Moçambique
Há cada vez mais ataques contra comboios no corredor de
Nacala, norte de Moçambique. As autoridades dizem que a RENAMO é
responsável pelos assaltos. E está a pôr em causa a transitabilidade de
pessoas e bens.
Em menos de duas semanas, já foram registados dois ataques a
comboios, que resultaram em danos materiais e humanos ligeiros. O
primeiro ocorreu a 3 de outubro, no distrito de Cuamba, e o segundo
cinco dias mais tarde na província nortenha de Nampula.
Por causa dos ataques, que estão a dificultar a circulação de pessoas e bens nas ferrovias do norte do país, muitos passageiros têm medo de andar de comboio. É o caso de Salvador Manuel, residente na cidade de Lichinga, que está privado de visitar os seus familiares que vivem no norte do país: "Eu não consigo ir visitar a minha família em Nampula devido a esse problema de ataques de comboios e sendo assim fico sem como".
Martelo da bandeira para calar armas
Corredor de Nacala
Celeste Simão, secretária executiva da Organização dos Trabalhadores de Moçambique (OTM) na província do Niassa, considera que os ataques no corredor de desenvolvimento do norte são preocupantes. E quem está a pagar os elevados custos é a população da província e da região.
Como outros ela quer o fim da guerra: "A província do Niassa está distante das outras províncias, nós não temos indústrias a nossa base de sobrevivência é Nacala, é Pemba. Então, nós queremos o calar das armas incondicionalmente. Se a República de Moçambique tem martelo, nós queremos o calar das armas".
As autoridades moçambicanas têm acusado a RENAMO de emboscadas e ataques, incluindo assaltos a locomotivas e comboios, no centro e no norte do país, incluindo. A DW África contactou o delegado da Resistência Nacional Moçambicana na província do Niassa, que se recusou a comentar as acusações.
A Polícia da República de Moçambique no Niassa assegura que a situação já voltou à normalidade. Segundo o porta-voz Alves Mate, foi reforçada a segurança nas locomotivas: "Neste momento a situação da ordem e segurança pública no local está estabilizada pois as forças da defesa e segurança estão no terreno no sentido de capturar esses indivíduos".
Por causa dos ataques, que estão a dificultar a circulação de pessoas e bens nas ferrovias do norte do país, muitos passageiros têm medo de andar de comboio. É o caso de Salvador Manuel, residente na cidade de Lichinga, que está privado de visitar os seus familiares que vivem no norte do país: "Eu não consigo ir visitar a minha família em Nampula devido a esse problema de ataques de comboios e sendo assim fico sem como".
Celeste Simão, secretária executiva da Organização dos Trabalhadores de Moçambique (OTM) na província do Niassa, considera que os ataques no corredor de desenvolvimento do norte são preocupantes. E quem está a pagar os elevados custos é a população da província e da região.
Como outros ela quer o fim da guerra: "A província do Niassa está distante das outras províncias, nós não temos indústrias a nossa base de sobrevivência é Nacala, é Pemba. Então, nós queremos o calar das armas incondicionalmente. Se a República de Moçambique tem martelo, nós queremos o calar das armas".
As autoridades moçambicanas têm acusado a RENAMO de emboscadas e ataques, incluindo assaltos a locomotivas e comboios, no centro e no norte do país, incluindo. A DW África contactou o delegado da Resistência Nacional Moçambicana na província do Niassa, que se recusou a comentar as acusações.
A Polícia da República de Moçambique no Niassa assegura que a situação já voltou à normalidade. Segundo o porta-voz Alves Mate, foi reforçada a segurança nas locomotivas: "Neste momento a situação da ordem e segurança pública no local está estabilizada pois as forças da defesa e segurança estão no terreno no sentido de capturar esses indivíduos".
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- Data 13.10.2016
- Autoria Manuel David (Lichinga)
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