quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Os frelos estão encurralados e, com muito medo.

Recebido por whatsApp., apenas repassando
Marcelo Mosse
Meu Caro,
Estamos assistindo à queda do império frelo (Frelimo era outra coisa). Vai ser ruidoso. Devastador nalguns aspectos, perigoso em muitos outros. E, com um final absolutamente imprevisível.
Quando este pessoal se meteu nas tão badaladas golpaças das chamadas dívidas escondidas, os tipos, ou por excesso de álcool ou por profunda ignorância, acharam-se donos do mundo, e desataram a fazer o que lhes apeteceu ou lhes sugeriram.
Acontece que a finança internacional está cada vez mais regulada, as golpaças financeiras já não passam tão bem, seja na Suíça, em Moscovo ou Pequim. Mas eles ignoraram tudo isso. Agora, estão a contas também com o FBI! Estes, por inerência de funções, não podem deixar passar estas golpaças sem ver do que se trata, se não há terrorismo à mistura, lavagem de dinheiro, etc. e, nesta data, já estão carecas de saber, quanto dinheiro foi desviado, para que contas, o que se comprou com ele, etc., etc. Por isso, instruíram o FMI – ou se faz uma auditoria forense ou não há
nada entre nós e vocês. Isto, não é um pedido, é uma ordem! O FMI é credor de Moçambique não é capanga de Moçambique. A estratégia dos “espertos” foi a da fuga para a frente. Mais uma vez, ou por efeito do álcool ou por profunda ignorância. Mas, nesta última reunião, o FMI, disse isso na cara do nosso querido presidente – amigo, esta brincadeira acabou! Chegou-se ao fim da linha.
E o que vai acontecer?! A Lava Jato brasileira mostrou ser o método mais barato e pacífico de derrubar um governo com 54 milhões de apoiantes. Por isso, não tenho dúvidas que, também aqui, alguns iminentes vão parar à cadeia! É isso que os cowboys também querem, por vingança, por causa dos subornos que tiveram de pagar pelas concessões de gás, e pelo vexame, quando o guebas os mandou à merda, quando queriam que ele lhes entregasse os barões da droga, os quais protegeu até ao fim.
Os frelos estão encurralados e, com muito medo. E já não duvidam que têm a cabeça a prémio.
Num encontro ocasional que tive com um iminente, dizia-lhe eu: - façam as concessões todas que a renamo quer antes que seja tarde. Depois, todos vamos concluir que não há meios de as concretizar. Mas isso será outra história. No próximo ano o país é ingovernável e o povo vai revoltar-se, e aí, será o nosso fim. Resposta: - eles querem a nossa cabeça, e isso é demais!
A tão badalada aliança chinesa com que sempre sonharam, já não lhes serve de nada.
Actualmente, os cowboys já não disfarçam o seu confronto político aberto com os russos e chineses, em qualquer parte do mundo. Hoje, a Síria é um claro exemplo. E está ficando claro, que inclusivamente aqui, se está montando o palco. A última cena na Base das Lages, nos Açores, é elucidativa. Os cowboys fizeram o presidente chinês esperar pela aterragem de seis dos seus aviões militares, antes de autorizarem a descolagem do avião presidencial. Em termos protocolares isso não se
faz, é um insulto. A mensagem foi clara - não iludam os tugas, porque mesmo na nossa ausência, não vos queremos nas Lages!
O império dos cowboys também está a cair, daí uma desmedida agressividade contra tudo e contra todos! Por isso, nestas próximas eleições, será presidente quem der mais confiança à máquina de guerra, quem estiver pronto(a) para puxar o gatilho! Se o derrube dos frelos não for pela via da auditoria, como tudo indica que será, vai por outra. A renamo foi posta em standby. Os cowboys não precisam de gastar muito para a mandar tomar o poder pela força! Mas acho que os frelos, a julgar pelo incendiário pedido de armas para o povo acabar com a renamo, consideram isto impossível, tal é a bebedeira!
