Falácias e mais falácias dos moçambicanos-contras e seus "parceiros"
Fala-se que Samora Machel foi um dirigente imaculado de Moçambique. Não é verdade! Quando Samora Machel morreu estava visivelmente isolado da maioria dos seus camaradas.
Fala-se que Samora Machel era pela igualdade entre os Homens. Não é verdade! Samora Machel falava de igualdade, mas entendia-se que ele era contra o enriquecimento do moçambicano negro, o que configurava uma forma de discriminação racial, contra a qual tinha sido a luta levada a cabo pela Frelimo contra o regime colonial português. Samora Machel não percebia que a igualdade é inimiga da liberdade, outra causa pela qual a Frelimo lutou contra o regime colonial português.
Fala-se que Samora Machel era contra o capitalismo. Não é verdade! Samora Machel era contra a exploração do Homem pelo Homem, mas no sentido de Homem negro explorar outro Homem negro. Mas ele fazia-se rodear de Homens de cabelo liso e pele não negra, o que configurava uma forma de discriminação racial. Ninguém fala disto de forma aberta, mas é uma verdade que os contemporâneos de Samora Machel conhecem.
Fala-se que Joaquim Chissano é obreiro da paz. Não é verdade! Joaquim Chissano andou a perguntar em comícios se o Governo de Moçambique—que ele dirigia—devia ou não conversar com os bandidos armados. A resposta do povo era um peremptório "não". Mesmo assim, o Joaquim Chissano ouviu aqueles que diziam que o caminho para paz era o diálogo com a Renamo. Ele então formou a comissão governamental que negociou o Acordo Geral da Paz (AGP) com a Renamo. Finalmente, o AGP foi assinado por ele (Joaquim Chissano) e Afonso Dhlakama. Mas Moçambique só nunca viveu uma paz efectiva, porque a Renamo violou o AGP ao não desarmar completamente o seu braço armado, passando a acusar o Governo (liderado por Joaquim Chissano) por esse incumprimento. Até hoje, a Renamo continua a criar problemas com armas que não foram entregues como previsto no AGP. Ou seja, o cumprimento do AGP—que é o que deveria garantir paz efectiva aos moçambicanos—foi deficiente. Como consequência disso, Moçambique viveu um período (20 anos) de paz aparente ou falsa, com a Renamo ainda possuindo homens e armas nas matas de Moçambique, prontos para os usar no momento que bem entendesse, qual todos testemunhamos em 2012. Que paz foi aquela? E tendo sido assim, como é que o Joaquim Chissano pode ser chamado obreiro de uma obra que ele "abandonou" inacabada?
Fala-se que Armando Guebuza liderou a Frelimo para benefício próprio e dos seus apoiantes, e que isso originou um clima de descontentamento no sei da Frelimo. Isto também não é verdade. O que é verdade é que no seio da Frelimo houve sempre quem não estivesse contente com alguma coisa. Aconteceu no tempo de Eduardo Mondlane, razão por que ele foi morto; aconteceu no tempo de Samora Machel, razão por que ele morreu isolado dos seus camaradas; aconteceu com Joaquim Chissano, razão porque ele foi forçado, enfim, a deixar a liderança da Frelimo; e idem com Armando Guebuza. E não há nada de errado em que numa organização numerosa qual a Frelimo haja diferenças de opinião. As diferenças de opinião são o motor de mudanças que fazem com que a organização se adapte no tempo e no contexto político. O que verdade também é que Armando Guebuza dirigiu um processo de revitalização da Frelimo, que voltou a aproximar-se do povo, depois que na liderança de Joaquim Chissano a Frelimo se afastou do povo.
Fala-se que também que Armando Guebuza—que dirigiu um Governo cuja tónica era a luta contra a pobreza—liderou uma onda de corrupção generalizada, caracterizada pela corrida desenfreado dos dirigentes do Estado para a acumulação de fortunas pessoais à custa do trabalho do povo. Esta percepção é que gera o ódio que um número crescente de moçambicanos, mormente jovens, destila pelo Armando Guebuza e por aqueles que o celebram como um dirigente visionário, no bom sentido do termo. Porém, não é verdade que Armando Guebuza generalizou a corrupção. O que é verdade é que Armando Guebuza disse aos moçambicanos para que não tivessem medo de serem ricos, contratando com discurso histórico de Samora Machel sobre igualdade. Tenho em mim que esta incitação para a acumulação de riqueza pessoal decorreu do reconhecimento, pelo Armando Guebuza, de que não se pode vencer a pobreza com pessoas que têm medo de serem ricas, pessoas que não estão livres para explorar seu potencial intelectual para gerar riqueza. Armando Guebuza não incitou ninguém a enriquecer ilicitamente, ainda que haja indícios de que ele próprio e alguns membros do seu Governo possam ter usado os seus cargos para influenciar decisões a favor dos seus negócios pessoais ou familiares—o que é condenável, se for provado.
