terça-feira, 3 de julho de 2018

Armando Inroga já não é PCA da TVM

Armando Inroga já não é PCA da TVM
Depois de em Fevereiro último ter nomeado Armando Inroga para o cargo de Presidente do Conselho de Administração na televisão pública nacional, TVM, o Governo resolveu, esta terça-feira, destituí-lo do cargo.
“O Conselho de Ministros aprovou a resolução que determina a cessação de funções de Armando Inroga, do cargo de Presidente do Conselho de Administração da Empresa Televisão de Moçambique, Empresa Pública, por conveniência de serviços”, disse a porta-voz, Ana Comoana.
Lembre-se que a nomeação de Inroga tinha sido contestada pelo Instituto para a Comunicação Social da África Austral-Moçambique (MISA-Moçambique), que emitiu um comunicado no qual apelava ao Governo a revogar a nomeação de Armando Inroga para o cargo de PCA da TVM, considerando que a nomeação de um político sem nenhum histórico  na comunicação social ‘’constituía um rude golpe e revês na ambição do país caminhar rumo à plena liberdade de imprensa e de expressão, sobretudo à independência e imparcialidade dos órgãos de comunicação do sector público”.

Governo moçambicano exonera presidente da televisão pública

O Conselho de Ministros de Moçambique anunciou esta terça-feira a exoneração do presidente do canal público, Armando Inroga, cinco meses após a sua nomeação para o cargo.
TIAGO PETINGA/LUSA
Autor
  • Agência Lusa
O Conselho de Ministros de Moçambique anunciou esta terça-feira a exoneração do presidente do canal público Televisão de Moçambique (TVM), Armando Inroga, cinco meses após a sua nomeação para o cargo.
“O Conselho de Ministros aprovou a resolução que determina a cessão de funções de Armando Inroga do cargo de presidente do Conselho de Administração da empresa Televisão de Moçambique por conveniência de serviço”, afirmou a porta-voz do Conselho de Ministros, Ana Comoana, falando em conferência de imprensa.
Armando Inroga, que já foi ministro da Indústria e Comércio, foi nomeado pelo Governo moçambicano para o cargo de presidente da TVM em fevereiro do ano em curso. Em maio, a TVM deu em telejornal como autêntico um vídeo de supostos membros de um grupo armado que terá decapitado dez pessoas nesse mês, enquanto as imagens já circulavam no serviço YouTube desde janeiro.
No referido vídeo, os homens armados reivindicam em nome de Alá os ataques de outubro do ano passado ao distrito de Mocímboa da Praia, província de Cabo Delgado, norte do país. O episódio levou à suspensão do diretor de informação do canal, de um editor e do jornalista que elaborou a peça, mas a suspensão foi levantada algumas horas depois.

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