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BOM, O CC VALIDOU OS RESULTADOS FRAUDOLENTOS MAS O MARECHAL AVISA:
O diálogo político entre o Governo e a Renamo continua suspenso e sem data prevista para o reinício. Pela segunda semana consecutiva, as delegações do Governo e da Renamo, não voltaram a reunir-se para as habituais conversações políticas, que já vão na 89.ª ronda, desde o seu início há dois anos.
Fontes das partes envolvidas nas negociações, nomeadamente o Governo, a Renamo e os mediadores, deram a conhecer ao “Canalmoz” que as negociações estão interrompidas até uma data a anunciar. Não se sabe ao certo quais são as causas da suspensão do diálogo. Os mediadores nacionais dizem que é por iniciativa da Renamo que as partes não voltarão a reunir-se, pelo menos enquanto o Conselho Constitucional não se pronunciar sobre os resultados eleitorais. O Governo, por seu turno diz, que “a Renamo pediu licença”. A Renamo justifica a ausência com um alegado entendimento entre as partes, segundo o qual “o diálogo político deverá retomar em data oportuna, depois das festas”.
De qualquer das formas, a suspensão do diálogo está a provocar incertezas, desespero, ansiedade, mal-estar e nervosismo em algumas correntes políticas, incluindo do poder e da comunicação social, que agora entraram em campanha de “preparação das mentes” da população para os acontecimentos após a declaração do Conselho Constitucional.
Na ronda negocial mais recente, a 89.a, as partes saíram sem nenhum acordo sobre o modelo de enquadramento e integração dos homens da Renamo.
Fontes das partes envolvidas nas negociações, nomeadamente o Governo, a Renamo e os mediadores, deram a conhecer ao “Canalmoz” que as negociações estão interrompidas até uma data a anunciar. Não se sabe ao certo quais são as causas da suspensão do diálogo. Os mediadores nacionais dizem que é por iniciativa da Renamo que as partes não voltarão a reunir-se, pelo menos enquanto o Conselho Constitucional não se pronunciar sobre os resultados eleitorais. O Governo, por seu turno diz, que “a Renamo pediu licença”. A Renamo justifica a ausência com um alegado entendimento entre as partes, segundo o qual “o diálogo político deverá retomar em data oportuna, depois das festas”.
De qualquer das formas, a suspensão do diálogo está a provocar incertezas, desespero, ansiedade, mal-estar e nervosismo em algumas correntes políticas, incluindo do poder e da comunicação social, que agora entraram em campanha de “preparação das mentes” da população para os acontecimentos após a declaração do Conselho Constitucional.
Na ronda negocial mais recente, a 89.a, as partes saíram sem nenhum acordo sobre o modelo de enquadramento e integração dos homens da Renamo.
O Governo exige que a Renamo entregue a lista dos seus homens, mas este partido insiste que só a poderá entregar depois da adopção do modelo de integração e enquadramento e da colocação dos oficiais que actualmente considera como estando marginalizados nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique.
A necessidade da adopção do modelo de enquadramento como documento de base está estabelecida no memorando do entendimento, na sua alínea h).
A Renamo continua a exigir a partilha de responsabilidades nas Forças Armadas e na Polícia e a sua participação em todos os ramos da PRM (FIR, Guarda-Fronteira, Força de Protecção de Altas Individualidades). A mediação ficou por preparar uma proposta harmonizada sobre a administração pública, que será submetida a aprovação pelas partes. (Bernardo Álvaro)
CANALMOZ – 30.12.2014
Canal de Moçambique, nr. 285 – 30 de Dezembro de 2014
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