sábado, 20 de fevereiro de 2016

Querida África: Aos admiradores do meu Presidente

Muito recentemente, o meu Presidente, Robert Mugabe, proferiu um extraordinário discurso no encerramento da cimeira da União Africana em Addis Abeba. Os presentes, incluindo alguns dos seus pares, ovacionaram-no com um entusiasmo tal que demonstrava a sua plena concordância com o que estava a dizer. Não escutei o discurso, e apenas obtive alguns excertos através do Twitter. Não me preocupei em o ouvir porque depois de 36 anos no poder, já ouvi tudo dele. Não há nada de novo que ele vai dizer que nós no Zimbabwe ainda não ouvimos. É aquilo que se chama de um antigo disco furado. Olhem, o meu presidente é um homem muito culto. Ele possui vários graus académicos — graus autênticos, e tenho de mencionar isto porque o meu país ganhou nos últimos anos a notoriedade de políticos que adquirem graus académicos baratos a partir de universidades de uma dúbia reputação. Os diplomas de Mugabe são verdadeiros. Ele obteve-os na cadeia, onde se encontrava encarcerado pelo regime colonial. Mas ele tem também o dom da oratória e da eloquência. É um grande orador, e quando eu era jovem, admirava a sua presença no pódio. Costumava recolher os seus discursos, sempre que fossem publicados. A linguagem e a sua transmissão eram perfeitas. Mas o mais importante é que o que ele dizia fazia sentido. Como um rapaz jovem nos anos 80 e 90, a maior parte dos seus discursos faziam sentido para mim. Na 12ª classe, quando tive de escrever o meu exame de redacção geral sobre alguém que me inspirava, escolhi o Presidente Mugabe. Admirava-o tanto. Anos mais tarde, e à medida que fui crescendo, comecei a saber mais do meu herói. Sim, ele fez grandes coisas, mas havia também o lado sinistro que durante muito tempo nos foi escondido. Quebrou o meu cora- ção ler sobre o que havia acontecido a pessoas inocentes — incluindo mulheres e crianças — em Matabeleland e Midlands durante a década de 1980, um capítulo negro na história do Zimbabwe, hoje universalmente conhecido por Gukurahundi. Ele próprio reconheceu esse período como “um momento de loucura”. Mas compreendo porque é que alguns o aplaudiram em Addis Abeba e o consideram um ícone. Ele fala a linguagem de África. É arrojado na sua defesa de um continente que é muitas vezes marginalizado das questões mais importantes do mundo. Ele aborda assuntos que poucos líderes africanos, se é que há alguns, têm a coragem de trazer à ribalta. Ele é da velha escola, uma recordação do grupo dos primeiros líderes africanos que conduziram os seus países à independência. Ele diz o que pensa. Ele tem a ousadia de dizer publicamente o que muitos líderes africanos diriam diplomaticamente e em privado. Alguns de vós desejariam que os vossos presidentes fossem também tão ousados e corajosos. Mas isso é assim porque provavelmente vocês não têm de suportar o preço do seu comportamento. Nós, como zimbabweanos, sabemos o que nos custa. E mais, o meu Presidente e os que o rodeiam não têm de enfrentar tais consequências ou porque estão insulados pelo conforto dos seus gabinetes ou porque têm alternativas. Como podemos ver, se não podem ter acesso a serviços de saúde de qualidade no Ocidente, eles podem sempre se socorrer do Extremo Oriente. O destino predileto do meu Presidente para esses fins é a Singapura. Membros do seu grupo restrito passam as suas longas férias no esplendor e luxo de Dubai, não importa que milhões de zimbabweanos poderão vir a passar fome por causa da seca e como resultado da má planificação por parte do governo. Não importa também que tenhamos excelentes destinos turísticos ao nível interno, mas que sofrem da falta de uso por parte da nossa elite. Os nossos líderes preferem o estrangeiro. Não Victoria Falls. Não Kariba. Mesmo Nyanga, apesar de serem locais bonitos. O seu dinheiro é gasto em outras latitudes. A dado momento, tivemos um Querida África: Aos admiradores do meu Presidente Por Alex Magaisa* sistema de ensino de qualidade superior — de classe mundial, atrevo-me a acrescentar — mas que é agora a sombra do seu passado de glória. Os políticos da Zanu-PF já nem podem confiar o nosso sistema de educação para os seus próprios filhos e, como tal, os mandam estudar em universidades