A Renamo tal qual é
Por Dr Vasco Joaquim Leitão, supremo comandante, fundador e militante número “um” da Renamo
Nasci às 04 horas, do dia 06 de janeiro, do longínquo ano de 1928. Presentemente ostento 89 anos de idade, com mais de 50 anos de luta, contra as opressões colonial e neocolonial actual, no nosso país.
Fui atormentado pela PIDE, que veio prender-me em casa, sacudiram a minha falecida mãe, na altura já velhinha, que caiu consternada, vertendo lágrimas, contemplando desconsoladamente o seu menino a ser capturado bruscamente, só porque se lhe acendera no seu raciocínio, a chama da liberdade que iluminava o sofrimento, a opressão e angústia, dos patriotas moçambicanos.
E por isso, caracterizaram-me a um extremista, influenciado pelos terríficos soviéticos.
Fui encarcerado 3 vezes, nas mais ruins prisões da PIDE no período colonial, muito maltratado, com vigilância apertada aos meus movimentos.
O covarde homicídio do Dr. Eduardo Chivambo Mondlane na Tanzânia, incrementou a minha postura de revoltado, robustecendo a minha luta pessoal contra os asfixiantes, tiranos e invasores estrangeiros do território moçambicano.
O esboço do projecto da Renamo, já antes da independência, era um sonho meu e doutros jovens urbanos.
Nasci às 04 horas, do dia 06 de janeiro, do longínquo ano de 1928. Presentemente ostento 89 anos de idade, com mais de 50 anos de luta, contra as opressões colonial e neocolonial actual, no nosso país.
Fui atormentado pela PIDE, que veio prender-me em casa, sacudiram a minha falecida mãe, na altura já velhinha, que caiu consternada, vertendo lágrimas, contemplando desconsoladamente o seu menino a ser capturado bruscamente, só porque se lhe acendera no seu raciocínio, a chama da liberdade que iluminava o sofrimento, a opressão e angústia, dos patriotas moçambicanos.
E por isso, caracterizaram-me a um extremista, influenciado pelos terríficos soviéticos.
Fui encarcerado 3 vezes, nas mais ruins prisões da PIDE no período colonial, muito maltratado, com vigilância apertada aos meus movimentos.
O covarde homicídio do Dr. Eduardo Chivambo Mondlane na Tanzânia, incrementou a minha postura de revoltado, robustecendo a minha luta pessoal contra os asfixiantes, tiranos e invasores estrangeiros do território moçambicano.
O esboço do projecto da Renamo, já antes da independência, era um sonho meu e doutros jovens urbanos.
E,
concomitantemente debatíamos os conceitos dos estatutos, para
descerrarmos um movimento, com cariz progressista, liberal e popular,
que abrangesse todas as etnias do povo moçambicano autónomamente,
ignorando raças, religiões e crenças públicas múltiplas.
Integralizando
a luta em prol do povo, contra o suborno e perversão da autenticidade,
cuja acção é globalmente sinónimo de corrupção.
Surgiu a independência nacional em 25 de junho de 1975, em consequência do 25 de abril, em Portugal continental.
A Frelimo que,
liderada pelo professor dr Eduardo Chivambo Mondlane, bravamente
iniciou nas matas de Moçambique, uma luta armada de libertação total,
ficara órfã, o sucessor Samora Moisés Machel, tornou-se, mais tarde, no
1º presidente do país.
Samora Moisés
Machel, declarou a desagregação de Moçambique, do mosaico de povos
oprimidos por Portugal, seguindo o seu caminho, integralmente
independente, livre e soberano.
A Frelimo,
pelos seus compromissos com as potências, que lhe municiaram o braço
armado, optou seguir a orientação política marxista-leninista. Baseada
na democracia centralizada, com planos quinquenais, evidenciando
semelhanças com os satélites soviéticos.
Constituindo completo antagonismo, em relação à estrutura económica herdada e secularmente, introduzida no país.
Iniciado novo
período de vida em Moçambique, com ditadura, vários técnicos, pequenos e
médios mercantilistas e a burguesia da altura no país, ficou
desestabilizada, descrente e massivamente auto solucionou a sua crise,
abraçando o êxodo geral.
Era a debandada e por vezes, o caos em sectores nevrálgicos.
A polícia
política moçambicana, a serviço do governo, implementou rigidez, contra
alguns actos básicos democráticos, proibindo tudo.
Nestas
circunstâncias, eu convidei, ainda na Frelimo, o sr. André Matadi
Matsangaisse, pensamos pôr em marcha e em prática, uma acção de luta de
resistência, contra o neocolonialismo soviético, imposto pelo partido
único.
Recrutamos muitos elementos particulares, da própria Frelimo, descontentes.
Como 1º-fundador, nomearam-me comandante supremo e, adoptei o nome de guerra, Vlitos.
