Procuradoria Geral da República de Mocambique diz que não sabe
"exactamente" para onde foram os fundos. Quinhentos milhões não foram
sequer auditados por falta de documentação "satisfatória".
O
Fundo Monetário Internacional disse hoje que quer esclarecer o destino
de milhares de milhões de dólares em dívidas escondidas do governo
moçambicano cujo destino permanece rodeado de mistério.
Isto depois da Procuradoria Geral da Republicano ter revelado que a
auditoria deixou por esclarecer o destino exacto de 2.000 milhões de
dólares contraídos por três empresas estatais entre 2013 e 2014.
Outros 500 milhões de dólares não foram sequer alvo de auditoria devido a “inconsistências” e falta de documentação “satisfatória”.
O FMI disse que vai enviar uma delegação a Moçambique para esclarecer essa questão e também para "reavaliar a situação macroeconómica e discutir as prioridades das autoridades relativas ao orçamento de 2018”.
Num comunicado a organização disse que o “sumário” do relatório contém “informação útil sobre como os empréstimos foram contraídos e sobre os ativos adquiridos pelas empresas”.
“Contudo, persistem lacunas de informação, em particular no que respeita ao uso dos fundos dos empréstimos", disse o FMI que revelou que a delegação vai visitar Moçambique entre 10 e 19 de julho para discutir os resultados da auditoria com as autoridades e “possíveis medidas de seguimento” incluindo a reavaliação da “situação macroeconómica e discutir as prioridades das autoridades relativas ao orçamento de 2018”.
"Lacunas permanecem no entendimento sobre como exatamente os 2.000 milhões USD foram gastos, apesar dos esforços consideráveis" para esclarecer o assunto, disse a procuradoria.
"Até as inconsistências serem resolvidas e documentação satisfatória ser fornecida pelo menos 500 milhões de dólares de gastos de natureza potencialmente sensível permanecem por ser alvo de auditoria e por explicar”, disse o sumário do relatório da companhia Kroll
VOA – 24.06.2017
Outros 500 milhões de dólares não foram sequer alvo de auditoria devido a “inconsistências” e falta de documentação “satisfatória”.
O FMI disse que vai enviar uma delegação a Moçambique para esclarecer essa questão e também para "reavaliar a situação macroeconómica e discutir as prioridades das autoridades relativas ao orçamento de 2018”.
Num comunicado a organização disse que o “sumário” do relatório contém “informação útil sobre como os empréstimos foram contraídos e sobre os ativos adquiridos pelas empresas”.
“Contudo, persistem lacunas de informação, em particular no que respeita ao uso dos fundos dos empréstimos", disse o FMI que revelou que a delegação vai visitar Moçambique entre 10 e 19 de julho para discutir os resultados da auditoria com as autoridades e “possíveis medidas de seguimento” incluindo a reavaliação da “situação macroeconómica e discutir as prioridades das autoridades relativas ao orçamento de 2018”.
"Lacunas permanecem no entendimento sobre como exatamente os 2.000 milhões USD foram gastos, apesar dos esforços consideráveis" para esclarecer o assunto, disse a procuradoria.
"Até as inconsistências serem resolvidas e documentação satisfatória ser fornecida pelo menos 500 milhões de dólares de gastos de natureza potencialmente sensível permanecem por ser alvo de auditoria e por explicar”, disse o sumário do relatório da companhia Kroll
VOA – 24.06.2017
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