario Albano Camarada Eusébio A. P. Gwembe hoje estas muito inspirado. Isto também me inspirar surgiro fazer um livro sobre esta matéria disse tudo.

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 11:31

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Hermes Sueia Mano Domingos, hoje é dia de festejar.......

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 9:54
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Eusébio A. P. Gwembe Hermes Sueia, havera motivos para festejar?

GostoMostrar mais reações · Responder · 2 · 25/6 às 9:56

Hermes Sueia Motivos de sobra.........um nascimento festeja se.

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 10:01

Eusébio A. P. Gwembe Hermes Sueia um nascimento que foi seguido da recolha de prostitutas, indocumentados, testemunhas de Jeova, e outros, para os famosos Centros! :) Na verdade, o recem-nascido começou mal

GostoMostrar mais reações · Responder · 3 · 25/6 às 10:03

Hermes Sueia Eu vejo o crescimento em função do futuro,,,,,,,,,,,já não podemos transformar o passado. Os historiadores é que t~em tendência de voltar ao passado.

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 11:43

José de Matos Hermes Sueia , concretamente, ha mesmo "motivos de sobra" para comemorar ? Sim, acontecer a independencia, e o resto ? Basta so nascer ?

GostoMostrar mais reações · Responder · 2 · 25/6 às 13:58

Hermes Sueia Há milhões de mocambicanos que estão a festejar........Eu não tenho saudades do colonialismo.Nenhum erro justifica sonhar com o passado.Viva o futuro.......

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 14:05

Hermes Sueia Eu sou produto da independência......

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 14:06

José de Matos Hermes Sueia , nao fui isso que te questionei... nao estamos a falar de oitros que festejam e de saudades de colonialismo! Viu repetit, para o caso de nao teres percebido: para aalem do nascimento, ha mesmo "motivos de sobra" para comemorar / nao desculpes os falhanços com o argumento de produto e saudades 1 Entao so comeoramos o nascimento ? E o crescimento nao ?

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 14:07

Hermes Sueia Direito a um hino, a uma bandeira.......a um nome.A dignidade não tem moeda de troca

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 14:07

José de Matos Hermes Sueia , nao foi isso que te questionei....bandeira e hinos todos teem!

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 14:09

Calton Cadeado Eusébio A. P. Gwembe! Está a julgar o passado com lentes do presente?! Sugiro que se coloque no passado para perceber a essência das medidas, os objetivos, os méritos e os deméritos!

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 16:13

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Eduardo Domingos Festejar o que mano Hermes Sueia?

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 9:55

Santos Alfredo Precisamos de alternancia politica, so assim mostrao serviço e nao se acomodarao eternamente .

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 9:56
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Eusébio A. P. Gwembe Alternancia nao é sinonimo do desenvolvimento e da modernizaçao. O Botswana vive sob o mesmo Partido desde os anos 60 mas é de desenvolvimento medio.

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 9:59

Santos Alfredo E qual e a saida entao? Veja a Zambia como desenvolveu nos ultimos tempos após a saida da UNIP, MMD e agora PF.

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 10:03 · Editado

Eusébio A. P. Gwembe Santos Alfredo Zambia? Come-on. A Zambia regrediu muito nos ultimos anos e hoje é mais pobre do que era no tempo colonial.

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 10:04

Santos Alfredo Nao acredito. Quando foi a ultima vez que esteve na Zambia? Nao se esqueça que no tempo colonial havia o boom do cobre que a partir dos anos 70 comecou a cair. Mas a partir da dos anos 2000 para ca a situacao mudou.

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 10:21

Lyndo A. Mondlane Q alternancia??? Com esses q se estao a repartir benesses na casa do povo?? Ou com outros q ainda nao existem??? Mudar para igual nao funciona

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 16:49

Santos Alfredo Concordo consigo. Mas tambem ficar eternamente com os mesmos pilantras e vende Patria nao da.

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 17:26 · Editado

Lyndo A. Mondlane A tristeza de mz é nao ter oposiço seria, com uma um pouco seria que esses ai,nao ha como a frelimo ganhar, veja q a frelimo é muito tactica, quando se aproxima eleiçoes reparte beneses dificeis de negar com a finalidade de igualar por baixo a oposiçao..

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 17:33

Santos Alfredo E ate com capulanas e camisetes conseguem comprar a inteligência do povo. Depois sao tambem os prepositados delitos eleitorais que praticam para lhes favorecerem.

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 17:36

Lyndo A. Mondlane Nao so ao povo, os mercedes sao exemplo do q mebrefiro, todos aceitaram, entao como alguem vai convencer q sera diferente???

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 17:39

Eusébio A. P. Gwembe Nao ha alternancia, Lyndo A. Mondlane pelo que vale a pena um diabo conhecido que o anjo desconhecido. Os deputados da oposicao sao o reflexo da pobreza da nossa oposicao e o sistema acomoda-se porque nao se sente preocupado. Na hora certa, com um Bez, tufaa

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 17:41

Santos Alfredo Portanto, significa que estamos condenados a sofrer eternamente! So ne resta orar e esperar pela intervencao Divina.

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 17:45

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Hermes Sueia O 25 de Junho de 1975........

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 9:56

Hermes Sueia Tinha eu 14 anos e ainda vivo as emoções desse dia.......estava eu na cidade de Quelimane.

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 9:58

Eduardo Domingos Concordo, Eusebio Eusébio A. P. Gwembe o sistema funciona e sobrevive assim comendo seus filhos e do vizinho tambem.

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 9:58

Eduardo Domingos Eu tenho vergonha desse dia, declamei duas poesias revolucionarias diante duma tribuna imerecida.

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 10:00

Hermes Sueia Eram os colonos que estavam na tribuna?

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 10:05

Eduardo Domingos Sim, disfarçados de nacionalistas

GostoMostrar mais reações · Responder · 2 · 25/6 às 10:09

Zulfikar Abdurremane Amur Se herdamos o mal do colono podemos herdar os ideiais de desenvolvimento por eles adoptados...

