sexta-feira, 13 de julho de 2018

NOVOS TEMPOS, revista da RENAMO de 1993


Comments

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Francisco Moises said in reply to XATEADO...
Conheci esta revista. Escrevia-se e publicava-se em Portugal. Quando li alguns numeros desta revista, fiquei chocado com duas coisas: uma linguagem nao para o homem comum. Parecia me que aqueles que escreviam os artigos queriam so demonstrar o seu conhecimento do português e de palavras muito dificeis com o objectivo de "fundear" como diziamos la nos anos de 1960 para signigicar "estontear as pessoas com palavras dificeis" e a representaçao do Dhlakama em cada pagina e cada artigo, fazendo me lembrar do culto de personalidade para o velho camarada Kim il Sung da Corea do Norte na média norte-coreana.
Quanto ao fundear nos artigos da revista, achei o muito ridiculo visto que a maioria do nosso povo nao podia perceber muito do que os artigos diziam. Naquilo vi a superioridade da linguagem dos frelimistas no campo propagandistico em que usam uma linguagem muito simples e facil que até individuos sem muitas habilitaçoes podiam e podem perceber.
Estilo do português verboso salazarista cujo objetivo era de estontear as pessoas nao serve bem na propaganda. A Frelimo dos makambaradas da Tanzania na qual em geral se falava mal o português apercebeu-se daquilo. Muitos deles com a excepçao dos canecos e brancos na liderança tambem incluindo o Mondlane nao conheciam bem o português. Para se desculpar porque é que nao conhecia profundamente o português, Mondlane disse um dia, "mas falo o inglês como um americano ou como um inglesinho."
De acordo com os jornalistas ingleses que o escutaram, eles disseram que Mondlane tinha na verdade um certo sutaque americano -- o que era de esperar visto que o velho Bobo tinha vivido nas Americas por 12 anos. Mas o seu acento estava muito longe do acento inglês, do inglês da Rainha (Queen's English).
Em vez de se concentrar na Renamo, na sua causa e natureza que era para propalar uma imagem positiva da Renamo, todos os artigos concetravam-se em promover um culto de personalidade para o Dhlakama até que fiquei enjoado.
Todo o mundo falava da Renamo e nao muito do nome Dhlakama, embora este fosse o seu lider.
Que estivesse numa linguagem dificil ou nao, a Frelimo nao podia de boa fé permitir que a revista entrasse e circulasse livremente visto que era sobre a Renamo.
Assim, convem saber que a propaganda promove-se com uma linguagem facil e simples e nao com uma linaguagem de fundear para estontear as cabeças das pessoas.
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umBhalane said in reply to XATEADO...
Caro Xateado
Se alguém há, desde os tempos, que sempre, mas sempre mesmo, protagonizou e protagoniza/defende que o Povo Moçambicano/RENAMO/Afonso Dhlakama têm razão para manter HOMENS ARMADOS, sou eu mesmo - umBhalane Muana Sena.
O meu CD NUNCA mudou. Tocou sempre a mesma música - nunca desarmar....intéééé....o Povo Moçambicano/RENAMO acordarem que há condições.
Falta muito, mas muito, com certeza absoluta.
A frelimo é o único e ilegítimo INIMIGO do Povo Moçambicano, da sua maior maioria - os da pobreza absoluta + os da pobreza relativa + os excluídos na generalidade + outros não afectos + ...
A LUTA É CONTÍNUA
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XATEADO said...
LER ATENTAMENTE A PÁGINA 4 , QUE NÃO É MAIS NEM MENOS A REINVINDICAÇÃO DO Cmdte Afonso!
Esta é para o Noé Nhantumbo e UmBhalane!
Fiquem a saber que Dhlakama há dezanove anos já dizia a mesma coisa.
Afinal o CD dele "não muda DE MUSICA", e COM MUITA RAZÃO!
Tem razão em manter os HOMENS ARMADOS!
Afinal as provas já existiam em Março de 1993, na revista da RENAMO!
Má fé dos frelimeiros!
Embrulhem!
Ao sr. Eusébio, que COMO EU E MUITOS, talvez "desconhecia" essa REVISTA!
É para que não hajam dúvidas!
Está aqui a prova de que sómente a Frelimo, é que AGIU DE MÁ FÉ, SEMPRE, SEMPRE, NOS ÚLTIMOS 20 ANOS, no princípio tentou imitar o JES de Angola e o MPLA!
Agradecido ao MCT - Moçambique para Todos, por documento histórico, que a maioria dos 21,999.960 habitantes de Moçambique desconhecem, porque a Frelimo sempre "bloqueou" esta revista, e que os "académicosde óculos" podem ler!
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umBhalane said...
Até que desconhecia, palavra de honra, esta revista, esta frase:
"Angola não se repetirá em Moçambique porque Afonso Dhlakama não é Jonas Savimbi, porque a Renamo não é a Unita."
Já aqui escrevi: Afonso Dhlakama não é Jonas Savimbi, a Renamo não é a Unita.
Quanto à repetição, ou sua tentativa, vou-lhe esperar.
A LUTA É CONTÍNUA

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