Já não dissemos afinal que houve muito investimento público e privado na área da educação e que as pessoas já estavam mais esclarecidas?
E quem disse que estavam esclarecidas para se rebelarem contra seu governo à toa, motivados por pessoas estranhas e razões obscuras?
Os moçambicanos, já deram prova de que,quando haja razões, sem precisarem conferências de imprensa, manifestam-se e com muito sucesso.
Sem camisete, sem boné, sem viaturas com chapa de inscrição de corpo diplomático, sem agenda antipatriótica, sem ferir a soberania, sem políticos dissimulados em activistas sociais, sem nada disso. Manifestam-se e deixam recados clarividentes aos nossos governantes.
Quem iria aderir, orientado por quem ainda tem de responder sobre os destinos dos dinheiros dos doadores da sua Organização? Quem?
O que terá motivado a tamanha infantilidade dos demais, ao se deixarem associar à aquela pessoa que, de fã ja quase nada tem?amnésia?se até sobre sobre valas comuns nos deve provas?
Quem iria aderir, orientado por quem tem muito ainda que responder sobre negócios imobiliários aparentemente encalhados?
Quem iria aderir, orientado justamente por aqueles que, nos 41 anos da governação da Frelimo só veem erros em tudo, quando o povo sabe que de 1975, refiro-me ao pouco povo que resta de entre muitas pessoas mortas pela Renamo desde 1976, ha muitas coisas que melhoraram, apesar de ser uma governação ensombrada por tiros, do mesmo atirador?
Quem iria aderir, se se pede paz como uma das razões entretanto não está no roteiro, uma passeata e paragem obrigatória em frente à sede daqueles que agridem o Estado moçambicano, há 40 anos?
Quem iria aderir, se de entre as primeiras pessoas a chegar, viam-se brancos, não brancos moçambicanos mas brancos originais, de fora daqui, la dos paises patrocinadores, eventualmente? O que faziam? Controlar o investimento?
Quem iria aderir, numa manifestação organizada por entidades com Sedes localizadas na zona nobre da cidade de Maputo, entretanto a clamar pela participação dos de Inhagoi, Chamanculo, polana caniço, Zimpeto, Mafalala,etc , para com eles compor o numero que daria uma boa imagem na televisão e com isso justificar o dinheiro eventualmente patrocinado, desestabilizar o Estado e pôr a todos nós em parampas!
É Direito Constitucional? sim, o de nos MANIFESTARMOS. Mas é à toa? Por interesses antipatrióticos? Para se aproveitar dos mais necessitados para filmagem e fotografia com que se ganhe mais dinheiro?
É Direito Constitucional? sim, mas precisa ser exercido por quem, por uma questão de coerência, tenha também se manifestado, bem antes, sobre outras questões de GRANDE INTERESSE, nomeadamente o facto de ser INCONSTiTUCIONAl e ILEGAL que em Moçambique haja um PARTIDO ARMADO e que, há muito devia ter sido ILEGALIZADO e com isso, oficializar-se a designação de seus homens COMO BANDIDOS ouTERRORISTAS, tal e qual são designados nos países daqueles que, não sendo daqui, fingem amor por nós, tal como o tem feito em outros países africanos e não só, que estão esfarrapados como nunca, onde Líbia e Iraque, não são apenas exemplos, mas tristezas do tamanho de um imparável ciclo menstrual em uma idosa.
É o quê isso que fazem? É CIDADANIA SELECTIVA? Só importa o que for contra a Frelimo e seu governo?e ao agirem assim não são políticos? Sao apenas activistas cívicos? sociais? Desde quando?e aqui mesmo onde estamos atentos?
