quarta-feira, 4 de maio de 2016

Governo de Filipe Nyusi: uma mão cheia de nada!

O País amarga a sua primeira grande decepção com Filipe Nyusi, pessoa que elegeu em Outubro de 2014 para Presidente da República de Moçambique. E o que nós estamos a tentar fazer aqui, neste jornal, não é achar chifres em cabeça de burro. Estamos, sim, a colocar a nu o que pessoas que dirigem este País fazem com dinheiros públicos para guilhotinar a esperança de mais de 22 milhões de moçambicanos, enquanto eles - um punhado- vivem uma vida nababesca de supostos ricaços.
Nós, aqui neste jornal, não pretendemos tão-pouco satanizar a riqueza de algumas pessoas ligadas ao partido no poder. O que não se pode concordar é que fortunas sejam feitas à sorrelfa e turbinadas com dinheiro público, sobretudo num País esfacelado e carente e que não tem sequer segurança pública, que não tem estrutura de saúde pública minimamente decente, que não tem infra-estruturas principalmente nas áreas de transporte e comunicação, que não tem ferrovias, o desemprego e a pobreza se transformaram num desespero.
Nós, aqui neste jornal, não ficámos satisfeitos quando o Governo disse, à boca cheia, que o FMI enalteceu a sua coragem em reconhecer a dívida “oculta”. Talvez a pergunta seria: esse Governo tinha outra alternativa para beneficiar do resgate? É que nisto não é só a autoestima de meia dúzia da súcia dos camaradas que vai pró breu. Mas de mais de 22 milhões de moçambicanos. E esse mesmo Governo, ao voltar de Washington, Alemanha e Bélgica, onde foi vender a nossa soberania, queria ser recebido com ovações, quando sabe que o que de lá trouxe é uma vergonhosa medalha de confissão de culpa como troféu de honestidade?!
Foi, também, infeliz o primeiroministro, Carlos Agostinho do Rosário, ao referir que o Governo vai instar as empresas que beneficiaram desses dinheiros à socapa, para que entrem em funcionamento no sentido de começarem a pagar a sua dívida, isto para que essa mesma dívida não pese no bolso do pacato cidadão. Isto, quanto a nós, é uma mentira descarada. Definitivamente este Governo quebrou o nexo de confiança que tinha com o povo moçambicano.
O que Carlos Agostinho do Rosário disse é o politicamente correcto. Mesmo ele não acredita que isso seja possível.
Quem são os investidores que vão querer se associar a empresas como a Proindicus ou Ematum no estado em que as coisas estão? O povo é que vai pagar a dívida sim!
Ainda reside na memória colectiva o que aconteceu ao Banco Popular de Desenvolvimento (BPD)e outras instituições aquando da sua privatização.
O BPD era um banco falido- à semelhança da Ematum. O então Presidente da República, Joaquim
Chissano, por dificuldades de encontrar investidores para o BPD, teve que recorrer a um empresário malaio de idoneidade duvidosa, Koonjambum Mugathan. O banco mudou de nome e passou a chamar-se Banco Austral.
Octávio Muthemba era o PCA e tinha como assessor Nyimpine Chissano.
Como consequência, a gestão do Banco Austral foi danosa. Recorreu-se a uma auditoria forense que encontrou fortes evidências de uma administração fraudulenta. E muitos camaradas se beneficiaram do dinheiro daquele banco que, entretanto, jamais pagaram. O povo é que está a pagar até hoje. E essa gestão ruinosa do Banco Austral foi o móbil do assassinato do antigo PCA interino, António Siba Siba Macuacua, indicado pelo Banco de Moçambique em 2001 para ir gerir o “Austral” depois de se descobrir o seu descalabro financeiro.
Até hoje os assassinos de Siba Siba não têm rosto. E os camaradas jamais pagaram o que deviam. O povo moçambicano é que está a pagar.
O povo tem o direito de ficar indignado. E mais do que isso: tem o direito de sair à rua para manifestar contra os que decapitaram o seu futuro e o de gerações vindouras. Não adianta esta procissão que os camaradas têm feito nesses últimos dias para desacreditar a intenção popular. O povo tem que sair à rua , sim. Nem adianta a demonstração da força por parte da PRM, sempre subserviente ao partido no poder. A reunião e a manifestação são direitos fundamentais e o seu exercício, em Moçambique, não depende de qualquer autorização nos termos da Lei.
O que resta ao Governo de Filipe Nyusi agora é criar condições para que os responsáveis pelo endividamento sejam processados criminalmente. É o mínimo que se pode fazer, embora estejamos cientes de que Filipe Nyusi também tem muito por explicar já que quando esses empréstimos foram feitos pelo Governo de Armando Guebuza, ele era ministro da Defesa. E parte desse dinheiro, avaliado em 1,35 mil milhões de dólares, terá sido usada para a compra de equipamento militar, portanto, um dossier que não será completamente estranho ao actual Presidente da República. E, provavelmente, há-de ter sido por isso que Filipe Nyusi mandou para que a bancada parlamentar da Frelimo vetasse a ida do Governo ao Parlamento para explicar aos moçambicanos sobre a dívida.
E, até aqui, escasseiam esclarecimentos do Governo e quando surgem são, às vezes, contraditórios.
Por outro lado, o Governo perdeu a rica oportunidade de se explicar primeiro perante o povo moçambicano. Correu ao encontro dos doadores para vender barato o nosso futuro e o dos nossos filhos. Sim porque a dívida contraída poderá deixar Moçambique completamente dependente de instituições financeiras e doadores internacionais, e por isso debaixo da sua batuta.
No nosso modesto entender, julgamos que, face à falta de transparência e omissões, há condições para o Ministério Público (MP) ouvir os responsáveis por essas transacções. Trata-se de indícios do cometimento de crimes públicos, nomeadamente abuso de poder e de cargo. Por isso o Ministério Público, enquanto titular da acção penal em Moçambique, deve investigar aquilo que eventualmente terá acontecido, numa perspectiva jurídico-criminal.
A justiça não deve, perante estes factos, continuar subserviente ao partido Frelimo. A justiça não deve continuar cega e inactiva como tem sido. Em boa verdade, tudo dependerá de Filipe Nyusi. É a pessoa que deve conceder as garantias necessárias à Procuradoria-Geral da República para investigar o caso e trazer à lume o rosto dos verdadeiros culpados.
Por tudo isso, esse endividamento feito à socapa é deplorável e, portanto, é justa a indignação da maioria dos moçambicanos, ainda mais premidos pela brutal desvalorização do metical, vendo as suas migalhas salariais a serem esfareladas enquanto a notícia do dia fala de milhares de dólares que o então Governo da Frelimo, partido no poder desde a independência nacional, foi pedir emprestado ocultamente para fins até aqui escusos porque nenhum atum chegou à mesa da maioria do povo moçambicano, quando a mesa opulenta do Governo está a transbordar de iguarias importadas. (Laurindos Macuácua)
DIÁRIO DE NOTÍCIAS – 03.05.201

