O líder da Renamo tornou-se uma pedra de bloqueio consistente ao funcionamento normal da democracia em Moçambique.No entender de Afonso Dlhakama a democracia é um projecto descartável a ser usado, e atirado ao lixo sempre que lhe convier.
Incita a violência, e ameaça com recurso do terrorismo, caso não lhe façam a vontade com o tal governo imaginário de gestão, que os assessores estrangeiros lhe meteram na cabeça. Entre dizer que vai dividir Moçambique em dois , incendiá-lo, ou então mudar o regime, ele fala, diz, diz ,disdis-se.Depois de as pessoas votarem com o coração nas mãos, pairam ameaças aos juizes do CC, caso certifiquem a vitória de Filipe Nyusi.
Nem parece que estamos num estado de direito mas a lidar com um louco ameaçador à ilharga.Dlhakama deveria saber que o que faz funcionar uma democracia não é somente o vencedor do pleito eleitoral, mas todos os political players no universo nacional que se revêm na constituição.É responsabilidadedos decisores políticose económicos ter em consideração a existência nociva deste tipo de político, que apenas mancha credibilidade do pais.
Há um quadro constitucional, uma Assembleia da República.O recurso ao CC está previsto na lei, e é um procedimento normal. Mas então porque Afonso Dlhakama não se cala?
Volto a afirmar que quando Dlhakama diz que houve fraude eleitoral é uma farsa.Goza com a nossa inteligência.Farsa porque ele próprio sabe que perdeu e bem, só que desta vez ele quer dar o tudo por tudo, PARA não sair da politica sem nada.Conforme ele diz,“Lider da oposição“.isso é nada.Fui sempre lider da oposição.``
Dlhakama nao é louco, é políticamente dependente.Ele é apenas testa de ferro dos que lhe alimentam o ego.A orientação vem dos assessores estrangeiros, e da voz dos feiticeiros a quem ele prometeu alma.
O importante aqui é analisar o que ele pretende com esta farsa. Mais uma vez a ameaça de incitamento à violência e de recorrer ao terrorismo é usada como plataforma PARA obtenção de cedências do governo. É precisamente aí que o governo deve bater, existindo várias variantes de o fazer.O reforço da Lei e a dissuasão militar.Ele diz que vai usar a população PARA esta se manifestar, e caso o governo actue então eles , vão actuar.Como diz o filosofo,`` a reconstrução da sociedade é um grande empreedimento, que deve causar consideráveis incómodos a muitos, e por considerável período de tempo``. Ou nos mantemos surdos e vigilantes ou pactuamos com o medo, como o adversário da República pretende.Dependendo do seu comportamento pode torna-se num alvo da justiça ou alvo militar legítimo PARA as FDS.
Os moçambicanos desejam a paz consolidada, a democracia e o desenvolvimento, e têm o discernimento necessário PARA se situarem do lado da razão.Dlhakama pode ser um político incongruente mas o povo não é.
A riqueza de Moçambique motiva cada vez mais os adversários do partido Frelimo, e do governo.Porque é que mesmo sabendo que perdeu o líder da Renamo não se cala?A democracia é tambem uma escola de aprendizagem, e Dlhakama nesse particular nunca aprendeu nada, nem demonstrou capacidade, e vontade de aprender.Ele teve sempre um mau perder, mas conforme havia dito, PARA ele e os assessores estrangeiros esta é a vez do tudo ou nada.
Moçambique não pode viver numa democracia amordaçada sempre à mercê de interferências dos ditos parceiros económicos, como no caso da presença de mediadores militares estrangeiros, impostos da Renamo, e pagos pelo erário público.Se a presença destes era PARA ajudar a monitorar o ingresso das forças residuais da Renamo nas FDS , porque condicionar o processo com a reivindição de lugares de chefia?Dlhakama sabe que não pode vencer militarmente as FDS , será que a intenção era usar a presença desses homens, PARA criar confusão pós eleitoral, que permitissemintervenção militar estrangeira, logrando a criação de um vazio político?De lembar que a Renamo insistiu, e muito, que militares de determinado paíz fizessem parte do grupo.
O peso político do governo de Moçambique é mundialmente credível para evitar que tal aconteça, contudo devemos estar prevenidos.
Divergência de opinião não pode levar à ausência de métodos irracionais, para solução de contendas eleitorais.O tempo e a juventude correm a favôr do país, e como diz o filósofo, “nunca nos devemos esquecer de que excelentes políticos não podem ser produzidos por métodos racionais, e sim apenas por sorte”
Festas Felizes
PS. Como autor do texto reservo-me no direito de não permitir que o texto seja reproduzido na rede social, na ferramenta de busca google por qualquer blog que nao seja o jornal domingo
Inácio Natividade
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