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 11:29

Zulfikar Abdurremane Amur Discurso do Camarada Presidente Samora Machel na Beira (1975)
Vão tentar nascer aqui em Moçambique capitalistas pretos –a chamada burguesia nacional, aqueles que têm vocação capitalista, agora com chegada da independência, estão
a deitar a barba agora, não é?
Ganância de fazer ressuscitar o colégio Luis De Camões.
Agora que foi… Que faliu o dono, vou ser eu. Como sou preto vão tolerar explorando outros pretos, hem?
É que no sistema capitalista o médico quando estuda é para explorar. O médico, o medico não quer fazer outra coisa que se não fazer votos para que haja mais doentes.
Havendo mais doentes, terá muito dinheiro. Ouviram? Ouviram?
Ouviram?
Agora o conhecimento é um instrumento explorador não sistema capitalista.
O conhecimento do indivíduo - estudou um pouquinho ou licenciou-se bem, tem o seu diplomazito, pronto, está pronto, está autorizado a explorar, faz lá…segui-as…seguiu
lá…letras. É o Senhor
Doutor, chegou aqui Sr Dr, Sr. Dr.,Sr.
Dr…Doutor de explorar, ouviram?
Ouviram? Ouviram?
Não é Dr para ensinar o povo. Dr aonde também, com um
conhecimento bastante reduzido, pequinito, fraco, débil, que necessita de outros, do apoio dos outros. Ele não
produz, senão uma repetição daquilo que
foi inculcado pelo capitalismo. É uma repetição, não cria
absolutamente nada, porque está isolado do povo, está isolado da prática.
A primeira ganância, primeira ganância, cria colégios, quem vai a esses colégios?
Quem lá vai? Quem lá vai?
A escola deixa de ser a base para o povo tomar o poder.
É ou ñ é? (é), passa a ser um instrumento de
exploração.
É ou ñ é? (é).
Não queremos em Moçambique, não queremos isso em
Moçambique. Não há lugar para exploradores aqui. Preto ou branco não pode explorar o povo. O dever de cada um de nós é dar tudo ao povo. Sermos
últimos quando se trata de benefícios, primeiro quando se
trata de sacrifício. Isso é que é servir o povo, ouviram camaradas?
Ouviram?
Alguns já estão a organizar compra d 10 tractores. Já exploram a zona onde irão produzir.
Não é assim? Não há produção individual em Moçambique. Produção colectiva, para colectivamente
matarmos a fome, matarmos a miséria no
nosso país. Ouviram? Ouviram?
Ouviram?
Porque estes individualistas são ao mesmo tempo instrumentos do imperialismo, não são eles?
Onde vão encontrar o dinheiro? Vocês todos são pobres aqui, pobres todos aqui, daqui a três anos nós vamos ver alguns a levantar edifícios de 15 andares.
Onde arranjou o dinheiro? Hem?
Não, é vocês aí! Vocês aí, e nós também
aqui.
Estou a dizer a vocês e nós também.
Se eu levantar um prédio, façam favor de me perguntar. Ouviram?
Perguntar, então camarada Samora, aonde arranjou o
dinheiro? Três anos?
Três anos de
independência! Camarada Samora, então onde esta o povo agora? O povo também já tem muitos prédios? Estão a ouvir?
Estão!
Temos de combater contra os exploradores do povo, e se pudermos liquidar ainda no estado embrionário, matar o pintainho no ovo, hem?

GostoMostrar mais reações · Responder · 2 · 25/6 às 12:08

Hermes Sueia Está tudo dito..........Samora Machel já previa o que se iria passar. Tinhas motivos de sobra para tal. Viva o 25 de Junho.

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 12:16

Matin Sabin Parte da desgraça actual é obra de Samora. Uma simples pergunta a fazer é o que Samora fez nos 11 anos em que esteve no poder senao Guerra e destruição da coesao entre os Moçambicanos temperadas pelos ataques verbais aos países vizinhos? Se havia um esperto em justificar os fracassos por meio de bodes expiatórios, este era Samora. Samora foi a desgraça para o povo moçambicano, coadjuvado por pessoas como Sérgio Vieira, Óscar Monteiro, Marcelino dos Santos, os tais goeses que se julgavam capazes de moldar o pensamento de todo um povo. Os que usam extractos emocionais de Samora sem o terem conhecido deveriam é buscar informações. Um carrasco é sempre um carrasco. Ponto final, paragrafo.

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 15:41

Zulfikar Abdurremane Amur Matin Sabin Com esses argumentos todos percebemos que o messias que pode fazer desenvolver o nosso pais esta longe de existir, visto que tanto os que sucederam tiveram suas lacunas.

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 20:27

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Mateus Mateus Jr. O "reaparecimento" do grande historiador e esperava que postasse trechos sobre o acordo de Lusaka para além do que todo mundo ja sabe de livros escolares.

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 12:49

Candido Junior Caro Eusébio A. P. Gwembe o desenvolvimento e a modernização nunca são um produto acabado mas sim um processo contínuo. Temos de reconhecer que de entre avanços e recuos algo de bom foi comquistado pelos moçambicanos ao longo destes 42 anos de independência. Poderíamos ter avançado mais é verdade mas vários factores contribuíram para este cenário sombrio que vivemos hoje em dia. Umas vezes por factores externos como o apartheid e suas diversas ramificações e sequelas e outras por mera incompetência justificam o nosso actual estágio.Porém tudo somado o sinal, a meu ver ainda continua positivo.

GostoMostrar mais reações · Responder · 5 · 25/6 às 13:13 · Editado
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Hermes Sueia Mais do que positivo, amigo Candido Junior...........O valor da Independência é indiscutível. Os resultados e frutos dependem da nossa capacidade de exercitar a cidadania plena. É um processo que ficará sempre por concluir.......

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 13:38

Hermes Sueia Moçambique está no mar alto.........dizia Nyerere.

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 13:39

José de Matos Hermes Sueia , decve estar no mar alto... da Ematum!

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 14:10

José de Matos Candido Junior, quando comemoramos um aniversario, nao devemos comemorar ao mesmo tempo as conquistas e o crescimento ?

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 14:11

Candido Junior José de Matos factores endógenos e exogenos não não nos permitiram o crescimento desejado contudo não podemos negar de todo que o pais conheceu avanços desde a sua independência.

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 14:19

José de Matos Candido Junior , quais sao esses factores. mais de 40 anos depois? Eu ajudo-te com alguns: roubo, incompetencia, corrupçao, exclusao, abusos, etc.

GostoMostrar mais reações · Responder · 2 · 25/6 às 14:40

Candido Junior José de Matos. .. e eu acrescento outros: guerra de desestabilização, bloqueio e ataques pelo regime do Apartheid , espectro permanente de recurso a guerra encorajando a desobediência popular.... como pode se ver são vários e não imputáveis apenas a um certo lado.

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 14:44

Samuel Simango Não admitir que as políticas adoptadas logo depois da independência nacional foram o factor principal do nosso atraso é uma forma de não querer corrigir as nossas fraquezas e isso não nos leva a lado nenhum. Não é por acaso que corajosamente os governantes moçambicanos a seu tempo abandonaram essas mesmas políticas. O socialismo falhou na própria URSS e está a falhar na China.

GostoMostrar mais reações · Responder · 4 · 25/6 às 17:29

José de Matos Candido Junior , podes acrescentar, mas nao podes negar os que arrolei:incompetencia, roubo, corrupçao, abusos, exclusao, etc.
Se querem mesmo falar da tal guerra civil, tenham coragem de assumir o que contribuiu para essa essa guerra! Eu posso ajudar;
abusos dos direitos humanos, exclusao, marxismo, perseguiçoes, intolerancia, etc, etc. Renham coragem de assumir em vez de se esconderem em desculpas!