Fala-se que a crise económica e financeira que Moçambique atravessa é consequência de contratação, por "empresas fantasmas", de dívidas comerciais avalizadas de forma oculta pelo Governo liderado por Armando Guebuza. Não é verdade! O que é verdade é o Governo liderado por Armando Guebuza achou por bem potenciar a protecção da costa e das águas marítimas sob jurisdição de Moçambique, criando empresas públicas de direito privado para exercer actividades de vigilância marítima, no interesse do Estado moçambicano e, de forma comercial, prover serviços de protecção e assistência técnica às embarcações que navegam nas águas moçambicanas e igualmente às plataformas de exploração de hidrocarbonetos localizadas offshore, no canal de Moçambique, Oceano Índico. Esta iniciativa do Governo de Moçambique, liderado por Armando Guebuza, foi patriótica, contanto que visou assegurar o reforço da capacidade de defesa da soberania deste país (Moçambique). Quem não vê as coisas nesta vertente, está com défice de sentido de Estado e não para ser levado a sério! O que é verdade também é que a economia moçambicana é basicamente dependente do crédito externo, o que a torna vulnerável a choques externos, mormente quando o dólar norte-americano (a moeda usada no comércio internacional) se fortalece artificialmente, tal como está ocorrendo actualmente.
Fala-se que a Frelimo está a governar Moçambique como se fosse sua empresa privada. Isto também não é verdade! O que é verdade é que a Frelimo tem estado a governar Moçambique aprendendo dos seus próprios. Inicialmente, a Frelimo instituiu em Moçambique um regime socialista, em que se falava muito a favor da «igualdade entre os Homens» e contra a «exploração do Homem pelo Homem». Estes conceitos não foram bem entendidos por alguns moçambicanos, que começaram a construir a ideia de que "igualdade" significa que ninguém deve ser rico, que todos temos que ser iguais, que todos temos que viver o mesmo estilo de vida, exceptos quiçá os dirigentes do Estado, que teriam regalias especiais inerentes à sua função. Esta interpretação da noção de "igualdade" ficou enraizada nas mentes de alguns moçambicanos e está a causar problemas que persistem até hoje (2016). Por exemplo, a criação da Renamo pelo regime minoritário de Ian Smith (da então Rodésia, hoje Zimbabwe) com a colaboração dos antigos proprietários coloniais de empreendimentos económicos em Moçambique, teve como mote a recusa da igualdade entre os Homens e a defesa do direito à liberdade ( = direito à autoderminação individual).
A noção de que tudo é todos—dominante durante o consulado de Samora Machel com Presidente da Frelimo e da primeira República em Moçambique, no lugar de significar igualdade entre os Homens, significou que os são hábeis e dotados tinham que trabalhar para os ineptos e preguiçosos. Isso matou a iniciativa privada e promoveu o parasitismo. Pessoas houve que, por causa de suas posições nas empresas onde trabalhavam, mesmo como padeiros ou empregados de talho, ganhavam melhor a vida do que professores, médicos e engenheiros. Foi um tempo em que os que trabalhavam nas "lojas do povo" eram os comiam do bom e do melhor, açambarcando o pouco que era destinado para todos. Isto é, não é verdade que no tempo de Samora Machel havia justiça. Houve pessoas que foram condenadas à pena de morte por fuzilamento, só por causa de se ter provado que contrabandeavam camarão. Imagine-se: ser morto por vender camarão ilicitamente! O Samora Machel que hoje celebramos qual um grande líder, homem justo, já foi considerado um carniceiro implacável por algumas famílias moçambicanas, no seu tempo. Isto é verdade e a temos que dizer se quisermos ser fiel à nossa História, mas ninguém mais diz esta verdade, quiçá por medo de que dizer esta verdade possa ser considerado um acto de conspiração contra a figura de Samora Machel. Hoje os moçambicanos celebram Samora Machel como se ele tivesse sido um líder imaculado. Isso no mínimo é hipocrisia ou distorção deliberada da nossa História. Samora Machel cometeu muitos erros, alguns dos quais foram seus próprios e outros que lhe foram induzidos pelos seus colaboradores mais directos.
