quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Que é a Frelimo?


Para o povo que trabalha, quer na oficina quer na industria, quer no gabinete quer no campo, quer manual quer intelectualmente, a Frelimo é a união de todos os exploradores, é a quadrilha que tornou Moçambique um pobre país do planeta Terra. É a horda miserável, selvática, dos açambarcadores, dos envenenadores do povo, que, durante quatro décadas, e mercê das mais imundas mixordices e escuras falcatruas, se arquimilionarizaram e hoje passeiam em seus four by four e sustentam amantes caras.
A Frelimo tem o seu lado: os políticos venais, que põem os seus interesses acima dos da Nação, e uma imprensa ignóbil, dirigida por homens sem escrúpulos, prostituídos pelo dinheiro dos corruptos, compradores e vendedores de influencia.
Que pretendem, com os seus manejos e ridículos assomos de rebeldia, os vampiros da Frelimo?
Naqueles cérebros escandecidos pela sede do dinheiro, só uma ideia germina: a conquista e manutenção do poder a todo o custo, para, amordaçada a opinião pública, mais directamente nos escravizarem e roubarem. Com falso rótulo de defensores da Unidade Nacional e buzinando-nos a estafada cantilena da defesa da Constituição, tartufos! O que eles visam é a eternização do seu predomínio, a manutenção da horrível plutocracia que nos esmaga,
Não satisfeitos com ter-nos esfolado, pretendem agora interferir directamente nos negócios  públicos, estabelecendo, com auxilio de vários histriões políticos, uma ditadura que não nos permita, sequer, manifestar a nossa indignação.
Perante o grave perigo que representam os manejos reaccionários dos componentes da Frelimo, qual é a nossa atitude, a atitude de todos os que, sinceramente, idolatram a liberdade e o progresso?
Será esperar inactivos, o estrangulamento das liberdades conquistadas com sangue, suor e lágrimas, o regresso a um odioso passado de fuzilamentos públicos e de crimes do Estado? Aguardaremos de braços cruzados a implantação duma ditadura maconde, segundo o figurino de Mussolini ou Hitler?
Não! Não deve ser essa a nossa atitude. A nossa atitude será, não de espectativa, mas de agitação! A nossa atitude deve ser de preparação revolucionária, para que, no preciso momento, saibamos responder condignamente a uma tentativa de retrocesso!
Queremos o respeito pelas regalias que conquistamos com o derramamento do nosso sangue. A atitude de todos os explorados, de todos os consumidores, vítimas da ganância desenfreada, das forças vivas, a atitude de todos quantos vivem do seu trabalho, quer manual quer intelectual, não deve ser senão esta: a manifestação da sua mais formal repulsa pelos pançudos envenenadores do povo, os falsificadores da história, os criadores de esquadrões de morte, os açambarcadores de géneros, que querem a nossa vida, depois de nos haverem roubado a bolsa. Portanto, a postos, para que, ao primeiro alerta, saibamos defender-nos!

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