Monday, May 22, 2017

Alguns erros de Armando Guebuza que Filipe Nyusi não deve repetir

Alguns erros de Armando Guebuza que Filipe Nyusi não deve repetir

1. A linha de Sena deixou os CFM individados (US$ 500.000.000!), e agora que a Vale Moçambique construiu a sua linha para escoar o carvão de Moatize via Porto de Nacala à Velha, a linha de Sena vai virar um elefante branco... Se ele (Armando Guebuza) tivesse ouvido os argumentos contra o aumento da capacidade da linha Sena, teria evitado o endividamento excessivo dos CFM.

2. O Aeroporto de Nacala é, por ora, um outro elefante branco, por conta de uma decisão errada de Armando Guebuza. Se ele tivesse ouvido cuidadosamente os argumentos para examinar o interesse dos norte-americanos pela antiga base aérea de Nacala, e pela capacidade natural da Baía de Nacala para acomodar navios de grande calado sem precisar de dragagem, a Província de Nampula poderia rapidamente transformar-se na Califórmia de Moçambique.
3. O projecto de constituição das empresas EMATUM, Proindicus e MAM foi bem concebido, em princípio. Porém, os planos de negócios desta empresas foram mal preparados e mal executados no detalhe. O resultado disso é que as referidas empresas não estão a produzir para responder às suas obrigações, e o Estado moçambicano ficou com uma dívida de US$ 2,2 mil milhões por conta disso. Pode dizer-se EMATUM, Proindicus e MAM são elefantes brancos.
4. A revolução verde foi discurso que ficou letra morta, antes de produzir frutos. Não sei em que às quantas anda o projecto de produção da jetrofa...
5. O fundo de desenvolvimento distrital (FDD), vulgo "7 milhões", está com mutuários que não estão a honrar os seus compromissos sem consequências para si, mas com consequências nefastas para os demais cidadãos moçambicanos...

Neste momento, estou com dúvida sobre se o projecto de construção do Aeroporto de Chongoene não vai produzir mais um elefante branco... Também tenho dúvidas sobre se a iniciativa "Um Distrito, Um Banco" vai vincar com a banca comercial à frente, num momento em que a actividade produtiva e a rede comercial em Moçambique são fracas... Questiono-me ainda sobre os planos que existem para a utilização da quota de 2 milhões de toneladas de carga diversa, disponibilizados pela Vale Moçambique ao Estado moçambicano, no recentemente inaugurado corredor logístico de Nacala.

Enfim, ouvir atentamente a opinião contrária pode evitar erros de palmatória na hora de tomar decisões cruciais para viabilizar a independência económica e o desenvolvimento sustentável de um país. Reitero que o Presidente Filipe Nyusi precisa mais é de ouvir e analisar questionamentos sobre as decisões que toma, do que dos nossos aplausos ao seu mais simples gesto.
Pessoalmente acho que em Moçambique temos muitos fundos dispersos e mal geridos. Por que não pegar nesses fundos e constituir bancos de fomento de actividades produtivas por sector?
Que tal um "Banco de Fomento Pesqueiro", no lugar do "Fundo de Fomento Pesqueiro"?
Que tal um "Banco de Fomento dos Transportes", no lugar do "Fundo bla... bla... dos Transportes"?
Que tal um "Banco de Fomento da Indústria", no lugar do "Fundo bla...bla... da Indústria"?
E assim por diante...
Tenho comigo que estes "bancos sectoriais" seriam fáceis de capitalizar, e de gerir responsavelmente.