Guerrilheiros da Renamo atacam Nhamitanga

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As forças militares da Renamo atacaram na madrugada de segunda-feira, 2 de Maio, a posição da Polícia de Guarda-Fronteira, próxima de uma estação ferroviária localizada no posto administrativo de Nhamitanga, distrito de Cheringoma, na província de Sofala.
O ataque fez cinco mortos do lado dos efectivos governamentais.
Depois do assalto, as forças da Renamo recolheram tudo, incluindo armas, sendo uma delas uma metralhadora, movimentando-se depois pelas vias daquele posto administrativo, provocando a fuga das estruturas governamentais e do partido Frelimo para as matas.
Na segunda-feira, contactado telefonicamente pelo “Canal de Moçambique”, o porta-voz do Comando Provincial da PRM em Sofala, Daniel Macucua, disse que não tinha ainda em mãos as ocorrências das últimas 72 horas, por se estar “em tolerância de ponto”.
“Mas, devido à vossa pressão, porque não é o único jornalista que me liga sobre o mesmo assunto, vou ter que ir ao serviço para ver as ocorrências, e depois direi alguma coisa. De momento, não sei nada”, disse Daniel Macucua, tendo prometido entrar em contacto connosco.
O procurou ouvir também o porta-voz do Comando-Geral da PRM, Inácio Dina. “Não tenho ainda a informação que possa aferir a veracidade desta informação.
Mas vou entrar agora em contacto com os meus colegas e, com certeza, até amanhã [terça--feira] poderemos dizer alguma coisa”, afirmou Inácio Dina.
Informações de Satungira
No distrito da Gorongosa, as forças da Renamo atacaram ao princípio da noite de sábado, 30 de Abril, uma camioneta e um carro blindado de escolta que saía de Piro em direcção a Vundúzi (Satungira).
O ataque ocorreu na zona de Mazichena, tendo a camioneta sido destruída. Houve vítimas mortais, e houve ferimentos em outros ocupantes.
Em Vundúzi, na madrugada de domingo, 1 de Maio, um ataque das tropas da Renamo contra um blindado e um “jeep” Mahindra, na ponte sobre o rio Colomazi, resultou na morte de soldados e danos materiais, segundo afirmaram as fontes.
CANALMOZ – 04.05.2016

“Ratos abandonando barco a meter água”?