na África do Sul ou outros países. Mas imagino que isto não é pouco comum, porque os vossos presidentes, ministros e funcionários públicos provavelmente também fazem o mesmo, e talvez até pior. Talvez chamemos disto a maldição de África, onde aqueles que têm a responsabilidade de velar pelo bom funcionamento dos serviços públicos não confiam nos serviços públicos que disponibilizam para todos os outros. Portanto, quando oiço os nossos presidentes — os vossos e o meu — a falarem de “soluções africanas para os problemas africanos”, não tenho outra alternativa senão soltar uma gargalhada. Rio-me porque sei que eles nem mesmo acreditam que os países africanos que lideram e dizem tanto amar têm soluções para as suas próprias necessidades e prazeres. Já me encontrei com africanos que guardam uma reverência excepcional sobre o meu Presidente e, como já o disse, compreendo porquê. Têm uma grande admiração pelos seus discursos, tal como eu me fascinava quando ainda era jovem. O que eles vêem como bravura, muitos zimbabweanos que conhe- ço consideram como uma extraordinária falta de responsabilidade e de respeito pelos outros. Como disse, a diferença é que os africanos que o admiram não têm de viver com as consequências dos seus actos. Os zimbabweanos não têm alternativa, e posso garantir que não estão satisfeitos com o sofrimento por que passam como consequência da sua má governação. É por isso que um amigo disse ontem no Twitter: “podem ficar com ele, se tanto o admiram. Para sempre. Nós já o aturamos durante 35 anos!” “Com uma única condição”, eu acrescentei. “Desde que saibam que não aceitamos devolu- ções”. Um outro amigo acrescentou: “Ele pode ficar lá em Addis Abeba, que depois lhe mandamos a roupa e o dinheiro de bolso”. Tudo na brincadeira, é claro, porque esta é a forma que nós os zimbabweanos encontramos para lidar com a nossa situação. Temos de ter um grande sentido de humor. Ajuda-nos a carregar o fardo que temos pelas costas. Mas debaixo de todo esse humor reflecte-se uma situação muito séria sobre as frustrações em que vivem milhões de zimbabweanos. Nós, incluindo alguns dos que nutrem simpatias por ele, sabemos que ele está lá há muito tempo, e que nada de novo irá acontecer como resultado da sua liderança para alterar a nossa sorte. Estamos todos num modo de espera. Portanto o semanário estatal, o Sunday Mail, diz que o Presidente Mugabe estava “no seu melhor impecável e sem igual”, a dar uma grande chicota às Nações Unidas por estarem a marginalizar África e resistir à reforma do Conselho de Segurança. Falou em nome da Palestina, e vigorosamente sobre a identidade e integridade africanas. Falou da humanidade, dizendo ao Secretário-Geral das Nações Unidas para recordar as potências ocidentais de que “nós também somos seres humanos e não fantasmas”. Tudo sonante e, em grande medida, sensato porque o mundo está actualmente desequilibrado. Toca nos assuntos, tais como a identidade negra e a auto-estima, que ganham ressonância entre muitos africanos e fazem dele um herói; um homem destemido que defende os interesses do seu povo e possui coragem de tocar em temas que outros nunca se atreveriam a tocar. Mas depois ameaça abandonar as Nações Unidas. Isto pode vos ter surpreendido, mas a nós, os zimbabweanos, não. No Zimbabwe estamos muito habituados a esta abordagem do nosso Presidente. Lá na aldeia, diriam de um homem como ele, “ane chiramwa” — um homem que se irrita com muita facilidade, se desliga e abandona qualquer situação quando não consegue impor a sua vontade. É algo bastante profundo na personalidade de Mugabe. Um dos seus familiares, James Chikerema (já falecido), contou uma vez uma anedota reveladora sobre o carácter do homem. Disse que quando ainda eram jovens pastando gado na sua aldeia, o jovem Robert era capaz de ir pastar o seu gado distante dos outros rapazes, caso surgisse algum desentendimento e ele não pudesse se impor. Mais tarde na vida, quando o Zimbabwe corria o risco de ser suspenso da Commonwealth, Mugabe decidiu antecipar-se e abandonar a organização em defi- nitivo. Em 2013, pouco antes das eleições, quando confrontado com as exigências da SADC para a introdução de reformas eleitorais antes das eleições, a resposta de Mugabe foi de