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 17:34

Eusébio A. P. Gwembe Samuel Simango, nota 20 para o seu comentario. So o facto de eles terem abandonado as "balalaicas" devia ser motivo suficiente para reconhecer que as opçoes iniciais foram um erro.

GostoMostrar mais reações · Responder · 2 · 25/6 às 17:43

Zulfikar Abdurremane Amur José de Matos Que ainda persistem mesmo depois da guerra que chamam de desestabilização. Um pais onde na governação nao houve transparência, inclusão politica e na sua gestão o que se espera? Um pais onde a liberdade foi condicionada.

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 20:39

Candido Junior Samuel Simango há muitos Estados que não seguiram o socialismo e são também Estados falhados. A Rússia, China ou até Correia do Norte São super potências mitares de base socialista. Os países árabes seguem políticas totalitaristas e alguns deles experimentam um bom nível de desenvolvendo. O grupo de países capitalistas (Ocidente ) sobrepõe se aos outros grupos mencionados apenas na propaganda e no controlo da Internet.
Portanto, os modelos de desenvolvimento valem o que valem mas o mais importante é o comprometimento e o trabalho abnegado que levam um país ao desenvolvimento.

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 21:32

Candido Junior José de Matos a independência de mocambique foi a Junho de 1975 e em 1976 começou a guerra de desestabilização (que vocês chamam de 16 anos ou pela democracia). Hoje a justificam que foi devido a abusos dos direitos humanos, exclusao, marxismo, perseguiçoes,9 intolerancia, etc, etc. .... em apenas 6 meses de independencia fizeram tao eztwnsa lista para jistificar a matança que se seguiu?

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 21:42 · Editado

Samuel Simango Meu caro Candido Junior eu me referi ao que me parece a orientação económica dos países a que me referi. Não entrei no campo dos regimes ou sistemas políticos. O meu raciocínio não vai nem para o ocidente e nem o oriente.

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 21:39

José de Matos Candido Junior , foi guerra civil, por mais que negues, e um dos rastilhos foi exactamente os abusos, perseguiçoes, intolrrancia, etc., ainda ANTES da independencia, com alguma cumplicidade dos portugueses! A Independencia foi em Junho de 75 mas a Frelimo tomou conta ja em Setembro de 74! Sabias, por exemplo, que Uria Simango foi raptado e preso antes da Independencia ?Queres-me convencer que os abusos dos direitos humanos e crimes cometidos pela Frelimo aconteceram por causa da guerra ? Conta-me outra, pah!Tu possivelmente nem eras nascido, eu vivi nesa era,! A propisito, Moçambique esteve em Paz durante duas decadas , qual foi o deseonvolvimento nessa altura ? Mais, basicamente a guerra nao atingiu directamente as grandes cidades, onde estava o desenvolvimento nas cidades ? Quantas escolas e hospitais foram construidas de raiz ? Continua a branquear os abusos e a incompetencia, a realidade nao muda!

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 21:59

Antonio A. S. Kawaria E foram as politicas as politicas adoptadas no pós independência que conduziram o país a esta guerra que não termina.

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José de Matos Candido Junior, ainda tens duvidas ?

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Candido Junior A guerra foi movida pelo Apartheid caro José de Matos o argumento politico foi uma "boleia" para justificar a existência de grupos armados incubados pelo regime da Rodésia e posteriormente alimentados pelo apartheid.

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José de Matos Candido Junior , tretas, tu ainda estas nos anos 80, nos ja avançamos! o rastilho da guerra foi o descontentamento pelos abusos da Frelimo! Para uma guerra tem de haver apoios, a Rodesia e a Africa do Sul deram apoio, tal como os regimes comunistas e outros apoiaram a Frelimo, nao vejo porque im tem de ser mais errado do que outro!

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Candido Junior Não é de tanto repetir uma mentira que ela acaba se transformando numa verdade, se avançaram foi por cima de uma grande mentira e como de costume para justificar a vossa origem e orientação baseadas na violência.

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José de Matos Candido Junior , exactamente, ja nao estamos no tempo da propaganda barata dos anos 80!
Candido Junior, um alerta para ti: nao vou tolerar a personalizaçao do debate, nao me conheces de parte nenhuma para usares o "voces", eu sou eu! Se quiser pagar na mesma moeda, vou-te dizer que és conivente com as patifarias da tua Frelimo! Exijo nivel ou comigo nao conversas! Toma nota!

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Eusébio A. P. Gwembe Candido Junior, penso que o Apartheid aproveitou-se do lado fraco de pessoas que já estavam descontentes com o rumo das coisas. Ainda não sei o que tinha sido feito, de tao mau em 5 meses, mas as prisões anteriores a independência, com ajuda da PSP fazem parte da agenda das discussões de NOV75. A medida em que o tempo passa, novos documentos liberados ajudam a reconstituir as zonas de penumbra sobre como e onde tudo se arquitectou. Um documento em meu poder e dois jornais da época coincidem num facto. No dia 26 de Novembro de 1975 houve uma reunião num dos quarteis de Maputo entre uma certa cúpula militar, alguns com responsabilidade em unidades. Uma reunião “informal” na qual discutiu-se a destituição de Samora Machel por meio de um golpe militar porque “está a levar o país a um rumo diferente e mau”. A primeira revolta militar, ou seja, o motim ou tentativa de golpe de Estado de 17 de Dezembro daquele ano deve ser entendido neste sentido. Até aqui não encontrei mão do Apartheid nem de Smith. A pulga que se seguiu ao motim e o escape de alguns (e não foram poucos) para RAS e Rhodesia terá despertado a atenção destes regimes em se aproveitarem desses descontentes que estavam determinados a “regressar a terra para uma nova guerra, verdadeiramente de libertação” como dizem no seu primeiro comunicado de guerra.

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José de Matos Eusébio A. P. Gwembe , como historiador tambem é tua responsabilidade de iluminar pessoas como o Candido Junior ,as mentiras e propagandas dos anos 70 e 80 ja nao colam!

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Candido Junior ... "voces" como causa por si defendida e não existe nenhuma personalização nas minhas análises... quanto à conversa, deixo inteiramente ao seu critério até porque o nosso encontro é casual nos posts do Eusébio A. P. Gwembe.

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José de Matos Candido Junior , quem sao "voces"! Eu insisto que nao vou tolerar a personalizaçao, faz isso com os teus camaradas, nao comigo, nao me conheces de parte nenhuma! A causa que eu defendo é a responsabiliza1ao etransparencia! Devias fazer o mesmo em vez de vires com sisparates! Entendes ou fa ço desenho ?