Em Portugal, com a mudança da direcção da Caixa Geral dos Depósitos, vieram à superfície novas escandaleiras. A recapitalização da Caixa não é um assunto pacífico, nem exclusivamente português. A União Europeia quer saber como, porquê e porquanto, o governo português precisa capitalizar a instituição. Então, a nova direcção começou a vasculha das contas – a clássica auditoria. E aí, veio a público que, afinal, há um jovem empresário moçambicano devedor à caixa por uns meros 60 – 80 milhões de euros, por um empréstimo que lhe foi concedido para comprar 18% do capital do BCI. Que o jovem não vale nem 1% desse valor todo o mundo sabe. Mas fica mais estranho que fosse acordado com os credores (a Caixa), que esse empréstimo seria garantido por acções do BCI e amortizado com os lucros / dividendos que o próprio BCI distribuísse. Como o BCI não tem distribuído lucros, o jovem mandou dizer que não paga o empréstimo. Num país normal o jovem era demitido de ministro por se considerar pouco ético e obscuros os interesses do negócio das partes. E, se Portugal fosse também um país normal, ia para a pildra o ex-conselho de administração da Caixa que autorizou um empréstimo de uma instituição pública, em tais condições.
Que empresário brilhante tem Moçambique!
Passei alguns anos na banca, fundei bancos e nunca consegui comprar participações desta maneira. Sou burro! Recordo-me apenas de um caso idêntico, com o falecido Champalimaud, que comprou um banco com o cheque do próprio banco! Mas isso foi no tempo da outra senhora, sem os chamados Acordos de Basileia I e II que regulam o sector financeiro internacional.
Mesmo bem lida, a legislação financeira da nossa república não permite essa operação sem que o banco Central faça muitas perguntas, e solicite respostas por escrito! Teoricamente foi contraído um considerável empréstimo externo, (quem o autorizou?) cuja garantia são acções de um banco local (e se for à falência?), a ser amortizado com dividendos do próprio banco (quantos anos para pagar capital e juros? Os juros não pagos acrescem à dívida?). E tudo isto, todo este estranho negócio, faz-se em troca de quê, exactamente? Mas o Gove não fez perguntas porque sabia que os 18% comprados por esta via pertencem ao patrão dele, que graças a isso, o manteve governador durante o seu mandato!
O jovem empresário afinal, é provavelmente dono apenas de umas quantas empresitas falidas que nem salários pagam – dono de um imperiosito falido!
Portanto, quando o nó górdio for para a cadeia, toda a teia se desfaz e, com ela, uma boa parte da actual máquina do poder! Venham as pipocas, sentemo-nos, para ver o filme!
Sergio Vieira queria uma reuniao para discutir, debater, com menos canticos e dancas e hossanas a Filipe Nyusi, um desiderato nao totalmente conseguido porque debate houve pouco ate porque o perfil de militantes e o seu numero (3.000) nao eh necessariamente compativel com um evento de discussao de ideias. Mas a agenda ja mostrava que nao era essa a grande finalidade. No primeiro dia, Zeca Morgando, um veterano, denunciou uma "agenda" carregada de dancas e cancoes e moncoes e menos de momentos para discuitir.
Graca Machel voltou a ser estrela, quando criticou um certo desfazamento das liderancas em relacao as bases sobretudo na escolha dos candidatos do Partido em eleicoes locais, agitando o fantasma do ANC na Africa do Sul, que perdeu boa parte das camaras municipais nas recentes eleicoes regionais. Um militante, secundou Graca, dando nomes aos bois: na Zambezia, em Quelimane, as bases ja quiseram Pio Matos mas a Comissao Politica escolheu o seu canditado; na Beira, as bases ja quiseram Lourenco Bulha mas, na altura, foram bafejados com Chivavice Muchangage. Resultado: a Frelimo perdeu para o MDM. Este retrato recebeu grandes ovacoes, sobretudo por militantes oriundos das bases.
Tomas Salomao tambem foi estrela, mas uma estrela apagada, por voltar a mostrar seu recalcamento contra Guebuza. Os militantes mostraram-se algo cansados desse discurso "vingativo". Alias, Tomas foi muito duro ao criticar a recente deriva do Pais, que ele atribuiu ao aumento da corrupcao no contexto de uma lideranca que comecou "dividindo" o Partido no Congresso de Muxara, em 2012.
Mas Guebuza saiu fortalecido. "O camarada Nyusi nao pode isolar o camarada Guebuza", frisou um veterano da luta armada, que foi altamente ovacionado, sobretudo quando insinuou que Nyusi tambem pertenceu ao consulado de Guebuza. "Para que isolar o camarada Guebuza?", repetia ele. A avaliar pelo coro de aplausos subsequente, Guebuza acabou sendo acarinhado pela maioria.
Numa reacao negativa em face do acordo de Nyusi com o FMI para a auditoria forense as empresas do endividamente oculto, um militantes, muito apoiada, insurgi-se contra o factoi de Nyusi estar a
trazer "curandeiros" a casa sem informar a mulher sobre qual era doenca e qual seria o tipo de terapia. "Isso nao poder ser; temos de, primeiro, chegar a um entendimento dentro de casa".