ameaçar abandonar esta organização regional. Portanto, não: não estamos surpreendidos que tenha feito esta ameaça, de que os países africanos poderão abandonar as Nações Unidas se não conseguirem alcan- çar os seus objectivos. Para não falar de que as agências das Nações Unidas — UNICEF, UNESCO, UNDP e outras — têm estado a desempenhar um papel crítico nos últimos anos, amortecendo o sofrimento dos pobres no seu próprio país, enquanto os do topo vivem no luxo. Noutros países, os líderes não tomam decisões unilaterais de abandonar organizações internacionais de que são membros. Eles colocam essa decisão nas mãos do povo, através de um referendo. Mas não é assim com o meu Presidente. Se ele não está satisfeito, ele abandona — não importa o que o povo que ele governa pensa. Há também alguma ironia nas suas exigências sobre reformas e na ameaça de abandonar as Na- ções Unidas. No Zimbabwe, partidos da oposição e a sociedade civil há anos que têm estado a exigir que sejam introduzidas reformas políticas, mas o meu Presidente não está preocupado. Ele parece pensar que elas são um incômodo que não deve merecer a sua atenção. Ele não se apercebe de que os apelos que faz em relação à necessidade de reforma no sistema das Nações Unidas não diferem dos apelos dos seus compatriotas em casa sobre a necessidade de reformas no sistema eleitoral, reformas no sector da segurança, etc. Com toda a razão, ele quer reformas no Conselho de Segurança das Nações Unidas, mas não está interessado em introduzir reformas eleitorais e no sistema de segurança no seu pró- prio país. Seria bom, se as palavras correspondessem com a realidade no seu próprio reduto. O problema é que o Mugabe que anda pomposo na arena internacional é de certo modo diferente do Mugabe que conhecemos no nosso país. Aqui vai um breve relato do que tem estado a acontecer em Harare, perante os seus próprios olhos: Há duas semanas, as autoridades mandaram máquinas de destronca para destruir casas numa zona residencial. Casas grandes e bonitas, construídas durante meses e talvez anos, foram arrasadas e transformadas em escombros numa questão de minutos. Não estamos aqui a falar de casas de construção precária, mas sim de verdadeiras casas de alvenaria. As autoridades disseram que as casas eram ilegais, muito embora não tenha sido realizada qualquer investigação para se saber exactamente como é que aquelas pessoas acabaram investindo os seus parcos recursos (e no Zimbabwe é mesmo isso; parcos recursos). Agora, depois da destruição das suas casas, ficou-se a saber que estas pessoas foram levadas a acreditar que estavam devidamente autorizadas a construir. Uma casa não se constrói num único dia. Leva meses, por vezes até anos, para concluir o tipo de constru- ções que foram insensivelmente destruídas. Requer vários processos e autorizações para conseguir a autoriza- ção para a instalação de serviços tais como água e electricidade. E os proprietários tinham na sua posse todos estes documentos. Eles pagaram para isso. As autoridades municipais e o governo teriam tido conhecimento do que estava a acontecer, e poderiam ter travado as construções se de facto se tratasse de obras ilegais. Mas não o fizeram. No ano passado, o Presidente Mugabe queixou-se sobre estas propriedades. Não gostou delas, e tornou isso claro para os seus ministros. As construções feriam a vista e constituíam um embaraço aos visitantes da cidade porque estavam situadas ao longo da estrada para o aeroporto, disse o Presidente. Meses depois, as má- quinas escavadoras chegaram e as casas foram demolidas. Não houve ordens judiciais, como requer a lei. As equipas de demolição simplesmente se fizeram ao local e reduziram edifícios firmes a escombros. Estamos no meio do verão, e está a chover. Mulheres e crianças foram deixadas ao relento. Mas quem se preocupa com isso? Parece uma cena da renomada novela de No Violet, um grupo teatral baseado em Bulawayo, intitulada “We Need New Names” (Precisamos de Novos Nomes), com a excepção de que estas não são casas construídas de material precário. É um caso onde se pode dizer, nas palavras do escritor Oscar Wilde, que a vida imita a arte. Tudo isto aconteceu pouco antes do Presidente regressar das suas pródigas férias em Dubai. No