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Canal de Opinião por Noé Nhantumbo
Cegueira curável ou teimosia arrogante?
Houve sem dúvidas engenho e arte para empurrar Moçambique mais uma vez para o buraco.
Uma áurea de nacionalismo e de regresso às bases tornou alguns compatriotas em intocáveis, e esse foi um primeiro passo para a desgraça que se empenhavam em atribuir aos outros.
É engraçado que, agora, surjam sumidades alegando que não sabem de nada e que não foram informados sobre como feita a gestão dos recursos públicos ou ainda como se endividou Moçambique. É de “bradar os céus” que um grupo de pessoas bem identificadas tenha, ao longo de anos, tomado decisões vinculando um povo e agora procurem por todos os meios livrar-se de seu passado, como se isso possível.
Quando estava na moda aparecer na foto junto aos detentores do poder efectivo, era comum vermos alguns críticos de hoje empurrando tudo e todos para ficarem bem vistos.
Agora, aqueles “dirigentes” elogiados até à exaustão por “membros” da CP e deputados na AR, por analistas assalariados e comentadores de televisão agora são activos muito tóxicos.
Parece que entre camaradas se está dizendo que “comeste sozinho, agora aguenta-te”. Quem combateu o “deixa-andar” jamais esteve tão isolado.
Os que diziam que agora o “povo governa” estão convenientemente mudos.
Há quem se esmera, como se fosse uma vendeta, em repetir que “sabe tudo” e que “no seu tempo era tudo muito bem feito”. Agora surge dizendo que a dívida pública contraída é um crime de lesa-pátria.
Convenhamos que a postura de Sérgio Viera não surpreende nesse sentido. Surpresa seria que ele assumisse que cometeu erros e excessos que também são lesa-pátria.
Quando alguém a coberto de adjectivos e atributos académicos diz que os críticos do regime e da dívida escandalosa estão perseguindo uma agenda de desestabilização é mais uma tentativa “in extremis” de encobrir o saque que aconteceu.
Verdade que a situação é de instabilidade, mas quem endivida um povo deve ser chamado “criminoso”, se essa dívida foi feita para proveito privado.
Quando alguns criticam os “pronunciamentos” da senhora Graça Machel, especialmente quando brilha sob os holofotes internacionais, têm a sua razão, pois bastas vezes ela se calou quando as fraudes estavam sendo planificadas e executadas.
Quem se calou quando os rombos estavam sendo executados e até se associou em empreendimentos económico-financeiros que beneficiaram do tráfico de influências existente deveria ter alguma vergonha. Uma beneficiária directa do “inside trading” seria questionada em qualquer país normal, mas, claro, Moçambique é um caso à parte a esse respeito.
Aqui não se trata de questionar o perfil e as acções humanitárias desta senhora ou de qualquer outra pessoa. Há razões para dizer que gente esclarecida e conhecedora dos “dossiers” deste país tem a obrigação, pelo menos moral, de se comportar de forma diferente.
O enriquecimento ilícito tornado divisa e bandeira atingiu níveis estratosféricos.
Todos queremos uma “parte do bolo”, mesmo que seja contra as regras de regime que se diz democrático. Aqui reina uma selvagem em que quem tem poder faz e desfaz a seu bel-prazer. A moral foi convenientemente colocada no caixote do lixo. Aqueles que esgrimiam a “moral revolucionária” como sua bandeira fogem dela apavorados.
Os “corredores do poder” são câmaras escuras em que se movimentam interesses inomináveis.
Com tanta coisa em jogo, tornou-se vital construir defesas, mesmo que fossem ilegais. O “lesa-pátria” tornou-se um lugar-comum sem importância. O desprezo pela vida humana deu lugar a crimes hediondos, como os assassinatos políticos jamais esclarecidos. A PRM/PGR jamais vem a público com explicações convincentes sobre as ocorrências macabras que preenchem as páginas dos jornais.
São céleres a acusar intelectuais e jornalistas exercendo o seu direi direito de opinião. Castigam infractores menores e conjugam-se na proibição do direito à manifestação de maneira excessiva e violenta.
Quando se mata cidadãos em defesa do “status” e não se encontra os culpados, significa um “escorregar” efectivo para a desordem e o caos.
É luta multidimensional acontecendo, mas nem tudo está perdido.
Agora que o “verniz das unhas está estalando”, organizam-se fugas para a frente, mas sem muita convicção, tamanho é o tamanho dos escândalos que se foram acumulando.
Quando tudo parecia alinhado para “reformas douradas”, as toupeiras escavaram podres muito podres e malcheirosos.
Temos um partido em desagregação, embora haja uma corrente que tenta fervorosamente salvar o que resta de uma história por vezes muito mal contada.
O problema de Moçambique é que se instalou e se enraizou uma cultura de que não há problemas, mesmo quando estão “ponta do nariz”.
Quem aceitou o Fundo de Desenvolvimento Local como exemplo de génio, recebeu migalhas, e o mentor ficou com a parte de leão e ainda com um doutoramento “Honoris Causa” em Desenvolvimento.
A reforma dourada está indefinidamente adiada, embora a Primeira Comissão do Parlamento ainda continue tentando travar a CPI.
Os que apontam o dedo a Afonso Dhlakama como parte da culpa esquecem-se, ou querem que todos se esqueçam, que Joaquim Chissano coabitou com AAD sem tiros.
Também se esquecem que, durante esse tempo todo, AEG engordava e ganhava ou adquiria espaço e relevância no seio da Frelimo.
Quem construiu meticulosamente a base para conquistar o poder na Frelimo, fê-lo à vista de todos, e muitos fingiram que nada estava acontecendo, por isso de nada serve apresentarem-se como “anjinhos” em momento de crise.
Fomos todos nos enterrando por culpa ou omissão, por nos calarmos e por fingirmos que não há problemas.
Não exportemos as culpas, pois estas são bem moçambicanas.
(Noé Nhantumbo)
CANALMOZ – 04.05.2016
Alice Mabota começou por acusar o governo moçambicano pelos bombardeamentos que vem fazendo no distrito da Gorongosa, na província…
NOTICIAS.MOZMASSOKO.COM|DE SANSÃO MACHAVA

