Para o povo que trabalha, quer na oficina quer na industria, quer no gabinete quer no campo, quer manual quer intelectualmente, a Frelimo é a união de todos os exploradores, é a quadrilha que tornou Moçambique um pobre país do planeta Terra. É a horda miserável, selvática, dos açambarcadores, dos envenenadores do povo, que, durante quatro décadas, e mercê das mais imundas mixordices e escuras falcatruas, se arquimilionarizaram e hoje passeiam em seus four by four e sustentam amantes caras.
A
Frelimo tem o seu lado: os políticos venais, que põem os seus interesses acima
dos da Nação, e uma imprensa ignóbil, dirigida por homens sem escrúpulos, prostituídos
pelo dinheiro dos corruptos, compradores e vendedores de influencia.
Que
pretendem, com os seus manejos e ridículos assomos de rebeldia, os vampiros da
Frelimo?
Naqueles
cérebros escandecidos pela sede do dinheiro, só uma ideia germina: a conquista
e manutenção do poder a todo o custo, para, amordaçada a opinião pública, mais
directamente nos escravizarem e roubarem. Com falso rótulo de defensores da Unidade
Nacional e buzinando-nos a estafada cantilena da defesa da Constituição,
tartufos! O que eles visam é a eternização do seu predomínio, a manutenção da horrível
plutocracia que nos esmaga,
Não
satisfeitos com ter-nos esfolado, pretendem agora interferir directamente nos negócios
públicos, estabelecendo, com auxilio de vários
histriões políticos, uma ditadura que não nos permita, sequer, manifestar a
nossa indignação.
Perante
o grave perigo que representam os manejos reaccionários dos componentes da
Frelimo, qual é a nossa atitude, a atitude de todos os que, sinceramente,
idolatram a liberdade e o progresso?
Será
esperar inactivos, o estrangulamento das liberdades conquistadas com sangue,
suor e lágrimas, o regresso a um odioso passado de fuzilamentos públicos e de
crimes do Estado? Aguardaremos de braços cruzados a implantação duma ditadura
maconde, segundo o figurino de Mussolini ou Hitler?
Não!
Não deve ser essa a nossa atitude. A nossa atitude será, não de espectativa,
mas de agitação! A nossa atitude deve ser de preparação revolucionária, para
que, no preciso momento, saibamos responder condignamente a uma tentativa de
retrocesso!
Queremos
o respeito pelas regalias que conquistamos com o derramamento do nosso sangue. A
atitude de todos os explorados, de todos os consumidores, vítimas da ganância
desenfreada, das forças vivas, a atitude de todos quantos vivem do seu trabalho,
quer manual quer intelectual, não deve ser senão esta: a manifestação da sua
mais formal repulsa pelos pançudos envenenadores do povo, os falsificadores da
história, os criadores de esquadrões de morte, os açambarcadores de géneros,
que querem a nossa vida, depois de nos haverem roubado a bolsa. Portanto, a
postos, para que, ao primeiro alerta, saibamos defender-nos!
Anónimo! Recebido por e-mail
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