seu regresso, ele não disse absolutamente nada sobre as insensíveis demolições. Depois partiu para Addis Abeba para proceder à entrega das insígnias da sua presidência da União Africana, por si um raro evento na sua longa carreira política. Em Addis Abeba, fez um discurso extraordinário, ovacionado de pé, à medida que ia pontificando sobre direitos humanos e justiça no mundo; enquanto desafiava o injusto sistema internacional que favorece os grandes e penaliza as pequenas nações. A ironia, dados os acontecimentos no seu próprio país, deve se ter escapado dele. Os presentes lhe ovacionaram, mas não teriam sabido nada sobre as mulheres e crianças em Harare que dormem ao relento, expostas a todo o tipo de intempéries, simplesmente porque o seu governo decidiu, no auge do verão e da época chuvosa, que as suas casas eram um espinho no olho; que eram construções ilegais, e como tal tinham de ser destruí- das. O mesmo homem que tenta dar lições de humanismo e sobre a dignidade africana ao mundo não tem qualquer desfalecimento em destruir casas e tirar aos seus habitantes, simples africanos, o único elemento de dignidade que ainda lhes resta. O governo de Mugabe faz tudo isto em nome da lei e ordem, em nome de regras, sem compaixão e sem a aplicação do mínimo de senso comum. A ironia de tudo isto escapa à atenção do nosso governo. A arrogância e hipocrisia são contagiosas. O ministro da administração territorial, sob tutela de quem as demolições foram feitas, enviou uma mensagem na sua conta de Twitter a convidar os “patriotas” a irem ao aeroporto em grande número para dar as boas vindas à casa, como homenagem ao “icónico líder” e “herói”. Estas foram as suas palavras. Queria que a população oferecesse a Mugabe as boas vindas no regresso da sua viagem a Addis Abeba. Não importa que haja mulheres e crianças que já não têm abrigo, porque o governo dirigido pelo seu “ícone” e “herói” decidiu que as suas casas deveriam ser demolidas na época chuvosa. Quando estiver a ser transportado para a sua casa do outro lado da cidade, no meio da sua longa escolta, a estrada passa pelo meio das casas já demolidas. Dos vidros fumados da sua limusine, ele poderá notar a ausência das casas. Poderá até acenar a cabeça em sinal de concordância, reconhecendo que os ministros agiram em resposta à sua desaprovação. Não imagino como é que todos eles conseguem dormir à noite, mas suponho que tenham casas grandes com muitos quartos. Quartos grandes, camas grandes e confortáveis, que não permitem que tenham de se preocupar com seja o que for. Irão provavelmente gozar na fortuna da glória do discurso de Addis Abeba, e dizer que o seu chefe, mais uma vez, mostrou ao mundo e aos seus detractores o quão importante ele é e vale. Alguns africanos dirão, uma vez mais, o quão sortudo o continente é por ter um líder tão visionário como este. Mas tentem saber o que pensam os homens, mulheres e crianças que estão a dormir ao ar livre, simplesmente porque o governo zimbabweano decidiu deliberadamente destruir as suas casas. *Jurista zimbabweano residente na Diáspora.
O jornal SAVANA confirmando a minha "expulsão" do MAGAZINE devido a críticas que faço ao regime da Frelimo.
Nossos democratas! Nossos amigos! Eles não gostam de ouvir opiniões contrárias à sua linha correcta que está a conduzir o país para mais uma guerra perfeitamente evitável.


66 pessoas gostam disto.
Comments
Aziza Throne Savana e a sua linha tbem sao um caso. Espera aí. as X só leio Manchete. preocupados em arranjarem preincepes e princesas salvadoras kkkkkkk
Eduardo Domingos Expulsao sem ter cometido nenhuma infracçao?
2
19 h
Carlos Mairoce Pode-te faltar o emprego, mas trabalho nunca irá - te faltar. Continue a escrever e nós continuaremos a ler os seus escritos. Se te expulsaram é porque não te merecem e acredite que outras portas irão se abrir.
5
19 h
Max Panguene aumenos compriste com a sua missão dueu a quem esta a proteger os infractores da ala da burguesia
Nelinha Santos Cambada de lambe cus.Força amigo,não baixes os braços.Eles não te querem mas o povo precisa de ti e de muito mais gente como tu.Moçambique sempre.Aplaudo-te de pé,VIVA Edwin Hounnou,VIVA MOÇAMBIQUE.
2
19 h
Faizal Raimo Calma. Porque não criar um novo órgão de informação?