Decidiu-se
também, nomear o Sr. André Matadi Matsangaisse, outro 2º co-fundador,
como comandante das forças em terra e, 1º general da Renamo –
Resistência Nacional Moçambicana - movimento, contra o sistema
opressivo ditatorial da Frelimo.
Fui preso 6
vezes pela polícia política de Moçambique, frelimista, sofri várias
invasões ao domicílio, perturbando a paz do meu lar, aterrorizando os
meus familiares, desestabilizando o nosso bem estar.
Muitos
compatriotas pereceram na mata, chegamos às portas da capital, altura em
que presidente Samora Machel pernoitava em Nacala, alarmado pelo nosso
eminente assalto final a Maputo.
A Frelimo
recuou, capitulou e apesar de grandes quantidades de armas e tropas,
com todas as facilidades no terreno, rodeados por numerosos
conselheiros, soviéticos e cubanos, estávamos mais fortes e abençoados,
pelo suspiro da esperança, de liberdade e futuro de paz, que o povo,
legitimamente ansiava, através da nossa acção.
Seguiu-se o acordo de paz em Roma, já com Joaquim Chissano, como Presidente da República de Moçambique.
O povo
rejubilou, saiu à rua para festejar, enaltecendo os heróis da luta da
mata, por isso, a Frelimo arrependeu-se, retraiu-se, não cumprindo ao
longo destes anos, nenhuma norma acordada em Roma, seguindo a prática de
cinismo e autoritarismo, num sistema, dito de democracia
multipartidária.
Existiram e
persistem, muitos indícios de corrupção e gastos desnecessários, do
erário público, com o povo moçambicano doente, pobre, a fome, sem casa
com água corrente e potável, sem electricidade e conforto mínimo, digno
de um cidadão.
Os 41 anos de
teimosia e desastrosa conduta, só deram, depauperamento para muitos e
espoliação enriquecedora, para uma ninharia. Isto não objectiva uma
independência.
Esta 2ª luta de libertação, só foi possível, devido à cumplicidade da Renamo, com o povo moçambicano.
Por tudo isto,
antes Moçambique, era uma nação, que ostentava uma população
amedrontada e descrente, tendo começado a sentir coragem e esperança no
futuro, graças ao conflito armado, que impusemos ao governo frelimista,
trazendo-os à realidade.
A Renamo nunca
matou ninguém, nem assaltou como larápios comuns, ela serve uma causa
nobre, com fundamentos alicerçados no seio das ânsias populares, o que
constitui um poço inesgotável, que sacia a sede de acção servil da
Renamo.
A Renamo não
caiu do céu, foi fruto de muito pensamento, muita perseverança, muita
confiança, muita luta, muito sangue vertido, muita disciplina, muito
sacrifício dos fundadores aos militantes na mata, com métodos de
guerrilha corajosos e objectivos.
O que custou a
vida do nosso 1º general e comandante em terra, grande guerrilheiro,
sua excelência Sr. André Matadi Matsangaisse, vítima da obra de
traidores, infiltrados no nosso partido, ao serviço da Frelimo.
Eu tive que me
exilar, devido a perseguições, por vários enviados da polícia política
moçambicana, até no reino da Suazilândia e na África do Sul, me
procuravam.
O objectivo deles, era o meu aniquilamento e de toda a minha família.
Nos períodos
das décadas 80 e 90, a Frelimo utilizou abusivamente, o método de
assassínio, conseguindo os seus intentos, apagando diversos militantes e
grandes quadros da Renamo, traiçoeiramente, filhos do povo.
Durante os 35
anos de luta que impusemos à Frelimo, ela espalhou boatos, fazendo
entender que a Renamo, era um movimento criado pelos colonos
portugueses, para recuperarem os seus prédios, terrenos e bens deixados
em moçambique, quando fugiram em debandada, e se refugiaram em Zimbabwe e
na África do Sul.
Tentando denegrir a imagem da Renamo, a sua acção e minar o consórcio natural, que a Renamo tinha e tem, com o povo moçambicano.
Os nossos compatriotas, do Rovuma ao Maputo, estão do nosso lado, em 85%, aderiram à nossa acção, apoiando-nos.
Sabem e
admitem abertamente, que a Renamo é a sua última esperança, para um
futuro em paz, justiça e equilíbrio social, eliminando a arrogância, das
mentes travessas dos frelimistas.
A Renamo é um
instrumento, que o povo utiliza em sua defesa, contra os tentáculos do
grande polvo, em que a Frelimo se transformou.
Para comprovar
a nossa moçambicanidade, o panteão dos heróis que a Renamo idolatra,
não se encontram nos livros da história de Portugal.