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Candido Junior José de Matos ... realmente é melhor fazer um desenho porque aqui não se trata de o conhecer o não mas sim de um debate. se as minhas ideias o colocam furioso só posso lamentar. Repito, o nossos contactos virtuais são casuais por via dos posts do Eusébio A. P. Gwembe. bom dia.

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José de Matos Candido Junior , eu sou eu, toma nota, vou-te exigir nivel ! As tuas ideias nao te dao o direito de catalogar, porque nao voi descer ao teu nivel dizenso que és um frelo conivente! Nao uses a personaliza1ao e esta tudo bem!
Aptende com o Eusébio A. P. Gwembe sobre a nossa Historia em vez de vires para aqui com tretas que nao tem nada a ver com o tema! Nao re estiques comigo, por favor!

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Melo David Mogoa a formula ja se sabe, mas entre nos fingimos q n sabemos, ja n devemos nos queixar de falta de quadros competentes e pessoas capazes (escolarizadas e formadas), as soluções para ultrapassar q nos empurram a probleza extrema e cada vez mais a desigualidade entre nos ja foram identificados. estamos onde estamos por causa do Espírito patriota e unidade nacional q taanto falamos, mas n interior ninguém. desde o periodo de guerra de libertação funcionou o salvasse quem puder, a lei do mais forte prevalecerá sempre, tanto ao nível interno da frelimo, como fora dela. o tribalismo e o regionalismo foi o principal problema no inicio do movimento, depois veio a corrupção q se arrasta até hoje e vem lesando o estado severamente, seguiu se a falta de inclusão, aliado a impunidade. falta de tolerância política q resulta nos esquadroes da morte, ganância pessoal das lideranças. em fim sao muitos problemas que fazem com que haja discrepância entre os argumentos q levaram a revolução, e a pratica vigente pos libertação. sao soluções para chegarmos a prosperidade ja foram ditas.

GostoMostrar mais reações · Responder · 2 · 25/6 às 13:38

José de Matos Eusébio A. P. Gwembe, o teu questionamento é legitimo, claro que o desenvolvimento AINDA nao foi conquistado! Estamos apenas a comemorar um evento, falta comemorarmos muitas conquistas que nao se materializaram com esse evnto!

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 14:14

Hermes Sueia O direito à terra está a ser comemorado.......Os nossos camponeses tem agora direito a um DUAT e a uma cidadania......O resto virá por acréscimo.O xi alo e a palmatória são passado

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 14:26
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Eusébio A. P. Gwembe Quanto ao Xibalo e a palmatoria serem coisas do passado é questionavel, Hermes Sueia. Recentemente, um juiz jubilado deu entrevista em que fala de quando ele era boss em Niassa as puniçoes que dava aos cidadao lhes recordavam o regime colonial. A lei da chicotada nao foi anterior a independencia. Mas o caso mais caricato foram as imagens que Momade Assife Abdul Satar postou das nadegas escuras pelo chamboco, em pleno 2016 (suponho). A independencia devia significar o fim da tortura. Se conseguimos ver aquilo é de imaginar o que nao conseguimos ver

Gosto · Responder · 3 · 25/6 às 14:32

José de Matos Hermes Sueia, qual é pior, palmatoria ou chicotada e fuzilamentos publicos, campos de concentraçao, etc. ? O que aconteceu, por exemplo, na ex-Nova Viseu, nas era dos leibertadores que devemos comemorar ? Quando os moçambicanos fogem para trabalhar na Africa do Sul, alguns em condi1oea humilhantes, nao é ogual ao Xibalo ?

Gosto · Responder · 25/6 às 14:37

Hermes Sueia José de Matos, para mim nada é comparável ao inverno colonial.......

Gosto · Responder · 25/6 às 14:39

José de Matos Hermes Sueia , nao chega para mim, tens de ser especifico!

Gosto · Responder · 25/6 às 14:40

José de Matos Hermes Sueia , porque a palmatoria é pior que os fuzilamentos, chicotadas , casmpod de concentraçao e milhares der deslocados para o Niassa ? Estamos a falar de crimes contra a humanidade cometidos pelos tais libertadores!! Essas vitimas, e sao muitos milhares, vao comemorar ?

Gosto · Responder · 25/6 às 14:42

Hermes Sueia Eusébio A. P. Gwembe o filho do falecido Peter Tosh, também músico, está em coma por ter sido torturado numa cadeia nos Estados Unidos..........Não vamos deixar de comemorar o 25 de Junho devido aos desmandos que acontecem aqui e acolá.

Gosto · Responder · 1 · 25/6 às 14:43

José de Matos Hermes Sueia , os desmandos nao foram aqui e acola, foram desmandos, crimes e abusos em massa que afectaram milhares de pessoas! Nao vamos esquecer ! Garantido!

Gosto · Responder · 25/6 às 14:44

Hermes Sueia José de Matos deixem-nos comemorar a nossa Independência. É um direito........já basta a falta de outros direitos,

Gosto · Responder · 25/6 às 14:44

Hermes Sueia José de Matos ninguém esqueceu os desmandos que ocorreram durante quinhentos longos anos..........

Gosto · Responder · 25/6 às 14:45

Eusébio A. P. Gwembe Nao sei se Hermes Sueia esta no cerne da questao? Ninguém, em meu ver, esta a glorificar o "inverno colonial" apesar de que a maioria dos Ministerios ainda funcionam em casas edificadas no referido "inverno". O que esta em jogo é que andamos lentos, contra as expectativas e contra a promessa de 1962. Entretanto, os que nos governam, em vez de construir um bom posto policial sao capazes de construir melhores hoteis. Este espirito anti-patriotico é o que questiono. Na minha tese questiono "When power is obtained why do some leaders fail to modernize their societies while others become relatively successful?

Gosto · Responder · 3 · 25/6 às 14:46

Hermes Sueia Os erros de quarenta e dois anos resultam de quinhentos anos de atraso e subjugação............

Gosto · Responder · 25/6 às 14:46

Eusébio A. P. Gwembe A falacia dos 500 anos serve para fazer boi dormir. Por exemplo, em 1877, maputo tinha menos de 100 colonos e em 1927 tinha 9001 colonos pelo que ha que nos poupar, Hermes Sueia

Gosto · Responder · 2 · 25/6 às 14:48

Hermes Sueia Eusébio A. P. Gwembe concordo em absoluto. O que digo é que apesar de tudo sinto-me orgulhoso de ser um cidadão moçambicano. Não quer isto dizer que me orgulho dos nossos políticos......

Gosto · Responder · 1 · 25/6 às 14:48

Calton Cadeado Eusébio A. P. Gwembe!
A CIA, em pleno séc. XXI, usou tortura para obter informações e até confissões suspeitas na chamada guerra contra o terrorismo. O mais caricato é que esse método condenável foi defendido por gente de alta responsabilidade estatal, na casa do povo....EUA estão independentes, desde os anos 1770s e são o modelo de democracia, mas tortura Ainda prevalece...🤔

Gosto · Responder · 25/6 às 16:28

Lyndo A. Mondlane Nao no territorio americano, aplicaram essas torturas fora dos EUA, em territorios hibridos, como guantanamo ou noutros paises, dentro do EUA, en teoria nao se aplicam torturas..

