RENAMO SUBMETE QUEIXA CRIME CONTRA MAZANGA e cia
Através da sua nova cara, o pastor e político Venâncio MONDLANE, a perdiz veio ontem dizer que submeteu uma queixa crime contra a CNE e STAE por alegadas irregularidades no processo de recenseamento eleitoral. Até aqui nada extraordinário.
A coisa ganha outros contornos quando vamos a fundo para saber qual é a composição do órgão que é alvo da queixa, neste caso o STAE/CNE. Na verdade, estes dois organismos são compostos também, e sobretudo pela RENAMO, desde o distrito, província até o nível central. Foi o maior partido da oposição que forçou a paridade nos órgãos eleitorais em nome de uma alegada transparência do processo de gestão eleitoral.
Aliás, Fernando Mazanga teria dito numa conversa vazada que uma das empresas contratada para fornecer parte do material do processo era séria, apesar dos comentários todos feitos em alguns círculos de debate.
Este posicionamento de Mazanga vinha dizer que não há, na verdade, ditadura de voto na CNE e nem no STAE, que todos eles ali representados tem palavra a dizer.
Venancio MONDLANE está a fazer aquilo que nos habituou, parlar-falar, tentando esconder a inação política do seu partido e do respectivo líder; está sobretudo a processar os membros da RENAMO que representam este partido nos órgãos eleitorais a todos níveis.
É a este que ele quer que PGR lance a sua mão pesada. Mas o que ele ganha com isso? Talvez vai ganhar um espaço, já que com esta queixa, está claramente a dizer que os seus colegas do partido são inactivos ou incompetentes.
Ele pensava que iria conseguir esconder a vergonha, a pior da RENAMO em todos tempos falando do nome da instituição sem olhar à composição. Com este gesto nota-se claramente que a RENAMO está a se combater entre si, e está em fragmentação a olhos vistos.
Sandura já abandonou, sem falar do episódio de Nyongo, o encostamento de Muchanga, Ivone, e recentemente de Manteigas. Aliás, os próprios membros tem a consciência de que a liderança actual da RENAMO está sem visão e sem orientação, e que está a ocorrer ali um ajuste de contas.
Mas isso é outra história. A verdade é que este acto do Venâncio, é um sinal claro da procura cega de palcos maiores sem preparação, e o resultado é este disparar sobre tudo e todos, incluindo pessoal do seu lado.
Não seria lógico, como um partido político, chamar os seus e questionar porque assinaram as actas com as supostas falhas que lhe servem como cavalo de batalha? Afinal o que estão a fazer os membros da RENAMO na instituição que é alvo das queixas?
Algo não vai bem naquele partido, e pelo que nos deixam ver, parece que cada um acorda com suas ideias e implementa sem nenhum comando e sem ver as consequências internas dessas ideias.
Como é possível alguém na sua sã consciência fazer queixa crime contra uma instituição em que fazem parte seus colegas? Isso quer dizer que eles podem ser presos mesmo sendo membros do seu partido?
Há muita coisa que a RENAMO tem feito mal, mas desta vez superou-se, e com a tendência que as coisas mostram, é capaz de ultrapassar o seu próprio recorde de ilógicas decisões, mostrando que o que interessa a este partido na verdade é o espectáculo público, e não a lógica que um partido político deve seguir.
O que nos resta como espectadores e como activistas sociais, é tomar nota para que as gerações vindouras possam ver donde é que partimos em busca da perfeição. Mas mesmo assim, este caso da RENAMO queixar contra si própria, será um dos paradigmas sobre questões ilógicas no futuro estudo da política, direito e da capacidade cognitiva em várias disciplinas nas principais universidades do país.
Ora, acho esta partilha de reflexão boa e oportuna. Todavia, se calhar, tendo somente se concentrado na questão partidária da CNE/STAE e sua relacção com o queixoso, acho que perde-se o suco. Acho eu que é legítimo que o Venâncio Mondlane ou qualquer cidadão, bem como qualquer organização recorra às instituições de justiça para queixar-se do que acredita que não correu bem, independentemente de se tem ou não ligação com o faltoso/errante/prevaricador ou não (queixar a si próprio), embora de algum modo ridículo.
Para mim, o gritante, estrondoso, ilariante - usando da adverbiação do próprio ilustre Mondlane - é o facto de não apresentar provas substânciais sobre os factos de que queixa-se e, sobretudo, vir posteriormente à submissão da dita queixa dizer que vão ou estão a solicitar uma auditoria ao processo. Então procuram-se evidências antes ou depois de acusar de defeitos dos processos?? Afinal basta achar por especulação que algo está errado para meter a que a?! O que de facto faltou, deve ser a coragem para queixar contra o Conselho Constitucional... Esta é a Renamo de que estamos habituados, tudo manobra para justificar a sua inoperância e incumprimento da agenda da paz e bem(-)estar.