“Moçambique pode ser julgado pelo Tribunal penal internacional por crimes de guerra” diz Alice Mabota

Alice Mabota começou por acusar o governo moçambicano pelos bombardeamentos que vem fazendo no distrito da Gorongosa, na província central de Sofala, que vem dizimando alguns civis naquela parcela da nossa pérola do índico. “Quando começam a haver muitos conflitos ao mesmo tempo, os melhores governos param e, começam a analisar o que é que esta a se a passar e corrigem.
Estes (governo moçambicano) está a bombardear pessoas a busca da Renamo…Vale mais matar milhões de pessoas a busca de uma cabeça ou vale mais pararmos e arranjar uma estratégia para trazer essa cabeça conosco e evitarmos mortes?”, questionou Alice Mabota.
Numa outra abordagem a presidente da Liga dos Direitos Humanos em Moçambicano, disse que o governo pode estar a esconder as valas comuns, tal como escondeu as dívidas com a garantia do estado.
“O governo devia pensar, nos falamos sobre a dívida moçambicana, foi exatamente a mesma coisa, negou-se até no próprio parlamento, onde pessoas que foram votadas, prometeram que estavam para servir o povo, recusaram-se e, hoje estamos com calças nas mãos, não sabemos o que é que vamos fazer.
As pessoas não sabem o que é que esta dívida representa, não sabem o que é que significa ter esta dívida para gerações e gerações, as pessoas não fazem uma ligação entre esta dívida e a questão dos direitos humanos, as pessoas não fazem ligação de valas comuns e direitos humanos”, acrescentou Alice Mabota.
A presidente da Liga dos Direitos Humanos disse ainda que Moçambique pode ser julgado pelo Tribunal penal internacional por crimes de guerra.
“Moçambique já entrou nos crimes de guerra, Moçambique daqui a nada vai estar no TPI para responder pelos crimes de guerra, podem esconder, mas chegará o dia”, sentenciou.
Franquilim Olimpio Amigo vcs ja xtaõ casa d robare pãh
GostoResponder3 h
Yaqub Sibindy Senhor Ilustre porta-voz da PRM!

Por favor vai notificar o autor das fotografias que circulam nas redes sociais, denunciando o terrorismo de Estado protagonizado pelo Governo da Frelimo!

O autor é um jornalista que além de assinatura nas fotos também exibiu a sua cara para o público moçambicano,
assim como à Comunidade internacional, tirasse provas e à credibilidade dessas imagens!

Ninguém com tanta ingenuidade, que podia forjar aquela informação tão criminosa e assumir à devida autoria publicamente sem temer às consequências policiais!

O Bloco da Oposição Construtiva, desafia à PRM, a constituir uma comissão mista, composta por LDH, jornalistas independentes, decano do corpo diplomática acreditado em Moçambique e à Igreja (religiosos) afim de deslocarem ao local onde estão às valas comuns!

Caso ao contrário à PRM, vai responder perante ao TPI, como milícias do partido Frelimo que participaram no genocídio contra à humanidade!
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Cardoso Machai Hum outras coisas tambem. Dlhakama quando vai responder? Massacres e massacres cometidos durante 16 anos. Agora tambem esta matando, ataca carros de civis, assalta postos medicos e corta estradas. Essas valas comum nao serao esses matsangas que mataram essas pessoas?
GostoResponder1 h
Jose Manuel e a frelimo quando vai responder pelos milhares de crimes nos campos do niassa tens a memoria curta
Cardoso Machai Voce e Matsanga na carne e osso mesmo. Voces estao na direccao errada, mas o povo vai vos corrigir. Recorda que sentaste no ecra aguardando ver a marcha do povo e como nao parvo o povo nao foi la. Todos ficaram envergonhados pa

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