Gosto · Responder · 2 · 25/6 às 16:32

Calton Cadeado Eusébio A. P. Gwembe!
Eu gostaria de sugerir que visse a Teoria de Privação Relativa, que foi popularizada por Ted Robert Gurr. O amigo vai ver uma explicação interessante entre as expectativas e as capacidades. O amigo vai ver uma parte da explicação da lentidão do desenvolvimento e da modernização, para além do contexto sócio-política, econômico, doméstico e internacional.

Gosto · Responder · 25/6 às 16:32

Eusébio A. P. Gwembe A resposta do Lyndo A. Mondlane serve para a sua primeira resposta Calton Cadeado. Além de que nao se pode desejar tortura so porque a CIA assim o faz. A promessa de 1962 nao era esta. Prometia a felicidade e reparaçao do tortuoso passado colonial.

Gosto · Responder · 4 · 25/6 às 16:35

Calton Cadeado Lyndo A. Mondlane!
Eu sei que a tortura não foi aplicada em território americano. Mas, não deixa de ser caricato. Like, eu posso matar fora de casa, mas dentro de casa não posso matar. Like posso torturar fora de casa, mas não posso torturar dentro de casa. Afinal a vida vale mais dentro de casa. A nossa autoridade moral só serve, em casa?!😳🤔

Gosto · Responder · 1 · 25/6 às 16:42

Lyndo A. Mondlane Porq a lei nao lhes permitem... te entendo Calton Cadeado

Gosto · Responder · 1 · 25/6 às 16:51

Calton Cadeado Lyndo A. Mondlane!
Em Moçambique 🇲🇿 não há nenhuma lei que permite tortura...

Gosto · Responder · 1 · 25/6 às 17:03

Eusébio A. P. Gwembe Calton Cadeado mas tortura-se! Like :)

Gosto · Responder · 25/6 às 17:14

Lyndo A. Mondlane Isso... ha mais probabilidade de impunidade em mz que nos EUA, em mz se tortura, se assassina e nao acontence nada nos EUA, se te torturam e podws provar, a possibilidadw de quela os autores sejam punidos é maior w por cima com uma quantiosa indenmizaçao..

Gosto · Responder · 25/6 às 17:25

Hermes Sueia Apesar de tudo, para mim Moçambique é e continuará a ser o MELHOR LUGAR DO MUNDO. Nada é oferecido de bandeja. Temos que todos sem excepção continuar a lutar por fazer de Moçambique um lugar Melhor para todos. Políticos maus existem em todo o lado.....arbitrariedades existem em todo o lado........Hoje é dia de festa.

Gosto · Responder · 25/6 às 17:29

Calton Cadeado Eusébio A. P. Gwembe! Todos nós sabemos que tortura-se. Mas, não sei se isso é política do Estado, em Moçambique, tal como não é política do estado, nos EUA. E se usarmos a tortura para dizer que o desenvolvimento e a modernização Ainda não ocorreram, em Moçambique, então vamos usar o mesmo para dizer que América não é moderna, nem desenvolvida! Just logic!

Gosto · Responder · 25/6 às 17:43

Eusébio A. P. Gwembe Calton Cadeado a tortura aparece como apendice, nos comentarios. Esta a pegar o acessorio que nao constitui o cerne.

Gosto · Responder · 1 · 25/6 às 17:47

Calton Cadeado Lyndo A. Mondlane, my friend! Cada país tem os seus problemas. Na América há pena de Morte, em alguns estados. Na América, a polícia mata cidadãos negros...Portanto, não percebo o motivo de tanto disprestigio de Moçambique!
Eu trabalhei na Nigéria e sobre Nigéria e constatei que eles apreciam bastante Moçambique. Houve, até, quem disse que Moçambique foi dos países mais corajosos e de invejar pelo processo pôs independência. Os casos emblemáticos do elogio foram a privatização da terra e a unidade nacional. Isto foi facilmente perceptível, pois eles viveram e Ainda vivem num titanic...

Gosto · Responder · 2 · 25/6 às 17:49

Lyndo A. Mondlane Estou de acordo, incluso considero a ineficaz gestao de recursos, os poucos, como o grande factor do atraso do pais...

Gosto · Responder · 1 · 25/6 às 17:52

Calton Cadeado Eusébio A. P. Gwembe! Correcto. O centro do meu comentário/ argumento não reside na questão da tortura. Eu só respondi ao seu comentário relativo a tortura.
Neste post, o meu argumento mostra tão simplesmente que o seu argumento é simplista, o seu argumento está minimizar o contexto global, sócio-político e econômica, nacional e internacional.

Gosto · Responder · 1 · 25/6 às 17:53

Antonio A. S. Kawaria Mano Calton Cadeado, espero que isso de esforçar-te para justificar tortura em Moçambique, tenha sido o teu deslize. É grave demais o que acontece em Moçambique que não apenas tortura, mas execuções extra-judiciais. As nossas leis oficiais são violadas sistematicamente porque outros se guiam por outras.

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Calton Cadeado Antonio A. S. Kawaria, meu mano! Longe de mim justificar tortura. Eu sou absolutamente contra tortura. A minha intervenção sofre tortura foi simplesmente para mostrar que a tortura que acontece, em Moçambique, não é critério suficiente para mostrar que Moçambique Ainda não está modernizado e desenvolvido...!

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Hermes Sueia O desenvolvimento começa com a autonomia política

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 14:27

José de Matos e começou mesmo ? nao me parece!

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 14:33

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Jose Manuel Nhancucuwe As precisamos reepensar o passado e reevitarizar o presente que qusis nao existe

GostoMostrar mais reações · Responder · 2 · 25/6 às 14:45

Joel Mabasso Eusébio A. P. Gwembe; epah, meu irmão, vocé tem estado a escutar Isaú Menezes, na faixa musical (....enquanto houver vida há esperança...)? Honestamente, recomendo-lhe, meu compatriota. Enganemo-nos, sim, tentando perceber a real conjuntura do país, afinal de contas, a trombose aguarda-nos logo à esquina, cuidado!Isto para dizer-lhe, meu irmão, que há indagações das quais nunca haverá alguma resposta que convença-nos, a nós os outros.

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 15:08

Calton Cadeado Eu discordo com este post do amigo Eusébio A. P. Gwembe, pois esta desprovido de contexto. Ademais, eu acho que aqui há mais juízo de valor do que uma tentativa de interpretar ou analisar a situação de modernização e de desenvolvimento de Moçambique. Acima de tudo, como bem disse, o amigo Joaquim Gove, este post não diz o que significa modernização e nem diz o que significa desenvolvimento. Sem isto, fica muito difícil saber que indicadores o amigo Eusébio usou para dizer que "até o último presidente da geração dos libertadores sair, em 2015, a MODERNIZAÇÃO e o DESENVOLVIMENTO AINDA NÃO TENHAM OCORRIDO"

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 15:44

José de Matos Traga as suas definiçoes de desenvolvimento e vamos conversar!