Quando morreu Samora Machel, em consequência de um acidente aéreo que tem tudo para ser considerado orquestrado para o eliminar fisicamente, Joaquim Chissano sucedeu-lhe na direcção dos destinos da Frelimo e de Moçambique. Foi em 1986. O tempo era de guerra, a economia estava quase que totalmente paralisada. Era preciso fazer qualquer que fosse possível para assegurar o funcionamento da economia e minimizar o sofrimento do povo. Foi assim que em 1987 Moçambique entrou no clube do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Grupo Banco Mundial (GBM), as famigeradas instituições que formam o "Sistema de Bretton Woods", adiante também designada SBW ou simplesmente "sistema". O FIM e o GBM aclaram as suas regras, entre as quais: (i) terminar o conflito armado, que opunha o Governo de Moçambique à Renamo, esta que já estava ao serviço do regime do apartheid, depois de ter servido do regime de Ian Smith até à independência do Zimbabwe; (ii) desvalorizar o metical, a moeda nacional de Moçambique, com a qual já nada se podia comprar em Moçambique, porque havia quase nada para vender nos nossos mercados; (iii) liberalizar a economia, que ainda centralizada; (iv) liberalizar a imprensa, que era controlada pelo Estado; (v) permitir que fosse o FMI a controlar as contas públicas de Moçambique, o que enfraquece a defesa da soberania; e (vi) introduzir um regime político de democracia liberal, que se caracteriza pela existência de vários partidos políticos, o que propicia a poluição do ambiente político, mediante a criação de partidos políticos por encomenda externa. Foi com a aceitação destas condições, cujos objectivos reais nunca foram esclarecidos por ninguém aos moçambicanos, que Moçambique "aderiu" ao FMI e ao GBM.
Os dólares que não havia na casa forte do Banco Moçambique para financiar a economia—pois a guerra de desestabilização paralisara quase todas as actividades produtivas ou de rendimento, razão pela qual o país não tinha o que vender no mercado externo para captar divisas—dizer, os dólares que não tínhamos começaram a chegar, via FMI e GBM. Estávamos, assim, a iniciar um ciclo de endividamento externo que nos levou a estar entre os países pobres mais endividados do mundo, sem capacidade para pagar as suas dívidas. Foi assim que entramos para a lista HIPC (Heavily Indebted Poor Countries). No seu primeiro mandato, como Presidente da República de Moçambique, eleito por sufrágio universal, à moda imposta pelo FMI e GBM, Joaquim Chissano teve que aceitar a "proposta" de colocar a compatriota Luísa Digo (LD)—que entretanto já era funcionária do Sistema de Bretton Wodds em Moçambique—como Ministra das Finanças; no seu segundo mandato, Joaquim Chissano teve mesmo que colocar a LD como Primeira-Ministra (PM), para o agrado do FMI e do GBM. [Agora já sabes porquê que a mana LD é bem querida pelo SBW: é que ela provou que sabe gerir bem os interesses do SWB em Moçambique, por isso confiam nela; e veja que se trata de ter ela ter provado que sabe gerir bem os interesses daquele sistema em Moçambique e não o contrário!] Já como PM, LD tomou «chás de madrugada» a trabalhar para tirar Moçambique da lista HIPC, sem comprometer os interesses do SBW neste país. [Agora até é aparente que o SBW quer ver a mana LD a tomar o controlo da Frelimo e de Moçambique. Caso para se dizer que a empreitada é gigantesca, mas muito bem pensada e desenhada ao mínimo detalhe! Mas disto ninguém te fala. Sabes porquê? Porque pensam que tu és intelectualmente inepto para entenderes as verdadeiras intenções do SBW. E pode até ser que a própria mana LD não esteja a entender como aquele sistema tem usado a ela para um fim não confesso, mas definitivamente não benéfico para Moçambique! (…)].
Fala-se, pois, por aí que a mana LD seria melhor no lugar ora ocupado por Filipe Nyusi, sucedendo a Armando Guebuza. Mas ninguém fala por aí que tudo está a ser maquinado pelo SBW, desde há mais de duas décadas, para que se a Renamo—uma organização terrorista que Joaquim Chissano foi "forçado" a legalizar como um partido político em Moçambique—não for capaz de fazer o que aquele sistema quer ver feito em Moçambique, como aliás já está provado que a Renamo não é capaz de tamanha façanha, então a solução será o SBW tomar o controlo da Frelimo e de Moçambique, usando para tal a mana LD como ponta de lança. Maquiavélico o plano, então não?!