Este militante, quando se percebeu de que a analogia pegara, tratour de entoar o "Viva Viva a Frelimo.." e nao a "A Patria Amada". Este foi o momento mais alto de uma conferencia que antecede uma sessao do Comite Central que sera, por ventura, mais prenhe em discussoes, e seu sentido geral tendera para o fortalecimento do poder de Nyusi. Bom, se ele quiser. Porque foram destacadas as intervencoes que apelaram ao Presidente Nyusi para "liderar". Tipo voce tem o poder mas deve comecar a impor autoridade.
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Comentários
Rafael Ricardo Dias Machalela Isto e, foram cantar, ovacionarem-$e, dancar... debate? Con$equencia: a montana pariu o rato...
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Angelo Malate Kk politica
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Lionel Magul Política e politiquices, assim vai o país de Mondlane, Machel, Chissano, Guebuza, Nhusy e de todos nós.
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Moises Maitire Valentim pouco a pouco o partido vai se fragilizando, embora se fale tanto de coesao no seio dos camaradas.
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Gabriel Muthisse Marcelo, a Conferência Nacional de Quadros teve a tarde do Sábado e todo o Domingo para debates em Grupos de Trabalho. Os cerca de 3000 Delegados foram divididos em 25 Grupos. Posso lhe garantir, como Relator que fui de um dos Grupos, que os debates foram intensos, calorosos e entusiásticos.

Os debates não acontecem principalmente nas sessões plenárias. Acontecem nos grupos.

Mais ainda se tomarmos em conta o número de participantes. O mais sensato era dividi-los em Grupos mais manejáveis.

Há um outro detalhe. Nas plenárias tenderiam apenas a falar os mesmos. Intimida um pouco pedir a palavra para falar perante 3000 pessoas. Só gente calejada o faz. Mas já nos grupos de trabalho a realidade é outra. Toda a gente fala, sem muita timidez.