Nota: ha indices que podem aferir o desenvolvimento! Podemos tambem comparar o que foi feito com o que poderia swer feito!
Mais, podemos comparar o que foi prometido e o Povo esperava e se na verdade isso aconteceu!

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 15:48

Mateus Mateus Jr. O I.D.H, como um dos indicadores?

Gosto · Responder · 1 · 25/6 às 17:32 · Editado

Eusébio A. P. Gwembe Mateus Mateus Jr. qual foi a nossa posiçao no ültimo IDM? Andei desactualizado

Gosto · Responder · 25/6 às 17:22

Mateus Mateus Jr. Nas mesmas posições de sempre!

Gosto · Responder · 25/6 às 17:24

José de Matos Eusébio A. P. Gwembe , Guine-Bissau, Suazilandia, Lesotho e Zimbabwe, por exemplo, ficaram a frente de Moçambique!
Quem nao esta bem que se mude para a Guine-Bissau, dizia o McRoger !😀😀

Gosto · Responder · 1 · 25/6 às 17:29

Calton Cadeado


Gosto · Responder · 25/6 às 18:37


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Calton Cadeado De 1976 até 1992, Moçambique 🇲🇿 esteve em guerra de desestabilização/ guerra pela democracia, dependendo da narrativa dos ex-beligerantes. De 1992-2000, Moçambique 🇲🇿 esteve numa fase de AJUDA HUMANITÁRIA e RECONSTRUÇÃO DA DESTRUIÇÃO CAUSADA PELA GUERR...Ver mais

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 15:56

Eusébio A. P. Gwembe A teoria da dependencia, quando se fala da modernizaçao, ha muito que mostra que "em Relações Internacionais, está muito claro que ninguém tem muito interesse em te ver muito desenvolvido" Calton Cadeado. Mas a teoria social enfatiza que para haver modernizaçao os factores e as dinamicas internas, o seu projecto de sociedade bem como a qualidade dos agentes da modernizaçao sao determinantes. Quando o assunto é pobreza e estagnaçao nalgumas comunidades (que o diga Jemusse Abel sobre as comunidades em 14 distritos de Nampula) ha coisas que nem precisamos de contextualizar porque sao a realidade do dia a dia. Porém, em resposta ao Joaquim Gove e aos outros avancei alguns dos indicadores. Paises menos modernos tem como caracteristica a ruralizaçao e ausencia de condiçoes basicas (saude, educaçao, habitaçao). Cruzando varios dados verificamos que 65% (ha dados que apontam para 68%) do povo moçambicano vive no campo e destes somente 30% tem agua potavel e menos de 10% tem electricidade. Adicionados aos que mesmo vivendo nas vivem nas cidades também nao consomem agua potavel nem tem energia, a percentagem sobe. Isto é so na vertente Urbanizaçao que é uma das caracteristica da modernizaçao. Podemos avançar para o indicador "industrializaçao" ou "escolarizaçao" que nao pode limitar-se apenas em ir a escola, por ai em diante. Toda a ciencia, no fundo, é um juizo de valor.

GostoMostrar mais reações · Responder · 2 · 25/6 às 16:01

Calton Cadeado Amigo Eusébio A. P. Gwembe! Eu insisto que a agenda de desenvolvimento SÓ COMEÇOU NA DÉCADA DE 2000. Antes de 2000, nos estávamos a reconstruir o que foi destruído, estávamos a repatriar refugiados, realizar deslocados, dar alimentação aos deslocados e aos refugiados, estávamos a desminar o país.

GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 25/6 às 16:37

Eusébio A. P. Gwembe Calton Cadeado, Fácil é culpar a guerra da desestabilização pelo retrocesso mas não é fácil justificar como é que dentro do mesmo contexto os dirigentes e seus mais próximos conseguiram ficar ricos. Portanto, enquanto não conseguirmos justificar esta particularidade, o argumento de gestão da guerra e de reconstrução passa a ser propaganda que em nada nos vai ajudar para tomar novo rumo. Se a guerra é um acto de violência dirigido a forçar o adversário a submeter-se aaé vontade a propaganda passa a ser um acto de violência mental para forçar alguém a submeter-se a vontade alheia, uma verdadeira arma de guerra, muitas vezes mais eficaz que outras armas. Mas os seus efeitos nefastos podem ser duradouros. Eu pessoalmente, digo que Guebuza fez muito mais em dez anos do que Samora e chissano juntos em quase 30 anos.

GostoMostrar mais reações · Responder · 5 · 25/6 às 16:38
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Calton Cadeado O Amigo Eusébio A. P. Gwembe está a cometer um erro de análise. O amigo Eusébio está a colocar no mesmo nível de análise PESSOAS E ESTADOS! Não! O ritmo de desenvolvimento e de enriquecimento de pessoas não ocorre igual ao ritmo dos Estados.

Gosto · Responder · 25/6 às 16:47

Calton Cadeado COMO é que Samora faria muito mais num contexto de guerra interna e externa? A guerra em Moçambique foi das mais brutais e destruidoras, em África. A guerra em Moçambique, foi das mais longas, em África. Além disso, o país consentiu sacrifícios duros como, por exemplo, o encerramento da fronteira com a Rodésia.
Amigo Eusébio, convido-o a estudarmos, juntos, a economia de guerra, em Moçambique!
COMO é que Chissano poderia fazer muito, se o momento era de reconstrução?
A RECONSTRUÇÃO foi, essencialmente, reposicacao do que foi destruído. As novas CONSTRUÇÕES, na sua grande maioria, começaram no fim do mandato do Presidente Chissano e consolidaram-se no mandato do Presidente Guebuza!
Em termos analíticos, ignorar/ minimizar os contextos históricos, sócio-políticos, domésticos e internacionais reduz substancialmente o poder explicativo da trajetória de Construção e Consolidação do Estado e, consequentemente, do desenvolvimento de Moçambique!

Gosto · Responder · 25/6 às 16:57

Eusébio A. P. Gwembe Calton Cadeado, fala do fecho da fronteira, algo que era evitavel sabıdo que haviamos de ficar sufocados. Mas que foi motivado na esperança de que a Gra-Bretanha ia dar compensacao mas que quando o Lordes se recusaram a este plano o anuncıo ja tinha sido feito. Foi uma decisao motivada pelos incentivos financeiros ja que a Gra-Bretanha queria punir Smith. Aceito o desafio de fazermos tal estudo. Alias, neste mesmo caso, o documento feito por Chissano em que pede fundos da ONU porque o pais esta sendo agredido pela sua aceitaçao a aplicaçao da famosa resoluçao deixa muitos pontos de penumbra por incluir ate escolas destruidas pela Frelimo no tempo colonial. Fala de reconstruçao. A maior parte da reconstruçao foi financiada pela ONU. E a Igreja tomou conta dos seus edıfıcos fazendo a sua proprıa reconstrucao. Chissano podia fazer muito mais quer em termos de ınfraestruturas quer em termos da Educacao.