Através da sua nova cara, o pastor e político Venâncio MONDLANE, a perdiz veio ontem dizer que submeteu uma queixa crime contra a CNE e STAE por alegadas irregularidades no processo de recenseamento eleitoral. Até aqui nada extraordinário.
A coisa ganha outros contornos quando vamos a fundo para saber qual é a composição do órgão que é alvo da queixa, neste caso o STAE/CNE. Na verdade, estes dois organismos são compostos também, e sobretudo pela RENAMO, desde o distrito, província até o nível central. Foi o maior partido da oposição que forçou a paridade nos órgãos eleitorais em nome de uma alegada transparência do processo de gestão eleitoral.
Aliás, Fernando Mazanga teria dito numa conversa vazada que uma das empresas contratada para fornecer parte do material do processo era séria, apesar dos comentários todos feitos em alguns círculos de debate.
Este posicionamento de Mazanga vinha dizer que não há, na verdade, ditadura de voto na CNE e nem no STAE, que todos eles ali representados tem palavra a dizer.
Venancio MONDLANE está a fazer aquilo que nos habituou, parlar-falar, tentando esconder a inação política do seu partido e do respectivo líder; está sobretudo a processar os membros da RENAMO que representam este partido nos órgãos eleitorais a todos níveis.
É a este que ele quer que PGR lance a sua mão pesada. Mas o que ele ganha com isso? Talvez vai ganhar um espaço, já que com esta queixa, está claramente a dizer que os seus colegas do partido são inactivos ou incompetentes.
Ele pensava que iria conseguir esconder a vergonha, a pior da RENAMO em todos tempos falando do nome da instituição sem olhar à composição. Com este gesto nota-se claramente que a RENAMO está a se combater entre si, e está em fragmentação a olhos vistos.
Sandura já abandonou, sem falar do episódio de Nyongo, o encostamento de Muchanga, Ivone, e recentemente de Manteigas. Aliás, os próprios membros tem a consciência de que a liderança actual da RENAMO está sem visão e sem orientação, e que está a ocorrer ali um ajuste de contas.
Mas isso é outra história. A verdade é que este acto do Venâncio, é um sinal claro da procura cega de palcos maiores sem preparação, e o resultado é este disparar sobre tudo e todos, incluindo pessoal do seu lado.
Não seria lógico, como um partido político, chamar os seus e questionar porque assinaram as actas com as supostas falhas que lhe servem como cavalo de batalha? Afinal o que estão a fazer os membros da RENAMO na instituição que é alvo das queixas?
Algo não vai bem naquele partido, e pelo que nos deixam ver, parece que cada um acorda com suas ideias e implementa sem nenhum comando e sem ver as consequências internas dessas ideias.
Como é possível alguém na sua sã consciência fazer queixa crime contra uma instituição em que fazem parte seus colegas? Isso quer dizer que eles podem ser presos mesmo sendo membros do seu partido?
Há muita coisa que a RENAMO tem feito mal, mas desta vez superou-se, e com a tendência que as coisas mostram, é capaz de ultrapassar o seu próprio recorde de ilógicas decisões, mostrando que o que interessa a este partido na verdade é o espectáculo público, e não a lógica que um partido político deve seguir.
O que nos resta como espectadores e como activistas sociais, é tomar nota para que as gerações vindouras possam ver donde é que partimos em busca da perfeição. Mas mesmo assim, este caso da RENAMO queixar contra si própria, será um dos paradigmas sobre questões ilógicas no futuro estudo da política, direito e da capacidade cognitiva em várias disciplinas nas principais universidades do país.
Ora, acho esta partilha de reflexão boa e oportuna. Todavia, se calhar, tendo somente se concentrado na questão partidária da CNE/STAE e sua relacção com o queixoso, acho que perde-se o suco. Acho eu que é legítimo que o Venâncio Mondlane ou qualquer cidadão, bem como qualquer organização recorra às instituições de justiça para queixar-se do que acredita que não correu bem, independentemente de se tem ou não ligação com o faltoso/errante/prevaricador ou não (queixar a si próprio), embora de algum modo ridículo.
Para mim, o gritante, estrondoso, ilariante - usando da adverbiação do próprio ilustre Mondlane - é o facto de não apresentar provas substânciais sobre os factos de que queixa-se e, sobretudo, vir posteriormente à submissão da dita queixa dizer que vão ou estão a solicitar uma auditoria ao processo. Então procuram-se evidências antes ou depois de acusar de defeitos dos processos?? Afinal basta achar por especulação que algo está errado para meter a que a?! O que de facto faltou, deve ser a coragem para queixar contra o Conselho Constitucional... Esta é a Renamo de que estamos habituados, tudo manobra para justificar a sua inoperância e incumprimento da agenda da paz e bem(-)estar.
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