CTA será ouvida no dia 11 de Maio para explicar como se chegou à reprovação da candidatura de Quessanias Matsombe
O Tribunal Judicial de Ka-Mpfumo, cidade de Maputo, decidiu eliminar a possibilidade da candidatura única a Presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), assegurou ao nosso jornal o director de campanha de Quessanias Mastombe, candidato que havia sido excluído do processo pela Comissão Eleitoral.
“Confirmo que estão descartadas as eleições no dia 04 de Maio e serão marcadas numa data a anunciar”, disse ao nosso jornal o director de campanha de Quessanias Mastombe, Mateus Tembe.
Segundo Mateus Tembe, a CTA será ouvida no dia 11 de Maio para explicar porquê que se chegou à situação de reprovação da candidatura de Quessanias Matsombe, ficando apenas um candidato à corrida pela presidência da CTA, Agostinho Vuma.
“Trata-se de uma decisão proferida numa providência cautelar, sendo, por isso, provisória até que o mesmo Tribunal venha a tomar decisão contrária. No dia 11 de Maio corrente, a CTA será ouvida na referida providência cautelar”, refere um comunicado da direcção de candidatura de Quessanias.
Com a sua exclusão ao processo, Quessanias Matsombe informou que iria recorrer ao Tribunal. Seus apoiantes receberam a resposta do Tribunal na manhã desta terça-feira por volta das 10 horas, levantaram o processo no Judicial e notificaram a CTA para se apresentar ao Tribunal.
Importa referir que Agostinho Vuma tinha convocado uma conferência para anunciar o fim da sua campanha às 18 horas de hoje.
Entretanto, o presidente da Comissão Eleitoral, Pedro Baltazar, disse à nossa reportagem, por volta das 17h30, que ainda não tinha nenhuma informação oficial da Confederação das Associações Económicas de Moçambique. Daí que não confirma a suspensão das eleições marcadas para esta quinta-feira, 4 de Maio.
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