O Conselho Constitucional (CC) rejeitou o recurso que a Renamo, principal partido de oposição, apresentou pedindo a anulação dos resultados das eleições gerais, anunciou hoje o movimento, declarando que uma "uma crise se desenha".
"Esta recusa do Conselho Constitucional, em si, não nos surpreende, dado que é prática recorrente as instituições de Justiça contrariarem as aspirações do povo", afirmou o porta-voz da Renamo, António Muchanga, numa mensagem que leu à imprensa em Maputo.
Nas respostas às perguntas dos jornalistas, Muchanga afirmou que o CC rejeitou o recurso submetido pelo seu partido contra os resultados das eleições gerais, com o fundamento de que o pedido "não obedeceu à lei".
No comunicado que leu à imprensa, o porta-voz da Renamo declarou que "o CC perdeu a oportunidade de demonstrar que as leis devem ser cumpridas por todos e não apenas pelas vítimas de actos macabros de fraude generalizada, que caracterizou as eleições de 15 de Outubro de 2014".
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Em vão procurei por Wazimbo*
Carta De Katali
Venho manifestar a minha satisfação e gratidão à tua pessoa pela crónica de quarta-feira (3Dez.14) publicada no jornal Correio da manhãsobre o Grupo RM, concretamente o Wazimbo, isto porque em Setembro de 2011 aquando da minha passagem por Maputo procurei por tudo o que era sítio na esperança de comprar um CD e/ou vídeo dessa banda moçambicana descoberta por mim e por mero acaso no Youtube. Infelizmente e apesar dos esforços, foi infrutífera a busca.
Imaginas a minha frustração, se era possível observar a venda por toda a parte de CDs e vídeos de música de qualidade duvidosa, que nós por cá chamamos de “pimba”, e aquela que mais desejava e procurava népia.
Cansado de procurar, pensei que estivesse desactualizado, dado a realidade moçambicana já ser outra e não aquela que deixei e nessa sequência pedi ajuda a um sobrinho que reagiu surpreso, visto nunca ter ouvido falar desse tal Wazimbo e de NWAHULWANA e questionando de imediato: tio, onde descobriu isso?
Grupo RM
XIPALAPALA por João de Sousa
Numa mesa de café encontro-me com Wazimbo, Pedro Ben e Otis(Alípio Cruz). À conversa junta-se Izidine Faquirá, meu parceiro das lides de comunicar pela rádio. Momentos depois, em local diferente, outras conversas já com a Glória Muianga e com o Nassurdine Adamo, o homem que seguiu os passos do Carlos Silva e tornou-se um sonorizador e realizador de primeira água, hoje retirado das lides radiofónicas por força do processo de aposentação e cujo conhecimento (como de muitos outros) não está a ser capitalizado/aproveitado para a formação desta nova geração de profissionais da Rádio, porque infelizmente há ainda quem entenda que “reformado virou trapo”.
Falar de Rádio é o mote para a nossa conversa. Dos problemas, das dificuldades, dos anseios e da teimosia de muitos que, de um dia para outro, de soldado raso passam a generais. Aqueles que teimosamente (particularmente quando a classe é dos que dirigem) continuam a elevar bem alto a bandeira da mediocridade deixando que uma meia dúzia de novos profissionais bem intencionados e com mostras de querer aprender, sejam “engolidos” pelas atrocidades cometidas por essas inteligências pardas. Atrocidades permitidas e que resultam na má qualidade de radiodifusão que a nossa rádio pública nos oferece de bandeja, todos os dias.
O regime especial para gás da Bacia do Rovuma
O decreto de que se fala
Concessões especiais em matéria fiscal, laboral e o fluxo de capitais para as empresas a operar os Blocos 1 e 4 da Bacia do Rovuma são a principal matéria regulada pelo decreto-lei que o SAVANA traz a público em primeira mão, depois de ter sido aprovado em Conselho de Ministros a 25 de Novembro último.
Num processo que envolveu controvérsia e a oposição de organizações da sociedade civil, o governo fez passar na Assembleia da República a lei 25/2014 dando a possibilidade ao Executivo de legislar por decreto-lei até 31 de Dezembro em matéria legal à revelia da Lei dos Petróleos aprovada em Agosto.