UEM, ISTEM, APOLITECNICA, UDM, Universidade CATOLICA, MUSSA BIN BIQUE, ISTEG, ESEG, INSTITUTOS POLITECNICOS EM TODAS AS PROVINCIAS, ISRI, ISCTAC, ISGECOF, UNA, ISCIM, UP e muitas outras escolas, estão a formar seres pensantes e que hoje mostraram que perceberam que tem responsabilidade patriótica e política neste país, não devendo à toa, obedecer à agendas que , em última análise, visam escangalhar este país e remeter-no ao caus à moda Líbia, com apoio daqueles que sempre souberam e bem, com impressionante talento, escangalhar, desorganizar, bagunçar para depois, sentados do lado de lá bem longe, beber um whisky a fumar um cohiba e assistir-nos enquanto nos matamos para, volta e meia, depois irem selecionado a quem lhes apetecer e acusar de cometer crimes contra a humanidade etc etc etc. .
Não aderiram à marcha esses milhares de jovens esclarecidos moçambicanos não porque não estão preocupados com a Divida Externa. Estão e como estão. Não porque não estão preocupados com a criminalidade. Estão e estão profundamente. Não porque não estão preocupados com o desemprego, aliais São as primeiras e principais vitimas. Não porque não estão preocupados com o conflito armado. Estão sim Senhor. Eles querem sim ser mobilizados por pessoas que à partida lhes inspirem confiança. Pessoas que actuem no quadro de um activismo social e cívico imaculado de sinais de tendências políticas oposicionistas claras e evidentes. Querem ser mobilizados por pessoas que tenham um capital moral de razoável apreciação. Querem ser mobilizados de forma adulta, esclarecida, que não inquine de qualquer vicio de agressão grave à nossa soberania.
Os jovens de que falo lêem jornais, escutam noticiários, fazem análises e já perceberam o que de facto se passa em Moçambique e embaixador algum ou falso activista os induzirá em erro. Estão dispostos a defender este país com unhas e garras contra quaisquer outras novas de dominação estrangeira, ainda que usando outros moçambicanos, tal como terá sido aquando a criação da Renamo, para uma espécie de auto-agressão.
Não são cegos esses jovens. Ao mesmo tempo que aguardam esclarecimento sobre a Divida Externa, vêem o trabalho em curso. Sabem que iremos daqui a nada a ponta de puro e macameta via pontes em construção. Rigozijam-se por em Zavala ja haver parcelamento e energia a ser distribuída
pelas residências. Saiem De Caia a Chimuara com orgulho da moçambicanidade pela Ponte. Vão a Tanzania, via ponte, consciente das facilidades que a ponte trouxe consigo.Falam uns com os outros via telefone e email porque há investimento e trabalho sério nessa área. Outros, já não saiem de suas províncias para frequentaram ensino superior e percebem que há problemas que, antes de serem específicos nossos, resultam de factores exógenos de fundo, que inclusivamente abalaram países ocidentais.
pelas residências. Saiem De Caia a Chimuara com orgulho da moçambicanidade pela Ponte. Vão a Tanzania, via ponte, consciente das facilidades que a ponte trouxe consigo.Falam uns com os outros via telefone e email porque há investimento e trabalho sério nessa área. Outros, já não saiem de suas províncias para frequentaram ensino superior e percebem que há problemas que, antes de serem específicos nossos, resultam de factores exógenos de fundo, que inclusivamente abalaram países ocidentais.
Muitos outros jovens que não tinham o alcance do que se disse aqui e que já tinham eventualmente recebido suas t-shirts e outros incentivos, havendo, ficaram, certamente dissuadidos, de entre outras, por das importantes razões:
1- quando na última sexta-feira , foi publicado um Manifesto, que, de entre outras coisas, exigia do Chefe de Estado que ORDENASSE A CESSAÇÃO DAS INTERVENÇÕES MILITARES por parte das FDS.
É particularmente estranho e intrigante, pedir-se a uma entidade que tem responsabilidades Constitucionais, que resultam da mesmíssima CONSTITUIÇÃO donde se assacou do DIREITO À MANIFESTAÇÃO, portanto, muito bem lida e compreendida por aquelas pessoas cujo grupo está prenhe de INTELECTUAIS ( no quadro do conceito moçambicano de intelectual- aquele que fala mal e alto e em bom tom contra a Frelimo e se governo e que está proibido de elogiar o que quer que seja ), para esquecer que deve defender a soberania, as populações e as instituições. O que seria isso? O hastear da Bandeira do inimigo do povo? A formalização do fim da soberania do Estado? A entrega oficial ao nível presidencial de todos nós para sermos mortos pela Renamo?
