Friday, June 24, 2016

O plano do regime de eliminar figuras da sociedade civil - Wabangula Lopes


Angola: 


Luanda - Fonte lídima denuncia mais um plano macabro do regime contra opositores politicos e críticos à governação do JES/MPLA. O plano com cenário de crueldade inimaginável visa a eliminação física de figuras sonantes e muito críticos ao governo angolano, à semelhança do que está ocorrendo em Moçambique, onde várias personalidades políticas e da sociedade civil, têm sido assassinados à luz do dia, por terem insistentemente criticado o partido Frelimo no poder. A fonte que apresentou - se como " patriótico e nacionalista ", revela que, em Luanda, o regime reajustou antigas pretensões e está determinado no desaparecimento físico de figuras como Rafael Marques, Marcolino Moco, José Gama, Makuto Nkondo, Fernando Macedo, David Mendes e outros mais, incluindo o padre católico Pio Wacussanga.
Fonte: Facebook
O interlocutor que se mostra indignado tão logo soube do plano, revela mais detalhes do referido plano, salientando a que ocorre e que se desencadea também na África do Sul e, visa, um activista angolano residente naquele país. José Gama. Do Club-K. Consta que o alvo imediato na tomada de medidas activas, adiantando que nesta altura o regime passou a disseminar amplamente informações alegando que José Gama é duplo - espião e trabalha para o Serviço Secreto de Angola assim como o da Africa do Sul. O oxigénio - linguagem usada para se designar " à execução de determinada campanha de desinformação e antecâmara para extinção de alvo ", espalha - se, com objectivo de incutir ante da opinião pública nacional e internacional, a percepção de, que, José Gama é, assim, um agente secreto, enquanto, uma equipa de operacionais será despachado para Pretoria, local de residência de José Gama, com a missão de o eliminar fisicamente. Consumado, o plano engendrado, preconiza, atribuir responsabilidades do acto às autoridades sul africanas, fazendo crer à todos, que, José Gama, acabou assassinado na sequência de "descompassos operacionais " tão logo foi descoberto da alegada condição de duplo- agente por parte dos Serviços de Segurança da África do Sul( SSA, na sigla em inglês). Para criar o quadro perfeito a inteligência angolana concebeu falsos " drafts " dos serviços secretos sul africanos, onde Gama surge referenciado pela SSA pelos " serviços prestados " e assim dar sustentação à tese de conspiração para assassinar José Gama, activista e co-fundador do Club - K, conhecido portal de informação e actualidade de Angola.

Rafael Marques, activista, jornalista e criador da página Maka Angola que se tem destacado na denuncia de casos de corrupção que envolve dirigentes e suas famílias, figura entre os alvos de primeira linha abater. O regime tem se esforçado também numa campanha de desinformação contra RM. Em semelhanças " operandi " atribuem - no falsa ligação de pertencer a CIA, Agência de Inteligência Norte Americana e assim suscitar sentimento e percepção que Rafael Marques está ao serviço de forças externas logo um " traidor ". É a justificação para anunciado assassinato.

Há três anos, isto é, 2013, os angolanos tomaram conhecimento da tamanha crueldade cometido pelas forças segurança que perseguiram e assassinaram dois jovens activistas. O Club-K revelou em detalhe a infelizmente história ante choro, indignação e revolta nacional. Antes da revelação pública de como ocorreu as mortes, o regime difudia a informação alegando que um dos activistas, à data dos acontecimento, recebia instruções duma agente da CIA, algures no hotel Epic Sana, que se veio revelar falso. O executivo dizia não conhecer quem raptou o activista e muito menos qual seria seu paradeiro. A revelação do Club -K sobre a operação macabra contra os activistas, levou mais tarde o governo admitir a veracidade da informação tornada pública no portal.

Alves Kamulingue foi friamente executado com um tiro na nuca. Cassule, torturado até à morte. Depois de morto, seus assassinos atiram o corpo num rio onde há jacarés que o devoraram. Isaías Cassule e Alves Kamulingue, tornaram - se, alvos das forças de segurança pela simples razão de protestar por melhores condições sociais, lideravam a organizavam de uma manifestação de veteranos e desmobilizados para actualização de suas pensões por parte do governo de José Eduardo dos Santos, quando, agentes da secreta engendraram um plano que culminou com o rapto e assassinato dos activistas. A reivindicação foi assim um incómodo à governação. O assassinato a compensação pela crítica; mais transparente da coisa pública, liberdade e justiça social.


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