As disposições acolhidas no novo decreto lei resultam das reticências à lei geral expressas pelas concessionárias Anadarko e ENI, num processo abrangente que envolveu consultas com mais nove empresas ligadas à prospecção do gás na bacia do Rovuma.
Guardas cobram 10 meticais para se efectuar visitas
Na Cadeia Civil da Zambézia
Familiares de reclusos detidos na Penitenciária Provincial da Zambézia, vulgo Cadeia Civil estão agastados com a direcção daquele estabelecimento prisional por estarem a ser cobrados 10 meticais nos dias de visita, portanto, as quartas-feiras sem justificação palpável do fim deste valor.
Na tarde desta quarta-feira, o DIȦRIO DA ZAMBÉZIA fez-se ao local onde constatou guardas prisionais a efectuarem cobranças na porta da Cadeia a pessoas que queriam visitar seus familiares que estão a cumprir diversas penas. Para além disso, encontramos uma idosa de 45 anos de idade, que responde pelo nome de Jacinta Henriques, que diz ter ficado mais de 20 minutos fora, porque na altura não tinha o valor de 10 meticais exigidos na porta e não tinha conhecimento que se cobrava, uma vez que não reside na cidade de Quelimane. A mesma, contou-nos que naquela penitenciária ia visitar seu filho que se encontra detido desde o passado mês de Agosto por razões que ela desconhece. “Fiquei surpresa com a informação porque não sabia que para visitar alguém que está detido, é necessário pagar um valor monetário”, explicou.
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Delegação da Renamo recebida pelo comandante da EMOCHM
No âmbito da cessação das hostilidades militares
A delegação da Renamo nas negociações com o Governo foi recebida em audiência, na tarde de quinta-feira, em Maputo, pelo comandante da Equipa Militar de Observação da Cessação das Hostilidades Militares (EMOCHM), brigadeiro Therego Tseretse, para uma reunião de avaliação do cumprimento do acordo de cessação das hostilidades militares.
Fontes militares da EMOCHM e da Renamo deram a conhecer no final do encontro – em que o comandante Therego Tseretse se fez acompanhar da sua equipa – que o encontro foi satisfatório.
Segundo as fontes, as partes passaram em revista todos os aspectos ligados ao processo de cessar-fogo e o impasse que persiste sobre a elaboração dos mecanismos de enquadramento e integração dos homens da Renamo.
A Renamo explicou a Therego Tseretse que apenas poderá entregar a lista dos seus homens depois da aprovação do modelo de enquadramento e integração e depois do enquadramento, nos cargos, dos oficiais militares que actualmente estão nas Forças Armadas de Defesa de Mocambique a exercerem papéis de assessores.
A delegação da Renamo nas negociações com o Governo foi recebida em audiência, na tarde de quinta-feira, em Maputo, pelo comandante da Equipa Militar de Observação da Cessação das Hostilidades Militares (EMOCHM), brigadeiro Therego Tseretse, para uma reunião de avaliação do cumprimento do acordo de cessação das hostilidades militares.
Fontes militares da EMOCHM e da Renamo deram a conhecer no final do encontro – em que o comandante Therego Tseretse se fez acompanhar da sua equipa – que o encontro foi satisfatório.
Segundo as fontes, as partes passaram em revista todos os aspectos ligados ao processo de cessar-fogo e o impasse que persiste sobre a elaboração dos mecanismos de enquadramento e integração dos homens da Renamo.
A Renamo explicou a Therego Tseretse que apenas poderá entregar a lista dos seus homens depois da aprovação do modelo de enquadramento e integração e depois do enquadramento, nos cargos, dos oficiais militares que actualmente estão nas Forças Armadas de Defesa de Mocambique a exercerem papéis de assessores.
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Por que não mudamos o nome do país para Fraudelimo?
Canal de Opinião por Adelino Timóteo
– Camarada Joaquim Chipande,
Sempre que o camarada Chipande vem a terreiro, faz revelações que nos iluminam para os assuntos que são discutidos em surdina dentro da Frelimo, sobre, por assim dizer, aquilo que a Frelimo pensa.
