Washington
e Seul dizem que a instalação do sistema é uma medida de precaução,
face aos sucessivos testes nucleares e com mísseis realizados pela
Coreia do Norte
A China exigiu hoje
a suspensão "imediata" da instalação do sistema antimísseis
norte-americano THAAD na Coreia do Sul, depois de Washington ter
anunciado que este está já em funcionamento, face ao programa de mísseis
balísticos norte-coreano.
"Opomo-nos à
instalação do sistema THAAD na Coreia do Sul. Apelamos às partes que
parem essa instalação imediatamente e tomaremos fortemente as medidas
necessárias para defender os nossos interesses", disse à imprensa o
porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Geng Shuang.
Pequim tem protestado contra a instalação daquele sistema, que considera constituir uma ameaça ao seu território.
Washington
e Seul dizem que a instalação do sistema é uma medida de precaução,
face aos sucessivos testes nucleares e com mísseis realizados pela
Coreia do Norte.
Na
segunda-feira, um responsável norte-americano anunciou que o escudo
THAAD já está operacional, tendo atingido "a sua capacidade inicial de
interceção" de mísseis.
A instalação
deste sistema foi decidida por Seul e Washington em julho, na sequência
de repetidos testes com mísseis da Coreia do Norte.
O
financiamento do sistema originou uma pequena polémica na semana
passada entre a administração norte-americana e a Coreia do Sul.
O
Presidente norte-americano, Donald Trump, considerou que seria
"apropriado" que Seul pagasse o sistema, que terá custado cerca de mil
milhões de dólares, mas a Coreia do Sul afastou essa possibilidade.
Segundo
o Pentágono, o sistema "meramente defensivo" permite um nível de
proteção adicional em relação ao dispositivo antimíssil existente e
protege melhor o território sul-coreano e as forças norte-americanas que
ali se encontram.
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