Fala-se por aí que a Renamo e o Afonso Dhlakama são representantes da maioria do povo moçambicano. Não é verdade! O que é verdade é que os que criaram a Renamo sabem muito que esta organização terrorista dificilmente pode converter-se num partido político genuíno com a liderança que tem. É por isso que foi preciso o SBW "patrocinar" a criação do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) como alternativa rápida à Renamo, caso seja impossível tomar conta da Frelimo a partir de dentro de si mesma. O objectivo não confesso de toda esta engenharia política, numa empreitada com quase a idade da independência de Moçambique, é colocar no poder neste país um regime que facilite os negócios das transnacionais (amiúde também chamadas multinacionais) que comandam a política doméstica e externa dos países quotistas-maioritários do SBW ( = FMI & GBM), em detrimento do pobre e pacato povo moçambicano.
Fala-se por aí que os militantes seniores da Frelimo, veteranos da luta pela independência em todas as frentes, abusam do poder soberano do povo moçambicano, e que estão a acumular riqueza para si e suas famílias de forma fraudulenta ou ilícita. Esta percepção tem a sua razão de ser, porque é um facto inequívoco que há problemas muito sérios de comunicação entre os governantes e os governados, problemas esses que geram a suspeição de que os governantes estão a batotar os governados. O que é verdade, porém, é que a falta de comunicação entre os governantes e os governados é um problema cultural africano, que tem raízes na estrutura tradicional dos governos das nações da África negra anteriores à colonização do continente pelas potências europeias. Atesta isto o facto de que mesmo nas nossas famílias (refiro-me às famílias negras) a cultura de prestação de contas entre os cônjuges é pobre ou ausente, mormente do marido para a mulher. Não são poucas as vezes que uma mulher pensa que o seu marido "tem muito dinheiro escondido por ai", quando na verdade não tem nada, está muito endividado e é insolvente. Este problema de falta de cultura de prestação de contas eleva-se do nível micro (da esfera familiar) para o nível macro (da esfera governamental). Eu não estou aqui para defender que assim seja. Longe disso. Estou é a querer dizer que não é tão verdade assim que quando os governantes não comunicam com os governados sobre os actos de governação é porque estão a roubar para enriquecer sozinhos em detrimento dos governados.
No caso de Moçambique, até não corresponde à verdade o discurso de que há uma distribuição desigual da riqueza nacional, pois este país ainda nem se quer tem riqueza para distribuir pelos seus cidadãos. O que é verdade é que Moçambique têm vastas reservas de recursos naturais que podem ser explorados para gerar riqueza para o povo deste país. Entre esses recursos, destacam-se a terra arável, as florestas, os rios, o mar, minérios, hidrocarbonetos e o Homem que pode explorar estes recursos e os transformar em riqueza. Ocorre, porém, que o Homem que tem que explorar estes recursos e os transformar em riqueza carece do conhecimento e da tecnologia necessários para essa empreitada. No passado colonial, o Homem branco sabia pensar e pôr o Homem negro a produzir os produtos que várias indústrias locais e estrangeiras precisavam como matérias-primas. Hoje o Homem preto não consegue pôr outro Homem preto a produzir essas matérias-primas para as indústrias internas e externas. É por isso que o Homem branco agora está de volta para fazer funcionar a economia. E não volta para pedir favores, mas sim para fazer riqueza com os recursos que há na terra do Homem negro, porque este só se sente prestável como empregado. Quando Armando Guebuza discursava contra este comportamento do Homem negro, que é, afinal, a causa fundamental da sua pobreza, poucos moçambicanos entenderam o alcance desse discurso. São esses poucos que pensam como Armando Guebuza, ou que entenderam a sua mensagem, que ousaram se aventurar em actividades empresariais que hoje estão a ser criticados e rotulados por causa dessa sua ousadia. Quer dizer, o Homem negro não quer fazer e não quer ver outro Homem negro fazer. Eis a causa fundamental da pobreza na África negra, em geral, e em Moçambique, em particular! Mas ninguém fala disto de forma aberta. Sabes porquê? Porque o Homem negro tem medo de ser rico, porque teme o feitiço doutro Homem negro! O entendimento do Homem negro é de que ser rico só traz azares; logo prefere viver pobre e para sempre empregado ou dependente. De quem é a culpa?