Camarada,
Chega-nos pela sua voz algo entrecortada e obstruída na garganta, com algumas palavras que lhe caiem pela gola adentro da camisa, derivado da bengala linguística, o que lhe corre no real do seu pensamento, o que o corporiza e o que o vincula às eventuais conversas com os camaradas Joaquim Chissano, Mariano Matsinhe, Armando Guebuza, Pascoal Mocumbi, entre outros membros do antigo Bureau Político – formalmente inexistente, mas ainda assim operacional.
Camarada Chipande, temo-lo acompanhado desde os manuais da escola, que o dão como o homem do primeiro tiro, na luta de Libertação Nacional. Do que nos lembramos, o Camarada foi Ministro da Defesa Nacional de 1975 até à década de 1990. Talvez por esses feitos, o Camarada não perde o arrojo nem a coragem, quando, com as suas afirmações ousadas, vem a público deflagrar ruidosamente o que a sua plêiade de anciãos pensa, tem preparado para os filhos, netos, bisnetos e trisnetos. Sem eximi-lo das responsabilidades nas suas afirmações, o camarada sabe como dar com a língua nos dentes. É exímio nisso.
Ora, quando há dias o Camarada, discursando pelos seus 76 anos, proclamou que a Frelimo irá governar por mais cinquenta anos, alguns sopesaram que talvez assim o disse porque poderia estar a ficar senil, ou por causa de uns copos a mais. Para quem o conhece, sabe como o camarada é.
– Camarada Joaquim Chipande,
Sempre que o camarada Chipande vem a terreiro, faz revelações que nos iluminam para os assuntos que são discutidos em surdina dentro da Frelimo, sobre, por assim dizer, aquilo que a Frelimo pensa.
Camarada,
Chega-nos pela sua voz algo entrecortada e obstruída na garganta, com algumas palavras que lhe caiem pela gola adentro da camisa, derivado da bengala linguística, o que lhe corre no real do seu pensamento, o que o corporiza e o que o vincula às eventuais conversas com os camaradas Joaquim Chissano, Mariano Matsinhe, Armando Guebuza, Pascoal Mocumbi, entre outros membros do antigo Bureau Político – formalmente inexistente, mas ainda assim operacional.
Camarada Chipande, temo-lo acompanhado desde os manuais da escola, que o dão como o homem do primeiro tiro, na luta de Libertação Nacional. Do que nos lembramos, o Camarada foi Ministro da Defesa Nacional de 1975 até à década de 1990. Talvez por esses feitos, o Camarada não perde o arrojo nem a coragem, quando, com as suas afirmações ousadas, vem a público deflagrar ruidosamente o que a sua plêiade de anciãos pensa, tem preparado para os filhos, netos, bisnetos e trisnetos. Sem eximi-lo das responsabilidades nas suas afirmações, o camarada sabe como dar com a língua nos dentes. É exímio nisso.
Ora, quando há dias o Camarada, discursando pelos seus 76 anos, proclamou que a Frelimo irá governar por mais cinquenta anos, alguns sopesaram que talvez assim o disse porque poderia estar a ficar senil, ou por causa de uns copos a mais. Para quem o conhece, sabe como o camarada é.
04/12/2014
Maputo discute reajuste do IPA
OS munícipes da cidade de Maputo poderão pagar, a partir do próximo ano, 295 meticais de Imposto Pessoal Autárquico (IPA), um reajuste de 8,5 por cento relativamente à actual taxa fixada em 270 meticais.
A proposta de reajuste está a ser apreciada pela Assembleia Municipal de Maputo, reunida na sua V Sessão Ordinária a decorrer até 11 deste mês.
No total, espera-se que mais de 390 mil pessoas em idade activa paguem o IPA resultando na colecta de perto de 116 milhões de meticais.
Até Outubro último, o município conseguiu colectar em Imposto Autárquico pouco mais de 41 milhões de meticais a 155 mil munícipes.
Trata-se de um reajuste que, segundo o presidente do município, David Simango, vai contribuir para cobrir outras áreas sociais.
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