Peço comentários que exponham o lado bom e lado mau desta ideia. Peço igualmente uma crítica à crítica sobre alguns projectos do consulado de Armando Guebuza.
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Comentários
Mouzinho Zacarias Edifício da mcel Beira que custou muito dinheiro virou um elefante branco e foi inaugurado no consulado de Armando Guebuza.
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19 h
Junior Capece Porque?
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Mouzinho Zacarias Maior parte dos andares foi construído para aluguer do espaço para escritórios.Esta tudo vazio e as moscas
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19 h
Homer Wolf Nesse caso, em Maputo sáo às dezenas de edificios nessas condiçóes...
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6
19 h
Visnu Zitha Resta é saber se o da Beira é de iniciativa privada ou foram fundos publicos investidos, pq a terem sido fundos publicos, a realidade é diferente com os (edificios vazios) de Maputo
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19 hEditado
El Patriota Afinal Nampula viraria uma Califórnia se não fosse da casmurrice de Mr President? Ora bolas... E agora?
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Raúl Nhagumbe Tatrando se da mCel quero acreditar que uma parte dos fundos usados são publicos
. Mas há que ter esperança que no futuro poderá se ultrapassarp o dilema.
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Homer Wolf Está lançada a guerra (aberta) ao G40!!!
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19 h
Inacio Arnaldo Mazive Professor quando alguém não devolve o dinheiro a culpa não é do Guebuza. A linha de Sena sempre existiu antes de Guebuza ser Presidente da República de Moçambique.Se a Val Moçambique não a use irá servir para o escoamento de produtos Tete/Beira entre outros.
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Julião João Cumbane Não entendeste o meu ponto, Inacio Arnaldo Mazive! A linha de Sena foi reabilitada e a sua capacidade escoamento de carga aumentada... Eu estou a falar da rentabilização do empreendimento agora que a Vale Moçambique poderá deixar de usar a linha de Sena... Qual é a alternativa para a rentabilização da linha, de modo que empresa CFM possa pagar a dívida dentro dos prazos acordados com os seus credores?
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3
19 h
Inacio Arnaldo Mazive Professor sempre haverá uma saída penso que tudo foi acautelado.
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19 h
Amad Ravia A Linha de Sena é usada por 4 clientes, sendo, Vale(carvão), ICVL(carvão), Jindal(carvão) e a própria CFM com passageiros e cargas diversas.
E mais ainda, com a construção da nova linha Moatize-Nacala não significa que a Vale vai deixar de usar a linha de Sena e o porto da Beira, apenas a Vale irá aumentar a quantidade de escoamento do seu carvão através das duas linhas, linha exclusiva(moatize-nacala) e linha partilhada(linha de sena).
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Kim Fausto Naftal ICVL e Jindal Não estão a operar
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Amad Ravia Estão a operar sim, sendo que a ICVL está apenas a escoar o carvão térmico, tendo parado de extrair, processar e escoar o carvão cock desde a saida da eqstra(empresa terciária responsável pelo processamento de carvão na ICVL).
A Jindal faz o transporte rodoviário de carvão desde a sua mina em Marara ate o seu porto seco em moatize onde por sua vez é escoado para Beira por locomotiva.
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Alfredo Chambule E a jetrofa.
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19 h
Inacio Arnaldo Mazive Quantos hectares produziste da jatrofa?
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Inacio Arnaldo Mazive O governo devia parar de erguer infraestruturas?
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Inacio Arnaldo Mazive Apesar dos pesares o Guebuza dirigiu bem este país.
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19 h
Julião João Cumbane Eu não ponho em causa a gestão de Armando Guebuza. Apenas faço referência a algumas decisões que a meu ver foram infelizes. Ocorre com todos os homens que tomam decisões. Erra é intrínseco à natureza de todo o ser que tem que tomar decisões!
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19 h
Alvaro Fausto Taruma Pois, e olha para onde foi dirigido. Hahahahaha (até parece que estou a ver) hahahaha.
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19 h
Angelo Francisco Dirigiu bem para ele.
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18 h
Angelo Francisco Se no conjunto dessas decisões contribuíram para o caos a que a nação está mergulhado, porque que deve achar-se que ele dirigiu bem? Acho que não está haver correspondência biunivoca entre os erros de decisão por ele cometidos junto com consequências para o país e os elogios que lhe são direcionado. E vejamos que os CFM não é a única empresa pública com dívida insustentável.
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18 h
Homer Wolf Dirigiu muito bem mesmo! Aliás, estamos todos agradecidos e cheios de "saudades" do seu precioso trabalho🤣
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17 hEditado
Elson Cuna Caro sr Homer Wolf. Ví todo o texto, parece-me que em nenhum ponto o sr Julião João diz que o sr Armando Guebuza derigiu mal o país, mas sim, de "certos erros", que é normal em qualquer ser humano. Vê là
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16 h
Homer Wolf Reparou bem onde está posicionado este meu comentário, caro senhor Elson Guila?
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16 h
Angelo Francisco Esses comentários aparecem como uma reação ao comentário do sr. Inácio Armando Mazive que, segundo ele: "Apesar dos pesares o Guebuza dirigiu bem este país".
Eu só acho que na fala dele se coloca palavra pesar, depois diz que dirigiu bem... acho contradição.
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16 h
Raúl Nhagumbe Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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Elson Cuna Oh mr Homer Wolf. Sorry, reví o seu comentàrio e reparei que hà um ponto de interrogação no fim da frase. Quanto ao Inàcio Arnaldo, se não comentei é por ter visto o " Apesar dos pesares"!
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Inacio Arnaldo Mazive A linha férrea de Sena existe desde o tempo colonial portanto a mesma não foi edificada pelo Sr Guebuza . Foi reabilitada e serviu para o escoamento do carvão antes da abertura da linha de Tete/Nacala.
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El Patriota Muito bem dito professor. Excelente!
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19 h
Mindo Da Villa Para ser honesto vê-se um claro enterrese em tirar dividendos pessoais nestes contractos todos acima mencionados, isso deve ser aceite aqui.