Gosto · Responder · 25/6 às 17:10

Calton Cadeado A decisão de encerrar a fronteira com a Rodésia não foi unicamente motivada por questões financeiras. Esta ação de Moçambique foi, igualmente, política e ideológica. A opção foi arriscada, inevitável, sim, mas duvido que seria politicamente bem acolhida na comunidade política internacional. Aqui, vale lembrar que a Zâmbia também encerrou a fronteira com a Rodésia e depois se arrependeu. Outra vez, o contexto diz muita coisa. A política externa, do momento, diz muita coisa. Assim sendo, convido-o a julgar o passado mergulhado no passado. Não use as lentes de hoje para julgar o passado, sem mergulhar no passado.
Quanto a Chissano, eu discordo em absoluto consigo, pois trabalhei muito, como voluntário, no grupo moçambicano da dívida e tive acesso a muitos dados que provam que Chissano tinha muito pouco a fazer. Veja o orçamento geral de estado no período da sua governação. Além disso, veja os projetos da ONGs...acima de tudo, veja a conflitualidade processual entre o governo e as ONGs. Aqui pode incluir as OIs como por exemplo o FMI e o Banco Mundial. Sugiro que veja a destruição da indústria do caju comandada pelo Banco Mundial. Sugiro que veja o livro do Joseph Hanlon, Como o FMI bloqueia o desenvolvimento de Moçambique

Gosto · Responder · 25/6 às 17:25

Eusébio A. P. Gwembe O orgulho do pobre, Calton Cadeado. Discordo quando diz que era inevitavel. Assim que se soube que a gra-bretanha nao honraria com o compromisso era mais logico também seguir o gesto da Zambia. Mas, havia um acordo secreto entre a Frelimo e a ZANU no Zimbabwe independente e entre a Frelimo e a Uniao Sovietica sobre o futuro Zimbabwe. Num telegrama (em meu poder) Samora confessa a dificuldade de converter Mugabe para satelite sovietico. Fala insistentemente de contexto, mas nos historiadores, com orgulho, voltamos ao passado na base das questoes formuladas no presente. E a luz de novos documentos, por exemplo, que soube da bolada financeira por detras da evitavel decisao. Também foi a luz de novos documentos, que na altura eram classificados, que soube que Samora tinha a missao de converter Mugabe para a URSS. Portanto, o historiador nao se limita, e nem deveria faze-lo, unicamente no contexto mas as condiçoes que criaram o respectivo contexto porque "o verdadeiro sentido da historia nao esta nos museus mas nos actos que ainda nao vieram". Quanto a Chissano e seu amigo Mucumbi fazerem desaparecer a industria da castanha, ou ainda substituir a Textafrica pelas roupas de ADPP, mais uma vez entra a questao de factores e dinamicas internas da modernizaçao. Os nossos politicos, seguindo a sua logica, acabam sendo facilmente manipulaveis.

Gosto · Responder · 2 · 25/6 às 17:39

Lyndo A. Mondlane Tsc

Gosto · Responder · 25/6 às 17:44

Samuel Simango Caro Calton Cadeado nas dinâmicas históricas não existem as inevitalidades. Bem disse que havia motivação ideológica no acto de encerramento da fronteira com a Rodésia. Uma liderança mais esclarecida e racional teria chegado à conclusão que aquele acto teria custos muito altos para o povo moçambicano cujas consequências perdurariam para além da geração Samoriana. O resto que veio a acontecer foi simplesmente por tabela.

Gosto · Responder · 25/6 às 17:46

Eusébio A. P. Gwembe Lyndo A. Mondlane ???

Gosto · Responder · 25/6 às 17:48

Calton Cadeado Eusébio A. P. Gwembe!
Isso que diz está muito bem dito e concordo plenamente consigo.
Essa coisa de converter Mugabe a URSS, para mim, não é novidade. As minhas lentes de relações internacionais dizem que o orgulho de pobre tem muito significado. Este significado está no facto do vizinho pobre ser mais importante do que o rico longe. Assim, no contexto político regional e ideológica era mais adequado ter um amigo os que estavam perto do que os que estavam longe. Em estudos de segurança, diz-se que a ameaça é sempre mais poderosa, quanto mais próxima. E, naquela altura, não havia dúvidas que a ameaça estava bem próxima, Rodésia e Apartheid.
Em termos políticos, o orgulho do pobre foi, igualmente, uma retribuição a ajuda que tivemos na nossa libertação. Nos fomos refugiados e ajudamos os refugiados que estavam no nosso país....
Em relações internacionais, corríamos um risco muito sério ao negar apoio/ sacrifícios ao Zimbábue e a África do Sul. Hipoteticamente, hoje poderíamos estar em guerra aberta ou silenciosa com os nossos vizinhos e estarmos numa boa com o rico, lá longe!
Meu caro amigo, há muito de história que estas a colocar, mas, há muito de análise estratégica e de relações internacionais que guiaram a accoes de Moçambique em falta.

Gosto · Responder · 1 · 25/6 às 18:06

Calton Cadeado Eusébio A. P. Gwembe!
No meu trabalho como activista, no grupo Moçambicano da dívida, vivi uma situação marcante quando foi da questão da privatização da terra e percebi a fragilidade do governo. Naquela altura, um governante (que não importa mencionar o nome) disse que o PARPA foi imposto... depois sofreram imposição para privatizar a água... logo a seguir pressão para privatizar a terra... Mas, como a pressão era forte e estava a tocar na essência da luta de libertação, eles resolveram segredar um ponto que estava armadilhado no PARPA II para a sociedade civil e para os antigos combatentes. Foi nesse contexto que um histórico antigo combatente fez aquele pronunciamento bombástico e a sociedade civil fez a pressão para parar a privatização da terra...isto resultou da experiência da destruição da indústria do caju. Aqui, é um caso onde o orgulho do pobre deveria prevalecer...
Agora a pressão para a privatização da terra está de volta.....

Gosto · Responder · 1 · 25/6 às 18:16

Eusébio A. P. Gwembe Calton Cadeado também topei que esta de volta e com apoio das ditas OSC. Basta haver testas de ferro no governo, esperemos que seja para breve, a privatizaçao da terra. As mentes ja estao sendo preparadas para tal.

