Os anos passam, os homens morrem, mas as ideias ficam. E o mundo, na sua rotação contínua, vai assistindo impassível a esta devassidão, que apressará a derrota de um partido podre, que atravessa nesse momento uma das suas maiores crises. E já não é só a crise de liderança, de geração ou de honestidade. É mais! É a crise de super abundância. Sim, super abundância de traições, em mentiras, em podridão, em vícios, em injustiças, em afrontas, em despotismos, em espingardas e canhões. Enquanto a miséria, a fome, e agora a guerra vão ceifando vidas, os homens do poder, numa baixeza moral que causa pasmo, olham com desdém para esse mar de desgraçados, descalços, e num desejo feroz de mando, ateiam o incêndio que alastra por todo o país. Em moçambique da Frelimo falta tudo, ninguém tem esperanças e o que é temível, há ainda quem espere, e porque esperarmos? Não está absolutamente demonstrada a inépcia dos homens que nos (des)governam? Ainda há que tenha dúvidas que os actuais processos de governo faliram miseravelmente? Não pode haver! Porque a admitirmos tal hipótese, teríamos de admitir que a lepra, o sífilis, a tuberculose, o SIDA, são flagelos indispensáveis á Humanidade. Mas se essa hipótese tem de ser posta de parte, se hoje já ninguém pode ter dúvidas de que todos os regimes de opressão de um povo são flagelos tão perniciosos à Humanidade como a lepra, o Sida, se está absolutamente demonstrado que tais fórmulas de governo conduziram os povos para a ruína ou para um mar de sangue, para o luto e para a dor! Porque esperamos?
Que a Frelimo caia de podre? Mas é bom não esquecer que na sua queda pode arrastar o país. Lembremo-nos que sempre que um braço se gangrena, há absoluta necessidade de o cortar, para que não contamine o resto do corpo.
É certo que a situação está atacada de gangrena e que esta conduzirá ao túmulo, mas quem nos garante que na sua queda não arrastará o pais para o abismo? E de quem será a culpa? Deles? E nós? Por que não nos unimos a um só homem que já demonstrou a coragem de enfrentar o bicho (Dhlakama) para a queda da ditadura. Os homens da Frelimo são criminosos de alta traição, a sua política de ódios e maldições, seguida desde o principio do seu reinado, levou a sepultura, a fome, a doença a milhares de lares e o luto a centenas de famílias. O exército que devia ser o orgulho da nossa raça, transformou-se em carrasco da nação, esmagando com as suas espingardas conseguidas com o dinheiro do povo, os direitos e as liberdades de um povo, reduzindo-o à miserável condição de um rebanho de carneiros, dando-lhe como pastor o sanguinário Nyusi que conduzindo-o por montes escarpados, o precipita no abismo e o mata á fome.
Basta de quimeras! Soou a hora da revolta. Avante Renamo! Pela Liberdade! Pela Descentralização! E ainda que a nossa voz seja sufocada em sangue, nem por isso deixará de ter repercussão e nós teremos assim cumprido o nosso maior dever de resistentes, de democratas e de cidadãos.
Anónimo, resistente!
Anónimo, resistente!
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