Não tem lá outra muita explicação para tamanho erro organizado em série.
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15 hEditado
Nelson Badaga Badaga Porque será que a maioria dos nossos governantes são especialistas em aquisições complicadas
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Eddy Lumasai Kkkkkkkkkk
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Elson Cuna Boa capacidade de anàlise, meu cara.
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18 h
Inacio Arnaldo Mazive O governo tinha que reabilitar a via porque ela sempre existiu e não só antes da linha férrea Tete/Nacala-a-Velha foi usada a de Sena para o escoamento do carvão não vejo nada de anormal. Devia o governo reabilitar também linha férrea Inharrime/Inhambane
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18 hEditado
Elias Daniel Mutemba no ponto 5 o Professor fala dos 7 milhões (FDD), veja o que eu penso sobre isso!
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Elias Daniel Mutemba 1 o fundo teve como fim desenvolver o distrito, mas o problema esta e sempre esteve na sua implementação, alias não é caso único no nosso país em que as coisas são bem pensadas e depois muito mal feito não acredito que alguém possa dar dinheiro dos contribuentes a uma pessoa que a finalidade é não devolver o que correu mal foi o facto de não se ter feito nenhuma experiência piloto e analisar os resultados e só depois disso podia ser alargado para todo o país o dinheiro devia ter sido entregue a bancos que por sua vez cabia-lhes fazer a analise e controlo deste dinheiro com direito a uma percentagem nem que seja de 2ou3%, sobre o reembolso, ficava o banco com a sua parte de serviços e os contribuentes via estado tinham o seu dinheiro de volta
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17 h
Mindo Da Villa Sugestivo
17 h
Raúl Nhagumbe Os 7 milhões alimentou os corruptos e a corrupção. Conheço um amigo que pediu e foi atribuido 75 mil meticais. Sucede que após o dinheiro estar na conta do mutuário veio a correr o chefe do posto administrativo para vir buscar os 40 mil. Acontece que o meu amigo recuzou e obrigou o chefe a declarar que ia levar uma parte do dinheiro. Tendo o chefe do posto se negado a declarar o mutuário viu-se obrigado a devolver o valor sem implementar o projecto. São tantos casos como este que acontecem em quase todo o pais. Sei que vão querer desmentir porque estão ai no grande Maputo, mas nós estamos no local dos factos.
15 h
Luís Loforte Os mutuários dos 7b não devolvem porque foram as suas consciências a serem compradas. Foi um projecto de poder, não com efeito estrutural na economia. Bastava dizer "viva" para logo embolsar dzitsapawu!
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17 hEditado
Agostinho Augusto Um aluno uma árvore, um lider uma floresta, tbém foi um nado morto.
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Osvaldo Mainde A única coisa que eu orgulho do armando Guebuza foi a ponte sobre rio Zambeze,. Caia a chimuara.

Ai armando Guebuza tem meu well done.
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17 h

