Saturday, December 20, 2014

A baila dos editais revela desorganização ou crime organizado


comments

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JJLABORET said in reply to Miguel...
Senhor Miguel,
Vossa Senhoria sabe que todos os conselhos se regem por normas, entre essas as TEMPESTIVIDADES dos recursos interpostos.
Ora pois, quando da verificação de fraudes durante as eleições, os partidos RENAMO e MDM imediatamente deveriam apresentar IMPUGNAÇÃO urna por urna sob suspeição! ESSA IMPUGNAÇÃO DEVERIA SER FEITA "IN LOCO" na seção/mesa receptora dos votos, rqeuisitada uma cópia (obrigatória) da reclamação/impugnação feita.
Terminadas as votações, tais urnas conteriam as assinaturas dos fiscais patidários, delegados etc, no LACRE DE FECHAMENTO dessas, e seriam separadas, recolhidas à justiça eleitoral, sendo abertas sómente por um oficial de justiça quando da contagem dos votos em juizo.
Reclamações e apresentações de recursos posteriores, só quando tiverem sido observados todos esses procedimentos. Não sendo assim, o colegiado rejeita as petições por "vício" ou "intempestividade".
Talvez tenha sido esse o caso!
2
Jose Carlos Cruz said...
A Renamo já apresentou os seus dados da contagem paralela. Por exemplo, empate em Cabo Delgado, vitória nas restantes províncias do centro e norte. Em Gaza a Renamo declarou-se incapaz de contabilizar os editais devido, alegadamente, ao muito baixo nível de confiança que apresentam. Como solução para Gaza a Renamo propõe o empate. Para as províncias de Inhambane e Gaza a Renamo ainda não apresentou os resultados da sua contagem paralela, pelo menos publicamente.
A divulgação destes resultados ocorreu numa conferência na Beira em meados de Novembro. Neste mesmo evento a Renamo anunciou a vitória de Dhlakama por 80% dos votos da região centro e norte.
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JJLABORET said in reply to umBhalane...
Caro mestre,
Poucos tem os seus conhecimentos sobre Brasil.
Todavia, para alguns que se sentem em dúvida, vai aqui uma explicação, iniciando por dizer que econômicamente Moçambique não tem relevância tal, que faça o Brasil aproximar-se pela cobiça nos seus minérios ou na eventual produção agrícola do país: O Brasil é autosssuficiente nesses quesitos.
Já a Europa, essa sim, carece de minérios, petróleo, gás, carvão e alimentos, e vêem em Moçambique uma garantia de abastecimento futuro, tanto de produtos agrícolas quanto de minérios, para o caso de um colapso mundial. MOÇAMBIQUE TEM MUITO, MUITO AINDA A SER EXPLORADO!
A história de Moçambique independente, como país, coincide com a história da ditadura militar no Brasil.
Quando nos idos de 1964, Moçambique ainda lutava pela liberdade política ATRAVÉS DA GUERRILHA DE ESQUERDA COMUNISTA, o Brasil mergulhava numa DITADURA MILITAR DE DIREITA, portanto situações antagônicas para ambos!
Foram 20 anos de ditadura militar no Brasil, iniciada em 1964 e terminada pela metade de 1985. Nesse período, seria inimaginável uma aproximação do gigante direitista sulamericano, com o novo país do leste de África, de orientação comuno-marxista-repressivo.
Terminada a ditadura militar de direita, a desconfiança mútua persistiu por longos anos, até datas recentes.
O que faz o Brasil, de repente virar um olho para a África?
1 - O Brasil quer ser ator principal nas decisões mundiais. Isso pela sua importância comercial, tecnológica, populacional.
2 - O Brasil tem consciência de ser o celeiro mundial de alimentos, capaz de ditar regras quando isso for necessário, num futuro bem próximo quando a escassez começar a afetar o mundo. Por isso, o Brasil procura aliar-se a países POTENCIAIS PRODUTORES no futuro, pelas condições climáticas e disponibilidade de áreas que possuem. África e América Latina estão nessa geopolítica, visando uma união de produtores agrícolas (Brasil à frente), tal como o foi a OPEP para o petróleo.
3 - O Brasil almeja um ASSENTO EFETIVO no Conselho de Segurança da ONU. Pelo sua importância geográfica, pela sua importância estratégica, pela sua importância de mercado, pela sua tecnologia, pela sua autossuficiência interna de energia, pela sua POPULAÇÃO e pela sua importância no cultivo da paz. Assim, mostra-se afetivo com a África, aproxima-se da África e facilita para sí o voto dessas nações nesse propósito, quando precisar.
Esses são alguns pontos pelos quais se explica um possível interesse(OU AGENDA POLÍTICA) do Brasil por Moçambique, INTERESSE COMPLETAMENTE DIFERENTE E DISTINTO DO INTERESSE EUROPEU.
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Miguel said...
“Serviu exactamente para comprovar a fraude. Antes não era possível.” – disse um comentador
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Aqui uma pergunta é pertinente:
- Como é que COMPROVARAM se segundo a “NOTA” abaixo citada “a Renamo e o MDM ainda não disponibilizaram os resultados que apuraram…”?
“NOTA:
Porque espera a RENAMO e o MDM para disponibilizar os resultados que apuraram, talvez com base no Distrito?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE”
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Outra pergunta pertinente:
- Se as “PARIDADES” COMPROVARAM a fraude - como é que os JUÍZES DO CONSELHO CONSTITUCIONAL nomeados pela RENAMO (Manuel Frank e Orlando da Graça) CONCORDARAM com a rejeição do Conselho Constitucional dos recursos impugnando estas eleições entrepostos pela Renamo e MDM àquele órgão máximo da justiça eleitoral?
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Miguel (o moçambicano indígena)
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umBhalane said...
Alguém pode fazer o favor de me informar qual é a agenda política em relação a Moçambique da frelimo de:
- governos da Ásia, mormente da RPChina e Índia,...;
- governos da América do Norte, mormente dos USA,...;
- governos da América do Sul, mormente do Brasil,...;
- governos da Oceania, mormente da Austrália,...;
- governos de África, mormente RSA, Angola,...
Dos governos dos brancos, vulgo Europa, já canso de saber.
Muito obrigado.
Boa continuação

É BOM ACORDAR DE VEZ.
FUNGULANI MASO.
A LUTA É CONTÍNUA
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Jose Carlos Cruz said in reply to Miguel...
Serviu exactamente para comprovar a fraude. Antes não era possível.
Por isso a missão de observadores da UE declarou que estas eleições não são credíveis. Outros observadores, como a EISA, declararam terem provas de fraude.
O problema é que os governos europeus têm agendas políticas em relação a Moçambique que não dependem da opinião dos observadores.
7
Miguel said...
Como é que um processo que foi tão “TRANSPARENTE”- com todas as “PARIDADES” lá dentro da máquina eleitoral (CNE, STAE, ASSEMBLEIA DE VOTO), com observadores de todo o mundo (União Africana, CPLP, SADC, União Europeia, EUA, Observatório Eleitoral, delegados das candidaturas, jornalistas, etc. etc. etc. – agora cria tanta polémica?
Será que a amplamente propalada PANACÉIA das “PARIDADES” afinal NÃO SERVIU PARA NADA?
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Miguel (o mocambicano indigena)

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