Pede-se que se pare com as Colunas Militares, se mesmo com elas são queimadas viaturas, nacionais e estrangeiras, vexadas pessoas, comprometidos investimentos, mortas pessoas, roubado ou saqueado patrimônio público e privado? Imagine sem elas...ainda haveria algum povo e instituições aqui?
Qualquer cidadão de intelectualidade mediada, teria de se questionar sobre o que ou quais afinal são as reais motivações desta proposta de manifestação.
2- Levanta -se hoje, como grande bandeira das manifestações, a necessidade da haver responsabilização relativamente as DIVIDAS contraídas pelo Estado Moçambicano. Sim, é legitimo exigir isso mas sem ignorar os esclarecimentos que tem sido dados. Entretanto:
a) as dividas foram contraídas entre 2013/14. Entretanto, não se conhece manifestação igual, tentativamente mobilizada pelas mesmas pessoas, relativamente ha uma problema de GRANDE INCONSTITUIONALIDADE - a agressão ao Estado moçambicano e o banditismo armado praticados pela Renamo, desde 1976.
b)já parece infantilidade intelectual nossa, não perceber o que significa AUDITORIA FORENSE a um Estado Soberano. Mais do que se pensa que as dividas vieram sufocar-nos a todos, com aquele tipo de intervenção externa aos segredos do nosso Estado, em em si, o nosso fim existencial. Expressão linda, AUDITORIA FORENSE, que entretanto pode não estar, o seu alcance, no domínio de quem o sugere em panfleto de Rua. Moçambique tem instituições capazes de, havendo problemas. Percebe-los e resolve-los e essas instituições resultam de uma Constituição aprovada por UNANIMIDADE E ACLAMAÇÃO, em 2004, provavelmente quando uns se achavam na possibilidade de virem a ganhar as eleições que se seguiriam. Não as tendo ganho, as instituições criadas já não inspiram confiança.é seriedade isso?
Aproveite o texto que, o julgar útil. Que.m o julgar inútil, ignore-o, mas tenham todos o bom fim de semana.
Lamento a desilusão dos mobilizadores e encorajo a determinação dos que, sendo pobres como eu, desconfiam sempre da esmola quando lhes chegue à s mãos com muito estanha abundância. Essa prevenção nas nossas atitudes, vai nos ajudar a manter vivo este Estado, conquistado com sacrifício de muitos moçambicanos, merecedores da nossa homenagem através da negação de patrocinarmos verdadeiros actos atentórios à nossa Estabilidade Politica, Social e Emocional.
Houve, portanto, na minha humilde opinião, uma verdadeira TENTATIVA FRUSTRADA DE ATENTADO AO PUDOR PATRiÓTICO DOS MOÇAMBICANOS.
Não vá alguém pedir-me palavras mais leves, o momento não é esse.
Fui também muito longo, sim, reconheço, mas nestes assuntos melhor não resumir nada, o leitor, querendo que salte alguns parágrafos, é com ele.
Bom dia e aceitem saudações zavalenses, bem frequinhas.
"U naya vanungulela votse " - mande comprimentos a todos...foi o que disseram à minha saída dali do Coconuts Chissibuca Restaurant, noite passada, onde passei uma mini refeição para a segurança do estômago, , prévia aos 333 KM da N1, rumo ao Kampfumo.
"U naya vanungulela votse " - mande comprimentos a todos...foi o que disseram à minha saída dali do Coconuts Chissibuca Restaurant, noite passada, onde passei uma mini refeição para a segurança do estômago, , prévia aos 333 KM da N1, rumo ao Kampfumo.
Sobre tangerinas e outras coisas saborosas, encontrem-me im box. Kikikikiki
vakitheeeeee
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