Raúl Nhagumbe Concordo.
15 h
Murala Baal O que é G40? Sempre ouvi falar deles mas nunca vmVI uma unica explicação clara sobre essa sigla.
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Júlio Mutisse O seu primeiro ponto: o aumento da capacidade na linha de Sena teria "resposta"' no Porto?
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Julião João Cumbane Eu NÃO SOU de ironias, Homer Wolf! Armando Guebuza governou bem Moçambique, sim senhor! Mas cometeu alguns erros. Neste 'post' eu aponto alguns desses erros, na minha óptica. Mas o saldo do consulado de Armando Guebuza é positivo, ressalvando os erros, que até são naturais!
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17 hEditado
Homer Wolf Eu estava a responder especificamente a um comentário - e que náo é seu... Mas enteni
17 hEditado
Amad Ravia Quanto a Linha de Sena ela é usada por 4 clientes, sendo, Vale(carvão), ICVL(carvão), Jindal(carvão) e a própria CFM com passageiros e cargas diversas.
E mais ainda, com a construção da nova linha Moatize-Nacala não significa que a Vale vai deixar de usar a linha de Sena e o porto da Beira, apenas a Vale irá aumentar a quantidade de escoamento do seu carvão através das duas linhas, linha exclusiva(moatize-nacala) e linha partilhada(linha de sena).
Portanto não vejo o projecto linha de sena como um projecto falhado ou o tal elefante branco como o professor chama.
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Julião João Cumbane Trabalhas nos CFM, ó Amad Ravia?... Eu analisei dados obtidos de fontes da empresa CFM...!
16 h
Julião João Cumbane Tudo bem, Amad Ravia! Só que tu não estás no porto da Beira, que é onde reside a limitante, nomeadamente a profundidade do canal de acesso ao porto, que não permite a "atracagem" de barcos de grande calado sem dragagem excessivamente onerosa! É no porto da Beira onde está o problema que faz da linha de Sena um elefante branco. Foi esta limitante física no porto da Beira que ditou a concepção e construção do corredor logístico de Nacala!
16 h
Amad Ravia Se calhar oque ditou a concepção e construção do corredor logístico de Nacala foi necessidade de atingir uma certa quantidade de escoamento/ano da Vale, e o porto da Beira não responde a essa necessidade da Vale assim como a própria linha de sena sendo uma linha de uso partilhada não facilitava ao speed da Vale. 
Mas o uso da linha de sena pela Vale e por outros clientes continuará em pleno, apesar de que a Vale diferentemente da ICVL e Jindal ja não é dependente apenas da linha de sena.
E vem ai o projecto de ferro da Capitol Resources que ainda está na fase de implantação e daqui a pouco começa a fase de operação e vão recorrer a mesma linha de sena enquanto não terminar a linha moatize-macuse.
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16 hEditado
Júlio Mutisse Prof Julião João Cumbane... minha pergunta acima.
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Julião João Cumbane É isso mesmo que tornou a linha de Sena um elefante branco, Júlio Mutisse! O porto da Beira não tem capacidade para "cabotar" a carga que pode ser escoada através da linha de Sena! O canal que dá acesso ao porto da Beira não tem a profundidade requerida para o transito de barcos de maior calado...
16 h
Júlio Mutisse Parece sugerir o contrário. Como pode ser bom se não hae capacidade de escoamento pelo porto'?
16 h
Sandro Issufo 1. Linha de Sena, não considero uma decisão mal tomada, o alargamento da capacidade da linha de Sena foi uma boa decisão, tendo em conta as perpectivas que haviam naquela altura (o preço do Petróleo estava muito alto e nada fazia prever a grande depreciação do petróleo que impactou negativamente no preço do carvão), este investimento é um bem adquirido para o nosso País e constitui um atrativo para investimentos futuros na zona centro. 

2. O Aeroporto de Nacala também é uma infraestrutura que pode ser rentabilizada de várias formas, este investimento pode ser integrado na promoção do Turismo na zona Norte, portanto, é um investimento que ainda pode gerar retorno....por isso, não considero um Elefante branco. 

3. Em relação a EMATUM, Proindicus e MAM, apesar das ilegalidades na sua criação, estas empresas tinham propósitos justificáveis.....mas agora torna-se claro que estas empresas foram criadas para não funcionar, ou seja foram criadas com propósitos bem diferentes daqueles que aparecem nos planos de negócios, por isso considero maus negócios.....sem qualquer benefício para o País. 

4. A Revolução Verde foi abafada pelas descobertas na bacia do Rovuma, de alguma forma percebe-se o abandono do projeto....mas é um projeto com pernas para andar, aliás, julgo que o Projeto Sustenta é uma espécie de Revolução Verde, espero que se materialize. 

5. FIL, Fundo de Iniciativa Local, projeto bem intencionado, visava dar oportunidades aos moçambicanos das zonas rurais que não tem acesso ao crédito comercial, o grande pecado esteve na organização, faltou um sistema de gestão que permitisse uma melhor gestão dos fundos.
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16 h

Mindo Da Villa Falando em FIL eu tive im projecto meu aprovado e me foi comunicado inclusive sobre alteração dos valores mas nem A e nem B já estamos nos meados do ano nada se diz.
Distrito de Namaacha
15 h
Julião João Cumbane Este comentário de Sandro Issufo faz lembrar os "quadros" que andaram a bajular Armando Guebuza e lhe fizeram tomar decisões erradas. A linha de Sena fica um elefante branco porque pode escoar mais carga do que o porto da Beira pode "cabotar" sem custos extras para os utilizadores. A limitante decorre do facto de o canal de acesso ao porto não possuir profundidade natural para acomodar barcos de grande calado. A dragagem do canal acarreta custos proibitivos para a atracagem de barcos de grande calado. Isto faz com que as exportações a partir do porto da Beira se façam em barcos pequenos, resultando daí a demora na colocação de produtos nos mercados, com os prejuízos decorrentes para os operadores...
13 h
Sandro Issufo O meu comentário é de quem entende de investimentos a curto, médio e longo prazo.
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13 h
Armistício Mulande O grande problema de tudo isto é olharmos para o desenvolvimento de infra-estruturas desta envergadura de forma afunilada. A ideia de infra-estruturar um país é um projecto de longo prazo. A linha de sena pode ser melhor rentabilizada com produção agrícola apenas, ao longo do Vale do Zambeze. Nem precisa de carvão para ser rentável. Claramente que a curto prazo o carvão seria a principal carga, mas a médio e longo prazos devemos usá-la como mecanismo de escoamento da produção agrícola (veja que este governo elege a produção de alimentos como a sua principal agenda).
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2 h
Anita Filipe Força de vontade na continuidade e capitalização pode mudar muita coisa.
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16 h
Eduardo Sigaúque Alguns projetos tem uma prespetiva de longo prazo. Foram feitos estudos, centrados no potencial económico da região norte. Transformar os fundos em bancos não vejo isso como
Solução do problema de financiamento. Temos o banco nacional de investimentos. Talvez expandir o papel deste banco nos setores produtivos da economia. Os aeroportos, vejo que a lição e o próprio estado não estar a reboque dos fundos que buscam investimentos, em áreas sem capacidade até produtiva de gerar rendimentos. Enfim são questões que pra ter uma opinião sustentada é necessário saber dos dossiers completos.....
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16 h
Belarmino A. Lovane Desculpa mas o FDD não foi e nunca será o erro de Guebuza, aliás vejo nesta iniciativa uma grande esperança para tornar o distrito num verdadeiro polo de desenvolvimento. Uma esperança do povo rural que pouco sabia onde recorrer em caso de necessidade de fundo e ao mesmo tempo um elemento de unidade Nacional/ descentralização, potencializando as capacidades locais. Enfim, o erro esta na base, nos administradores esfomeados que pensam na sua "quinta de banana" antes das pequenas iniciativas do povo, o problema está no próprio povo com pouca cultura de devolução para beneficiar os outros, aliás o problema está em alguns (maus) acessores que fingiam —se de amigos.

Quero concordar na criação de bancos de fomento ao invés de Fundos totalmente centralizados e com critérios de déficil aquisição por parte do povo ( aquele que realmente necessita) e digo:
Porque não criar Banco de fomento às Artes e cultura ao invés do Fundo de desenvolvimento artístico cultural que parece mais centralizado que "descentralizado" beneficiando a elite artística (escritores de renome e mais)
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15 hEditado