Portanto, não é verdade que houve pouco debate. Participei, Por isso Testemunho...
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Marcelo Mosse Eu nao estive la meu caro...dou fe as minhas fontes...aceito que possa haver uma incorreccao aqui ou acola mas o quadro geral que me foi descrito eh esse. E minhas fontes sao militantes seniores do Partido, portanto ninguem com intuito de distorcer. Nem eu tenho essa vocacao. Alias, se me falam decorre de uma relacao de confianca. Ok...o fechamento do Partido leva a que o jornalistas usem doutros recursos para buscar informacao. Um pena, dado a relevancia da Frelimo. Ja houve tempos em que os debates eram em Plenaria e abertos aos jornalistas. Mas eu folgo que o Gabriel Muthisse , e outros mais a frente, tenha vindo denunciar minhas incorreccoes. Fazendo isso, ajudam a partilhar com a opiniao publica alguns insights valiosos desta reuniao de quadros. Um grande abraco!
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Mick Fanning Gabriel Muthisse. Não me leve a mal. Mesmo que oMarcelo Mosse estivesse a dizer inverdades, é mais fácil acreditar nele do que em ti.A Frelimo perdeu todas as oportunidades de credibilidade . Nada pessoal ok?
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Gabriel Muthisse Cada um acredita no que quiser, Mick Fanning. Nenhuma pessoa sensata, que tenha estado lá, pode vir aqui dizer que não se debateu na recente Conferência Nacional de Quadros. Ninguém, mesmo! Quem achar que o que digo é falso, que venha aqui com dados. De preferência alguém que tenha lá estado (incluindo o membros seniores, informantes de Marcelo Mosse). Suspeito que ninguém virá.
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Mick Fanning Por isso que disse que não é nada pessoal. Tens razão quando dizes que cada um acredita no que quer. Ainda bem que o meu caso não é de acreditar no que quero apenas. Com muita sorte tenho capacidade para analisar e tenho pena dos que não tem essa capacidade por força da natureza, mas lamento mesmo o facto de haver pessoas com essa capacidade e não o fazem porque se o fizerem passarão fome. Abraços.
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Gabriel Muthisse Infelizmente você não esteve lá. E essa de sugerir que os que discordam de você o fazem por causa de um prato de sopa é totalitarismo. A única pessoa que não passa fome aqui é você?!?! Aprendam a lidar com pontos de vista diferentes
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Américo Matavele Triste está forma de debater baseada em emoções que o mano Mick está a trazer. O postante aceitou a correção sem recorrer a golpes baixos. Estranho que o mano Mick diga que tem capacidade de análise, e volta e meia desce de nível. Precisamos de elevar o nosso nível de debate.
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Mick Fanning Percebo que não vale a pena o meu esforço em colocar o meu ponto de vista. A mente humana é deveras complexa. Então, cada um com a sua consciência. Apesar de não concordar com algumas coisas que Gabriel Muthisse e o Américo Matavele fico feliz em saber que somos um povo de uma só Nação. E todos somos parte desta irmandade e o interesse é comum independentemente da filiação, crença ou agenda partidária. Aquele abraço.
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Armistício Mulande Qual é o teu ponto de vista? Ninguém lhe nega a apresentação do seu ponto de vista. Estão, felizmente, a solicitar que o faça sem descer a níveis de adjectivações esnobes aos que pensam diferente. Só isso! É difícil?
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Evaristo Macauzee Macauzee Estou aqui a pensar com os meus botões; quem seria esse Machel, que participou da conferência nacional de quadros, capaz de vir aqui nos dizer que o seu partido "não fez nada" só bateu palmas e cantou?!
Num país onde mandam matar só por você dar sua opinião num programa de televisão! 
Num país onde vimos morrer Sistac, em plena luz do dia!
Num país que levou Silica, antes da hora! 
Num país onde só não conseguem matar Makacho, por ironia do destino!

Quem seria esse Marechal??!!
Matin Sabin
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Julio Mendes Ha muitas inverdades. O SV queria que os debates fossem em plenária e não em grupos. E para que isso acontecesse pediu que não houvessem canções (e não saudações ao PR como deixas a entender), contrariando uma prática do Partido desde a sua criação. O modelo de debate pretendido só seria benéfico para alguns e não para todos. Aliás, esta seria uma inovação. Ora um dia e meio foram dedicados totalmente a debates em grupo, espaço onde todos puderam falar. Por isso é que as recomendações saídas resultaram num texto de mais de duas horas de leitura. Não sei se isso foi inventado, se não tivesse havido debate....
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Geraldo Manjate Ate quando estes contos de fado...
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Taisse Sigaúque Marcelo Mosse, temo que as suas fontes não foram fiéis. 
As estrelas que enuncia falaram na plenária, logo no primeiro dia.
Entretanto, deixe-me dize-lo que tivemos 2 dias de acesos debates em grupos.
Foram 25 grupos onde os 3000 delegados tiveram a oportunidade de falar sobre tudo e ainda contribuir no debate das teses ao 11 Congresso. 

Abraço
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Calado Pedro Hum!!!
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Gabriel Muthisse As tuas fontes não foram objectivas, Marcelo Mosse. Por mais seniores que sejam. Houve muito debate na Conferência Nacional de Quadros.

Eu sigo os debates nas reuniões do Partido já há muito tempo. Quer através da imprensa, quer directamente.

Nunca houve uma época em que, nas sessões plenárias, não se cantasse. Desde os tempos do Presidente Samora as reuniões magnas do Partido têm um tempo estipulado para moções e comunicados. Pode-se, até, dizer que os temas e objetivos dessas moções e comunicados nunca mudaram, pelo menos, nos últimos quarenta anos.

Por exemplo, a moção de saudação ao Presidente não é invenção recente. Tem pelo menos 40 anos. O Comunicado de Imprensa, idem. E todos os outros. Trata-se de um ritual que foi estabelecido já faz bastante tempo.

