Cerca de 30 trabalhadores da Empresa Moçambicana de Atum, Ematum, com destaque para marinheiros, amotinaram-se, hoje, em frente às instalações da sede da empresa, em Maputo,para pressionar a instituição a pagar os salários em atraso há dois meses. Os trabalhadores dizem estar agastados porque o atraso salarial é recorrente e que o mesmo tem sido pago depois de confusões.
“Estamos aqui para reclamar o salário que está atrasado. Tem sido sempre assim, quando se atrasa o salário, temos que criar uma confusão qualquer e logo após o barulho o salário sai”, disse uma. “Estamos preocupados em saber porque sempre temos que fazer barulho para receber. E agora estão a tentar colocar como oficial essa coisa de recebermos de dois em dois meses. Mas assim nós não estamos a conseguir gerir o salário. Já estamos há dois meses sem receber”, disse outra, sem se identificar.
O grupo diz que receia o encerramento da empresa, uma vez que 24 barcos não funcionam desde Dezembro do ano passado. “A própria empresa está há um ano parada. Não está a fazer nenhum. Estamos preocupados porque gostaríamos que aparecesse alguém a dizer porquê a empresa está parada”.
“Não estou a trabalhar, porque o meu contrato é marítimo. É no mar que eu devo estar a trabalhar e não aqui em terra a guarnecer os 24 barcos ali parados”, desabafou um dos marinheiros.
Na ocasião, a equipa de reportagem procurou ouvir a Ematum sobre as razões da greve, mas não foi possível. A equipa de reportagem não foi permitida.
A Ematum, que beneficiou para suas operações de 350 milhões de dólares contraídos pelo Governo com garantias soberanas do Estado é uma das empresas visadas pela auditoria internacional e independente para o esclarecimento das dívidas ocultas.
".....O que acontece é que o mediaFAX conversou longamente com um grupo de trabalhadores da empresa (Ematum) que decidiu, pelo menos ontem, paralisar as actividades, reivindicando o pagamento de três meses de salário atrasado. Os jornalistas do mediaFAX tentaram chegar à fala com o suposto director para ter a versão da direcção em relação às razões de três meses de
salário atrasado. Pelo mediaFAX tudo foi feito como mandam as regras jornalísticas, mas o suposto director provou ser um homem de uma mente e pensamento, cuja competência e capacidade de lidar com gestão, se podem questionar bastante. Tudo quanto era perguntado, sobre as razões da greve e o posicionamento da empresa face à situação, o bom do director simplesmente respondia: “primeiro me diga quem te facultou o meu número de telefone; não vou falar nada; eu não te vou dar nenhuma informação; fale com ela mesma para te dar a informação
que pretendes” - entre outro palavreado, assim se pronunciou Flávio Quibe.
Ora, com este tipo de gestores, adicionando as metamorfoses das
máfias que acompanharam a cesariana do parto Ematum, pode
ficar claro que os 850 milhões de dólares “investidos” na empresa
jamais serão recuperados para o benefício dos 25 milhões de
moçambicanos.."
salário atrasado. Pelo mediaFAX tudo foi feito como mandam as regras jornalísticas, mas o suposto director provou ser um homem de uma mente e pensamento, cuja competência e capacidade de lidar com gestão, se podem questionar bastante. Tudo quanto era perguntado, sobre as razões da greve e o posicionamento da empresa face à situação, o bom do director simplesmente respondia: “primeiro me diga quem te facultou o meu número de telefone; não vou falar nada; eu não te vou dar nenhuma informação; fale com ela mesma para te dar a informação
que pretendes” - entre outro palavreado, assim se pronunciou Flávio Quibe.
Ora, com este tipo de gestores, adicionando as metamorfoses das
máfias que acompanharam a cesariana do parto Ematum, pode
ficar claro que os 850 milhões de dólares “investidos” na empresa
jamais serão recuperados para o benefício dos 25 milhões de
moçambicanos.."
mediaFAX, 06.10.2016
Sem comentários:
Enviar um comentário