Thursday, June 23, 2016

Regime abre novo processo contra Laurinda e Rosa



Lisboa - As autoridades judiciais angolanas notificaram no passado dia 9 de Junho, as duas reclusas do conhecido caso  15 + 2, Laurinda Gouveia e Rosa Conda dando conta da existência   de um novo processo criminal na qual são acusadas  de atentado ao pudôr e  de crime de  desobediência às autoridades.
Fonte: Club-k.net
Foram acusadas de atentado ao pudôr por realizarem greve de nudez 
Este novo crime tem como queixosa a directora da sessão feminina da cadeia de Viana, Filomena Graciano  Lamberga Catito “Filó“ que as acusa de atentado ao pudôr por terem realizado um  protesto  de nudez   (apenas com as mudas interior) e  de crime de desobediência  às autoridades por se terem recusado alimentar  quando há algumas semanas realizaram greve de fome  em exigência  da sua  transferencia para a cadeia hospital de São Paulo  após terem sido  terem espancadas.

Até poucas semanas, os advogados das duas reclusas ainda não tinham conhecimento dos novos crimes que pensam contra as suas clientes.

Em círculos que acompanham o assunto, denúnciam que as duas jovens tem sido vitimas de implicações da directora Filomeno Lamberga Catito “Filó”.

Recentemente a direção da prisão feminina terá encontrado um grupo de reclusas em posse de objectos tidos como ilegais como telefones celulares que são por regulamento interno proibidos dentro da cadeia. Durante aos interrogatórios com as apanhadas, a directora Filomena Lamberga  procurava saber destas se tinham algum conhecimento que indicava que as duas presas políticas pudessem estar em telefones, dentro da cadeia.

“A directora tem perseguido elas, faz revistas constantes de forma a encontrar algo ilegal para as  incriminar”, denunciou uma fonte competente adiantando que   “Filó” Lamberga esta a desenvolver   sentimentos de retaliação contra as duas meninas  levando para o plano pessoal.

De acordo com a fonte, a directora ficou ainda mais enfurecida contra as duas,  depois de terem recebido uma visita de cortesia do Presidente da UNITA, Isaías Samakuva, na qual denunciaram mal tratos e que as vezes se alimentavam de água quente com pão.

A directora “Filó” é também criticada por colocar algumas  reclusas a limpar fossas, aos finais de semana, sem lhes disponibilizar meios de higiene  para  sua proteção e prevenção. 

“A directora como cristã deveria comportar-se como uma mãe para com às reclusas, mas infelizmente esta a tornar-se numa pessoa vingativa”, revelou uma fonte próxima  aos serviços prisionais em Luanda.



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