Eusébio A. P. Gwembe Concordo contigo. Pela primeira vez o distrito foi dignificado e ate os bancos correram para la. Aquilo é que foi uma das grandes e boas decisoes de Guebuza. O chefe do posto que antes ficava sem trabalho teve dignidade.
4
15 h
Belarmino A. Lovane Com certeza ilustre Eusébio A. P. Gwembe. Venho do Distrito e sei o que diz. O FDD incutiu em muitos a ideia de empreendedorismo, o desafio de transformar a sua micro —produção em benefício do povo. Não sei muito de Chissano, mas a história e junção dos fatos indica que a grande luta era potencializar economicamente o Sul o que tornou o Centro e Norte dependente do Sul durante muitos anos, aliás é com Guebuza que começamos a viver um novo paradigma pela divisão equilibrada dos fundos de fomento e uma verdadeira descentralização e surgimento de novas elites locais.
1
14 h
Armistício Mulande Muitos estudiosos do FDD rotularam-no de "uma iniciativa que estava fadada ao sucesso", apesar de todos os problemas que surgiram no processo de sua implementação. Ir ao distrito agora não é o martírio que era há anos. E grande parte do "desenvolvimento" (ou evolução, se quisermos) foi graças ao FDD. Mas acho que deve ser encontrada uma melhor fórmula para reestruturá-lo, dar um melhor enquadramento institucional no sentido de fundo de desenvolvimento para permitir a sua sustentabilidade.
1
2 h
Isalcio Mahanjane
-1:16
14 min
Eusébio A. P. Gwembe Para mim os projectos de Guebuza nao foram um erro. A modernizaçao do pais precisa de pessoas como Guebuza. Nao se pode modernizar nenhum pais so olhando para o lucro.
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15 h
Joao Mucare As vezes vale a pena não escrever nada.
Mesmo com a linha mocambique tem défice de infraestruturas para o transporte de carvão, até tá em carteira a linha moatize macuzi
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Inacio Arnaldo Mazive No tempo colonial todos os actuais Distritos haviam aeródromos; agora não sei porque é que é tanto criticada a existência do Aeroporto de Nacala.
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14 h
Joao Mucare Eu penso que a questão do canal de acesso do porto da beira resolve - se facilmente com uma dragagem permanente. 
Tenhamos coragem de dizer que houve negligência na dragagem desse porto.
O porto de Roterdão também é dragado. 
O porto da beira a tempos ido era o mais lucrativo do país.
Deixemos de tentar denegrir o porto da beira. O porto de maputo também tem o mesmo problema mas nunca se fala.
Em matéria portuária localização geográfica é a vantagem mais valiosa e beira goza disso em relação ao resto dos portos moçambicanos. É preciso que as pessoas percebam que mocambique ainda precisa de muitas infraestruturas para o transporte de carvão.
Lembrem-se que ha pesquisa de carvão em niassa e grafite em cabo delgado e isso fará nacala esgotar sua capacidade
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14 hEditado
Manuel Moises Americo Quanto ao Aeroporto de Chongoene, não tenho duvidas que será mais um elefante branco.
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Nelson Matsinhe Bem anotado, o MAIOR de todos erros e que deve ser evitado a todo custo é tomar decisões nos gabinetes e cafés sem auscultar o povo que em última estância é o beneficiário e o pagador de tais decisões. Em segundo lugar deve se a todo custo evitar a manipulação e controle das forças de poder neste país, os poderes legislativo e judicial não devem andar na bagageira do executivo, os poderes quando exercidos de forma plena e independente permitem o equilíbrio dos processos governativos...
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Inacio Arnaldo Mazive Achas que a população de Tete e de Sofala que usa aquela ferrovia devia ter dita que não?
3 h
Nelson Matsinhe Isso não constitui preocupação neste momento, os projectos de infra estruturas em Moçambique são pagos por fundos públicos e beneficiam a toda uma população, a auscultação pública deve sim ser feita, o debate e consulta a entidades interessadas é necessária, no fim este processo legitima as decisões tomadas.
3 h
Armistício Mulande Sempre a questão de "consultar o povo". Quem seria esse povo? Nós aqui em Maputo ou aqueles que estão ao longo da linha? Já que são fundos públicos, de todos nós, qual seria o melhor modelo de consulta? 
Este país ainda precisa de muita infra-estrutura para alavancar o desenvolvimento das outras áreas. Sem infra-estrutura nenhum país vai a lado nenhum. É verdade que há projectos em que auscultar o povo dá mais valor ao seu desenvolvimento; mas não é em tudo que isso pode acontecer. E a linha de sena ainda vai ser muito útil para o desenvolvimento daquela região, caso os actuais e futuros governantes tenham realmente um projecto de desenvolvimento do país.
2 h
Rui Jose de Carvalho Guebuza alavancou este pais. Erros existem e sao do homem. Ha mais bons feitos do que piores feitos.
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3 h
Julião João Cumbane Ninguém pode negar que Guebuza que fez obras em Moçambique, Rui Jose de Carvalho. Elas (as obras) são imponentes e falam por si. O que eu estou a dizer nesta intervenção é que algumas dessas obras estão a transformar-se em elefantes brancos, porque mal pensadas. Não basta fazer obras. É preciso que as obras sejam rentáveis ou úteis, e facilitem o desenvolvimento sustentável do país! A linha de Sena tem mais capacidade de escoamento de carga do que o porto da Beira "cabotar". A limitante física do porto da Beira é profundidade do canal acesso que não é adequado para navios de grande calado! Isto não rentabiliza o esforço extra feito para aumentar a capacidade da linha de Sena...
1 h
Sergio Jonas Namashulua Ademais ó Rui, sou daqueles que estou à espera que acabe na TOTALIDADE e OPERACIONALIDADE por exemplo, a ponte e o respectivo projecto da Maputo SUL. Fico com a impressão de que muitas bocas se calarão. A ver vamos!
1 h
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Joaquim Joao Correia A linha de sena tinha q existir...
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1
52 min

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