Nos grupo de trabalho (praticamente) não se canta. Debate-se.

Pode ser que alguns preferissem que todos os debates ocorressem nas sessões plenárias. A mim pessoalmente não me parece prático, sobretudo numa reunião com mais de 1000 participantes.

É este ponto vivo de debate que eu e outros te disputamos. E não sobre percepções de "estrelatos". Embora aqui também houvesse pano para mangas. Houve muitas "estrelas" nos Grupos. "Estrelas" que levantaram desafios estratégicos do Partido. É verdade que quase todos eles se focalizaram na organização e não em pessoas. Talvez por isso o seu brilho seja menos visível.

Tivemos uma Conferência Nacional de Quadros de muito debate, Marcelo.
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Imtiaz Vala O Facebook tornou-se num campo desviado do real quotidiano!Aos poucos a Sociedade vai-se pendurando nas janelas do Facebook e desligando-se por completo da realidade quotidiana!Hoje em Mocambique possuimos realidades do Facebook versus realidades quotidianas!
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Elson Guila O que Imtiaz acha que as pessoas devem fazer quando tudo é feito em portas fechadas? Frelimo não é um partidarzito qualquer. Deixe - nos em paz com a nossa realidade de Facebook
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Matin Sabin
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Luís Loforte Gabriel Muthisse, na verdade, não sei se este formato adoptado para auscultar quadros é o mais apropriado. Um partido que se quer moderno, e a FRELIMO tem a obrigação de sê-lo, realiza reuniões magnas de destacados quadros de um país e não necessaria e exclusivamente do seu próprio quintal. Para isso existem os conclaves consagrados nos seus próprios estatutos. Por isso ouvimos falar, noutras latitudes, de "Aulas Magnas", "Aulas Abertas" ou "Universidade de Verão", onde até militantes de outros partidos, desde que sensatos, para ali se deslocam para debitarem as suas "aulas". Aos nossos olhos, as reuniões de "quadros" dão lugar, como agora acontece, a todo o tipo de especulações, nada úteis, nem ao partido Frelimo, muito menos à Nação. Fica sempre a impressão de que a classe dirigente reserva estas ocasiões para renovar cumplicidades, satisfazer os respectivos egos e, sobretudo, subir os níveis de ilusão sobre a solução de problemas que o país, indubitavelmente, vive. A Frelimo tem de ouvir dos melhores da Nação que criou para deles retirar o melhor.
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Gabriel Muthisse Este é outro debate, Mais Velho Luís Loforte: procurar saber se a FRELIMO poderia, ou não, organizar reuniões com outras franjas da sociedade, que não apenas os seus membros. Creio que os debates havidos nesta Conferência de Quadros apontam nessa direcção.

Isso, todavia, não se alcança distorcendo os factos, ou procurando mostrar que quando os Quadros da FRELIMO se encontram sozinhos, sem essas outras franjas, não debatem, só cantam e elaboram noções de idolatria ao seu líder. Isso é falso. Eu assisti a esta sessão e posso dizer que cumpriu o seu propósito. Que era o de enriquecer as Teses ao 11° Congresso.
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Luís Loforte Gabriel, se assim foi, muito bem. Mas o problema é que nós, que não temos fontes e não nos damos ao trabalho de especular, cingimo-nos apenas àquilo que as TV's nos dão a "engolir" (cantorias laudatórias, hosanas e oferendas), e o produto da "digestão" é isso mesmo, a impressão de que pouco se debate. E já que falou das teses do 11o. Congresso, eu mantenho o hábito de ler a todas e não tenho mudado a impressão de que pouco diferem umas das outras. Isso não é sinal de que se deveria incrementar o número e o espectro dos "sozinhos"?
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Gabriel Muthisse As Teses reflectem uma época. Não são (e nunca deveriam ser) produto de imaginação. E os objetivos que projectam são aqueles que, objectivamente, se percebem como sendo possíveis no mundo de hoje. Não creio que, dadas as circunstâncias, pudéssemos ter Teses substancialmente diferentes. A não ser na forma
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Luís Loforte Então, aguardemos por essas que estão em incubação. E se elas nos não devolvem a PAZ, melhor seria que elas fossem reformuladas quanto antes, pois nós que tentamos remar contra a maré da indiferença e do assobiar para o lado, trabalhando aqui ou ali, ao longo do país, sentimos que o barco está cedendo, cedendo, cada vez mais cedendo, indo ao encontro do penhasco, qual Titanic.
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Matin Sabin
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Patricio Armindo Duce Era de esperar! Nao se deve esquecer de quem nos da boleia e nao interessa se esta habilitado, se exagera na velocidade, se e seguro, as condicoes do meio circulante, da via etc, etc, etc. O importante e chegado ao destino dar uma escovinha do tipo, obrigado pela boleia, voce e unico, Deus te abencoe e q te proteja mais nada e o pior e q isso passa a ser um ciclo vicioso a envenenar todos os ciclos de governacao e geracoes. Minha humilde opiniao.
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Belmiro Joaquim Baptista Que nas reuniões do Partido Frelimo existe debate aberto e livre,pois faz parte do se DNA ,eu acredito,mesmo não tendo assistido,no entanto,importante e que as questões relacionadas com,a coesão no seio do partido sejam reforçadas pela participação das diferentes sensibilidades e experiência dos membros e não pela militância pontual,não me parece aceitável que membros do partido Frelimo tenham certos "desabafos" fora dos órgãos ,mas penso que antes de recorrer a conotação de tais tais procedimentos como actos de indisciplina,talvez seja aconselhável procurar as verdadeiras causas de tal atitude,que em muitos casos passa pela exclusão desses camaradas.
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Agostinho Augusto 3000 para 25 grupos? Cada grupo composto por 120 pessoas? Houve debate ai?
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Gabriel Muthisse No seu Partido como fazem?
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Lenon Arnaldo Muito debate
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Isaac Sitoe Jr. Kkkkkkkkkkkkkk
Qual seria o numero ideal por grupo???
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Agostinho Augusto Não faço parte de nenhuma organização política.
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Agostinho Augusto Se fossem 120 grupos e cada grupo com 25 pessoas ai sim haveria debates acessos.
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Gabriel Muthisse Existem 120 salas na Escola do Partido?
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Lenon Arnaldo Habituados a fazerem agenda alheia, a ponto de esquecer a sua própria agenda. É obra.

Não fazem e nem deixam fazer. Vê se pode
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Buanamade Lupagire Desculpa, que escola eh de um partido que tem 120 salas, ate escola J. Machel nao tem esse numero de salas.
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Matin Sabin
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Lenon Arnaldo MM tens que rever as suas fontes "dos tais quadro seniores". Eu, não sou quadro sênior, Júnior e nem juvenil , mas posso confirma na íntegra o que diz Gabriel Muthisse porque também participei. E coube ao meu grupo de estudo, a síntese V - Cooperação Regional e Internacional. Debates muito frutuosos.

PS: até pode ser bom truque MM publicar um misto de verdade e falsidades, para atiçar pessoas a trazerem os pontos de debate 🙈👀😜😂
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Luís Loforte O jornalismo, sobretudo em sociedades fechadas, de segredo em tudo e mais alguma coisa, é também isso: o uso do truque como instrumento de precipitação do dado. Samora Machel, que compreendia isso como poucos, fazia os jornalistas provarem do próprio veneno, atiçando-lhes para deles ouvir o que queria. Chissano e Mocumbi, com os briefings semanais, experimentaram o mesmo ...truque e parece-me com muito proveito. E depois foram trancas à porta, os biombos, o secretismo total, restando aos jornalistas estes "...mistos de verdade e falsidades" como ...saca-rolhas.
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Lenon Arnaldo Luís Loforte a ser esse o fim, então, boa sorte nessa empreitada. Pelo menos já teve mais um ou dois dados para acrescentar no post kkkkkklll😂😜🙈🙊
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Luís Loforte Lenon Arnaldo Já viu, amigo? Sabe o que é que dizia Samora Machel? "Tshunela hi ta kuklawula a matekenha!". Sem se aperceberem, o experiente Mosse (bebeu a arte do experimentadíssimo Carlos Cardoso) fez com que alguns se aproximassem para que lhes fossem extraídas as matekenhas. Fogo, Marcelo, hi dumba wene, Bulule! Bem, tôdir que não levem isto aos rings, o país constrói-se também com estes desaguisados!
GostoResponder214 h
Matin Sabin
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Lenon Arnaldo As tais fontes (quadros seniores) se calhar, esqueceram qual era a agenda da Conferência Nacional de Quadros. Não era para discutir pessoas como de resto, pretendia o Sérgio Vieira e o seu grupo.