Gosto · Responder · 1 · 25/6 às 18:20

Calton Cadeado Eusébio A. P. Gwembe!
Eu espero que essa privatização da terra não aconteça. Eu espero que o Estado consiga resistir. O dia que entregarmos a terra, ai estaremos a anular todo o sentido da independência - libertar o homem e a terra!

Gosto · Responder · 1 · 25/6 às 18:25

Eusébio A. P. Gwembe Calton Cadeado! Para o estado resistir é necessario que a Frelimo redobre a vigilancia, penso.

Gosto · Responder · 1 · 25/6 às 18:32

Calton Cadeado Eu acho que é preciso que toda a sociedade redobre a vigilância. A Frelimo, sozinha, não tem força.
Amigo Eusébio A. P. Gwembe, a associação dos veteranos de guerra, na África Austral, a associação dos partidos libertadores... não foi criado por acaso....

Gosto · Responder · 25/6 às 19:09

Eusébio A. P. Gwembe A sociedade precisa ser preparada por alguma força de massas e nao serao as OSC, Calton Cadeado, muito menos malta aves. A cada ano os libertadores vao diminuindo e depois?

Gosto · Responder · 1 · 25/6 às 19:17


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Lyndo A. Mondlane Estou de acordo Eusébio A. P. Gwembe, mas o machel tentou nos inicios, depois alguem queimou tudo, ja chissano podia ter feito mas, mas se dedicou a outros menesteres e levar o pais ao estagio moral lamentavel em q esta...

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 16:43 · Editado

Eusébio A. P. Gwembe Alias, foi no tempo de Chissano em que veio a tona aquela teoria "o cabrito come onde esta amarrado", Lyndo A. Mondlane, ja que o lema era emponderamento da Burguesia nata

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 16:44

Lyndo A. Mondlane Isso mesmo, o grande destrutor moral do pais, enquanto o outro foi destruitor fisico, entre os 2 tiveram 8 anos para afundar o pais e chissano continuou a destruir o pais moralmente 10 anos mais..

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 16:46

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Lyndo A. Mondlane Tendo em conta q é mais facil destruir q construir, o ritmo das destruiçoes era muito maior q das construçoes.. uns anos mais alguns acabariam fi ando aburridos por nao ter o que destruir..

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 16:44

Joel Mabasso Penso que alguém está pra aqui, a tentar convecer-nos, à nós os outros, distraídos em questões políticas do país, que alguns dos compatriotas conseguiram riquezas à custa da guerra civíl.Se o controlar da mente alheia é das piores armas mortíferas, então que esse alguém não tente isso, sob pena de suas exposições ideológicas serem, por nós os outros aqui, conotadas com determinado partido político.Quanto a mim, não passa de mera falácia, e frustração desse alguém, dizer-nos sem provas, que houve gente que, nalqueles tempos, aproveitando-se da instabilidade no país, ficou rica.Somos suficientemente "maduros", para perceber o alcance de certos dizeres.

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 16:58

Eusébio A. P. Gwembe Eu aceito identificaçao do que usar temos indefinidos como "alguem" e semelhantes. Também quando se me pedem provas, normalmente forneço. Todos aprendemos debatendo com honestidade.

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 17:13

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Manuel Maleve Eusébio A. P. Gwembe, abordou um assunto que merece muito cuidado no seu tratamento.
Se nos assumimos agricultura como base de desenvolvimento, devemos criar condições para tal.
A terra deve se privatizar porque:
1- dissemos a terra é do estado e não deve ser vendida, penhorada alienar, etc.
Mas na verdade a terra tem donos.
Vêm os projectos que estão interessados em explorar algumas áreas e São ditos que a terra é do estado e quando vão ao terreno encontram os donos da terra a criarem barreiras. Oque muita das vezes torna projectos um fracasso. Deve se privatizar de modo que o dono da área decida sobre a área, isto evita os conflitos cíclicos entre comunidade -projecto

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 17:19

Hermes Sueia Manuel Maleve, a nossa lei de terras é considerada uma das melhores do Mundo. O direito à terra para quem a trabalha é sem dúvidas a maior conquista da Independência....Nunca teremos sem terras em Moçambique.

GostoMostrar mais reações · Responder · 2 · 25/6 às 18:24

Eusébio A. P. Gwembe Ao menos, concordamos, Hermes Sueia. Ha paises que estao sem saida porque a terra tem donos.

Gosto · Responder · 1 · 25/6 às 18:25

Hermes Sueia O desafio que se coloca é criar as condições para que os pequenos produtores trabalhem a terra de forma eficiente, em Tsangano, Angónia, Gurue, Milange, Chiure, Matama, Moamba, Macia, Vanduzi, Nhamatanda, Zavala, etc.........

Gosto · Responder · 25/6 às 18:29

Eusébio A. P. Gwembe Hermes Sueia sem desviar os tractores, nem bois! :)

Gosto · Responder · 25/6 às 18:31

Hermes Sueia Há que continuar a combater a corrupção na gestão da coisa pública e lutar sempre para que haja uma total transparência na gestão dos diferentes programas e projectos de desenvolvimento. Aqui no Vale do Zambeze não desviamos nem tractores, nem bois. Pode vir e confirmar isso com os nossos beneficiários............

Gosto · Responder · 25/6 às 18:34

Eusébio A. P. Gwembe Hermes Sueia sei que em tete foram serios porque, pela primeira vez, usei os tractores de pacheco para a minha machamba. Alias, ja pedi para passares por la, um dia destes.

Gosto · Responder · 25/6 às 18:36

Hermes Sueia Prometo fazer isso na próxima semana..........Peço as coordenadas in box.

Gosto · Responder · 25/6 às 18:37


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Talique Amuda Ossol ha quem defende que é o governo que nunca mudou, como quem diz: "não se muda de Fraldas" a 42 anos, prefiro dizer que cada povo tem o governo que merece, mesmo que governe um outro partido o assunto será o mesmo se não haver mudanças de comportamento no povo Moçambicano, existe uma expressão em comum para os que entram num cargo de chefia, "agora é a minha vez" por isso no final de cada mandato a expressão "missão cumprida" como quem diz comi agora é a vez dos outros. o egoísmo do moçambicano está a levar nos ao abismo, temos tudo para dar certo como Nação.

GostoMostrar mais reações · Responder · 25/6 às 18:55

Joäo Francisco Tupar O colono fez e desfez a África durante 500 anos mas chegada a altura Deus os arancou e devolveu aos donos (Africano). Mas a sorte ñ caiu para os legítimos donos mas sim caiu a novos colonos negros k hoje pilham, roubam, assasinam, criam guerras desnecesárias para esconder seus podres em fim capturaram os estados Africanos (Moçambicano) como de seus quintais se tratassem. ELES TAMBEM FARAO MUITOS ANOS A PREJUDICAR A AFRICA (MOÇAMBIQUE) MAS 1 DIA ACABARÁ


GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · Ontem às 5:32

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