Destaques - Internacional |
Escrito por Agências em 14 Outubro 2016 |
O monarca que passou mais tempo no trono em todo o mundo e foi reverenciado como uma figura paterna durante os seus 70 anos no poder morreu num hospital de Bancoc na quinta-feira aos 88 anos de idade. O rei interveio para apaziguar crises em várias ocasiões durante o seu reinado, e muitos tailandeses se preocupam com um futuro sem a sua presença. Os militares, que assumiram o poder com um golpe de Estado em 2014, passaram décadas invocando o seu dever de defender a monarquia como justificativa para a sua interferência na política. Muitas pessoas se abrigavam sob guarda-chuvas no caminho do hospital para o palácio ou se refrescavam com leques nas calçadas estreitas expostas ao sol. Na quinta-feira, o primeiro-ministro Prayuth Chan-ocha, líder do governo militar, disse que a segurança é sua prioridade máxima e destacou tropas adicionais em todo o país. A segurança foi reforçada nesta sexta-feira no antigo quarteirão de palácios, templos e ministérios da cidade com o posicionamento de soldados em postos de verificação, escritórios governamentais e cruzamentos. O rei passou vários anos com a saúde fragilizada, mas a sua morte chocou a nação sul-asiática de 67 milhões de habitantes e a mergulhou na tristeza. A maioria das pessoas vestiu-se de negro na capital e em cidades de todo o país, mas o comércio abriu as portas normalmente. O gabinete declarou um feriado governamental para o luto, mas a bolsa de valores da Tailândia e outras instituições financeiras também trabalharam como de praxe. O índice de referência da bolsa local fechou em alta de 4,6 por cento. O presidente do banco central disse não ter havido nenhuma especulação anormal com a moeda do país, o baht. |
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
Tailândia enfrenta dor e incerteza com morte de rei Bhumibol
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário