Cai o pano sobre o processo de sucessão na CTA. A eleição realizou-se hoje e os associados escolheram Vuma. 56/50, com votos nulos (2) e ausentes (4).
Foi um processo cheio de nuances, que pelo grau de cobertura mediática não adianta recordar. Mas a candidatura que foi inicialmente (e à margem da lei) rejeitada, ressurgiu e fez um resultado estrondoso. A diferença de 4 (quatro) votos expressa a enorme divisão no seio dos Associados da CTA. Há um claro sentimento de que é necessário mudar. Mas, ao que parece, esse sentimento é apenas partilhado pelos verdadeiros empresários. Aqueles que querem defender a CTA, as suas Associações/Federações/Uniões, e as suas empresas. Entretanto, a maioria votou em sentido adverso.
Independentemente do sentido do voto, é preciso notar que depois destas
eleições a CTA nunca mais será a mesma. Quessanias Matsombe abriu um
enorme e excelente precedente na efectiva democratização da CTA. Mostrou
que é possível romper com o paradigma das dinastias internas e das
*_"eleições-indicação"_*. Mostrou que é possível concorrer e obter
votos. Mostrou que as pessoas querem mudanças, que há um grupo que deve
ser ouvido e que tem uma visão diferente daquilo que deve ser a CTA no
futuro.
Para já, e da experiência colhida deste processo, sou de opinião que ficou claro que a estrutura da CTA deve ser alterada. A actual estrutura não garante os valores democráticos e de transparência que os estatutos mencionam. Para tanto, mudanças estatutárias, procedimentais e de mentalidade (estas mais difíceis), são necessárias e colocaria como primeiro desafio ao novo elenco: democratizar efectivamente a CTA.
O Manifesto de Quessanias Matsombe era o mais objectivo e exequível: usem e abusem, porque assim também estará a beneficiar a generalidade dos empresários que, à par de terem apoiado uma ou outra lista, são membros da CTA de pleno direito e devem ser respeitados e devem ver os seus anseios respondidos pela nova direcção da CTA.
Ao Engenheiro Agostinho Vuma, peço, pessoalmente, que resista à sedução dos esquemas e demais situações que têm manchado a imagem da CTA, e “incriminado” os seus dirigentes. Peço que nos mostre que a sua juventude não está só no BI. Que essa força juvenil se demonstre na irreverência, na inovação e no pensar pelo futuro da CTA e seus Associados. Que seja o presidente de Todos e não apenas dos que nele votaram e a quem passará (?) a dever lealdade.
Foram-se os anéis, mas ficam os dedos!
Allea Jacta Est! (a sorte está lançada)
Para já, e da experiência colhida deste processo, sou de opinião que ficou claro que a estrutura da CTA deve ser alterada. A actual estrutura não garante os valores democráticos e de transparência que os estatutos mencionam. Para tanto, mudanças estatutárias, procedimentais e de mentalidade (estas mais difíceis), são necessárias e colocaria como primeiro desafio ao novo elenco: democratizar efectivamente a CTA.
O Manifesto de Quessanias Matsombe era o mais objectivo e exequível: usem e abusem, porque assim também estará a beneficiar a generalidade dos empresários que, à par de terem apoiado uma ou outra lista, são membros da CTA de pleno direito e devem ser respeitados e devem ver os seus anseios respondidos pela nova direcção da CTA.
Ao Engenheiro Agostinho Vuma, peço, pessoalmente, que resista à sedução dos esquemas e demais situações que têm manchado a imagem da CTA, e “incriminado” os seus dirigentes. Peço que nos mostre que a sua juventude não está só no BI. Que essa força juvenil se demonstre na irreverência, na inovação e no pensar pelo futuro da CTA e seus Associados. Que seja o presidente de Todos e não apenas dos que nele votaram e a quem passará (?) a dever lealdade.
Foram-se os anéis, mas ficam os dedos!
Allea Jacta Est! (a sorte está lançada)
Comentários
Rodrigo F. Rocha Tecnicamente foram 54 votos para AV, 50 para QM, 2 nulos e 1 Branco.
Alexandre Fernando Excelente...
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