Os destemidos e
eleitos, grandes ídolos populares da Renamo, não desembarcaram de
caravelas, mas sim, são os grandes vultos e gigantescos defensores do
solo pátrio, que tendo nascido em Moçambique, regaram o país com o seu
sangue, em defesa contra invasores, deram as suas vidas, sacrificaram o
seu bem-estar, inspirando este pacato, mas feroz movimento, que é a
Renamo.
Criada para
democratizar e reformar, as mentes perversas dalguns irmãos moçambicanos
iludidos, trazendo-os para o trilho popular e de verdadeira luta contra
a corrupção, rumo ao desenvolvimento, para aniquilar a pobreza do seio
deste país, ainda algemado.
A Renamo inspira-se em Gungunhana,
grande chefe e destemido combatente de Moçambique, que efectuava
expedições de sul a norte, do então território moçambicano, traçando o
mapa actual. Quando os portugueses chegaram ao nosso país, constataram
isso.
Maguiguana,
autentico gestor e administrador das tribos. Já interdependentes,que
povoavam o nosso território, também muito corajoso e estratega militar,
que deu um show de pré-nacionalismo, aos luso-invasores, em Chaimite e
noutras localidades.
Professor Dr. Eduardo Chivambo Mondlane,
grande catedrático, estudioso do seu povo, obreiro e pioneiro, escultor
da união territorial, criando o conceito de uma só tribo de Rovuma a
Maputo, a moçambicanidade, onde povos bantus, europeus, indianos e
chineses, constituiriam o futuro povo moçambicano unido, sem
descriminação racial, religiosa e doutras crenças, apensados por uma só
constituição, com leis justas.
Sonhador duma
sociedade democrática multipartidária, liberal e de mercado livre,
guiando Moçambique à modernidade, e desenvolvimento, infelizmente, não
conseguiu implementar nada, vítima de traições mal-contadas, que o
fatalizaram deslealmente.
Samora Moisés Machel,
foi 1º presidente de Moçambique e tinha virtude de grande guia, o seu
vigor inspirava a juventude e era grande mobilizador das massas, possuía
uma enorme predisposição anti corrupta, porém, a orientação
marxista-leninista, foi o seu grande erro histórico, que inculcou aos
tiranos, que legou, para o povo moçambicano sofrer hoje.
André Matadi Matsangaisse,
foi o 1º grande guerrilheiro, 1º comandante das forças armadas em
terra, da Renamo, outrora militante e quadro da Frelimo, porém, como
era verdadeiro adepto, de desenvolvimento do povo, em primeiro lugar,
cedo se apercebeu e não hesitou ao convite que lhe fiz, de se tornar
comigo, no histórico 2º co-fundador da Renamo, transformando-se, no 1º
general e líder, do braço armado popular.
Para desenvolver na mata, e em lugares estratégicos, uma luta, decididamente e sem vacilação, que tirou o sono aos frelimistas.
Até que uma
bala perdida, de traidores infiltrados na Renamo, à soldo da Frelimo,
penetrou no seu corpo, apagando a sua vida, empobrecendo as fileiras da
Renamo, mas enriquecendo, com a sua exemplar conduta em vida, grande
número de militantes, até hoje e para sempre.
Quando perdemos o primeiro general da Renamo, instalou-se uma pequena crise, para a nomeação doutro líder.
Na pessoa de
comandante supremo do movimento, desde a primeira hora, no uso das
minhas competências estatutárias, conhecendo toda a família de Afonso
Dhlakama, fui busca-lo ao quartel da Frelimo, onde se encontrava, depois
da desmobilização da tropa colonial portuguesa, convidando-o a
substituir o nosso querido e malogrado, André Matsangaisse.
O Dhlakama
aprendeu depressa, tornando-se neste grande condutor de homens
disciplinados, utilizador de pensamentos rápidos, em decisões difíceis,
visionário e incorporando nele, várias virtudes doutros heróis
moçambicanos citados, tais como, pensamento de democracia
multipartidária, mercado liberal, desenvolvimento e guerra contra a
ditadura e pobreza.
Muito do seu
vigor, hoje em dia, inspira a juventude moçambicana, é grande
mobilizador de massas, orador incansável, transportando para várias e
diferentes localidades, a chama da esperança para o país, desta
realidade neocolonialista, acção ditatorial marxista-leninista,
disfarçada de democracia multipartidária.
Actualmente, a
Frelimo mudou de processo e sistematizou o uso indevido, dos valores
mon€tário$ do erário público e tudo o que, materialmente, devia ser
empregado para o bem estar do povo, é utilizado como arma de
aliciamento, dos deputados, elementos chaves, militantes e quadros da
Renamo, criando dissidentes, para debilitar o partido de oposição, em
uma podre acção de prostituição, da dignidade desses moçambicanos.
