quinta-feira, 5 de maio de 2016

Mais corpos sem vida desmentem Governo

A edição (em PDF) do (‪#‎CanalMoz‬) desta Quinta-feira, 5 de Maio de 2016. Seja assinante e passe a receber diariamente no seu e-mail.

Dezassete corpos abandonados foram vistos ontem, quarta-feira, por jornalistas e membros do Governo de Sofala enviados à Gorongosa.

Gorongosa (Canalmoz) – Os camponeses residentes em Muera, no distrito da Gorongosa, na província de Sofala, e em Tropa, no distrito de Macossa, na província de Manica, confirmaram ontem, quarta-feira, junto da comitiva do Governo de Sofala que se encontra desde quarta-feira naquelas regiões, a existência de corpos numa vala comum.

A Reportagem do “Canalmoz”, que se encontra na região, viu quatro corpos abandonados e espalhados na zona de Tropa, próximo de uma vala comum. A zona está fortemente vigiada por militares.

Outros 13 corpos sem vida e em estado avançado de decomposição foram vistos por jornalistas, incluindo a Reportagem do “Canalmoz” no local, a cerca de 200 metros do cruzamento de Macossa para o interior, e os outros estavam debaixo de uma ponte próxima da Estrada Nacional N1, totalizando 17 corpos abandonados.

O local onde foram depositados estes corpos fica a seguir à ponte sobre o rio Pirro, no sentido Gorongosa-Caia, e onde os residentes continuam, ainda que de forma tímida, a praticar a extracção ilegal de ouro.

Os cadáveres encontrados são de mulheres e homens jovens, uns com indícios de terem sido deixados recentemente no lugar, e outros sem roupas, havendo abutres a pousarem sobre os mesmos.

Os camponeses disseram que se trata de corpos de pessoas civis, e que foram depositados de noite por desconhecidos. Supõe-se que tenham sido tropas da Frelimo a fazê-lo.

Segundo os camponeses, outros corpos foram encontrados abandonados nas minas de Tropa, no distrito de Macossa, na província de Manica, que fica a 5 km do posto administrativo de Muera, na província de Sofala.

Os corpos vistos na manhã de quarta-feira naqueles locais já estavam em avançado estado de decomposição, exalavam cheiro forte e atraíam animais selvagens e abutres.

“Os corpos e a sua respectiva vala localizam-se na zona fronteiriça entre os distritos da Gorongosa e Macossa, principalmente nas minas de Tropa, em Manica. Já estão lá há dois meses ou mais do que isso”, disseram os camponeses ouvidos pelos jornalistas, na presença dos enviados do Governo de Sofala.

Entretanto, o administrador do distrito da Gorongosa, Manuel Jamaca, voltou a tentar desmentir a informação da existência de corpos naquela região. Evocou motivos administrativos para justificar sobre os corpos encontrados noutro ponto adstrito à província de Manica.

“Eu não posso dizer mais nada sobre corpos ou vala comum na província de Sofala, porque, aqui onde eu sou chefe, não tenho conhecimento da informação”, declarou o administrador Manuel Jamaca.

Na manhã de hoje, quinta-feira, a comitiva do Governo e de jornalistas segue para a mina de Tropa, no distrito de Macossa, na província de Manica, onde os camponeses dizem encontrar-se, há dois meses ou mais, a vala comum com muito mais corpos. (José Jeco, na Gorongosa)

Nyusi reconhece que não tem sido fácil implementar democracia participativa

Posted on 4 Maio, 2016 by Elisio Muchanga No Comment| 80 Views

O chefe do estado moçambicano Filipe Nyusi, reconheceu na manhã de hoje (4) durante a abertura da 16ª conferencia da OIDP que, não tem sido fácil implementar a democracia participativa em Moçambique.

O chefe do Estado referiu que, apesar dos esforço que tem sido implementados pelo governo no sentido de alargar cada vez mais a participação do cidadão na tomada de decisões a experiência não é do todo um projecto acabado pois este precisa ainda ser consolidado.

” O exercício de democracia participativa não tem sido fácil pois nem sempre se consegue alcançar os resultados esperados, este é um modelo que deve sempre ser consolidado” disse o chefe do estado Filipe Nyusi.

O chefe do Estado disse ainda que, a OIDP permite o fortalecimento da cidadania nas cidades e vilas, conferindo maior transparência na gestão das mesmas. Exortou os 53 municípios do país e tantos do mundo a delegarem poderes ao povo porque este é patrão.

Já o Presidente do conselho municipal da Matola Calisto Cossa disse que, como uma das formas organizadas que o OIDP tem para a partilha mundial de experiências e práticas de democracia participativa, esta 16ª Conferência esta estruturada em 5 eixos fundamentais, a Democratização da democracia representativa, o Uso das redes da internet para o alargamento da participação cidadã na governação local, o Orçamento participativo, a Monitoria e avaliação das formas de participação cidada, e o Papel das Universidades, Medias e das organizações da sociedade civil na educação cidadã para a participação.

O evento conta com a participação de 1500 delegados, 40 países, mais de 200 cidades, cinco continentes, e cerca de 2700 pessoas.

Texto de : Elísio Muchanga e Reginaldo Mangue

Joaquim Francisco Chunguane A Renamo e bem conhecida desde a sua Guerra de desestabilização dos 16 anos como um movimento de assassínios a sangue frio que massacrou milhares de Moçambicanos, hoje não pode constituir novidade desde que este mesmo grupo decidiu pegarem em armas e retomarem com as suas barbaridades.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Mais corpos sem vida desmentem Governo

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