Já agora, as tais fontes disseram lhe o que foi feito do SV depois da intervenção ou melhor - ponto de ordem. Simplesmente andou a zanzar de um lado para outro e depois desapereceu. 

E mais, a tal fonte como é parcial esqueceu-se de referir as últimas intervenções: i) Gabriel Júnior e sobretudo ii) Fernando Fazenda, esse sim, chamou bichos pelos nomes. Enquanto ele falava os ditos quadros seniores vi-os de cabeça para baixo a procura de areia.
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Luís Loforte ...Já viram, o truque está a funcionar. Ataca, Bulule!
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Antonio A. S. Kawaria Sim, eu pelo menos já estou a ver.
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Matin Sabin
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Onofre Domingos É cuvadis moza
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Cristiano Matsinhe inter-subjectividade. os que participaram têm uma perspectiva. os medias visibilizaram (obviamente) somente alguns aspectos. os que lêem subentendem fragmentos. a todos, o benefício do tempo.
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Luís Loforte E é assim a vida!
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Hermes Sueia Quer me parecer que o verdadeiro debate decorre ao nível das bases mais alargadas...........é la´onde é espontâneo, genuíno e sem filtros impostos pela disciplina e preocupação do politicamente correcto. Todo o debate que não proponha soluções efectivas com vista a reconciliar a nação com a urgência que se impõe, ignora o que mais necessitamos: uma agenda acima das nossas diferenças orientada para a prossecução do desiderato de dar à Kalashinikov, o descanso e enterro que urge. Afinal o que é que nos une?
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Carlos Viegas Nunes Nem mais !
GostoResponder10 h
Matin Sabin
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Carlos E. Nazareth Ribeiro Se o Marcelo Mosse foi ou não bem informado pouco interessa. Aí está reflectida a grande força da Frelimo: recuperar AEG, retirando críticas e acusações e relançar toda a gente à volta JFN. E creio que isto é preocupante pois a clique do Poder mantém-se e o "mexilhão que se lixe"!!!
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Carlos E. Nazareth Ribeiro Se o Marcelo Mosse foi ou não bem informado pouco interessa. Aí está reflectida a grande força da Frelimo: recuperar AEG, retirando críticas e acusações e relançar toda a gente à volta JFN. E creio que isto é preocupante pois a clique do Poder mantém-se e o "mexilhão que se lixe"!!!
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Carlos E. Nazareth Ribeiro Se o Marcelo Mosse foi ou não bem informado pouco interessa. Aí está reflectida a grande força da Frelimo: recuperar AEG, retirando críticas e acusações e relançar toda a gente à volta JFN. E creio que isto é preocupante pois a clique do Poder mantém-se e o "mexilhão que se lixe"!!!
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Carlos E. Nazareth Ribeiro Se o Marcelo Mosse foi ou não bem informado pouco interessa. Aí está reflectida a grande força da Frelimo: recuperar AEG, retirando críticas e acusações e relançar toda a gente à volta JFN. E creio que isto é preocupante pois a clique do Poder mantém-se e o "mexilhão que se lixe"!!!
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Rodrigues Fazenda Gostei dos vossos debates. Antes de Marcelo Mosse voltar a ter fontes penso que Gabriel Muthisse deveria dizer o que terão falado acerca do salário mínimo estar a preço de 10 latas de atum ou 10 latas de baygon ou (um saco de arroz+5l de óleo+3 frangos) ou 1Kg de camarão?
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Luís Loforte Salário Mínimo é uma minudência para os políticos de hoje, os conclaves preocupam-se mais com posições, votos, quotas tribais e regionais.
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Comentários
Muhove Tata A escrever...
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Iyambo Issogorovy Ui!!!!!!!!

Muhove Tata É a verdade meu Irmão.

Livaningo Tembe Kanimambo rapaz, quem viver vera.mas espero ver a democracia avante a comencar pelas seis provincias, isso e urgente a qualquer cidadao normal.

Portazio Calisto Tiole Estou a espera na primeira fila.
Gosto

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