Esta acção da
Frelimo, humilhou e transformou em dissidentes, muitos elementos, que
ganharam o seu quinhão pela traição e afastaram-se da verdadeira linha
de ligação com o povo, que é a Renamo, foram formar outros partidos e
isso apenas serviu para criarem Frelimo “b”, não são originais, estão
telecomandados, serão punidos pelo povo na altura e dia certos.
Vamos dizer basta, a isto tudo.
Com a
ausência de Dhlakama, deslocado para o mato, devido ao cinismo do
governo, e ajuda de traidores infiltrados na Renamo, como sempre, na
pessoa de comandante supremo do movimento desde a primeira hora, no uso
das minhas competências estatutárias, aqui irei denunciar, mais uma
vez, os elementos, que pretendem criar outra Renamo remodelada, para a
transformarem na Frelimo “c”.
O plano de
funcionamento é, para se descartarem, dos militantes que se encontram
com o presidente Dhlakama no mato e assim, legitimando o desagregamento
de sua excelência, o presidente e comandante em terra da Renamo, o
generalíssimo, sua excelência Sr. Afonso makacho Marceta Dhlakama, para a
Frelimo o acusar de criminoso de guerra, dando azo, para a emissão de
um mandato de captura nacional e internacional, silenciando-o e, de
seguida, começarem a trabalhar com os elementos hipócritas, que um dia
muito brevemente, o povo terá conhecimento.
Depois do
Partido MDM, de Daviz Simango, que aceitou transformar-se em Frelimo
“b”, seria vez da Renamo renovada, comandada por um dos traidores, no
seio do partido, sem poder disfarçar a sua deslealdade.
De converter a
Renamo em Frelimo ”c”, completando assim, o leque de constelação de
partidos “yes man”, para a Frelimo reinar à vontade, acabando de vez
com a democracia.
Fazendo-nos
recuar 40 anos, quando o então presidente da república, Samora Moisés
Machel, encaminhou o povo e o pais moçambicano, para o abismo
experimental do empirismo comunista.
Vamos todos do Rovuma ao Maputo, apoiar o presidente Dhlakama, não deixando que se efectue a cesseção, do nosso partido.
A Frelimo está com egoísmo indisfarçável, com sangue nos olhos.
Este ciúme da
Frelimo é ao mesmo tempo, muito medo, da Renamo, porque já notaram que
este partido transformou-se em verdadeiro movimento democrático de
massas.
A acção do
presidente Dhlakama, transmitiu muita energia, o povo tem uma
universidade aberta nos comícios da Renamo, onde aprende o a, b, e c,
da democracia, e nisso, já está alfabetizado.
Presidente
Dhlakama, o grande orador moçambicano da actualidade, sem rival, que deu
autênticos shows, de como se aproximar do povo e transformar o seu
medo, em esperança nas mentes, terminando os comícios em autênticas
festas populares, alegres com esperança de mudança da vida triste e
arruinada, que a Frelimo impõe às populações.
Estes
elementos traidores, vão ser ultrapassados pela história, ignoram a
sorte que teem, ao pertencerem a um partido justiceiro e remodelador por
natureza, da sociedade, estão a deitar fora inconscientemente, as suas
posições junto ao povo, onde quem está é eternizado, não do lado
contrário, que é o lado dos derrotados, que por serem fracos, irão ser
rapidamente esquecidos, pelo dono da história “o povo”.
A Renamo real,
deve ser constituída por elementos leais ao presidente Dhlakama, que
neste momento em Moçambique, não encontra rival, é um verdadeiro craque,
leal ao povo, tem carácter muito forte, a voz assusta os corruptos e
arrepia até os leões de Gorongosa, impondo respeito.
É muito
honesto. Podia facilmente ter sido comprado pela Frelimo, porém, quando o
escolhi, tive uma visão de que era a pessoa certa para o difícil lugar,
da reposição da transparência democrática, e justiça no nosso país.
África e o
mundo, estão a seguir o nosso dia a dia. Vamos mostrar também ao mundo
que, não queremos a bokoharamização, não aceitamos a corrupção,
desejamos fraternidade, paz, justiça, trabalho, queremos ser o exemplo
de 1ª democracia africana, na verdadeira acpção da palavra.
Moçambique
nasceu para ser líder, original, forte, não queremos débeis mentais,
esquizofrenizados pela obsessão de roubar, matar, pilhar, mentir e viver
no escuro.
Viva Moçambique do Rovuma ao Maputo!
Viva o povo moçambicano, um só, unido pela constituição!
Abaixo ao divisionismo do povo pela cor da pele, religião, abuso de poder, pela centralização partidária!
Viva presidente Dhlakama, viva Renamo, vitória é nossa!
Dr Vasco Joaquim Leitão, supremo comandante da Renamo, fundador e militante número “um” da Renamo.
(Recebido por email, 11.09.2017)
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