Na análise da Contra Geral do Estado referente ao ano económico de 2014, ouvimos os deputados da dita "oposição parlamentar moçambicana", uma oposição montada ardilosamente pelo SBW, a dizerem que as contas sobre a cobrança de receitas próprias, sobre empréstimos contratados e sobre donativos recebidos, as contas sobre os gastos e investimentos feitos pelo Governo de Moçambique no período em referência, em benefício dos moçambicanos, são "falsas". Mas só disseram que são "falsas" para o povo ouvir e acreditar simplesmente; não chegaram a dizer e tampouco provaram como foi que chegaram à essa conclusão. Por causa disso, é mais lógico é concluir-se esses fulanos, ditos "representados do povo", é que são uns falsos; eles mentiram ao povo, só para mostrar que estão na Assembleia da República a fazer alguma coisa. Nada! Tudo mentira! A verdade é que alguns daqueles "deputados" mentirosos até nem se quer chegaram a ler o relatório da Conta Geral do Estado para 2014, que dizem ser "falsa".
Temos visto e ouvido, mormente na SOICO TV (stv), um naipe de economistas e sociólogos a esgrimir argumentos para provar que Moçambique está no curso errado, tudo por causa das políticas "erradas" da Frelimo. Igual que aqueles deputados falsos que só plantam terror nas mentes dos moçambicanos, tais "especialistas" dos múltiplos painéis de debate organizados pela stv só espalham terror nas mentes dos moçambicanos que acompanham esses debates, mas sem nunca argumentarem validamente para provar que estão melhor informados que aqueles que também são especialistas das mesmas áreas e têm um ponto de vista diferente, mas que nunca são convidados pela produção dos debates da mor-stv. Nunca ninguém questiona abertamente estas montagens destinadas tão somente a exibir o que está mal sem o devido confronto com que o está bem. Caso para se perguntar: que independência é essa que só prefere a exibição do mal, sem o devido confronto com o bem? Então não é claro que quando há preferências pelo mal em detrimento do bem, aí não se deve (se bem que se pode) falar de independência da linha editorial? Nunca foi menos aparente que a nossa mor-stv tem uma preferência muito especial por envolver, na sua empreitada de «construção de pontes», ex-governantes com simpatias no SBW, qual o caso da já mencionada mana LD. Será obra do acaso? O será que há um "dolarducto" e/ou "euroducto" ligando a SOICO ( = SOciedade Independente de COmunicação) ao sistema de SBW ( = FMI & GBM)? E quem fala da SOICO fala, também, do "Canal de Moçambique", "Media Coop" e quejandos. Parece que para estas "sociedades de comunicação" moçambicanas, "independência" significa "agir contra o regime da Frelimo".
Enfim, há cada vez mais falácias e falácias dos moçambicanos-contras e seus "parceiros" com relação a Moçambique. E falácia é, por definição, um argumento que aparenta ser válido ou verdadeiro, mas que na verdade é inválido ou falso. O recurso à falácia na comunicação destina-se a desinformar e manipular a opinião publica, de modo a viabilizar uma agenda oculta. A mim me parece que essa agenda tem como ponto central o seguinte:
PONTO ÚNICO - Fragmentar a Frelimo, para a enfraquecer e viabilizar a chegada ao poder de alguém conveniente para o SBW e aliados, alguém com quem as corporações dos países quotistas-maioritários do SBW ( = FMI + GBM) poderão fazer negócios para render lucros fabulosos em Moçambique, em detrimento da maioria dos moçambicanos.
Gostaria que o meu querido Presidente, Filipe (Jacinto) Nyusi, pudesse prestar especial atenção a estas falácias e outras tantas com as quais o tentam convencer a agir de uma determinada maneira, como se fossem amigos verdadeiros e honestos, enquanto na verdade estão a colocar cascas de banana adiante, no seu percurso político. Eu continuo a confiar nele do mesmo jeito que anunciei durante a campanha eleitoral para as eleições gerais de 2014! Tenho fé de que ele vai superar a admiração aparentemente ingénua que tem por amigos falsos, e encarar a realidade devidamente. Com o poder não se brinca!
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PS: Sei que há-de aparecer por aqui alguém preguiçoso para registar dizendo que fiz um "lençol" com "vários assuntos misturados e atabalhoadamente arrumados". A esse tal que aportar aqui para deixa ficar tal tipo comentários, eu digo antecipadamente o seguinte: fica na tua e me deixa eu com os meus "lençóis" a expor "ideias diversas e atabalhoadas"! Afinal assiste-me o mesmo direito à liberdade de pensamento e de expressão que assiste aqueles que discordam de mim. Eu não o culpado pelo bloqueio intelectual de que padeceis vós que tendes dificuldades de me entender, dificuldades essas causadas pelas vossas crenças. Cuidai do vosso juízo que eu cuido do meu!
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