O livro de capa branca e tons cinza encardida pelo tempo e letras vermelhas, estava esquecido na gaveta do velho aparador de madeira que ficava na sala da pequena casa de quatro divisões. O menino o pegou e o leu. Aos seus olhos desfilaram estórias estranhas ao seu universo infantil, mas assim mesmo intrigantes e cativantes. Não deixou o livro até terminá-lo. Mas nem com isso a sua curiosidade, perplexidade e fascínio pelas estórias do livro terminaram. O menino voltou ao livro várias vezes e nem por isso a sua curiosidade e dúvidas em torno das estórias que lera eram saciadas. Mas mantinha-se o fascínio.
Passaram-se quase trinta anos, o menino tornou-se homem. Mas as estórias sobre os meninos que planeiam meticulosamente a morte de um cão, o som dos saltos da professora a caminhar pelo corredor – coc, coc, coc – e da jovem violada na machamba, ainda povoam a sua mente. Depois destes anos todos, o escritor decide publicar outro livro. O homem espera ansioso pelo dia do lançamento. Infelizmente, outros compromissos o impedem de participar. Mesmo assim, planeia comprar o livro para procurar o autor do seu livro de infância, para pedir um autógrafo do seu novo livro.
Eis que numa tarde solarenga de junho recebe a notícia de que o autor do livro que o menino havia lido quando vivia na velha casa de madeira e zinco pediu a alguém para lhe entregar o seu novo livro autografado.
Passaram-se quase trinta anos, o menino tornou-se homem. Mas as estórias sobre os meninos que planeiam meticulosamente a morte de um cão, o som dos saltos da professora a caminhar pelo corredor – coc, coc, coc – e da jovem violada na machamba, ainda povoam a sua mente. Depois destes anos todos, o escritor decide publicar outro livro. O homem espera ansioso pelo dia do lançamento. Infelizmente, outros compromissos o impedem de participar. Mesmo assim, planeia comprar o livro para procurar o autor do seu livro de infância, para pedir um autógrafo do seu novo livro.
Eis que numa tarde solarenga de junho recebe a notícia de que o autor do livro que o menino havia lido quando vivia na velha casa de madeira e zinco pediu a alguém para lhe entregar o seu novo livro autografado.
Pessoal, essa desastrosa prosa aí de cima era para dizer o seguinte: hoje tive uma surpresa muito agradável. Recebi de presente do próprio Luís Bernardo Honwana, a “Velha casa de madeira e zinco” autografada. Um presentão! Não esperava. Obrigado LBH.
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