O pais celebra hoje vigésimo quarto aniversário do Acordo Geral de Paz (AGP) assinado em 1992 entre o então regime comunista da frelimo e a movimento armado Resistência Nacional Moçambicana. O acordo foi o culminar de dois anos de negociações entre os dois beligerantes e foi assinado por Joaquim Chissano e Afonso Dhlakama. O acordo pós fim a uma sangrenta civil de 16 anos que ceifou a vida de cerca de um milhão de Moçambicanos e deixou o país em ruínas sobretudo as regiões centro e norte do país.
O acordo representou a vitória da renamo porque obrigou o regime de partido unico da frelimo a introduzir o multipardidarismo. Hoje, volvidos 24 anos, já há muitos partidos políticos no país, já há uma Assembleia da Republica multipartidaria, já há eleições de 5 em 5 anos embora com fraudes. As aldeias comunais desapareceram, as guias de marchas, campos de reeducação e tribunais militares revolucionários desapareceram. Os fuzilamentos em pleno comícios deixaram de existir. Hoje já há liberdade de expressão, de imprensa e religiosa.
Os curandeiros trabalham a vontade e até já são contratados para ajudar a própria frelimo. As Machambas do povo já não existem, assim como as lojas do povo. Já há investimentos nacionais e estrangeiros. Já há economia de mercado. Tudo isso foi graças a luta da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO). Foi sem duvidas uma vitória da renamo e do seu lider Afonso Dhlakama. Podemos dizer de viva voz que a renamo e Dhlakama ganharam embora tudo tenha exigido enormes sacrifícios mas valeu a pena porque se não tivessem lutado com coragem e determinação, hoje o povo moçambicano ainda seria escravo da frelimo, estaria a carregar pelas costas os membros da frelimo.
É claro que durante os 24 anos foram também de muito sofrimento e sangue, isto porque volvidos alguns poucos anos após a assinatura do acordo a frelimo começou a viola lo sistematicamente. Muitos membros e simpatizantes da Renamo foram assassinados pela frelimo com destaque para o massacre de cerca de 700 membros da renamo em Montepuez. Muitos simpatizantes da renamo sofreram e ainda sofrem todo o tipo de estgmatizacao e perseguição pelo regime da frelimo. Hoje muitos membros e simpatizantes da renamo refugiaram se para as matas temendo os esquadrões da morte do sanguinário regime maconde da frelimo.
Mas eles esquecem se que a renamo é uma resistência que jamais se vergará perante qualquer tirano por mais poderoso e perverso que seja. A renamo já enfrentou exércitos de países poderosos, aviões, tanques, canhões, bombas de 500 kg, curandeiros, etc, é não desistiu de lutar em prol da democracia e do bem estar dos moçambicanos e não será hoje que um grupinho de macondes sanguinários que vão conseguir acabar com renamo, se bem que a renamo nada tem contra os povos macondes, até porque toda província de Cabo Delgado é pro-renamista, é só recordarmos os comícios de Dhlakama quando se deslocou àquela província e a renamo tem lá muitas bases militares.
A frelimo teve vantagem eleitoral em Cabo Delgado devido ao patrocínio dos bandidos tailandeses que exploram ilegalmente os rubis de Montepuez e do Nurmomad da Cotur. Durante o processo de votação e contagem circularam dólares de tal forma que os cambistas dos mercados informais ficaram sem meticais. A fraude eleitoral da frelimo em Cabo DDelgado foi em grande parte "perfeita" porque quase todos os agentes eleitorais foram aliciados com quantias "irrecusáveis" e deixaram a frelimo fazer a fraude a seu bel prazer.
Mas queremos acreditar que dentro em breve, Moçambique, em particular as 6 províncias a serem governadas em breve pela renamo, terá boa governação, justiça, liberdade e desenvolvimento económico. Haverá emprego e habitação para os jovens. A fome e a miséria irão desaparecer. Os produtos estarão mais baratos no mercado. Os mocambicanos sentir-se - ao donos do país.
Com os esforços da renamo e o seu lider Afonso Dhlakama iremos assistir a governação da às províncias ainda este ano. As negociações que decorrem em Maputo não são uma petição da renamo para governar as 6 províncias, é uma forma democrática para que a frelimo reconheça a sua fraude e resolva as coisas de forma pacífica porque do contrário haverão problemas sérios.
Unay Cambuma
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