2
18 h
Suriar Eduardo Concordo com Faizal
1
18 h
Edwin Hounnou Boa ideia! E o dinheiro?
3
17 h
Augusto Massiana Kkkkkkkkkkkk
Ebenezer Eben Kkkkk...
Ya esse é o tempero principal, pra começar!
Lucia Guerra Muita forca edwin
Celinha Manganhela Triste isso, e depois diz se que existe liberdade de expressão
Suzana Serrano Quando se fecha uma porta, abre-se uma janela! Força Edwin.
1
15 h
Joao Alfandega Kekekeke, esse regime! Contudo, muita força e coragem. Dizem que a cada coisa tem tido o seu real significado num outro tempo. Bom Final de Semana.
Muktar Ibn Full Full Ja que sabes escrever...
Cesar Mawai never give up,uma porta se abre quando uma fecha,paciencia!
1
14 h
Zikomo Abhale ESTE GOVERNO É FALHADO.
PRESIDENTE NYUSI DEVIA DEMITIR-SE E PEDIR-SE ELEIÇÕES ANTECIPADAS... MESMO QUE VENHA MAIS UM FRELIMISTA A GOVERNAR, QUE SEJA DE FACTO UM INDIVÍDUO CAPAZ DE COLOCAR ORDEM NESTE PAÍS... 
O ACTUAL CHEFE DE EATADO NÃO TEM CAPACIDADE.
EXCELÊNCIA, CADÊ A DEMOCRACIA? CADÊ A LIBERDADE DO EXERCÍCIO POLITICO?
CADÊ A LIBERDADE DE EXPRESSÃO? 
DEMITA-SE EXCELÊNCIA OU ENTÃO LEIA A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA.
1
12 hEditado
Sergio Jamal Sem comentario
Saibo Alberto Kkkkkkkkkkk.....que pena de ti amigo Edwin Hounnou
Joao Moreno Cobardes
António Alexandre De Almeida Epa! o Moyana caiu nisso? Grande coiote
Wa Pessoa Mas nunca escreve contra MDM nem Renamo
Zikomo Abhale Wa Pessoa, O MDM não está a governar o País, nos Municípios onde governa também sofre críticas o importante é aceita-las para o bem comum... a Renamo não está no poder ,mas mesmo assim tem recebido críticas.
Porquê o Governo de dia não pode ser criticado? NYUSI disse que o povo é seu patrão, qual patrão não pode critiar seu empregado ?
Wa Pessoa Já viste críticas desse partido escrito pelo nosso companheiro?
Arlindo Nhantumbo Desagradável e obsceno
Angelinha Manje Força Edwin eles não merecem a sua pessoa como jornalista. Qual é a infracção que cometeste?
Milton Paulino Nhacabande A frelimo n tem excrupulos usa as influencias e puderes para a destruir as pessoas e isso é mau max Dr.tenha força k vas superar e com certesa ciisas boas viram
Ribeiro Joao A verdade só tem um caminho,poderá nos levar á discórdia, mas ilumina as almas.
Carolina Da Conceiçao Machate Vai faltar emprego mais trabalho não e como irá sustentar a sua família?
Jose Domingos Manuel Edwin, tarde ou cedo vão pagar. Este país é de todos, não privado. Não se esqueça que o mundo esta atento. Força.
Álvaro Xerinda Força mano
Octávio Ramos Cardoso Mais um pasquim sem carácter.... coisa da democracia frelimista
Julio Lacitela Estamos em Angola.
JM Ribeiro-Canotilho " Eles sempre inqualificavelmente assim procederam !
Armando Cuna Com Salomao Moyana Magazine, juntamente com o Canal e o Savana fazia parte dos tres jornais que lia com enorme prazer. Depois que o Salomao saiu o jornal morreu.
Dioclencio Tangal O magazine??? Também já não é jornal. Não sei quem é que compra. Salomão não para de decepcionar a sociedade.
Zelia Dina Mapanga Mapanga Força Edwil este país está cheio de injustiça, mas não há nada que tem principio é não tenha fim ,vamos esperar pra ver o fim é doloroso, muita coragem aí serás vencedor.
Amisse P. Ch António Como assim! Epah moçambique nao merece ser um país democrático. Frelimistas ficariam bem felizes se a constituiçao virasse Monárquico. Mas devemos impedir isso, povo vamos abrir os olhos

Sem comentários: