Tenho a mania de sempre quando posto alguma coisa, juntar suportes como prova do que falo. Hoje não vai ser diferente. Estou a caminho de 120 mil seguidores e tenho cinco mil amigos. Isto é obra! E, segundo relatórios que o Facebook me tem enviado, a minha página, diariamente, é visita mais de 100 mil vezes. Há ainda os que não comentam o que posto e nem fazem “Likes”. Portanto, fazendo as contas, isto é mais que qualquer jornal moçambicano. Sou lido.
“Savana”
31 de Outubro 2003
Aos jornalistas do “Savana” sempre os chamei de sapateiros por inventarem inverdades a meu respeito, com o único intuito de ganhar dinheiro. Sou mesmo fonte de rendimento!
Reparem para o anexo que posto hoje. Trata-se do jornal “Savana” de 31 de Outubro de 2003, portanto, há quase 14 anos. Escreve na capa que “Nini controla mCel”. Estou a me fartar de rir. São risos de alegria e também de indignação quando penso o que os sapateiros do “Savana” são capazes de inventar para ganhar algum.
Naquele dia, 31 de Outubro de 2003, o jornal esgotou. Provavelmente mandaram uma segunda impressão. Todo mundo comprou só para saber até que ponto Nini “controla” a mCel. E nessa altura eu estava em reclusão. Agora pergunto: é possível alguém que está preso controlar uma mCel?
Esta pergunta é para a sapataria “Savana”: a que conclusão chegaram: controlava mesmo a mCel? Como? Há provas? Porquê não voltaram ao assunto munidos de provas se é que existem? Jornalismo moçambicano…até lembra aquele jornal dos tempos idos, o “Fim de Semana”. Só especulação!
Na verdade, se eu tivesse naquela altura processado criminalmente o “Savana”, este jornal já não existiria. Os que hoje andam lá a escrever mentiras a meu respeito, provavelmente estariam desempregados. Estariam a lavar carros na baixa da cidade de Maputo (atenção: não tenho nada contra os lavadores de carros, até porque estes são melhores do que os sapateiros do “Savana”. Ganham o seu dinheiro honestamente).
Pois é meus caros amigos: desde há muito que o plano é derrubar Nini Satar com mentiras. Mas estou aqui: firme. Nini Satar, meus amigos, é grande. Emana dinheiro. Não é por acaso que todos os jornais escrevem qualquer coisa sobre mim só para conseguir algum dinheiro. Sou uma fonte de receitas. Valho milhões de dólares. Estamos a falar de 2003 que o “Savana” mente a meu respeito. E sempre vendeu.
Durante os quase 13 anos e meio que passei na cadeia, aprendi muito. Posso dizer sem sombra de dúvidas que o jornalismo moçambicano é primitivo. Alguns jornais são servis ao partido no poder, para o seu sustento, e outros, os que se dizem independentes, a sua sobrevivência depende das mentiras inventadas. Fosse possível colocariam Nini Satar na capa todas as semanas….eheheheheh…
PS: Ao Fernando Lima, Fernando Gonçalves e Francisco Carmona, faço um convite público para uma expedição à Antárctida. As despesas serão por minha conta. As respostas ao convite mandem no meu “inbox”. Atenção, o próximo cruzeiro sai em finais de Outubro. Por questões organizacionais mandem as vossas respostas e os vossos dados completos o mais urgente possível. Há-de ser um passeio inesquecível: olhar para os icebergs, desembarcar duas vezes por dia em terra, ver de perto as colónias de pinguins. Se quiserem, far-vos-ei conhecer as ilhas Malvinas e as Órcades do Sul. Depois desta experiência, acredito que nunca mais escreverão barbaridades sobre ninguém. Vou vos dar uma entrevista do século para o vosso jornal. Comigo vão aprender a fazer jornalismo a sério!
Fico à espera
Nini Satar
SOCIEDADE
“Dirigentes Africanos Acumulam Tanta Riqueza Roubando Aos Seus Países E Esquecem De Viver A Vida”
19/06/2017 Redacção Comment(0)
Coisas do primeiro mundo – Nini Satar
Sempre tenho dito que os dirigentes africanos carregam aquele semblante horrível porque não se distraem. Não vivem a vida. Ela é que vive a eles. Acumulam tanta riqueza roubando aos seus países e depositam em bancos estrangeiros. Só depositam. É um dinheiro que não é movimentado. Alguns se devem lembrar do Tio Patinhas. Ia sempre à sua caixa forte para ver se o dinheiro ainda continuava lá. Nunca gastava. Nem um tostão. Era podre de rico mas para nada.
Trago-vos hoje uma sequência de fotos que mostra o outro lado dos ilustres detentores do poder. Começo com Donald Trump e Melania Trump, primeira-dama dos EUA. Estão em Jerusalém, visitando o famoso muro das lamentações. A outra mostra a mesma primeira-dama, com o filho Barron e Donald Trump , de braços dados no estonteante verde da Casa Branca. Sabiam que pisar a relva é saudável? Pois…
Outro poderoso: Vladimir Putin. Podemos vê-lo no Kremlin na sala onde toma as decisões mais importantes da nação. Mas não é só de decisões do seu país que ele vive. Tem o lado humano. Liberta-se. Gosta de desporto. Vê-se na foto a praticar o judo e noutra o hóquei de gelo. Perguntem isso a um dirigente moçambicano. São só banhas!
Por detrás do carisma de Emmanuel Macron, há um jovem meigo, com um olhar cheio de tortura. Talvez seja por via disso que conseguiu conquistar a sua antiga professora. Ei-lo em aperto de mão com o Primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau. Só sorrisos…
Quem disse que os príncipes só ficam nos castelos, palácios? Enganou-vos. Está ai na foto o príncipe Harry. Conhecem-no? É filho da Lady Di. Não, não se preocupem. Não é ele o próximo na linha de sucessão. Talvez por causa disso que tenha tempo para brincar com cães. De resto, são os melhores amigos do homem.
Barack Obama já não é Presidente dos EUA. Por isso anda por ai, a vontade, “a bater papo”. Ali está a prosear com um amigo num restaurante humilde. Luxos para quê? Quem disse que os presidentes não são deste mundo? Os nossos até deviam ir ao mercado Estrela passar uma refeição. Há barracas lá que confeccionam alimentos. Afinal só querem estar próximo do povo durante as eleições? O outro até comeu xima e peixe, sentado na esteira, durante a campanha. E hoje diz-se empregado do povo quando nem Tseke come.
Depois temos também o antigo Presidente dos EUA, Jimmy Carter. Estava de viagem não em jactos privatdos. Viajou na classe económica como qualquer cidadão. Até fez questão de cumprimentar a todos os passageiros embarcados. Isto sim é viver tranquilamente.
Fecho este número de fotos com a valsa de Donald Trump e sua esposa. Juntinhos a saborear a vida. É assim que cai o pano.
Um abraço
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