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Nyusi e Dhlakama no encontro mantido sabado ()6/08/2017) na Gorongosa
O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, disse não haver motivo para tratamento especial do líder da Renamo, Afonso Dhlakama, no recenseamento geral da população e habitação em curso desde 01 de Agosto, tal como aconteceu, em 2014, durante o recenseamento eleitoral.
Nyusi esclareceu tratar-se de dois processos diferentes, sendo que o censo populacional não deve ser politizado. “Não sei se é preciso um tratamento especial para o líder da Renamo. Ele é um cidadão. Onde ele está, vai ser recenseado, quando os recenseadores lá chegarem e encontrá-lo vai ser recenseado. Se não recenseou ali e tem uma família ou uma casa onde ele faz parte, hão-de dizer”, explicou o chefe de Estado.
Nyusi falava à imprensa, no posto administrativo de Inchope, distrito de Gondola, no termo da sua visita de trabalho de três dias à província central de Manica.
“Então, não precisa de um tratamento especial. Não politizem o processo. O censo está a ocorrer em todo o país. Nunca houve esse problema. Que não se procure problema”, acrescentou.
Contudo, Nyusi disse que o governo só pode intervir em caso de dificuldades de acesso à zona onde ele e outros cidadãos residem, quer por falta de transporte, ou vias de acesso, no sentido de facilitar aos recenseadores para lá chegarem, mas, neste caso, não existe um pronunciamento específico para um cidadão. Não há problema”.
Sobre o curso do Censo, Nyusi disse ter havido uma avaliação preliminar dos três dias do processo, tendo constatado que existe um ou outro problema, mas que, no geral, decorre dentro da normalidade.
“Vamos todos trabalhar para que haja o censo e vamos pedir a vocês para sensibilizarem mais as populações, e precisamos mesmo”, apelou o presidente. O Censo/2017 decorre até dia 15 de agosto em todo o território nacional.
Fonte: AIM